Cohidro estuda transferência de tecnologia de produção de leite entre Tobias Barreto e Canindé

Visitação ocorreu em um período em que as pastagens se recuperam de uma das piores secas – Foto Fernando Augusto (Ascom Cohidro)

Quinta-feira, 8, foi dia de visita em que técnicos do Perímetro Califórnia e da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), em Canindé de São Francisco, visitaram os colegas e conheceram a estrutura e modelo produtivo do Jabiberi, em Tobias Barreto. Ambos polos agrícolas são atendidos pela infraestrutura de irrigação do Governo do Estado, administrada pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). A intenção é a transferência de tecnologia do programa ‘Balde Cheio’ de produção de leite, implantado no Centro Sul Sergipano desde 2010, para o Alto Sertão.

O Perímetro Irrigado Jabiberi, que fica 123 Km ao sudoeste de Aracaju, focou sua aptidão à criação de gado leiteiro quando, em 2010, a assistência técnica e a irrigação pública da Cohidro, a consultoria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Sergipe (Sebrae-SE) e financiamento do Banco do Brasil, possibilitaram a implantação do modelo de produção de leite do ‘Balde Cheio’, criado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em sua unidade de São Carlos-SP. Técnico agrícola da Cohidro que acompanha o projeto desde o início, José Reis Coelho contabiliza os resultados obtidos.

“Após os dois anos introdutórios do programa, o resultado do Balde Cheio foi de 40 criadores que aderiram ao sistema e hoje produzem juntos uma média diária de 3,7 mil litros de leite, 73% a mais do que era gerado no início do programa. Num dos melhores anos de produção, 2015, foram gerados 1.342.795 litros de leite, 8,7% a acima do ano anterior”, salienta Coelho. Ele e o gerente do Perímetro, José Fernandes de Oliveira, receberam os visitantes com uma palestra que ilustrou todos os aspectos técnicos do programa, seguido de uma visita até dois produtores que aderiram ao sistema de produção e o conservam até hoje.

A essência do sistema de manejo do Balde Cheio consiste em dividir a área de pastagem irrigada em pequenos piquetes, onde os animais pastam por 12 ou 24 horas, a depender do tamanho do rebanho e deste cercado. No turno seguinte, este mesmo gado é realocado noutro espaço em que o capim está alto e pronto para o pastejo. O pasto antes usado para alimentar as vacas, vai repousar por cerca de 12 dias até novamente servir de alimento, tempo em que recebe irrigação diária e adubação para se recuperar. Fora isso, há orientações que envolvem a disponibilidade de água em tempo integral e uso de alimentação complementar à base de proteína encontrada na gliricídia, planta arbórea que, se plantada na área comum ao gado, ainda serve de sombra, outro fator obrigatório no programa de produção de leite.

Técnico agrícola do Cohidro em Canindé, distante 213 Km da Capital, Joaquim Ribeiro ficou animado com a possibilidade do ‘Balde Cheio’ ser implantando também no Alto Sertão. “Sim, é possível sim, é uma boa alternativa para os pequenos agricultores lá do Califórnia, porque eles sentem muitas dificuldades com a comercialização com os produtos que eles produzem lá no perímetro e o leite é muito bom a comercialização é muito fácil, que nem foi dado depoimento dos produtores aqui do Jabiberi, que não tem dificuldade nenhuma de vender o leite, sempre comercializam tudo que tem”, avaliou.

Para o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola, a introdução do programa em Canindé tem tudo a ver com a característica da região. “A aptidão de todo Alto Sertão Sergipano, quando se fala da atividade rural, é a pecuária e mais precisamente, a que envolve a produção de leite. Embora o Perímetro Califórnia tenha sido projetado para a produção vegetal (fruticultura e horticultura), a possibilidade de um sistema de produção leiteira, sem aquela necessidade de vastas áreas de terra, a partir dos piquetes irrigados, pode ampliar a renda ao homem do campo. Ao diversificar os produtos gerados em sua área irrigada, ele dispõe de maior retorno financeiro”, defende.

Lenaldo Soares da Silva, mais conhecido por Galego, defende que o programa trouxe benefícios aos produtores que aderiram, no Jabiberi. “Compensa, é muito bom o Balde Cheio, antes eu produzia 20 litros, 30, disso para trás.Hoje, eu já alcancei 200 litros, que foi do começo do Balde Cheio, aquilo foi uma maravilha para mim. Agora ‘descambou’ um pouco, mas que o projeto foi bom para nós, foi sim. Hoje eu estou com 70 e poucos litros, mas eu sei que lá na frente eu vou conseguir um objetivo maior. Foi por causa da seca, das águas que não tivemos. Como você está vendo, está bom agora, mas há um mês atrás, era tudo seco”, recorda.

O diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto explicou que a partir de dezembro passado, em face do baixo nível hídrico da Barragem do Jabiberi, a prioridade do ficou sendo apenas com a dessedentação animal, isso para poder garantir reservas para a captação feita pela Deso, que fornece água potável à sede municipal e povoados. “Antes que não fosse possível nem matar a sede do gado, foi decidido interromper o fornecimento da água usada para irrigar a pastagem, mantendo o fornecimento somente duas vezes por semana. E isso durou até o início das chuvas, em abril, quando a barragem foi recarregada, até verter”, justificou. Para ele, “a importância dessa visita técnica é a possibilidade de implantarmos o projeto em Canindé visando oferecer mais uma atividade econômica aos produtores, bem como um melhor aproveitamento dos lotes irrigados, diversificando suas atividades”.

A viabilidade em Canindé
Vereador de Canindé e irrigante do Califórnia, Adriano de Bonfim acompanhou os técnicos da Cohidro e Emdagro na visita a Tobias Barreto, tanto para conhecer o método, pensando em modificar a forma como cria seu gado, como também foi representando a Câmara e a população canindeense, que viria a ser beneficiada, caso seja implantado em seu município o programa. “Bom, muito bom, é uma experiência, uma oportunidade que poucos produtores têm. Isso é um avanço, Canindé está precisando não ficar naquela rotina do quiabo, tem de ter uma mudança, e isso aí é uma solução para a bacia leiteira no Alto Sertão”.

