Embrapa acompanha campos experimentais no perímetro da Cohidro em Canindé

Produtor Levi Alves está contente com o resultado da uva – Foto: Fernando Augusto (Ascom/Cohidro)

Quarta-feira, 21, o técnico agrícola da Embrapa Semiárido, Guy Rodrigues, veio de Petrolina-PE para acompanhar os três campos experimentais que a empresa federal mantêm no Perímetro Irrigado Califórnia, administrado pela Cohidro em Canindé de São Francisco. Os campos de uva, depois de ocorrer a primeira colheita comercial em dezembro, estão agora em processo de poda escalonada que vai durar seis semanas. Enquanto o único lote com três variedades de pera, se desenvolve e tem expectativa de uma primeira colheita em cerca de um ano e meio.

No lote de Levi Alves Ribeiro (Sidrack), em dezembro foi farta a produção, cerca de 4 toneladas de uvas. Agora ele prepara o lote para que produza por seis semanas consecutivas. Para isso, fez a primeira poda em 23 de janeiro, para que em 27 de abril, 95 dias depois, recomece a safra. A expectativa que é só em seu lote, com 684 videiras, sejam tirados 7 toneladas do fruto. “Pretendemos colher 10 kg por planta. Se passaram 29 dias desde a primeira poda e os cachos estão apresentando bons resultados. Pessoal da Embrapa estive ontem aqui e gostaram do comportamento”, avaliou o produtor irrigante.

Antônio Roberto Ramos, técnico agrícola da Cohidro que acompanha esses agricultores campos experimentais, comenta a situação do campo em que o outro fruto exótico e de clima temperado, foi plantado. “Temos uma área em torno de 0,20 ha, no toje do irrigante João Fernandes, com a cultura da pera, sendo plantas híbridas. São 240 plantas da variedade de Triunfo, 96 plantas da Princesinha e 48 plantas da Santa Maria. Todas plantadas com um espaçamento de 4,0 m x 1.25m, transplantadas no dia 02 de novembro de 2017. Existe uma previsão de colheita para daqui a um ano e meio contando da data de transplantio, ou seja em abril de 2019″, informa.


Transferência de tecnologia
O convênio entre Cohidro e Embrapa contempla os produtores, que assumiram os lotes, com a assistência técnica de Petrolina pelo período de dois anos. Além disso, eles recebem gratuitamente todas as mudas, implementos para o sistema de irrigação, materiais para montar os parreirais e os insumos necessários às plantas, por igual período. A intenção é introduzir cultivares que se adaptem à produção no clima semiárido e tenham a produção rentável, de forma que sirvam de alternativa às que geralmente são utilizadas, mas que não obtêm retorno financeiro satisfatório ao produtor.

A expectativa é de que os campos experimentais não só mudem a realidade de quem foi beneficiando com os experimentos, mas os demais irrigantes vão se espelhar nos bons resultados que estão sendo alcançados pelos viticultores de hoje.

 

Participaram do visita de campo, além dos técnicos da Cohidro e Embrapa, os estagiários do perímetro Califórnia: Bonfim, Jessica, Solange e Iara.

PAA permite a ‘doação simultânea’ de alimentos das famílias do campo para as da cidade

Dois projetos assessorados e viabilizados pela irrigação da Cohidro estão fornecendo alimentos a populações carentes de Lagarto e Simão Dias, e ao mesmo tempo gerando renda ao agricultor familiar fornecedor.

Entrega de alimentos ao Asilo São Francisco de Assis – Foto Fernando Augusto (Ascom Cohidro)

Está sendo possível de agricultores familiares produzirem alimentos de primeira qualidade, que são diretamente doados a famílias em situação de insegurança alimentar. Se dá pela ação conjunta entre órgãos públicos dos três níveis de governo, a partir do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que é gerido e custeado pela Conab, em sua modalidade ‘Doação Simultânea’. Centros de referência de assistência social municipais (Cras), fazem o repasse dessa produção a entidades beneficentes e diretamente a população carente. O Estado, por sua vez, fortalece os meios de produção, com a irrigação, assistência técnica e assessoramento documental.

