Fábio Mitidieri autoriza investimentos para pavimentação de estradas vicinais, em Lagarto

Durante o ato, o governador também autorizou recuperação da Casa de Cultura Silvio Romero e lançou ações voltadas ao empreendedorismo feminino
Foto: André Moreira

Nesta quinta-feira, 1º, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, assinou a Ordem de Serviço para obras de pavimentação em paralelepípedo de 1,5 km de estradas vicinais no povoado de Mariquita, em Lagarto, num investimento de R$ 800 mil.

“Em cinco meses de gestão, eu tenho a felicidade de poder dizer que já trouxe vários investimentos para o município. Há 20 dias, estive aqui para assinar ordem de serviço para construção de quadra de esportes, inauguramos uma delegacia da mulher, a nova agência do Banese e, agora, estes investimentos. Então é sempre bom retornar aqui para anunciar melhorias”, disse o governador.

Ele lembrou que está entre as prioridades do Governo do Estado para construção de obras estruturantes, a criação do Quadrilátero do Desenvolvimento. A obra vai duplicar as rodovias entre Lagarto e Itabaiana, entre Lagarto e a BR 101, e entre a BR 235 e o município de Itabaiana, para promover desenvolvimento regional e o crescimento econômico.

No mesmo ato, o governador lançou, ainda, o Programa ‘Elas no Campo’, iniciativa intergovernamental, que envolve as secretarias estaduais de Políticas para Mulheres e de Agricultura, para promover o protagonismo feminino no agronegócio. No ato, foram entregues 10 kits de irrigação, além de um curso básico de boas práticas em irrigação. O objetivo do programa é oferecer acompanhamento e suporte continuado às participantes.

Coderse
Com a obra, a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), agora amplia seu conjunto de atividades, também executando serviços de saneamento rural. Além dos poços tubulares, barragens, fornecimento de água de irrigação e assistência técnica agrícola, nos seus perímetros irrigados. A pavimentação será custeada a partir de emendas parlamentares do deputado federal Fábio Reis.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Governo de Sergipe capacita operadores do Programa Água Doce de nove municípios

O intuito é promover o correto uso dos dessalinizadores em benefício da população assistida, dando maior longevidade aos equipamentos. Paralelo ao curso, Coderse executa operação de manutenção geral nos 29 sistemas do PAD em Sergipe
Entrega de Certificados em Carira [Foto: Arquivo pessoal]

Foram concluídas nesta sexta-feira, 26, as capacitações para operadores das 29 unidades de produção de água dessalinizada do Programa Água Doce (PAD) do estado. Ministrado em cinco cidades polos, o curso preparou os novos operadores e fez a reciclagem de conhecimentos dos atuais responsáveis pela operação dos sistemas. Os operadores são moradores de comunidades atendidas pelo programa federal, que é coordenado em Sergipe pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Com aulas teóricas pela manhã e práticas (em uma unidade do PAD próxima) pela tarde, os participantes foram preparados e certificados para cuidar do funcionamento e manutenção preventiva do dessalinizador e sistema de abastecimento em 29 comunidades de nove municípios: Canindé de São Francisco, Carira, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo, Poço Verde, Porto da Folha, Simão Dias e Tobias Barreto.

Quem executa as ações do programa são as empresas vinculadas da Seagri, Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) e a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). O diretor de Infraestrutura Hídrica da Coderse, Ernan Sena, destaca que o objetivo maior das capacitações é a conservação dos equipamentos das unidades de dessalinização, o que é essencial para manter a qualidade de vida oferecida por essa política pública nas comunidades atendidas.

“A gente está capacitando quem ainda não tem o curso e dando a reciclagem para que esses operadores possam disponibilizar, para as suas comunidades, uma água de melhor qualidade. Isso para fazer com que o funcionamento dos dessalinizadores seja o mais correto possível, dando uma maior longevidade para esse equipamento”, orientou Ernan Sena. Ele ainda informa que a Coderse está percorrendo todas as 29 unidades de dessalinização no estado, fazendo a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos.