Eliane de Moura Moraes, gerente do perímetro da Cohidro em Canindé, foi quem organizou a visita e avalia qual foi o retorno da viagem técnica. “Foi importantíssima, porque a gente viu a viabilidade de implantar esse projeto lá no Califórnia.E hoje, eu já estou considerando isso uma realidade, porque você viu o produtor que veio, o Adriano de Bonfim, vereador da cidade e também os técnicos aqui. Viu o entusiasmo e eles é que vão fazer essa implantação.E a gente fica feliz, isso vai melhorar a condição do produtor, a condição econômica e financeira do produtor, que as vezes fica limitado a uma cultura e que vai abrir horizontes”, considerou.

 

Gestora da Emdagro de Canindé, Rita Selene Quixadá Bezerra participou da visita a Tobias Barreto para conhecer o Balde Cheio.“Foi fantástico, tudo foi muito valido e é um projeto que eu acredito que dê muito certo”, considera. Sua instituição é responsável pela assistência técnica à pecuária em todo Estado e ela, também Médica Veterinária, vê possibilidade de sua equipe contribuir na implantação do projeto no Alto Sertão. “Com certeza, a parceria é boa com a Cohidro, com Eliane, e eu acredito que a gente vai dar bem certo. Como sou técnica da Emdagro, tem a parte vegetal, mas tem a animal, principalmente quando entra na parte de saneamento animal, na parte de manejo, de boas práticas na produção de leite”.

Presenças
Também participaram da visita ao Jabiberi os técnicos agrícolas do Califórnia Edmilson Cordeiro, Roberto Ramos (Beto) e Tito Reis; os auxiliares técnicos da Cohidro, Andrea Santtos, do Califórnia e Jonathas Bruno, da Gerência de Desenvolvimento Agrícola (Gedea).

Belivaldo leva investimentos para Tobias Barreto, Simão Dias e Poço Verde

Por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e da Seagri, via Emdagro, o governo de Sergipe deu prosseguimento à distribuição de material forrageiro (silagem de milho) a produtores da agricultura familiar afetados pelos efeitos da seca no estado – Fotos: Jorge Henrique/ASN

O vice-governador Belivaldo Chagas, representando o governador Jackson Barreto, visitou a região Centro Sul sergipana, nesta sexta-feira, 09, para levar investimentos de incentivo à agropecuária e auxílio aos pequenos agricultores que sofreram com a crise hídrica enfrentada no estado. Só com a distribuição de sementes, foram 1.400 pessoas beneficiadas com 28 mil quilos de feijão e milho nos em Tobias Barreto, Simão Dias e Poço Verde. Já nos três planos de negócio do Projeto Dom Távora, assinados hoje, foram cerca de R$ 900.000,00 investidos para beneficiar quase 200 pequenos agricultores. Em Simão Dias, Belivaldo também entregou a reforma do Terminal Rodoviário e assinou ordem de serviço para instalação de sistemas de abastecimento simplificado no Assentamento Maria Bonita e no Povoado Sítio Alto. Juntas, as duas obras somam mais de R$ 1 milhão.

“Quando a gente investe no campo, a gente tem a garantia de desenvolvimento do estado, afinal de contas, quando falamos dos pequenos agricultores, os agricultores da agricultura familiar, são eles que produzem os alimentos que levamos à mesa em nossas casas. Então é preciso que a gente dê condições de trabalho para eles. E pensando desta forma, foi desenvolvido o projeto Dom Távora e a Emdagro vem atuando na capacitação dos técnicos para dar apoio aos agricultores. Quando trabalhamos em benefício do campo, também fazemos com que o município como um todo tenha desenvolvimento. Porque o que se produz lá gera uma cadeia produtiva e, além, de ajudar os agricultores, ajudamos a economia local e do estado”, disse Belivaldo.

De acordo com o secretário da Agricultura, Esmeraldo Leal, as ações levadas pelo governo do Estado, ao Centro Sul asseguram a produção do homem do campo. “É uma série de ações do governo do Estado para o campo: distribuição de sementes, sistemas de abastecimento, Dom Távora, Garantia Safra, que garantem o apoio a produção dos trabalhadores do campo. O município de Tobias Barreto, por exemplo, é conhecido pelo comércio, mas tem uma agropecuária forte também, com gado, criação de ovelhas, produção de milho e feijão. Trazer essas ações é o reconhecimento do papel desses trabalhadores”.

A gestão estadual também celebrou ordem de serviço para instalação de sistemas de abastecimento simplificado no Assentamento Maria Bonita e no Povoado Sítio Alto. O investimento total nos dois sistemas é de R$ 286.216,54. O sistema vai contemplar 105 moradores do Maria Bonita e 112 do povoado Sítio Alto. Como a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) já realizou a perfuração dos poços para os sistemas, o valor da ordem de serviço é de R$ 260.350,00.

Poço Verde
De acordo com o secretário Esmeraldo Leal, Poço Verde merece atenção por ter a maior atividade agrícola do estado. “Isso é fruto do imenso trabalho de todos os agricultores e a prova do nosso reconhecimento vem através de melhorias, como a entrega e limpeza de barragens, distribuição de sementes e horas de máquinas. Trabalhar duro em prol da população é a melhor forma que temos de agradecer. Juntos vamos superar esses cinco anos de seca”, parabenizou.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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Milho produzido no Perímetro de Canindé promove integração Irrigado-Sequeiro ao servir à nutrição animal

Variedades hoje utilizadas pelos irrigantes, alcançam o tamanho de colheira do milho verde aos 70 dias e aos 85, está pronto para fazer silagem – foto Fernando Augusto (Ascom-Cohidro)

A utilização e comercialização do milho para a formulação de ração animal é cada vez mais constante dentre os produtores irrigantes do Perímetro Irrigado Califórnia em Canindé de São Francisco, há 213km de Aracaju. Infraestrutura hídrica criada pelo Governo do Estado, e administrada pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), para desenvolver a agricultura no Semiárido, mas que vem fornecendo a alimentação à pecuária, via silagem ou produção de feno.