Foi assim nesta quarta-feira (7), quando os agricultores irrigantes do Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), fizeram a primeira entrega ao PAA no ano. As associações Movimento Associativista do Brejo e de Produtores do Perímetro Irrigado Piauí (Appip), juntas coletaram 10 toneladas de alimentos dos seus associados, repassados aos Cras dos municípios de Lagarto, há 75km da capital e onde é feita a produção agrícola, e do vizinho Simão Dias, distante 100km de Aracaju.

Diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola justifica o porquê da empresa dedicar parte do seu pessoal de assistência, aos projetos do PAA. “A Conab, que é uma grande parceira de nossos agricultores, tem uma tabela de preços pagos aos produtos justa, superior àquilo que os agricultores recebem dos negociantes locais. Isso gera melhor renda e incentiva o esmero do agricultor, para oferecer um produto de excelente qualidade, sem riscos de ser recusado pelas entidades receptoras e isso interferir na sua permanência do projeto. Mas o melhor de tudo é que nas duas pontas deste caminho, ambos ganham. O alimento vai parar na mesa de quem precisa muito. Um outro incentivo para superar dificuldades, seja nas entidades socioassistenciais, seja por parte das famílias diretamente assistidas”, considera.

Antônio Cirilo Amorim, presidente da Appip, reforça a importância de fornecer produtos de primeira linha ao PAA. Nessa primeira coleta, foram 4.503 quilos, quantidade que ele garante que vai aumentar nas próximas entregas, quando os agricultores estarão mais engajados. “Eu falei para os produtores: mande pouco, mas mande produto de qualidade. Pois esse alimento é doado para pessoas diferenciadas, pessoas carentes que merecem ser bem atendidas pelo programa. Até porque o preço está, nesse projeto, muito bom”, argumenta o irrigante que contribuiu fornecendo a batata-doce que plantou, mas outros associados entregaram quiabo, cebolinha, macaxeira, alface, couve, coentro e acerola.

Da associação do Povoado Brejo, o presidente Gedeão José de Santana, diz que as entregas renderam aproximadamente 6 toneladas de alimentos, que incluíram batata-doce, acerola, pepino, laranja, jaca, quiabo, couve, coentro, alface, cebolinha e macaxeira, entregues ao Cras de Lagarto, que tem cadastradas 1.700 pessoas para receber as doações. “É um programa muito bom, um programa que vem assegurar o homem no campo. Ele planta com garantia de preço, porque independente do mercado, a gente tem uma garantia de preço do início ao fim do programa. Não são grandes produtores, mas a quantidade que ele produz, ele já está com o preço garantido, porque ele já pode plantar sabendo o preço que vai vender. O programa é muito bom, porque ele tem garantia de venda”, acrescentou.

Apoio da Cohidro
A Appip formulou projeto onde participam 18 produtores-fornecedores, já no Brejo, são 16. Juntos, estes 34 produtores receberão R$ 250.000 para produzir 68 toneladas de alimentos beneficiando, nas doações, 3.800 pessoas carentes. Segundo Sandro Luiz Prata, gerente de Agronegócios da Cohidro, a primeira associação está executando o PAA com o seu sétimo projeto, a segunda, no terceiro. “Já estamos trabalhando com novas propostas para estes produtores e também em Canindé de São Francisco, com irrigantes do Perímetro Califórnia. Buscando as informações na Conab, de como o programa vai proceder em 2018 e auxiliar as associações na organização dos projetos. É importante reafirmar que quem propõe e assume o compromisso são os agricultores e a gente auxilia orientando no que eles precisam saber para acessar a documentação e formular os projetos, que eles encaminham a Conab”.