José Correia é do povoado Recanto, em Poço Verde, e participou da capacitação.  Para ele, o dessalinizador trouxe muitos benefícios para a sua comunidade. “Evita muitas doenças que na região da gente acontece muito. Foi uma benção de Deus para nós, ver essa água doce, que a gente bebe, saudável. Diferente de quando a gente bebia água do tanque”, considerou. Além de Poço Verde, as capacitações foram realizadas em Canindé, Porto da Folha, Carira e Tobias Barreto.

O coordenador estadual do PAD em Sergipe, Vandesson Carvalho, informa que os usuários dos sistemas de dessalinização que participaram da capacitação, têm todo o preparo para cuidar das unidades do programa em suas comunidades. “Aqui eles sairão certificados e aqueles que fizeram a reciclagem, tiveram algumas atualizações, isso porque sabemos que a questão da ‘osmose reversa’ é uma tecnologia que sempre vai se renovando”, explica o coordenador. Ele ainda frisou como ponto positivo a assiduidade das mulheres ao curso, ocupando cerca de 40% das vagas.

Do povoado Cova da Índia, também em Poço Verde, Dona Maria Terezinha sabe da necessidade do bom zelo com o equipamento de dessalinização. Ela aprendeu todas as etapas do processo de funcionamento, conservação e está apta para atuar como operadora.  “Vim fazer o curso de operadora para cuidar da água e ter água saudável para oferecer para a comunidade. Limpar as caixas, deixar tudo em ordem, o poço e o sistema também”, ressaltou.

Governo do Estado instala modernas estações meteorológicas em perímetros irrigados

Com dados climáticos agricultor sabe quando plantar, irrigar e tomar contramedidas para evitar perda de lavoura
Instalação da estação tele pluviométrica no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé [foto: arquivo pessoal / Coderse]

Quatro estações tele-pluviométricas automatizadas foram instaladas para contribuir com a atividade agropecuária intensiva praticada nos perímetros irrigados do governo do Estado. Os equipamentos informam a quantidade de chuva, umidade, temperatura, vento, pressão, radiação solar e evaporação; essenciais para determinar quando e o quanto de irrigação deve ser usado na plantação. As informações serão divulgadas e compartilhadas, em tempo real, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac).

Ao todo, a Semac instalou seis estações, hoje em fase de calibração e interligação com o seu Centro de Meteorologia. Nos municípios de Canindé de São Francisco, Itabaiana, Lagarto e Tobias Barreto, as estações estão nos escritórios da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). Outros dois grupos de equipamentos foram instalados pela Semac nos municípios de Estância e Gararu.

“São estações tele-pluviométricas de primeira ordem, automáticas. Elas processam, coletam e transmitem os dados via satélite para a nossa plataforma. Daí nós recepcionamos e conduzimos as análises climáticas, com a finalidade também da previsão. As informações oriundas deste monitoramento são voltadas, especialmente, para o setor agrometeorológico, bem como para a gestão dos recursos hídricos, visto que elas contribuem para a estimativa de quanto que as bacias daquela região receberam de chuva”, destacou o gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas da Semac, Overland Amaral, que coordena a implantação das estações automáticas.

Medidas fitossanitárias
O produtor agrícola Ozeias Bezerra cultiva frutas e hortaliças, como pera, uva e brócolis, no perímetro irrigado Califórnia, administrado pela Coderse, em Canindé. Para ele, as informações meteorológicas são importantes quando a cultura agrícola pode ser prejudicada por excesso de chuvas, na fase de maturação, colheita e favorece a ocorrência de doenças fúngicas. O que força o agricultor a tomar medidas fitossanitárias. “A meteorologia ajuda muito, principalmente na cultura do melão, que estou plantando. Precisa sempre ver o clima”, argumentou o irrigante.

Estações analógicas
O diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral avalia positivamente a parceria com a Semac, que segundo ele, vem quando se faz necessária a modernização da estrutura agrometeorológica dos perímetros. “Temos estações meteorológicas analógicas na maioria dos nossos escritórios, onde é necessário um funcionário fazer a leitura diária dos instrumentos, fazer relatórios e enviar para a nossa sede e para Semac. Esse procedimento dificulta o envio das informações em tempo hábil para o agricultor e outros setores da sociedade que precisam. Ficamos gratos, pela maioria das novas estações estarem nos nossos escritórios e pela confiança depositada na nossa empresa”, ressaltou.