Como silagem ou na produção de feno, processo ocorre aproveitando a palhada, após a colheita, ou ainda destinando toda ou parte da lavoura para a formação da forragem. Isso resulta em uma integração da agricultura irrigada – feita no Perímetro – e a pecuária leiteira, nas áreas de sequeiro. Ou seja, propriedades rurais fora do projeto de irrigação pública e que não contam diretamente com o benefício, estão tendo acesso à ração animal por esta via.

José Carlos Felizola, diretor-presidente da Cohidro, considera positivo o fenômeno, por mais pessoas serem assistidas indiretamente pela Companhia, e isso no Semiárido Sergipano, região carente de recursos hídricos para manter qualquer cultivo voltado à nutrição animal.

“Ocorre uma ampliação da área assistida pelo Governo do Estado com a irrigação pública, para além do território que compreende o Perímetro da Cohidro. No Sertão, aonde a principal atividade rural e a pecuária leiteira. Isso reflete positivamente em uma maior resistência do sertanejo, criador de gado de leite, aos efeitos da seca”, considerou Felizola.

Agricultor irrigante do Califórnia, José Leidison dos Santos, produz milho para vender espiga destinada ao consumo humano, mas também a palhada ou o pé inteiro, para fazer forragem de nutrição animal. “O preço aqui varia, vai de R$ 0,25, mas dependendo da precisão, o cara paga até R$ 0,50 o quilo da ração e a gente tira a espiga também. A gente tira assim, suponha que seja 2ha. Tira um para vender a espiga, porque ajuda você financeiramente a pagar uma gradiação de terra, pagar um adubo, um trabalhador, ajuda muito. Porque se você plantar só para vender a ração não sai, é muita gente que trabalha né? Então, a gente tem que saber dosar dos dois lados”.

Já Pedro Luís Martins, produz o milho, irrigado no Califórnia, só para fazer a silagem, alimento para sua própria criação de gado, atualmente de 15 novilhos. “85 dias o pé está pronto para silagem, ele já tem espiga né? Já está no ponto de silagem. Aí é só botar debaixo da lona para cozinhar. Aí, quando der 45 dias, você pode dar ao gado. Mas dependendo da lona, você pode colocar 1 ano, 2 anos, 3 anos”. O método que o agropecuarista usa se adéqua ao fato de lavoura, silo e criação estarem em um mesmo lote, mas a palhada com a espiga também pode ser triturada e desidratada, em forma de feno, o chamado ‘rolão’, que facilita inclusive no armazenamento e transporte.

Mercado
Em Canindé, o milho do período junino pode sair da lavoura há preços de até R$0,50 a espiga e neste ano foram plantados 90,775ha pensando nos festejos, o que pode render, aproximadamente, a colheita de 2,95 milhões de espigas. Mas segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, nem todo este milho tem, como destino certo a mesa dos sergipanos.

“Nós temos uma produção de milho que irá atender, na época junina, a população do Estado de Sergipe. Nessa produção, principalmente em Canindé de São Francisco, há uma predisposição dos produtores em produzir milho também para que no próximo verão, no segundo semestre de 2017, possa estar havendo a integração entre o irrigado e o sequeiro, para o fornecimento de ração para os animais da pecuária leiteira do nosso Sertão Sergipano”, justificou João Fonseca.

Técnico agrícola e servidor da Cohidro, alocado no Perímetro Califórnia, Tito Reis explica como os produtores que ele assiste, nos lotes irrigados, fazem a comercialização da ração animal. “Além dos produtores que plantam para o consumo humano, a palhada se utiliza para forragem, então o produtor tem diversas formas de melhorar o seu sistema de comercialização. Existem pessoas que vem com o interesse de querer o milho completo, ou seja, o pé junto com a espiga, para pode enriquecer a base nutricional da forragem. E existem outros compradores, que compra o milho, só o palhagem. Eles não levam em consideração muito, para diminuir o custo, ele usa só a palha como base nutricional para os animais, e ai deixa para o produtor, a espiga, que ele consegue vender para os mercados, dentro do Estado e até fora dele, como Salvador, Maceió e no Ceasa em Aracaju”.

Governador garante liberação de recursos para adutora do São Francisco e barragem em Poço Redondo

O governador Jackson Barreto reuniu-se na manhã desta quarta-feira, 31, com o diretor de obras hídricas do Ministério da Integração, Marcelo Pereira Borges / Fotos: Roque Sá

O governador Jackson Barreto reuniu-se na manhã desta quarta-feira, 31, com o diretor de obras hídricas do Ministério da Integração, Marcelo Pereira Borges, para tratar da liberação de R$ 10 milhões para finalizar a ampliação da Adutora do São Francisco, responsável por 67,19% do volume produzido para o abastecimento do sistema integrado da Grande Aracaju. Também durante a manhã, Jackson esteve com Marlon Carvalho Cambraia, secretário de desenvolvimento regional para tratar da recuperação da barragem Barra da Onça, em Poço Redondo, e do lançamento do Planejamento de desenvolvimento social e econômico, o qual ocorrerá próximo dia 07, no Palácio de Despachos, em Aracaju.

A adutora do São Francisco contempla não só a capital sergipana, como os municípios de Barra dos Coqueiros, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Malhada dos Bois. Os serviços de ampliação foram iniciados em novembro do ano passado e são realizados por meio de convênio com o governo federal no valor de R$ 127.748.027,41, com contrapartida estadual de R$ 12.774.802,74. A obra possui 1/3 de sua extensão executada e, atualmente, uma equipe de 50 pessoas trabalha no local, entre operários e técnicos.

“Essa obra deverá estar concluída dentro de quatro meses e atende mais de um milhão de pessoas. Estamos aguardando somente a liberação dos últimos recursos, que foram assegurados pelo ministro”, declarou Jackson.

