Perímetros irrigados apresentam expressiva produção de amendoim para o período junino

Mais da metade do que se colheu nos primeiros quatro meses do ano já foram produzidas nesse mês de junho

Agricultor irrigante Luciano Oliveira [Foto: Arthuro Paganini]

No atual período junino, a produção de amendoim apresentou ligeira evolução no que diz respeito à quantidade produzida nos perímetros irrigados no estado. Importante e tradicional iguaria, o amendoim verde cozido é reconhecido há dez anos como patrimônio imaterial de Sergipe. Ao todo, tanto nas áreas de sequeiro como nas áreas irrigadas, são 38 municípios responsáveis pela produção estadual. 

Os cinco municípios maiores produtores são Itabaiana, com cerca de 25,5% de toda a leguminosa do estado; Malhador; Lagarto; Areia Branca e Moita Bonita. Juntos, eles representam mais de 50% de todo o amendoim produzido no estado. De acordo com o último Perfil Agrícola publicado pelo Observatório de Sergipe, a produção estadual foi de 1,5 mil toneladas por ano, em uma área de 820 hectares.

A maior parte do amendoim sergipano é produzida nos perímetros irrigados administrados pelo Governo de Sergipe. Ações realizadas pela gestão estadual, por meio da Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e sua vinculada, a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), garantem irrigação nas lavouras e, consequentemente, uma produção favorável o ano inteiro. 

Entre janeiro a abril de 2023, a produção de amendoim in natura nos perímetros foi de aproximadamente 195 toneladas, em lavouras que ocuparam uma área de 89 hectares. Isto ocorreu nos perímetros irrigados Poção da Ribeira (Itabaiana e Areia Branca), Piauí (Lagarto) e Jacarecica I (Itabaiana), administrados pelo Governo de Sergipe.

O presidente da Coderse, Paulo Sobral, explica que já se produziu em junho mais da metade do que se colheu nos primeiros quatro meses do ano. “No levantamento feito por uma equipe de técnicos, a produção esperada nos mesmos perímetros irrigados para o atual período junino é de 110 toneladas de amendoim em casca, dentro de uma área de 48,6 hectares a ser colhida”, explica. 

Esse feito deixa os produtores sergipanos muito satisfeitos, como é o caso do agricultor irrigante Luciano Oliveira. Luciano aproveita a irrigação fornecida pela Coderse, no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, para plantar duas culturas. “No espaço entre as espaldeiras do maracujá, eu planto o amendoim. Assim, tenho duas colheitas em um só espaço de terra”, comemora o produtor.

O amendoim tem ciclo curto de cultivo, em torno de 70 dias. Ele fica pronto para colher antes que a ramada de maracujá cubra a área, entre uma linha e outra, e se torne impossível o plantio e o manejo de mais uma plantação. Dessa forma, o produtor agrícola promove o cultivo consorciado, uma opção prática para quem tem a garantia da irrigação fornecida durante o ano inteiro.

O resultado positivo da safra também é comemorado pelo secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva. Ele destaca que o amendoim verde cozido é uma deliciosa iguaria que tradicionalmente é apreciada nos festejos juninos, e que representa uma importante fonte de renda para os produtores sergipanos. “Essa produção positiva é sinal de que não vai faltar o amendoim cozido em nossos festejos”, pontua Zeca.

O produtor Antônio Braz de Souza, mais conhecido como Toinho, está otimista com a venda do amendoim que produz no povoado Brejo, município de Lagarto. “Além de plantar, também compro o amendoim de outros produtores, cozinho e vendo para feirantes aqui de Lagarto, Simão Dias e Malhador”, disse o agricultor, que espera colher 500 sacos do produto na próxima semana, para os festejos de São João deste ano. “Graças a esse sistema de irrigação, temos amendoim o ano inteiro, de inverno a verão”, celebra. 

“Se não fosse a irrigação promovida pelo governo, não conseguiríamos produzir no verão no perímetro Piauí. É uma ajuda cem por cento bem vinda”, confirma o agricultor Renilson de Jesus Araújo, de 35 anos, que afirma se orgulhar de ser produtor rural desde que se entende por gente. “Além do amendoim, planto batata, milho, maracujá e repolho. Neste ano já colhi todo o meu amendoim, que me rendeu cerca de sete mil quilos. Agora é esperar o mês de setembro chegar, pra plantar novamente”, observa Nicinho, como é mais conhecido na região.