Contudo, Overland Amaral não diminui a importância das antigas estações meteorológicas dos perímetros da Coderse, após a instalação das tele-pluviométricas. “Elas têm utilidade no sentido de aferir as automáticas. Sendo que as analógicas precisam de observador, para registrar, fazer planilha. Já as automáticas registram a variável (chuva, insolação, vento, pressão, radiação, umidade) e passam diretamente para o nosso sistema”, explicou o meteorologista.

Compartilhamento de dados
A forma como as novas estações foram geograficamente posicionadas beneficiou todos os seis perímetros irrigados do Governo do Estado, especialmente a instalada no Jacarecica I, em Itabaiana, que colhe os dados climáticos que influenciam os perímetros vizinhos Poção da Ribeira e Jacarecica II. Segundo o diretor de Recursos Hídricos da Semac, Ailton Rocha, o sistema deverá ser espelhado, para que a Coderse também receba os dados. “Isso sendo automático, não fica dependendo da nossa interlocução. Hoje nós precisamos de informações imediatas, porque as mudanças e a dinâmica climática são muito intensas. Você precisa ter aquilo a tempo e na hora, de forma online e rápida”, finalizou Ailton.

Irrigantes do perímetro estadual em Canindé poderão produzir sementes para marca de insumos agrícolas nacional

Indústria tem mais de 200 itens no catálogo para produzir vários tipos de hortaliças. Sementes de quiabo seriam primeiro produto fornecido por produtores do perímetro Califórnia

Visitas da cooperativa, técnicos da Coderse e representante da Agristar, feitas aos produtores irrigantes [foto arquivo pessoal – Coderse]

Empresa de porte nacional e com ampla linha de sementes está em tratativas para implantar unidade de produção em parceria com os agricultores do Perímetro Irrigado Califórnia. O polo agrícola que é mantido pelo Governo do Estado fica em Canindé de São Francisco, alto sertão sergipano. A possibilidade dos produtores rurais cultivarem e comercializarem esses insumos com a indústria, agrega valor sobre a produção convencional, que hoje foca na produção de alimentos.

Solo rico, sol abundante e a água do rio São Francisco bombeada pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), são os elementos que tornam a Agricultura no Califórnia uma aposta certa para o rendimento, de boas colheitas e durante todo ano. De olho em todo este potencial produtivo, a Agristar do Brasil foi até Canindé para entendimento comercial com os produtores.

“Viemos conhecer todo o sistema de irrigação e de produção que nos atraiu, para a  possibilidade de produzir sementes. Estamos com o apoio da Coofrucal (Cooperativa de Fomento Rural e Comercialização do Perímetro Irrigado Califórnia) e estamos conversando. Para garantir a compra da produção com um preço fixado, tem que atender uma série de detalhes. Mas é bom que aqui também tenha uma assistência técnica”, apontou o representante da indústria, Everton Morales, que já esteve duas vezes no Califórnia.

O diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite, expõe que além do fornecimento de água para irrigar os 333 lotes do Califórnia, a Coderse fornece assistência técnica agrícola e uma assessoria em Agronegócio. “Essa gama de serviços ao irrigante dá garantia de retorno ao investimento público que o governo do Estado faz no perímetro irrigado desde 1985, quando iniciou a sua construção”, pontuou.

“Empresas fora do nosso estado se interessam pela nossa produção, pelo nosso desenvolvimento aqui no perímetro Califórnia. A excelente produtividade no perímetro vem chamando atenção de pessoas que queiram investir no nosso perímetro. A parceria com a indústria será de grande ajuda para os produtores, uma renda extra, uma nova característica que pode ser implantada aqui”, avaliou Jonathan da Mota, gerente do Califórnia.

Levi Ribeiro é produtor irrigante no Califórnia e presidente Coofrucal. Para ele, trazer a empresa ao perímetro é importante para a geração de renda para os produtores, desenvolvimento da cooperativa e para o estado. “Eles estiveram aqui em março e viram um grande potencial. Até mesmo porque nós temos aqui água do rio São Francisco, solos férteis e um potencial que a gente pode explorar para a instalação de um projeto de produção de semente”, listou o agricultor. O produtor conta que desde o começo, a companhia estadual foi parceira na negociação com os representantes da indústria.