O diretor presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Carlos Melo, informou que a ampliação da adutora possibilitou que a Capital não sofresse desabastecimento apesar da seca que atinge o estado. “As obras estão em fase final e, para não paralisarmos, o governador se reuniu com o ministro para fazer a solicitação. A duplicação da adutora do São Francisco vai garantir o abastecimento da Grande Aracaju pelos próximos 20 anos. Temos 90% da obra concluída e alguns pontos em operação, o que garantiu que Aracaju não sofresse rodízio de abastecimento de água nesse período der estiagem”, disse.

Barra da Onça
O governador solicitou, também, a liberação de R$ 1 milhão para recuperação da barragem Barra da Onça, em Poço Redondo. Jackson lembrou que a solicitação foi feita durante visita ao município de Poço Redondo, para entregar material forrageiro e o Centro de Educação Profissional Dom José Brandão de Castro. Na ocasião, o governador conversou por telefone com o ministro, que solicitou o envio de um projeto sobre a utilização dos recursos.

O Programa de Recuperação de Barragens do Governo do Estado, edição 2017, já recuperou 12 reservatórios neste ano. Foram executados trabalhos em barragens de Frei Paulo, Poço Redondo, Cedro de São João, Carira, Tobias Barreto, Porto da Folha, Poço Verde, Canindé do São Francisco, Gararu, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora de Lourdes. O investimento para recuperação dos reservatórios foi de R$ 1.240.341,64, recurso oriundo do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).

No último dia 22, o governador Jackson Barreto entregou a recuperação e ampliação da Barragem Aningas, situada no povoado que leva o mesmo nome, no município de Nossa Senhora da Glória. Foram investidos mais de R$ 100 mil para limpar, recuperar e ampliar a barragem que abastece, além de Glória, os municípios de Carira, Monte Alegre, e até municípios baianos.

Planejamento
Durante a audiência, o secretário de desenvolvimento regional do Ministério da Integração, Marlon Carvalho Cambraia, anunciou o lançamento do Planejamento de desenvolvimento social e econômico para o dia 07 de junho, em Aracaju. Com base nesse documento, a gestão estadual norteará as ações públicas desenvolvimento e crescimento econômico.

Acompanharam as audiências o secretário de Estado de Comunicação, Sales Neto, e o superintendente executivo de Sergipe em Brasília, Heleno Silva.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Nota Ascom/Cohidro: Para a Cohidro, se traduz em recursos para recuperar a grande barragem do Povoado Barra da Onça, em Poço redondo, e a construção de outras duas, de médio porte, na localidade. Ações que têm como principal função o reservamento de água das chuvas para a dessedentação animal.

Chuvas garantem normalidade nos perímetros de irrigação do Estado

2 dias de chuva elevaram substancialmente o nível do Jacarecica I – Foto Fernando Augusto (Ascom-Cohidro)

Chuvas que caíram em Sergipe a partir do dia 22 mudaram a situação crítica dos reservatórios dos perímetros de irrigação pública do Governo do Estado. Administrados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), a barragem do Perímetro Jabiberi, em Tobias Barreto, nesse período encheu e verteu. No Jacarecica I e Ribeira, em Itabaiana, reservatórios elevaram o nível da água significativamente, faltando pouco mais de um metro para dar a vazante.

Nos três casos haviam o risco de continuação de racionamento e da paralisação do serviço de abastecimento aos produtores rurais assistidos, caso os índices pluviométricos nessas duas regiões não mudassem. Já em Lagarto (distante 69km de Aracaju), no Perímetro Irrigado Piauí o reservatório começou a captar boa quantidade água já nas primeiras chuvas do ano, atingindo seu ápice em 15 de abril, quando verteu. A barragem do Perímetro Jacarecica II, na região limítrofe entre Malhador, Areia Branca, Riachuelo e distante 50 km da capital, a baixa no nível da reserva hídrica chegou a preocupar, mas os estudos técnicos da Cohidro não chegaram a determinar a necessidade de racionamento.

Jabiberi
A barragem do Perímetro Irrigado Jabiberi verteu na terça-feira, 23. As chuvas que caíram na bacia hidrográfica da Barragem foi significativa para o enchimento do lago. Assim, teve fim o regime de racionamento que vinha sendo aplicado aos irrigantes desde o início do ano, para poupar o baixo nível da água na barragem que ainda é compartilhada com o abastecimento da sede municipal e povoados, feito pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).

O Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, pondera que o Perímetro volta a funcionar somente quando houver necessidade de irrigar os cultivos. “A barragem já está totalmente cheia, inclusive já está vertendo. E também temos condição já, se houver necessidade, de iniciarmos o processo de irrigação das culturas que lá existem. Mas só em caso de necessidade, procurando sempre manter a barragem com volume de água que dê segurança no verão, para irrigação como também para abastecimento humano, no município de Tobias Barreto”.

Quando às chuvas terminarem no fim deste inverno, a água acumulada voltará a prover a irrigação normalmente no Jabiberi. Neste polo agrícola de Tobias Barreto, que fica há 123 km de Aracaju, foi aplicado o Programa Balde Cheio de produção de leite em 2010. Convênio entre Cohidro e Embrapa de São Carlos-SP, que funciona a partir do uso de sistema rotativo de pastagem irrigadas pelo Perímetro do Governo do Estado. Hoje, a produção normal chega a 3,7 mil litros de leite por dia.

Ribeira
O Perímetro Irrigado da Ribeira, há 50 km da capital, obteve uma significativa elevação no nível de sua barragem depois das últimas chuvas e também afasta o risco da continuidade do racionamento de água para a agricultura, que ocorria desde setembro de 2016 e fez as reservas durarem por mais tempo. Agora, o fornecimento regular aos lotes irrigados deve retornar assim que as chuvas cessarem e for necessário irrigar novamente às plantações. Diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola, comemora o resultado das chuvas e adianta a retomada da prestação de serviços feitos pela Empresa.