Desde 2008, quando os agricultores decidiram aderir ao PAA, já foram 3.232.280 quilos de alimentos produzidos nos perímetros da Cohidro só para a ‘doação simultânea’. Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, explica que “o principal fator que favorece esses agricultores assistidos pela empresa atuarem continuamente, tendo projetos aprovados, é a irrigação. Sem a irrigação oferecida pelo Governo do Estado, eles não teriam como garantir a produção a qualquer tempo e por longos períodos de entrega.” comenta. Segundo ele, a queda de recursos destinados para a ‘doação simultânea’ em Sergipe, tem diminuído o tamanho e duração das propostas aceitas pela CONAB.

Ana Maria de Almeida é uma das agricultoras que participa do projeto da Appip, colheu o quiabo dos 0,33 hectares que tem plantando, mas já prepara área para ampliar o tamanho do cultivo. Além desse produto, também forneceu, na quarta-feira, cebolinha, coentro, alface e couve.  Ela não tem dúvida do motivo de ter aderido ao programa. “Porque é um projeto bom né? Ajuda sempre no financeiro da gente. Graças a Deus é um projeto que caiu do céu. A gente só tem que agradecer a Deus, porque deu tudo certo na vida da gente. Foi mandado de Deus e hoje nós temos algo para fazer e complementa a vida da gente”, avaliou.

Com a política de favorecimento e apoio às agrofamílias e tendo como base o conceito de que o pilar e sustentação de toda casa é a mulher, mãe, avó ou esposa; as novas determinações do conselho deliberativo do PAA, para 2017, foram de dar preferência aos projetos com o maior número de mulheres na hora de ranquear quais das propostas devem ser aceitas na concorrência pelo orçamento, que no ano passado foi bastante reduzido. Dona Ana Maria e muitas outras foram beneficiadas por esta norma, já que para ela não resta dúvida de que a participação no PAA protege as agricultoras da especulação do comércio em atacado de alimentos. “Compensa, a gente se dá muito melhor trabalhando do jeito que ‘nós tá’, do que do lado de fora. A gente só tem a agradecer a Deus e a vocês todos”, referencia a produtora irrigante diretamente assistida pela Cohidro.

Simão Dias
Ainda na quarta-feira, depois da coleta realizada pela Appip no perímetro Piauí, os alimentos foram recebidos pelo Cras de Simão Dias para serem distribuídos, no mesmo dia, em quatro instituições municipais diferentes. O primeiro a beneficiado, com alimentos para o preparo de refeições, o Asilo São Francisco de Assis, mantido pela Secretaria Municipal Inclusão Social, segundo o secretário da pasta, Flávio Matos de Souza, ali os produtos alimentarão os 20 idosos internados e os 20 funcionários que se revezam nos cuidados.

Da mesma forma ocorreu no abrigo para menores, também gerido pela Inclusão do município e onde os alimentos doados pelos agricultores irrigantes de Lagarto, vão alimentar as 15 crianças lá internas hoje. Assim também foi na Unidade de Pronto Atendimento (Upa), da Saúde municipal, onde os produtos de primeira qualidade servidão para o preparo das dietas especiais recomendadas aos pacientes. “É uma grande importância para o asilo, para o Cras, para a UPA. A demanda de insegurança alimentar no município é alta, por isso a importância dessa parceria com a Cohidro e a Conab”, defendeu Flávio Matos, informando que hoje o Cras 2 tem cerca de 1.500 famílias carentes inscritas e no Cras 1, aproximadamente 2.000.

No Cras 1, no início da noite foram convocados os membros da Cooperativa de Catadores de Material Reciclável de Simão Dias  (Coocamar), para receberem kits de alimentos montados pela equipe da Inclusão municipal, com todos os itens coletados pela Appip em Lagarto. Segundo o secretário Flávio, o centro de referência presta auxílio diferenciado a estas famílias, para que abandonem a arriscada prática de coleta em lixões, a partir da profissionalização no ofício de coleta seletiva, nas ruas e instituições. Como ocorreu com o PAA, eles são incluídos em todo convênio ou parceria que a pasta Social disponibilizar para a comunidade, mas, além disso, os 38 recicladores recebem projetos específicos à classe, como cursos, capacitações e campanhas de conscientização da sociedade.