“Nós fomos até a Coderse, solicitamos ao gerente Jonathan e a equipe técnica, para estudarmos o projeto. Vendo a viabilidade. Na primeira visita, estivemos em alguns produtores fazendo foto, vendo in loco a produção do quiabo, e eles ficaram muito animados, otimistas com a capacidade de produção nossa região. Então a partir daí começou uma conversa com o pessoal da Coderse, que tem dado todo o apoio para a possível implantação desse projeto de produção de sementes, não só de quiabo como diversas outras hortaliças e frutas”, completou Levi Ribeiro.

Agricultores familiares dos perímetros irrigados recebem sementes de milho do Governo do Estado

Programa Sementes do Futuro chega para assentados das áreas irrigadas
[Foto Fernando Augusto – Coderse]

Mais de 300 irrigantes da agricultura familiar, dos perímetros estaduais de Itabaiana, Lagarto, Areia Branca, Malhador e Riachuelo, são beneficiados com o Programa de Distribuição de Sementes Certificadas de milho. Com abrangência em Areia Branca, Malhador e Riachuelo, fica o Perímetro Irrigado Jacarecica II, onde a distribuição foi iniciada nesta quinta-feira,11.

O  Programa Sementes do Futuro, do Governo do Estado, está distribuindo três toneladas  de sementes em quatro perímetros irrigados administrados pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Alexandre dos Santos, do assentamento Santa Maria, em Riachuelo, é irrigante do Jacarecica II. A doação do Governo do Estado veio ajudar o assentado a economizar na compra de sementes. Para o agricultor familiar, a irrigação pública é outro benefício para produção, que permite plantar milho em qualquer época. “A diferença é grande, com a  irrigação você tem o seu controle. Tem comércio o ano todo, milho verde o ano todo. Vendo assado, no meio da feira”.

O diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Coderse, Júlio Leite, vê o Programa Sementes do Futuro como mais um dos benefícios que o Estado disponibiliza aos agricultores familiares nos perímetros irrigados. “Não podemos esquecer que o retorno desse benefício que o Governo de Sergipe está dando é imediato nos perímetros Irrigados. O nosso fornecimento diário de água e a assistência técnica permite que o irrigante plante até no mesmo dia que recebeu o saco de semente do programa” considerou.

Para Maria Estela dos Santos, agricultora irrigante do assentamento Colônia Penha, ter milho verde no lote é garantia de produção para gerar renda, mas também para a alimentação da própria família. “Ajuda em muitas coisas, né? Às vezes a gente vende, outras vezes come. (Com a semente doada) muda muita coisa, pois a semente custa muito”, analisou.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, diz que o período escolhido para as entregas é pensando no agricultor de sequeiro, principalmente nas regiões de sertão. “Veio na hora certa, é um programa reativado este ano pelo governador Fábio Mitidieri. São um total de 115 toneladas, um investimento de R$ 1,5 milhão, beneficiando 31 municípios. É para o pequeno agricultor, é a Agricultura Familiar recebendo um olhar diferenciado e o governo mais próximo das pessoas. Quando estão começando as chuvas. Vamos ver se para o ano a gente consegue antecipar mais ainda, mas está em um prazo tranquilo, o que é muito bom para o agricultor familiar”.

São sementes selecionadas e certificadas de milho,  para atender 11.500 famílias sergipanas. Famílias como a de Jaci dos Santos Reis,  irrigante do assentamento Marcelo Déda, em Malhador. “Ajuda na questão financeira, que nós estamos com a terra pronta e a semente está cara demais para comprar. Daí, recebendo esse, já dá uma ajuda boa. Vai vender verde, guardar o grão seco para semente, para as criações e a palha vai servir também de ração”.

Também do assentamento Marcelo Déda, Roberto Nunes considera acertada a decisão do Governo do Estado em escolher o milho, para subsidiar a produção com a doação de sementes. “Eu planto sempre e vendo bem o milho. Na verdade, a gente consegue vender quase tudo, tudo que se planta, tem boa saída. Mas principalmente o milho. É a fonte principal de renda que a gente tem. Para todos os agricultores. É mais rápido e mais prático” concluiu.