“Essa chuva só trouxe bênçãos. Porque nós estávamos com todas essas barragens, com a capacidade hídrica daquela região, completamente comprometida. Só para você ter uma ideia, a barragem da Ribeira tem uma capacidade, um volume de 16.500.000 m³, ela abastece o Perímetro Irrigado da Ribeira e também serve para dessedentação humana, abastecendo a cidade de Itabaiana, que a Deso capta água nessa barragem. E ela já estava em um volume morto, íamos encerrar as atividades dela essa semana e graças a Deus, com essa chuva, a barragem está completamente cheia e falta 1,5 m, praticamente, para ela verter, ou seja, transbordar. E com isso a gente garante o abastecimento tanto para cidade de Itabaiana, a continuidade aliás, e também para os perímetros irrigados, que lá quase 500 produtores rurais vivem daquilo ali, gerando riqueza para o município de Itabaiana. A mesma coisa Lagarto”, disse o Presidente.

Jacarecica I
No Perímetro Jacarecica I, ainda em Itabaiana e há 65 km de Aracaju, a irrigação que tinha sido suspensa desde 17 e janeiro, pelo baixíssimo nível da barragem, hoje retorna sua capacidade operacional. Em um intervalo de dois dias, devido à chuva que caiu na sua bacia hidrográfica e principalmente na região Agreste, a barragem subiu bastante, estando agora há 1,3 m de atingir o ápice do reservatório e verter.

“A barragem do Jacarecica I,que estava praticamente seca, hoje em torno de um 1,30 m, está faltando para ela verter. Nessa condição atual, se houver necessidade de voltar a irrigação, já há condição de se iniciar a irrigação novamente. Mas em função das chuvas, a gente vai segurar o máximo possível até que ela encha totalmente, para que tenhamos condição de operar com tranquilidade e segurança no período do verão, que se inicia num segundo semestre”, acrescentou João Fonseca.

No Jacarecica I são cultivados diversos tipos de hortaliças, com destaque para a batata-doce, o coentro e o amendoim. No momento, a incidência de chuvas dispensa o uso da irrigação para às plantações, mas assim que ela for embora, o polo de irrigação pública estará apto a voltar a funcionar. Apesar de que a paralisação do Perímetro tenha prejudicado às plantações, a baixa no nível do reservatório deu acesso às tomas d’água e, desta vez, possibilitou a instalação das comportas de segurança da captação e da descarga de fundo. Equipamentos que não foram adicionados à época da construção, 30 anos atrás.

 

 

Governo recupera 12 barragens no estado

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A recuperação da barragem do povoado Aningas também integra o conjunto de medidas de combate aos efeitos da seca / Foto: Marcelle Cristinne/ASN

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O Programa de Recuperação de Barragens do Governo do Estado, edição 2017, já recuperou 12 reservatórios neste ano. Foram executados trabalhos em barragens de Frei Paulo, Poço Redondo, Cedro de São João, Carira, Tobias Barreto, Porto da Folha, Poço Verde, Canindé do São Francisco, Gararu, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora de Lourdes. O investimento para recuperação dos reservatórios foi de R$ 1.240.341,64, recurso oriundo do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).

Nesta segunda-feira, 22, o governador Jackson Barreto fez a entrega da recuperação e ampliação da Barragem Aningas, situada no povoado que leva o mesmo nome, no município de Nossa Senhora da Glória. Foram investidos mais de R$ 100 mil para limpar, recuperar e ampliar a barragem que abastece, além de Glória, os municípios de Carira, Monte Alegre, e até municípios baianos. “São benefícios importantes para o homem do campo e o produtor rural para que possam enfrentar a estiagem”, afirmou o governador Jackson Barreto.

Com 8 metros de profundidade e capacidade de 60 mil metros cúbicos de água, foram necessárias 400 horas de trator para realização do serviço. “Na barragem do povoado Aningas, a recuperação proporcionou a duplicação do volume de água. É uma ação muito importante porque a barragem atende a Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre e Carira nos períodos mais graves de seca”, enfatizou o prefeito Chico do Correio.

O trabalho do Estado foi reconhecido pelo morador do povoado, Marcos Nunes da Mota. “A gente teve a felicidade de o governo ampliar a barragem, que é muito importante não só pra nossa comunidade, mas pra toda essa região. Tem gente de várias outros lugares circunvizinhos, e até mesmo da Bahia, que se abastece dela durante todo verão”, afirmou.

Edileuza Maria de Oliveira, que também é produtora local, reafirma a importância do reservatório. “Nós sofríamos demais sem ele. Essa água ajudou muita gente e, se não fosse isso, nossos animais teriam morrido de sede”, agradeceu.

Além da barragem do povoado Aningas, foram contempladas nesta edição, as barragens públicas Prefeito Manoel Soares, no povoado Alagadiço, em Frei Paulo; da Comunidade Serra da Guia e do povoado Queimadas, ambas em Poço Redondo; a barragem pública do Algodão, no povoado Poço dos Bois, em Cedro de São João; Assentamento Paulo Freire, em Porto da Folha; povoados Mancinha, em Carira e Montes Coelho, em Tobias Barreto; Assentamento Francisco José dos Santos, em Poço Verde; Assentamento João Pedro Teixeira (Agrovila Serra Azul), em Canindé do São Francisco; povoado Lagoa de Dentro, em Gararu e na sede do município de Nossa Senhora de Lourdes.

Ampliação e Chuvas
As barragens de médio porte e de uso comunitário atende aos municípios onde foi decretada situação de emergência devido ao período prolongado de seca. As aguadas, depois de limpas e ampliadas acumulam a água das chuvas, que é utilizada tanto no uso doméstico quanto para a dessedentação animal.

Com as chuvas desta semana, a previsão é que os reservatórios alcancem um nível satisfatório. Em alguns lugares as águas praticamente atingiram o limite da barragem, como é o caso de Frei Paulo.