Além do secretário de Inclusão Social e os gestores dos Cras, também participaram das entregas o prefeito Marival Santana, os secretários de Saúde, Lenivaldo Nunes e Agricultura, José Caetano. No dia posterior, quinta-feira (8), toda estrutura de distribuição se refez, para então repassar os kits de alimentos para outras 90 famílias cadastradas nos dois centros de referência municipais.

 

Senar-SE oferece cursos no Califórnia

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe (Senar-SE), no último dia 8 de fevereiro esteve em visita ao Perímetro Irrigado Califórnia. O Encontro com a gerencia do polo agrícola da Cohidro em Canindé de São Francisco, foi motivado pela oferta da entidade para cursos de capacitação em Derivados de Leite, Agricultura Agroecológica, Biodigestor e Compotas: Doces e Conservas; direcionados às agrofamílias atendidas pela irrigação pública.

O superintendente Dênio Augusto Leite e o técnico Franklin Roosevelt, do Senar-SE, foram recebidos pela gerente do perímetro Eliane de Moura Moraes e seus técnicos agrícolas. Ela considerou ser bastante enriquecedora a oferta de cursos aos agricultores irrigantes e suas famílias, mas sugeriu aos gestores da entidade, considerarem a oferta de cursos também em Fruticultura e Horticultura, respectivamente as principais atividades agrícolas praticadas no Califórnia.

Os cursos Derivados de Leite e Biodigestor, servem especificamente ao processo de transferência de tecnologia que ocorre do perímetro Jabiberi para o Califórnia, aplicando o ‘Balde Cheio’ de produção de leite também aos irrigantes de Canindé. Em Tobias Barreto, o programa aplicado em 2010 aumentou em 73% a produção de leite que era gerada no início do programa.

Em 2015, filhos de produtores rurais do Califórnia realizaram Capacitação em Empreendedorismo Rural por meio dos cursos oferecidos pelo Senar-SE. No Jabiberi e em Lagarto, no perímetro Piauí, o programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) fez acompanhamentos individualizados e capacitações em grupo para os produtores de leite do programa ‘Balde Cheio’ e os agricultores orgânicos da Organização de Controle Social (OCS), respectivamente.

Governo realiza visita técnica em mananciais da bacia hidrográfica do rio Sergipe

Esses mananciais receberão ações de mobilização, sensibilização, cercamento, reflorestamento e manutenção das matas ciliares, num investimento superior a R$ 14,8 milhões, proveniente do programa Águas de Sergipe, em parceria com o Banco Mundial
Foto: Lucas Noronha/Ascom Semarh

Na manhã desta terça-feira (06), o grupo de trabalho coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), com interveniência da Deso, Cohidro e Emdagro, além da empresa STPC, deu continuidade às visitas de cunho técnico aos mananciais da bacia hidrográfica do rio Sergipe. Esses mananciais receberão ações de mobilização, sensibilização, cercamento, reflorestamento e manutenção das matas ciliares, num investimento superior a R$ 14,8 milhões, proveniente do programa Águas de Sergipe, em parceria com o Banco Mundial.

Na semana passada, o grupo de trabalho visitou as barragens Jacarecica I (em ltabaiana), Poção da Ribeira (Itabaiana), Poxim (São Cristóvão) e o Açude da Marcela (Itabaiana). Hoje, os locais visitados foram Jacarecica II (entre Malhador, Areia Branca e Riachuelo) e o riacho Cajueiro dos Veados (Malhador).

De acordo com o gestor da Semarh, Olivier Chagas – que acompanhou as visitas -, com a intervenção, serão recuperados, através de recomposição florestal, aproximadamente 220 hectares, além do plantio de 500 mil mudas.

“Desde a semana passada nós estamos fazendo visitas in loco, onde o nosso projeto de reflorestamento irá atuar. A ideia é plantar 500 mil mudas nessas regiões, para que a gente possa recompor as matas ciliares e garantir a perenidade desses mananciais, tão importantes para a vida e para o abastecimento. É a maior ação da história de Sergipe no que concerne à recuperação de matas ciliares. Nosso governador Jackson Barreto mostra o seu compromisso com o meio ambiente e com as gerações presentes e futuras. É uma ação que se realiza hoje e que terá resultados efetivos no futuro”, enfatiza o secretário.