Governo planeja ações de desenvolvimento voltadas para as agricultoras do estado

A parceria entre os órgãos do estado visa o fortalecimento da atuação das mulheres e a defesa dos seus direitos
Foto: SPM

Com o intuito de atender às demandas da mulher do campo, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) discutiu nesta terça-feira, 9, com a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), ações voltadas às agricultoras inseridas nos perímetros irrigados do estado.

 “Promovendo equidade de gênero no setor, entre as iniciativas está a possibilidade de implantação de kits de irrigação em algumas localidades que tenham mulheres como gestoras das propriedades”, detalhou a coordenadora da Diretoria de Inclusão Produtiva e Empreendedorismo Feminino da SPM, Jamile Conceição.

 A coordenadora destaca ainda a parceria entre os órgãos do estado, visando o fortalecimento da atuação das mulheres e a defesa dos seus direitos. “Inclusive no meio agrícola. Ações como essa são possíveis graças às parcerias firmadas entres os setores do governo, que vêm atuando de forma alinhada no planejamento e execução de políticas públicas para as sergipanas”, ressaltou Jamile.

Governo do Estado inicia manutenção geral das unidades do Programa Água Doce em Sergipe

Programa permite que famílias tenham acesso à água potável
[foto: Fernando Augusto – Ascom/Coderse]

Todas as 29 unidades de produção de água dessalinizada do Programa Água Doce (PAD) em Sergipe vão passar por uma completa manutenção nos equipamentos que tornam a água salobra, bombeada de poços tubulares, em água potável própria para o consumo humano. 

Segundo o secretário de estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, a intenção do Governo do Estado é deixar todos os sistemas de abastecimento em pleno funcionamento, para atender as mais de cinco mil pessoas que dependem desta água para continuar suas vidas em casa e o trabalho no campo. “Estes dessalinizadores são instalados em comunidades distantes das redes de abastecimento convencional. Eles precisam de uma ampla manutenção que agora está sendo feita pela Coderse”, acrescentou o secretário.

A qualidade de vida, fornecendo água limpa e saudável à população rural atendida, é um dos requisitos do PAD. Programa federal mantido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e gerido, em Sergipe, pela Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) com auxílio da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) e a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro).

O presidente da Coderse, Paulo Sobral, explica sobre as etapas da manutenção do funcionamento das unidades. Segundo ele, o trabalho de manutenção está começando por Canindé de São Francisco e Poço Redondo, dois dos municípios mais áridos do Estado.

“Todo equipamento está sendo revisado, desde o poço até o dessalinizador; incluindo os componentes elétricos e bombas que movem a água do poço para reservatórios, filtragem e abastecimento da água potável, para a população. Parte da água salinizada vai para uso da dessedentação animal”, informou.

O assentamento Mandacaru, em Canindé, foi a primeira comunidade atendida pelos técnicos enviados pela Coderse para realizar manutenção geral, que reativou a unidade de dessalinização. Ione França, uma das moradoras do assentamento Mandacaru, falou sobre o impacto do programa. “Com essa manutenção, foi maravilhoso, porque estava fazendo muita falta a água, sabemos que é uma água de boa qualidade então precisava muito disso. A comunidade inteira consome essa água, ao todo são 54 famílias. Usamos para tudo. Pela qualidade da água, que é muito boa, traz saúde para quem consome”, avaliou a trabalhadora autônoma.

Orlando Ferreira é um pequeno pecuarista no assentamento 12 de Março, no município de Canindé, e que atua como operador da unidade do PAD daquela comunidade. Segundo ele, os moradores não têm condições financeiras para cuidar da manutenção do sistema de dessalinização. No povoado, os custos operacionais são pagos por uma contribuição mensal de cada uma das famílias. “Essa água é muito útil para mim e para a população, e o povo se acostumou a beber dessa água. Entra governo, sai governo e tem que ter essa assistência, se não, não tem água doce para beber, aí nós vamos andar para trás, consumir a água que nós consumimos antes. Que chegava através do caminhão pipa”, recordou.