[galeria de fotos] Funcionários, ex-presidentes e autoridades foram homenageadas nos 40 anos da Coderse

Com a presença do governador do Estado, Fábio Mitidieri, a solenidade de comemoração dos 40 anos da Coderse iniciou, na manhã desta quinta-feira (15), com a entrega de homenagens à funcionários, ex-presidentes, ligadas próximas à empresa e inaugurou monumento comemorativo às quatro décadas de serviços prestados ao povo sergipano. Depois disso, o evento oficial virou festa de São João. Congregando funcionários e convidados, com muito forró e comidas típicas.

Desde que foi fundada, em 1983, a companhia estadual passou por grandes transformações e até perdeu o status de companhia pública, passando a ser um departamento do governo. Realidade que tomou um caminho inverso em 2023, no ano em que comemora seus 40 anos de atividade.

A gestão Fábio Mitidieri teve início com uma reforma administrativa em que a antiga Cohidro passou a englobar outros serviços, crescendo em importância e número de políticas públicas em que atua. Ganhou novo nome, nova marca, novas cores e já começou a trabalhar com uma nova atividade dentro da área de Saneamento Rural. Desde que o governador assinou Ordem de Serviço para a pavimentação em paralelepípedo de estradas no povoado Mariquita, em Lagarto, no dia 1º.

Agricultores dos perímetros irrigados devem colher quatro milhões de espigas de milho verde no período junino

O resultado da colheita é bom para o produtor, que melhora a renda familiar, e também para a população, que pode saborear os deliciosos pratos à base de milho verde
Secretário da Agricultura, Zeca da Silva, visita produção de milho em Canindé, ao lado do produtor José Marcos [Foto: Vieira Neto]

Não é exagero dizer que o milho verde é o grande protagonista das comidas típicas dos festejos juninos. E este ano não será diferente, com a expectativa de colheita de quatro milhões de espigas pelos agricultores dos perímetros irrigados mantidos pelo Governo do Estado de Sergipe. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) o resultado do plantio supera a produção do ano passado, que foi de 2,8 milhões de espigas.

O secretário da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, pontuou que a expectativa de produção é feita pelos técnicos agrícolas da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), empresa vinculada à Seagri que administra os perímetros públicos irrigados, nos perímetros de Canindé de São Francisco, Lagarto e Itabaiana. Neles, foram plantados 127,5 hectares dos lotes irrigados para a colheita de milho verde. “O levantamento da produção leva em conta as médias de produção nos três perímetros irrigados, que variam entre 26 mil a 40 mil espigas por hectare”, explica.

O agricultor já consegue colher os benefícios do resultado da produção em alta. Para José da Silva Andrade, irrigante do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, a vantagem de plantar milho verde é poder realizar a colheita fora de época, por um preço satisfatório. “Não são todos que conseguem ter isso. Nós conseguimos e para nós que somos produtores é muito bom”, comemora.

No perímetro Califórnia, em Canindé do São Francisco, o produtor José Marcos explica que a produção do milho irrigado tem colheita semanal com venda garantida para além das fronteiras estaduais. “O comércio do produto irrigado alavanca a economia do município e da região, e essa produção só é possível com a irrigação porque aqui no alto sertão temos longos períodos sem chuvas”, destacou.

Além de ingrediente essencial dos deliciosos pratos como canjica, pamonha, o milho é também usado para silagem, para alimentação de animais, ou, como resume o produtor do perímetro irrigado Piauí, no Povoado Brejo, Matheus Santos Jesus, “ele serve para tudo”. O produtor revela que, graças à boa irrigação, é possível plantar e colher o ano todo, sem depender da chuva. “A gente pode ter a colheita, render, agregar um valorzinho, porque tem épocas que só tem a gente e isso sempre é bom”, diz o agricultor.

Outros agricultores estão colhendo a roça de milho pela primeira vez este ano. Helenilson Santos, produtor irrigante do perímetro Irrigado Piauí, Lagarto, colheu recentemente sua primeira roça e já faz a contagem para a próxima colheita, em junho, de cerca de duas mil espigas. Santos tem planos de vender sua produção para comerciantes vizinhos, das quitandas de beira de rodovia. “Tirei as espigas verdes para o comércio local e agora estou fazendo o silo para vender para ração animal. Eu sempre vendo o milho verde e depois faço silo com a folhagem que fica ou passo o trator por cima das palhas, para correção e proteção do solo”, comenta o produtor. Segundo ele, os dois principais motivos do aumento da safra foram o tempo favorável e os insumos bem mais baratos em relação ao ano passado.