De acordo com o senhor Edair José, morador do povoado Alagadiço, no município do Agreste Central, a Barragem Prefeito Manoel Soares é motivo de alegria para a comunidade. “A barragem está bem cheia. Esse era um sonho de mais de 16 anos da nossa comunidade. Tínhamos dois tanques pequenos que viraram uma barragem enorme depois do trabalho do Governo. Isso é muito importante para esse povoado, era o sonho do povo daqui. Os moradores e o pessoal dos povoados vizinhos e até da cidade estão muito satisfeitos. A gente vê alegria da população animado com a chuva e com essa obra do governo.

Segundo Edair desde sábado que chove em Frei Paulo, mas nos últimos dois dias as chuvas estão mais fortes. “De ontem pra hoje a chuva está forte e a barragem enchendo ainda mais. O povo tá muito grato por essa obra. A barragem é enorme, mesmo quando a seca vir forte vai ser difícil secar”, opinou.

A Barragem Prefeito Manoel Soares, em Frei Paulo, foi entregue pelo governador Jackson Barreto em março deste ano. Só no povoado Alagadiço a barragem atende a aproximadamente 1.870 pessoas de 374 famílias.

A intenção, com a recuperação das barragens do estado, é a de amparar as comunidades com reservatórios preparadas para as futuras secas. Além de recuperar a estrutura de captação e represamento nesses antigos açudes, alguns com mais de 70 anos de construídos, a finalidade foi também de ampliar a capacidade, preparando-os para acumular maior volume de água como está acontecendo agora.

O Programa de Recuperação de Barragens é uma ação conjunta entre as secretarias de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho, dos Direitos Humanos e Juventude (Seidh) e da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação Sergipe (Cohidro) foi responsável pelo projeto de engenharia e fiscalização das obras, executadas por empresa licitada.

A Barragem Prefeito Manoel Soares, em Frei Paulo, foi entregue pelo governador Jackson Barreto em março deste ano. Só no povoado Alagadiço a barragem atende a aproximadamente 1.870 pessoas de 374 famílias.“O programa do Governo do Estado, executado pela Cohidro, vai ampliar o tempo de resistência que o sertanejo tem à seca. Praticamente todas estas barragens secaram no ano passado. Estão situadas, todas, em municípios onde foi decretado estado de emergência devido a esta seca. Aumentando a quantidade de água da chuva acumulada nessas barragens, maior será o tempo que elas permanecerão abastecendo moradores e os pequenos criadores de gado em suas redondezas e até de bem mais longe”, reforçou o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho.

Plano integrado
O Programa de Recuperação de Barragens do Governo do Estado faz parte do conjunto de ações do Estado para minimizar os efeitos da seca em Sergipe. O plano inclui ainda aquisição e distribuição de material forrageiro, ampliação de abastecimento de água por meio de carros-pipa, implantação de dessalinizadores, perfuração de poços e linhas de crédito emergenciais do Banese, entre outras ações para melhorar a vida da população afetada pelo longo período de estiagem.

Previsão
Segundo o Centro de Meteorologia, as chuvas estão caindo em quase todas as regiões do estado, com maior intensidade no leste e Agreste Central, a previsão indica que as chuvas continuarão nessa mesma intensidade nas próximas 24h.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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Mais de 1.300 agricultores de Gararu, Glória e Carira recebem material forrageiro do governo

Foram entregues 823,8 toneladas de material forrageiro a 966 produtores dos municípios de Gararu e Nossa Senhora da Glória, um investimento da ordem de R$ 616.927,96. A agricultora Cleunice Aparecida ( na foto) comemorou a entrega / Fotos: Marcelle Cristinne/ASN

Para levar ações de combate aos efeitos da seca e garantir meios de incentivo aos agricultores sergipanos, o governador Jackson Barreto voltou a visitar o Alto Sertão e o Agreste sergipano nesta segunda-feira, 22. Desta vez, foram entregues 1.114,9 toneladas de material forrageiro a 1.326 produtores dos municípios de Gararu, Nossa Senhora da Glória e Carira. Um investimento da ordem de R$ 834.927,15. Nos municípios, Jackson assinou ainda termo de adesão estadual ao Programa Garantia Safra, entregou recuperação de barragem e autorizou quatro planos de investimento do Projeto Dom Távora.

Em Nossa Senhora da Glória, Jackson Barreto também entregou 371,7 toneladas de material forrageiro, beneficiando 421 produtores com um investimento de R$ 278.358,97. O pequeno produtor Ademir Joaquim revelou que a entrega da silagem traz alívio ao sofrimento dos criadores e seus animais. “Estávamos precisando muito desse material, porque os animaizinhos estão precisando demais. Tudo vem do campo: o leite, o milho. Somos nós quem mais produz para as cidades. Ficamos felizes quando temos um governador que ajuda as pessoas e olha para o campo, para o homem sofredor, que está sofrendo há sete anos”.

Jackson falou da parceria entre governo e prefeitura para minimizar os efeitos da seca no estado e anunciou a entrega de sementes e horas máquinas para junho. “Promovemos a Operação Pipa, limpeza de barragens, Garantia Safra, abertura de poços artesianos e, neste momento, trazemos material forrageiro. O importante é que o governo nunca está parado. É preciso trabalhar, passar por cima das dificuldades e ajudar a população. Houve também idas e vindas à Brasília, ao lado do prefeito Chico, em uma delas, num debate com o Ministério da Integração, disse claramente ao ministro que o que estava sendo feito por Sergipe era muito pouco, que nosso povo precisava demais e as ações do governo estavam muito aquém das necessidades da população de Nossa Senhora da Glória. É bom trabalhar em parceria com a Prefeitura de Glória, pois o prefeito tem sido um gestor muito presente na questão das secas. É preciso haver uma somação de esforços entre governo e prefeitura. Sobre a distribuição de sementes, já fizemos a licitação e até o fim do mês, serão entregues, assim como as horas máquina. R$ 5,9 milhões de investimentos”, revelou Jackson, destacando a implantação do Campus do Sertão e do Centro de Educação Profissional Dom José Brandão de Castro. “Este governo entra para a história porque foi o primeiro a construir uma escola profissionalizante num assentamento de reforma agrária. Além disso, trouxemos o campus do Sertão, dando oportunidades aos filhos de agricultores”.