Capacitação, gestão e projetos 
O diretor de Infraestrutura e Mecanização Agrícola da Coderse, Ernan Sena, ressalta que a Coderse, em parceria com a Emdagro, está organizando capacitações técnicas para instruir três moradores de cada uma das 29 localidades atendidas. “Estamos preparando os atuais e os operadores de sistema e substitutos. Para que as comunidades não fiquem sem pessoas capacitadas para manter o correto funcionamento do dessalinizador. Paralelo a isso, estamos reforçando o pessoal técnico para a gestão e prestação de contas do PAD; e para elaborar projetos de sustentabilidade ambiental do programa. Em conformidade com as regras do Governo Federal”, destacou.

“Nós temos água boa aqui, que é praticamente uma ‘água mineral’. É para beber, para todos os moradores, mas às vezes tem alguém de fora e que precisa, vem e pega uma água aqui também”, contou José dos Santos, morador do povoado Caiçara, em Canindé. Para ele, é muito importante a manutenção, que recém passou na comunidade, e a abertura de cursos de capacitação para novos operadores. “Isso é muito bom, porque ter água doce dentro de casa para beber, para cozinhar alguma coisa para comer, é bom”, concluiu.

Batata-doce é o cultivo preferido dos produtores do perímetro irrigado em Lagarto

Assistência técnica da Coderse orientou sobre doença que quase dizimou produção de variedade mais procurada. Primeiro trimestre produziu 124,5T de batata-doce

Foto: Arquivo pessoal

Produtores irrigantes voltaram a investir forte na produção de batata-doce em Lagarto, agora que contam com uma variedade livre de doenças, a ourinho roxa. A produção é fruto de ‘sementes’ com origem nas pesquisas da Embrapa Clima Temperado, que se adaptaram bem às unidades produtivas do Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo do Estado naquele município. Lá, são cerca de 50 produtores produzindo  batata-doce durante o ano, ocupando continuamente uma área de 30 hectares (ha).

Em 2019, muitos desses agricultores atendidos pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), com água de irrigação de assistência técnica, abandonaram a bataticultura por conta da doença causada pela mosca branca na batata ourinho, a mais cultivada e lucrativa na época. As plantas doentes não produziam as raízes que usamos para alimentação, fazendo com que os irrigantes perdessem as safras inteiras. Já neste ano, no primeiro trimestre a produção de batata-doce foi de 124,5 toneladas,  25% maior que no mesmo período de 2022. Colheita que rendeu aos irrigantes R$ 138,6 mil.

Conforme conta o diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite, a praga tinha infestado as ramas da lavoura anterior e que eram usadas para replantio das lavouras seguintes. “Desde o início, a orientação dos técnicos da nossa empresa foi a de buscar ‘sementes’ novas e que não tivessem origem nas lavouras já contaminadas. A dica foi certeira e esses bataticultores voltaram a plantar, colher, beneficiar e comercializar a batata-doce com todo estado e fora dele. Produto bastante requisitado pela alta qualidade da ourinho roxa”, pontuou.

Gerente do Perímetro Piauí, Gildo Almeida, relembra o problema com o carro-chefe da produção de batata-doce, a variedade ourinho tradicional. Mesmo ela tendo um ciclo de produção maior. “A batata-doce ainda é uma das principais culturas aqui. Agora que surgiu esse melhoramento através da Embrapa de Pelotas (RS), a ourinho roxa, é ela que está no auge aqui. Embora precise de 90 dias para colher, ela tem boa qualidade e está a todo vapor a produção aqui. O preço na lavoura agora é R$ 1,50/Kg”, informou.

Luciano Oliveira está plantando a nova variedade de batata-doce e está animado, mesmo tendo tido azar com ourinho branca no passado.”A ourinho roxa é a que o pessoal está mais plantando agora. Quando comecei a plantar batata, fui plantar a branca e não produzi nada. Isso foi há uns 4 anos atrás. Comecei a plantar batata-doce novamente agora recentemente, há uns dois meses e ainda vou colher daqui a 1 mês e já tem comprador. Mas eu acompanho os colegas que estão colhendo, ela é excelente, é boa de lidar”, revelou o produtor que tem 0,33 ha plantados com a ourinho roxa.