Para o diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral, o crescimento da produção de milho verde está diretamente relacionado ao aumento da demanda. “Nos perímetros irrigados, a água não está faltando para o irrigante plantar e colher até mais de uma vez antes de chegar o período junino. Para atender a demanda que cresceu. Tem uma extensa programação festiva na capital e no interior, do Governo do Estado, dos municípios e assim são muitos dias para comemorar os santos juninos, o que pede mais e mais milho verde”, analisou.

Mais uma vez, a produção de milho verde nos perímetros irrigados irá beneficiar famílias de produtores, e estará presente em abundância nas nossas festas juninas. “O resultado da colheita é bom para o produtor, que melhora a renda familiar, e também para a população, que pode saborear os deliciosos pratos à base de milho verde, como a canjica, pamonha, bolos ou mesmo o milho cozido ou assado”, finaliza Zeca.

Fábio Mitidieri autoriza investimentos para pavimentação de estradas vicinais, em Lagarto

Durante o ato, o governador também autorizou recuperação da Casa de Cultura Silvio Romero e lançou ações voltadas ao empreendedorismo feminino
Foto: André Moreira

Nesta quinta-feira, 1º, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, assinou a Ordem de Serviço para obras de pavimentação em paralelepípedo de 1,5 km de estradas vicinais no povoado de Mariquita, em Lagarto, num investimento de R$ 800 mil.

“Em cinco meses de gestão, eu tenho a felicidade de poder dizer que já trouxe vários investimentos para o município. Há 20 dias, estive aqui para assinar ordem de serviço para construção de quadra de esportes, inauguramos uma delegacia da mulher, a nova agência do Banese e, agora, estes investimentos. Então é sempre bom retornar aqui para anunciar melhorias”, disse o governador.

Ele lembrou que está entre as prioridades do Governo do Estado para construção de obras estruturantes, a criação do Quadrilátero do Desenvolvimento. A obra vai duplicar as rodovias entre Lagarto e Itabaiana, entre Lagarto e a BR 101, e entre a BR 235 e o município de Itabaiana, para promover desenvolvimento regional e o crescimento econômico.

No mesmo ato, o governador lançou, ainda, o Programa ‘Elas no Campo’, iniciativa intergovernamental, que envolve as secretarias estaduais de Políticas para Mulheres e de Agricultura, para promover o protagonismo feminino no agronegócio. No ato, foram entregues 10 kits de irrigação, além de um curso básico de boas práticas em irrigação. O objetivo do programa é oferecer acompanhamento e suporte continuado às participantes.

Coderse
Com a obra, a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), agora amplia seu conjunto de atividades, também executando serviços de saneamento rural. Além dos poços tubulares, barragens, fornecimento de água de irrigação e assistência técnica agrícola, nos seus perímetros irrigados. A pavimentação será custeada a partir de emendas parlamentares do deputado federal Fábio Reis.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

‘Sergipe é aqui’ recebe demandas para poços e barragens por meio da Coderse

Em uma das demandas, a empresa atendeu o assentamento de Pirambu em relação a recuperação de tanques de piscicultura e a instalação de sistema de abastecimento já perfurado pela própria Coderse
Comunidade do Assentamento Papagaio foi recebida pelo secretário de Estado Zeca da Silva e diretores da Coderse [Foto: Fernando Augusto | Ascom Coderse]

Em cada nova edição do ‘Sergipe é aqui’ surge uma nova oportunidade para a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) receber demandas da população rural e apresentar à sociedade os seus serviços. Nesta sexta-feira, 26, o município de Carmópolis, no leste sergipano, recebeu diversos serviços ofertados pelo Governo do Estado.

Vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), a Coderse leva desenvolvimento humano às localidades rurais, oferecendo água para a produção agrícola e pecuária, em perímetros irrigados, sistemas de abastecimento, barragens e aguadas. Sem deixar de atender à demanda de consumo humano, em localidades distantes das redes convencionais de abastecimento. Dando condições de vida para fixar o homem e a mulher no campo e a diminuição da incidência de doenças de veiculação hídrica. Neste quesito, o Programa Água Doce (PAD) se destaca ao tornar a água salobra de poços em potável. 