No município de Glória, Jackson também entregou na tarde desta segunda-feira, 22, a recuperação e ampliação da Barragem Aningas, situada no povoado que leva o mesmo nome. Foram investidos mais de R$ 100 mil para limpar, recuperar e ampliar a barragem que abastece, além de Glória, os municípios de Carira, Monte Alegre, e até municípios baianos. Foram utilizadas 400 horas de trator para fazer o serviço de recuperação da barragem, que tem 8 metros de profundidade e capacidade de 60 mil metros cúbicos de água.

“Na barragem do povoado Aningas, a recuperação proporcionou a duplicação do volume de água. É uma ação muito importante porque a barragem atende a Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre e Carira nos períodos mais graves de seca”, enfatizou o prefeito Chico do Correio.

O trabalho do Estado foi reconhecido pelo morador do povoado, Marcos Nunes da Mota. “A gente teve a felicidade de o governo ampliar a barragem, que é muito importante não só pra nossa comunidade, mas pra toda essa região. Tem gente de várias outros lugares circunvizinhos, e até mesmo da Bahia, que se abastece dela durante todo verão”, afirmou.

Edileuza Maria de Oliveira, que também é produtora local, reafirma a importância do reservatório. “Nós sofríamos demais sem ele. Essa água ajudou muita gente e, se não fosse isso, nossos animais teriam morrido de sede”, agradeceu.

“São benefícios importantes para o homem do campo e o produtor rural neste momento em que levamos medidas ao sertão para enfrentar a estiagem”, afirmou o governador Jackson Barreto.

Presenças
>Estiveram presentes nas solenidades o vice-governador Belivaldo Chagas; o deputado federal Jony Marcos; os deputados estaduais, Jairo de Glória, Jeferson Andrade e Capitão Samuel; o chefe do Escritório de Sergipe em Brasília, Heleno Silva; a vice-prefeita de N. Sra. da Glória, Adriana de Ancelmo; a diretora de Assistência ao Beneficiário do Ipesaúde, Maria das Graças Garcez; ex-prefeitos Zico e Humberto Dantas; o diretor de Infraestrutura e Mecanização Agrícola da Cohidro, Paulo Henrique Machado Sobral; a liderança política de Gararu, Raimundinho e vereadores dos dois municípios.

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Fonte: Agência Sergipe de Notícias

 

Governo beneficia 1.425 agricultores com ações de fomento à agricultura familiar

A distribuição de material forrageiro integra o programa de combate aos efeitos da estiagem / Foto: Marcelle Cristinne/ASN

Nesta segunda-feira, 22, o governo do Estado dá prosseguimento às ações de combate aos efeitos da seca e de fomento à agricultura familiar com a entrega de material forrageiro, assinatura de termo de adesão ao Garantia Safra e autorização de projetos produtivos no âmbito do Dom Távora. São 1.425 pessoas beneficiadas nos municípios de Gararu, Nossa Senhora da Glória e Carira, um investimento de R$ 1.772 milhão.

O governador Jackson Barreto visitará os três municípios e coordenará as ações. A assinatura de termo de adesão estadual ao programa Garantia Safra assegura contrapartida do aporte financeiro para a nova safra 2017/2018, que inicia em 1º de julho de 2017 e se encerra em 30 de junho de 2018. O aporte estadual corresponde a 12% do Fundo Garantia Safra, o municipal é de 6%, o agricultor participa com 2%. 80% correspondem ao aporte do governo Federal.

Nossa Senhora da Glória
Conhecida pela produção leiteira como importante atividade econômica, Nossa Senhora da Glória também adere ao programa Garantia Safra e recebe material forrageiro. Serão distribuídas 371,7 toneladas, que vão beneficiar a 421 produtores, somando R$ 278.358,97.

Em Glória, a recuperação da barragem do povoado Aningas também integra o conjunto de medidas de combate aos efeitos da seca. Foi feita uma limpeza, na qual se retirou a lama acumulada, além de proporcionar o aumento da capacidade de armazenamento de água. Após a obra, a capacidade máxima estimada passou a ser de 60 mil m³.

O produtor José Dilson Nunes da Mota disse que a ação do governo foi essencial para que os moradores continuassem com a criação de animais. “Esse crescimento da barragem ajudou demais a nós, que criamos gado. Várias pessoas vêm pegar água pra usar na criação de animais e se não fosse por ela, não teríamos como viver”, enfatizou.

De acordo com o engenheiro civil da Cohidro, Valdi Aragão, que atua na área de barragens, essa obra tem grande importância, não apenas para a coleta de água dos pequenos proprietários de terra e produtores, mas também na questão da redução de custos. “Essa região precisa ser abastecida de alguma forma. Sem a barragem precisaríamos disponibilizar a água em carros-pipa, o que resultaria em gastos maiores para assistir essas comunidades”, explicou.

Mesmo com o intenso período de seca que tem prejudicado sobretudo o povo sertanejo, o Governo do Estado não deixou de estudar possibilidades para auxiliar a vida de quem mora nas regiões mais atingidas. “Com essa seca, o Estado aproveitou para recuperar e ampliar várias barragens, o que não seria possível em outras épocas, pois esses reservatórios estariam sempre cheios, inviabilizando assim esse tipo de serviço”, relatou Valdi.

O trabalho do Estado é reconhecido pelo morador do povoado Aningas, Marcos Nunes da Mota. “A gente teve a felicidade de o governo ampliar a barragem, que é muito importante não só pra nossa comunidade, mas pra toda essa região. Tem gente de várias outros lugares circunvizinhos, e até mesmo da Bahia, que se abastece dela durante todo verão”, afirmou.