Já Helenilson Santos conta que naturalmente está voltando a obter a rentabilidade semelhante à que possuía antes da doença, quando todos lucravam com a ourinho tradicional. “Com a Ourinho roxa não, porém com a ourinho tradicional tivemos problemas demais! Eu parei um bom tempo e voltei ano passado, já com a roxa. Até o momento, graças a Deus, tem produção e saída em grande escala. Está tudo bem aqui agora e chovendo bem, ajuda muito também no controle da mosca branca”, completa o irrigante do perímetro Piauí.

Elenco de ações realizadas nos 100 primeiros dias de gestão demonstra que setor agropecuário é prioridade no Governo de Sergipe

Seagri apresenta uma série de iniciativas e resultados que garantem a produção dos alimentos em quantidade e qualidades disponibilizadas para consumo da população

Foto: Acom/Seagri

Em cem dias de gestão, o Governo de Sergipe por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) apresenta uma série de iniciativas e resultados que garantem a produção dos alimentos em quantidade e qualidades disponibilizadas para consumo da população e apontam para a promoção do desenvolvimento social e econômico de Sergipe e da geração de emprego e renda. As ações dão ênfase ao fortalecimento da agricultura familiar, que corresponde a cerca de 77% dos 93 mil estabelecimentos rurais sergipanos.

As atividades da Seagri, conforme explica o próprio secretário da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, “estão perfeitamente alinhadas com o ‘Programa Desenvolve Sergipe’, apresentado pelo governador Fábio Mitidieri no último dia 30 de março”. “São iniciativas que fortalecem nossas cadeias produtivas, garantindo a segurança alimentar da população e apontando para um futuro pujante em nosso setor agropecuário”.

Em Sergipe, os agricultores familiares contam com o apoio do Governo de Sergipe, por meio de diversos programas mantidos, principalmente, pela Seagri e suas vinculadas: Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) e a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), antiga Cohidro.

Agricultura irrigada
Os seis perímetros públicos irrigados administrados pelo Governo de Sergipe também recebem atenção permanente, por meio da Coderse. Em atividades contínuas como fornecimento de água de irrigação e assistência agrícola aos produtores e ações periódicas, recuperação das estradas de acesso aos perímetros, como a manutenção elétrica e mecânica das estações de bombeamento (EBs), limpeza da vegetação às margens dos canais. Somente na recuperação da EB-02 do perímetro Califórnia, foram investidos R$ 482 mil. Ainda no Califórnia, 35 irrigantes receberam doação de um total de 17.500 metros de mangueiras apropriadas para a adoção das tecnologias mais eficientes de irrigação, a microaspersão ou a irrigação por gotejamento. Os perímetros juntos são responsáveis por uma produção anual de 132 mil toneladas de alimentos, numa área irrigada de 5.902 hectares (ha), com valor bruto anual de R$ 173,7 milhões a estes empreendedores rurais.

Abastecimento de água e recuperação de poços e barragens
São 184 pequenas aguadas e duas médias barragens concluídas neste ano pelo Programa de Recuperação de Barragens do Governo de Sergipe. A política pública ganhou um reforço orçamentário de R$ 2,5 milhões, anunciados pelo governador Fábio Mitidieri, em março. As atividades de limpeza em barragens de pequeno e médio porte visam ampliar a capacidade de acumulação de água desses reservatórios, assoreados e deteriorados pelo tempo de uso. A iniciativa integra o Programa Desenvolve Sergipe, que agora totaliza R$ 4,9 milhões em investimentos, na revitalização dessas reservas de água.

Uma ação importante destes cem dias de governo, em especial para os produtores de leite do Alto Sertão, é a inauguração da obra de recuperação da Barragem Chapéu de Couro, situada no Povoado Barra da Onça, no município de Poço Redondo. A barragem também foi ampliada para receber o novo volume de acúmulo de água de 90.000 m³, fortalecendo a criação do rebanho no município, principal atividade econômica da região, que atualmente possui 2.283 criadores e 42,3 mil cabeças de gado.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

 

 

 

Governo de Sergipe recupera a barragem Chapéu de Couro, em Poço Redondo

Investimento vai possibilitar o fornecimento de água no período de seca para criadores e produtores da região

[Foto: André Moreira]
O governador do Estado, Fábio Mitidieri, inaugurou neste sábado, 1º de abril, a obra de recuperação da Barragem PR-13, também conhecida como Chapéu de Couro, situada no Povoado Barra da Onça, no município de Poço Redondo, alto sertão sergipano.