O representante da Deso, Luiz Carlos, destacou que o grupo de fiscalização vem fazendo um trabalho minucioso para tentar corrigir uma distorção histórica.

“Os proprietários de terras no entorno desses reservatórios trouxeram degradação, comprometendo a qualidade das águas. Esse trabalho vem a corrigir essa distorção e trazer de volta a água com qualidade e quantidade. Se a gente continuar desmatando, jogando esgoto, Sergipe não terá água. Esse grupo de trabalho, a partir do processo de um decreto criado pelo governador para fiscalização desses investimentos, tem participação direta da Deso, Cohidro, Emdagro e Semarh”, elucida Luiz Carlos.

Maria Cleusa, técnica da Emdagro, explica como irá atuar. “A participação da Emdagro visa fazer o reconhecimento de possíveis problemas que a empresa que vai executar o trabalho possa ter, para que a gente possa traçar os passos que agilizem as tarefas. A Emdagro também tem um papel fiscalizador no que tange ao tamanho da muda a ser plantada”, afirma.

O técnico da Cohidro, Sergio Sá, afirma que o projeto é essencial. “Porque visa preservar todas as nascentes da bacia do rio Sergipe. Em nossas visitas, identificamos as degradações de alguns mananciais e isso não podemos deixar acontecer. O projeto do governo é essencial para a preservação dessas nascentes e a Cohidro está aqui para somar e ajudar”, frisa.

Plantação em maio
Claudia Pereira, engenheira da empresa STPC, que está fazendo a execução do projeto, disse que a parte inicial prevê a mobilização de todos os proprietários que estão fazendo o uso das áreas para que aconteça o plantio, previsto para o final do outono.

“Vai ser feita a identificação desses usos, depois o cadastro de todos esses ocupantes e, em seguida, a anuência para que seja feita a plantação. Depois de maio, nós já iniciaremos o plantio para aproveitar o período chuvoso”, avisou.

O projeto
O projeto, inédito em Sergipe, tem como objetivo atender a demanda crescente por água, garantindo o aumento da quantidade e da qualidade das águas da Bacia e provendo o abastecimento hídrico para consumo humano nos municípios de Areia Branca, Itabaiana, Malhador, Campo do Brito, São Cristóvão, Itaporanga D’Ajuda e Riachuelo.

Entre as ações compreendidas estão, a adequação das propriedades rurais ao novo código florestal, no que diz respeito às Áreas de Preservação Permanente (APPs). Além disso, está prevista ainda a aplicação de técnicas efetivas de manejo do solo e da água, assegurando os projetos de irrigação nos perímetros irrigados de Jacarecica I e II, Ribeira e Açude da Marcela. Essas localidades têm importância fundamental para a economia local, sobretudo em se tratando dos pequenos produtores hortifrutigranjeiros.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Paulo Feitosa é a personalidade agronômica em destaque

Engenheiro Agrônomo Paulo Feitosa da Cohidro (Foto: Ascom/Cohidro)

Antônio Paulo Feitosa, natural de Palmeira dos Índios – AL, casado com Elenilda Oliveira Feitosa, tem três filhos: André, Rodrigues e Henrique. Engenheiro Agrônomo, formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco no período de 1971 a 1974, pós-graduado em diversas áreas, entre elas destaca-se a especialização em Engenharia de Irrigação e Drenagem ministrado pela Universidade Federal da Paraíba, Campina Grande-PB, no período de fevereiro a dezembro de 1983.