“É uma oportunidade ímpar de mostrar para todos os cantos do estado, o trabalho bonito que o Governo do Estado está fazendo no PAD, através da nossa maquete e os seus componentes explicando à população. No programa, estamos em uma intensa programação de manutenção geral das 29 unidades de produção de água dessalinizada, na região de Semiárido. Concluímos hoje a última das cinco capacitações de operadores desses sistemas, para reciclar e preparar novos profissionais que vão cuidar do abastecimento de água potável nas comunidades. E já no dia 5 de junho, começa a primeira das oficinas de ‘Sustentabilidade Ambiental’, para todos os usuários”, listou o diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral.

Poço e limpeza de barragens
Edvaldo Alves é presidente da Associação de Produtores do Assentamento Papagaio, em Pirambu. Ele veio até o ‘Sergipe é aqui’ com um grupo de representantes e foi atendido pelo secretário da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, e  pelos diretores da Coderse, que receberam duas demandas da localidade que tem como atividade principal a criação de peixes em barragens escavadas. 

“A recepção foi boa hoje aqui, em Carmópolis. Tivemos a garantia do secretário da Agricultura e do presidente da Coderse que vão mandar uma máquina para  ajudar a gente. Porque estamos lá sofrendo com as barragens, os canais das barragens estão cheias de mato e isso fez a vazão da água cair 400mm. Choveu muito no estado e não teve como a água passar”, informou Edvaldo Alves.

A outra demanda do Assentamento Papagaio foi a instalação do poço perfurado pela Coderse em outubro de 2022. Segundo o diretor de Infraestrutura Hídrica da Coderse, Ernan Sena, que atendeu o grupo da colônia de piscicultores, falta pouco para ter água para consumo dos moradores.

“A escavação dos  tanques, será feita pelo ‘Programa de Recuperação de Barragens‘, do Governo do Estado e executado pela Coderse. O poço só depende da prefeitura municipal fazer a ligação da energia elétrica no local do poço para nossas equipes da Dipoços (Divisão de Instalação) completarem o serviço”, pontuou Ernan Sena.

“Agora eu acredito que vai sair, porque conversamos com o representante da Coderse e ele disse que vai partir deles. Temos muita expectativa depois dessa conversa”, completou o piscicultor Edvaldo Alves.

Governo do Estado instala modernas estações meteorológicas em perímetros irrigados

Com dados climáticos agricultor sabe quando plantar, irrigar e tomar contramedidas para evitar perda de lavoura
Instalação da estação tele pluviométrica no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé [foto: arquivo pessoal / Coderse]

Quatro estações tele-pluviométricas automatizadas foram instaladas para contribuir com a atividade agropecuária intensiva praticada nos perímetros irrigados do governo do Estado. Os equipamentos informam a quantidade de chuva, umidade, temperatura, vento, pressão, radiação solar e evaporação; essenciais para determinar quando e o quanto de irrigação deve ser usado na plantação. As informações serão divulgadas e compartilhadas, em tempo real, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac).

Ao todo, a Semac instalou seis estações, hoje em fase de calibração e interligação com o seu Centro de Meteorologia. Nos municípios de Canindé de São Francisco, Itabaiana, Lagarto e Tobias Barreto, as estações estão nos escritórios da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). Outros dois grupos de equipamentos foram instalados pela Semac nos municípios de Estância e Gararu.

“São estações tele-pluviométricas de primeira ordem, automáticas. Elas processam, coletam e transmitem os dados via satélite para a nossa plataforma. Daí nós recepcionamos e conduzimos as análises climáticas, com a finalidade também da previsão. As informações oriundas deste monitoramento são voltadas, especialmente, para o setor agrometeorológico, bem como para a gestão dos recursos hídricos, visto que elas contribuem para a estimativa de quanto que as bacias daquela região receberam de chuva”, destacou o gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas da Semac, Overland Amaral, que coordena a implantação das estações automáticas.

Medidas fitossanitárias
O produtor agrícola Ozeias Bezerra cultiva frutas e hortaliças, como pera, uva e brócolis, no perímetro irrigado Califórnia, administrado pela Coderse, em Canindé. Para ele, as informações meteorológicas são importantes quando a cultura agrícola pode ser prejudicada por excesso de chuvas, na fase de maturação, colheita e favorece a ocorrência de doenças fúngicas. O que força o agricultor a tomar medidas fitossanitárias. “A meteorologia ajuda muito, principalmente na cultura do melão, que estou plantando. Precisa sempre ver o clima”, argumentou o irrigante.