A obra foi executada pela Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), por meio da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse). O valor total para o investimento foi de R$ 794.483,15, recurso obtido por meio do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), graças ao Termo de Cooperação firmado entre a Seagri e a Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Seasc).

Para a recuperação da PR-13, foram realizadas várias modificações que favorecerão a vida da população de Poço Redondo, entre elas o processo de desassoreamento, com a retirada de sedimentos depositados em seu leito em anos de uso, limpeza de árvores, arbustos, tocos, raízes, além de obras de engenharia civil de reforço estrutural em toda extensão do paramento da barragem, danificado pela ação do tempo que impedia a contenção da água da chuva para reserva.

“Queremos que o problema da água seja, de uma vez por todas, resolvido. A realização de obras como essa é fundamental porque, com ela, garantimos água para nossa população, ajudando muitas famílias a manterem sua renda e isso é muito importante. Essa obra está sendo entregue hoje, mas foi iniciada no governo de Belivaldo Chagas, meu grande amigo e gestor, que faço questão de enfatizar”, disse o governador Fábio Mitidieri.

A barragem também foi ampliada para receber o novo volume de acúmulo de água de 90.000 m³, beneficiando diretamente cerca de 1.500 famílias poço redondenses, e comunidades vizinhas. “A água é um dos maiores bens que temos. Hoje, eu já comecei o dia discutindo investimentos por meio da captação de água para que a gente finalmente resolva esse problema. É prioridade do nosso governo resolver definitivamente o problema da água no sertão sergipano e não se resolve o problema da água se não for com muito investimento. E nós faremos grandes investimentos aqui”, assegurou o governador.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, destacou a determinação do Governo do Estado em entregar a obra com agilidade e presteza. “Foi uma ação que envolveu muito zelo e trabalho. Estaremos sempre à disposição para escutar as demandas dos sergipanos e sergipanas, que conhecem os anseios do dia a dia, e neste caso, no sertão, conhecem a situação do abastecimento de água que é uma preocupação constante do governador Fábio”.

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe, Paulo Sobral, ressaltou o comprometimento e a celeridade do governo para executar a obra em tempo hábil. “Essa barragem não vai atender só Barra da Onça, mas também toda a região, que pode vir buscar água com seu carro-pipa, seu carro de boi. Esta é uma ação de muita importância. O governador Fábio vem dando continuidade à recuperação de barragens. Esse trabalho ameniza muito a situação das pessoas, dando a elas uma condição de vida melhor, pois elas terão água mais próximo de suas propriedades, de sua comunidade. Isso diminui os custos, diminui a distância e, consequentemente, facilita a vida do produtor. E foi justamente isso que o governador determinou para nós de sua equipe e é o que estamos fazendo com essa barragem e outras recuperações em outros municípios”.

Melhorias para região
Esta é a primeira vez que a Barragem Chapéu de Couro recebe uma intervenção desde a sua fundação, em 1980. Após a obra, a barragem fortalecerá a criação do rebanho no município, principal atividade econômica da região, que atualmente possui 2.283 criadores e 42,3 mil cabeças de gado.

“Barragens como essa mantêm as reservas de água para a nossa economia e o pequeno agricultor”, disse o ex-prefeito Júnior Chagas, representando a prefeita de Poço Redondo, Aline Vasconcelos.

Esperança
Nascido em Poço Redondo, o cantor e compositor, Antônio Neto, 65, falou sobre o que representa a entrega dessa obra para a população do município. “A importância é muita, porque nós estamos numa região muito seca, o povo sofre muito com a falta d’água, principalmente nos anos que não chove na região. O povo compra água para utilizar e compra água para o gado. E com essa barragem o pessoal vai conseguir pegar usando o carro de boi, de carros-pipas e o benefício é muito grande para toda região do município de Poço Redondo”, agradeceu.

Também participaram da solenidade o secretário de Estado da Casa Civil (SECC), Jorge Araujo Filho; os deputados estaduais, Luciano Bispo e Carminha Paiva; o deputado federal Gustinho Ribeiro, e o ex-deputado federal André Moura.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Última atualização: 27 de abril de 2023 23:39.

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