Edileuza Maria de Oliveira, que também é produtora local, reafirma a importância do reservatório. “Nós sofríamos demais sem ele. Essa água ajudou muita gente e, se não fosse isso, nossos animais teriam morrido de sede”, agradeceu.

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Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Nota Ascom/Cohidro: Em Carira, a barragem do Povoado Mancinha também foi recuperada pelo mesmo programa do Aningas e já acumula boa água das últimas chuvas. Já em Gararu, é no Povoado Lagoa de Dentro que a atuação da Cohidro ampliou e limpou os sedimentos da barragem de uso comunitário da localidade.

MOÇÃO DE PESAR – Augusto Prado Leite

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MOÇÃO DE PESAR
O integrantes do Conselho de Administração da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que a presente subscrevem, vêm através desta, após ouvido o em reunião, manifestar sua solidariedade e encaminhar a presente MOÇÃO DE PESAR à Família Prado Leite, pelo falecimento do Engenheiro Civil Augusto Prado Leite, ocorrido no dia 14 de maio de 2017.

MENSAGEM
Faleceu no dia 15 de maio do corrente ano, aos 89 anos, o Senhor Augusto Prado Leite, deixando quatro filhos, nove netos e um bisneto. Sua ausência deixa desolados seus familiares, amigos, conhecidos e os muitos colegas de trabalho, em especial na Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), empresa pública em que o Engenheiro Civil foi diretor-presidente entre 26 de março de 1991 e 15 abril de 1993.

Mas para parte destes servidores esse período de convivência e amizade ainda é acrescido dos 4 anos em que anteriormente Augusto Prado foi diretor-presidente da Companhia Agrícola de Sergipe (Comase), empresa que, junto da Ceasa Estadual que teve patrimônio e funcionários incorporados à Cohidro a partir de outubro de 1991, etapa de transição gerida também pelo Engenheiro Civil.

Para quem faz parte do quadro funcional da Empresa, conheceu e conviveu com Augusto Prado Leite em um ou em ambos destes períodos, prevalece a admiração unânime por ele ter sido um homem honesto, digno, humilde e correto.

Aos seus familiares, principalmente a seus filhos, netos e bisneto, nossas sinceras condolências reiterando que esta Cohidro não poderia deixar de se associar ao seu pesar. Manifestamos nosso profundo respeito e rogando a Deus que traga conforto aos corações enlutados. Desejamos que a paz, o consolo e a força da fé reinem no meio de todos, primando o amor a Deus sobre todas as coisas para que o amigo e benfeitor desta Empresa, Augusto Prado Leite, descanse em paz.

Aracaju, estado de Sergipe, em 15 de maio de 2017.

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Esmeraldo Leal do Santos

Presidente do Conselho de

Administração da Cohidro

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José Carlos Felizola Soares Filho

Vice-presidente do Conselho de

Administração da Cohidro

[/kc_column_text][/kc_column][kc_column width=”33.33%” _id=”961680″][kc_column_text _id=”738599″]

Eva Ladislau Freire Lessa

Secretária do Conselho de

Administração da Cohidro

[/kc_column_text][/kc_column][/kc_row][kc_row][kc_column width=”12/12″ _id=”112661″][kc_column_text]

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Governador cobra recursos para recuperação de barragens no Sertão

Foto: Roque Sá

O governador Jackson Barreto cumpre agenda administrativa em Brasília, onde busca recursos e investimentos para Sergipe. Nesta quarta-feira, 17, ele reuniu-se com o ministro da Integração, Helder Barbalho, para solicitar a liberação de R$ 989.924,59 para recuperação da barragem da Barra da Onça, em Poço redondo, e para construção de duas aguadas nos municípios de Porto da Folha e Nossa Senhora da Glória.

Jackson lembrou que a solicitação foi feita durante visita ao município de Poço Redondo, para entregar material forrageiro e o Centro de Educação Profissional Dom José Brandão de Castro. Na ocasião, o governador conversou por telefone com o ministro, que solicitou o envio de um projeto sobre a utilização dos recursos.

“Na minha ida ao Sertão, Frei Enoque e moradores do assentamento Barra da Onça cobraram a recuperação dessa barragem. O orçamento dela está acima de R$ 700 mil, não tenho esse dinheiro agora. Liguei para o ministro Helder Barbalho, pedindo que me ajudasse e ele pediu que fizesse um projeto e desse entrada até segunda-feira. Fizemos o solicitado e viemos pessoalmente entregar a cópia do projeto. Fizemos um projeto pra Barra da Onça de R$ 700 mil e um de R$ 300 mil para duas barragens da região, no valor de 150 mil cada uma”, explicou o governador.

As três intervenções perfazem um investimento de R$ 1.010.127,13, dos quais R$ 989.924,59 oriundos do Ministério da Integração Nacional e R$ 20.202,54 de contrapartida estadual. As ações beneficiarão comunidades do Alto Sertão, cuja atividade econômica é a pecuária leiteira. O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, acompanhou a reunião.

Recuperação de barragens
O Programa de Recuperação de Barragens do Governo do Estado, edição 2017, atendeu as 12 unidades previstas para receberem o benefício neste ano. Ainda em março, foram concluídas as barragens públicas Prefeito Manoel Soares, em Frei Paulo, as das comunidades Serra da Guia e Queimadas, em Poço Redondo. Já entre abril e maio, outros destes reservatórios em Cedro de São João, Carira, Tobias Barreto, Poço Verde, Porto da Folha, Nossa Senhora da Glória, Canindé de São Francisco, Gararu e Nossa Senhora de Lourdes findaram as obras já acumulando a água das chuvas deste período.

Alguns desses reservatórios possuem mais de 70 anos de construídos e atendem múltiplas necessidades, sendo que a dessedentação animal é uma prática comum em todos. São reservatórios escavados que dependem da chuva para o enchimento. Além de recuperar a estrutura de captação e represamento nesses antigos açudes, existe também a finalidade de ampliar a capacidade, preparando-os para acumular maior volume de água.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Última atualização: 16 de outubro de 2017 09:11.

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