Estações analógicas
O diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral avalia positivamente a parceria com a Semac, que segundo ele, vem quando se faz necessária a modernização da estrutura agrometeorológica dos perímetros. “Temos estações meteorológicas analógicas na maioria dos nossos escritórios, onde é necessário um funcionário fazer a leitura diária dos instrumentos, fazer relatórios e enviar para a nossa sede e para Semac. Esse procedimento dificulta o envio das informações em tempo hábil para o agricultor e outros setores da sociedade que precisam. Ficamos gratos, pela maioria das novas estações estarem nos nossos escritórios e pela confiança depositada na nossa empresa”, ressaltou.

Contudo, Overland Amaral não diminui a importância das antigas estações meteorológicas dos perímetros da Coderse, após a instalação das tele-pluviométricas. “Elas têm utilidade no sentido de aferir as automáticas. Sendo que as analógicas precisam de observador, para registrar, fazer planilha. Já as automáticas registram a variável (chuva, insolação, vento, pressão, radiação, umidade) e passam diretamente para o nosso sistema”, explicou o meteorologista.

Compartilhamento de dados
A forma como as novas estações foram geograficamente posicionadas beneficiou todos os seis perímetros irrigados do Governo do Estado, especialmente a instalada no Jacarecica I, em Itabaiana, que colhe os dados climáticos que influenciam os perímetros vizinhos Poção da Ribeira e Jacarecica II. Segundo o diretor de Recursos Hídricos da Semac, Ailton Rocha, o sistema deverá ser espelhado, para que a Coderse também receba os dados. “Isso sendo automático, não fica dependendo da nossa interlocução. Hoje nós precisamos de informações imediatas, porque as mudanças e a dinâmica climática são muito intensas. Você precisa ter aquilo a tempo e na hora, de forma online e rápida”, finalizou Ailton.

[galeria de fotos] Missa celebrou Dia das Mães na Coderse

Missa realizada na última semana serviu para comemorar o Dia das Mães na sede da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse). Momento de religiosidade dedicado às servidoras da empresa que são mães. A celebração foi feita pelo padre Flávio Eduardo, com o acompanhamento musical do conjunto de Fábio e Suerda. 

Destacaram-se como participações emocionadas, a homenagem para Benedita Bezerra da Silva, mãe e funcionária falecida no final de 2022, feita pela mãe e funcionária Cândida Santana. O diretor-presidente, Paulo Sobral, aconselhou aos filhos aproveitarem cada momento junto de suas mães, enquanto ainda as têm presentes em suas vidas.

Demandas de perfuração e manutenção de poços são recebidas pela Coderse no ‘Sergipe é aqui’

Companhia estadual já perfurou mais de quatro mil poços em todo o estado e administra seis perímetros irrigados, onde 14 mil pessoas são beneficiadas com a geração de renda a partir da agricultura
[foto Fernando Augusto – Ascom Coderse]

Na quarta edição do ‘Sergipe é aqui’, nesta sexta-feira, 12, a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) recebeu demandas da população rural de Estância e municípios vizinhos para a perfuração e manutenção de poços e sistemas de abastecimento. Foram protocoladas as solicitações e feito o direcionamento para a formalização de pedidos dessas obras e serviços.

O evento, promovido pelo Governo do Estado, reuniu mais de 20 secretarias e órgãos de governo, que promoveram o atendimento itinerante na Escola Maria Isabel Carvalho Nabuco Dávila. A programação foi uma oportunidade para que a Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), bem como suas empresas vinculadas, incluindo a Coderse, diminuísse a distância entre a população e essas instituições públicas. 

“Já são quatro edições: Boquim, Propriá, Porto da Folha e agora Estância. Todos são municípios em que a Coderse se faz bastante presente. Aqui em Estância, por exemplo, há menos de um ano, antigos sistemas de abastecimento simplificados foram revitalizados e potencializados, se transformando em redes de abastecimento residencial em cinco assentamentos. Em Estância também instalamos um sistema de abastecimento do Programa federal ‘Água para Todos’. No total, só de poços, a empresa perfurou 48 em Estância”, informou o diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral. 

A Coderse atendeu pessoas como Maria Angelita dos Santos, que mora no povoado Mirandinha. Lá, são 54 famílias que têm como atividade econômica a coleta de mariscos, a pesca artesanal e a agricultura feita em pequenos sítios. Na comunidade à beira da maré, a água disponível não está atendendo à demanda de toda a população. Por isso, ela protocolou ofício no posto de atendimento da Coderse no ‘Sergipe é aqui’, diretamente com os diretores da empresa. 

“Precisamos de um poço que realmente funcione para abastecer a comunidade. Hoje, nós temos uma caixa d’água de 20 mil litros, só que esta água não dá para toda a comunidade. Não chega em todas as casas. Também temos um poço perfurado em um projeto do Governo Federal, movido a placas de energia solar, mas que não funciona. Então, a gente precisa urgentemente que resolvam a questão. Ou rever a situação desse poço perfurado, ou perfurar um novo poço, para que a comunidade possa ter água”, pontuou Maria Angelita.

O diretor de Infraestrutura Hídrica da Coderse, Ernan Sena, explica os procedimentos que a empresa desenvolve para atender à demanda do povoado Mirandinha, assim como a outras solicitações apresentadas no ‘Sergipe é aqui’. “O mais importante é avaliar a estrutura disponível na comunidade hoje, para determinar a forma mais viável e rápida de atender a demanda da comunidade por água. Temos os técnicos super capacitados da Divisão de Instalação e Manutenção de Poços (Dipoços), que podem determinar se é possível utilizar poço e rede de água disponível, ou se precisaremos perfurar um novo”, disse o diretor.

Governo planeja ações de desenvolvimento voltadas para as agricultoras do estado

A parceria entre os órgãos do estado visa o fortalecimento da atuação das mulheres e a defesa dos seus direitos
Foto: SPM

Com o intuito de atender às demandas da mulher do campo, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) discutiu nesta terça-feira, 9, com a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), ações voltadas às agricultoras inseridas nos perímetros irrigados do estado.

 “Promovendo equidade de gênero no setor, entre as iniciativas está a possibilidade de implantação de kits de irrigação em algumas localidades que tenham mulheres como gestoras das propriedades”, detalhou a coordenadora da Diretoria de Inclusão Produtiva e Empreendedorismo Feminino da SPM, Jamile Conceição.

 A coordenadora destaca ainda a parceria entre os órgãos do estado, visando o fortalecimento da atuação das mulheres e a defesa dos seus direitos. “Inclusive no meio agrícola. Ações como essa são possíveis graças às parcerias firmadas entres os setores do governo, que vêm atuando de forma alinhada no planejamento e execução de políticas públicas para as sergipanas”, ressaltou Jamile.

Seagri leva serviços para a população rural no ‘Sergipe é aqui’

Recebimento da Declaração de vacinação contra a Febre Aftosa é uma das atividade oferecidas
Foto: Fernando Augusto

A Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e suas vinculadas, Emdagro e Coderse, estarão na 4ª edição do ‘Sergipe é aqui’, para levar diversos serviços para agricultores, pecuaristas e pescadores.  Desta vez, o programa do Governo Itinerante acontecerá em Estância, região sul sergipana, 

A Seagri disponibilizará equipe técnica específica para atender as demandas dos agricultores sobre o Programa de Crédito Fundiário, a exemplo da baixa de hipoteca para aqueles que tiveram acesso à terra com recursos deste programa. As pescadoras e pescadores também podem procurar a equipe para falar sobre suas demandas locais.

Abastecimento de água por meio de poços
A Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) participará da ação com informações sobre os critérios para perfuração de poços comunitários, com solicitação dos serviços de perfuração e testes de vazão; com orientações sobre sistema simplificado de abastecimento de água; e recebimento de solicitação de serviços de manutenção ou recuperação de sistemas de abastecimento de água. Também no local serão passadas informações sobre o Programa Água para Todos.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, avalia como muito positiva a iniciativa de trazer os serviços para mais próximo da população. “Estamos trazendo as ações para mais próximo dos produtores, e um detalhe importante é de que no mesmo local estaremos com técnicos para tratar de vários assuntos ligados, por exemplo, à pecuária, agricultura, acesso à terra, regularização fundiária e tantos outros serviços. Então isso é muito positivo e permite respostas rápidas para o público”.

Última atualização: 13 de maio de 2023 10:25.

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