Chegando à Sergipe, iniciou suas atividades profissionais em 01/04/1975, na Associação Nordestina de Crédito e Extensão Rural de Sergipe – ANCAR-SE, atuando como extensionista local na  COOPERGLORIA, em Nossa Senhora da Glória, até dezembro do mesmo ano. Promovido à Coordenador Regional, passou a exercer a nova função na cidade de Propriá, com as atividades voltadas para assessoramento aos técnicos locais, abrangendo oito escritórios e cinco cooperativas de pequenos agricultores, quais sejam: CAMURUPIM, COOBASF, ESPERANÇA, JARDINS E COOPERGLORIA, como analista de projetos agropecuários, entre outras ações inerentes à extensão rural.

Como segunda promoção, passou a exercer a função de Coordenador da Região Administrativa Norte, com sede em Propriá, com as atividades focadas no gerenciamento de programas e projetos, abrangendo os segmentos agropecuários, áreas irrigadas no Baixo São Francisco (CODEVASF), programas de desenvolvimento social rural e saúde animal, com atuação em 20 municípios.

Em 1980, promovido mais uma vez, passou a exercer funções de Assessor Técnico Estadual de Agricultura Irrigada, com sede em Aracaju; Assessor Técnico Estadual de Conservação de Solo; Assessor Técnico Estadual de Irrigação e Drenagem, tendo participado da implantação dos Programas PROVARZEAS e PROINE estadual na então Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Sergipe – EMATER-SE.

Matéria publicada na edição nº05, da Revista Aease (Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe)

Em janeiro de 1991, designado pelo governo do estado de Sergipe, integrou o Grupo de Estudo e Projeto – GEP, na condição de analista de estudos e projetos de irrigação pública, nas fases de análise de pré-viabilidade, viabilidade e projeto básico, com a consequente elaboração de pareceres técnicos, num total de 10 projetos, anteriormente sob a responsabilidade da CODEVASF. Posteriormente os referidos projetos foram assumidos pelo governo do Estado, a partir de fevereiro de 1991. Dentre os projetos, destacam-se: Jacarecica II, com 820 ha irrigáveis; Jacaré-Curituba, com 3.250 ha irrigáveis e o Distrito de Irrigação Platô de Neópolis, para empresários agrícolas na exploração de fruticultura irrigada, com 7.063 ha, entre outros.

A partir de 1995 iniciou suas atividades na Companhia de Irrigação e Recursos Hídricos de Sergipe – COHIDRO, desenvolvendo trabalhos de assessoramento técnico aos sistemas hidráulicos dos perímetros irrigados do Estado, ações de monitoramento das barragens concernentes aos seus balanços hídricos. Posteriormente, representando a COHIDRO, assumiu o gerenciamento dos contratos dos concessionários no Distrito de Irrigação Platô de Neópolis, com atribuições voltadas para fiscalização, acompanhamento do desenvolvimento hidroagrícola dos lotes, num total de 40 contratos, além de prestar assessoramento técnico junto à Diretoria de Irrigação, desde 2010.

Ainda como atividades extra COHIDRO, destacam-se: membro efetivo do Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Sergipe, Japaratuba e Piauí; Membro suplente da Comissão Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Sergipe e Conselheiro do CREA por duas gestões, onde ocupou o cargo de vice-presidente por dois anos.

Atualmente vem desenvolvendo atividades junto a Secretaria de Estado de Infraestrutura, onde exerce a função de Coordenador Técnico dos trabalhos inerentes a elaboração do projeto básico e executivo de engenharia do Perímetro Irrigável Manoel Dionísio, no município de Canindé do São Francisco, realizado pela empresa PROJETEC e atuando também como analista dos segmentos agronômico e irrigação e como fiscal no desenvolvimento das ações de campo.

 

Curso de Irrigação é aplicado a técnicos e estagiários do perímetro Califórnia

Capacitação pretende preparar profissionais aptos a projetar sistemas de irrigação localizada

Alunos estão satisfeitos com a forma com que Gonzaga aplica sua capacitação – Foto Fernando Augusto (Ascom Cohidro)

Engenheiro agrônomo e mestre em Irrigação, Luiz Gonzaga Luna Reis faz parte do quadro funcional da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e foi convidado pela gerência do Perímetro Irrigado Califórnia para aplicar um Curso de Irrigação. O público alvo são os técnicos e ‘tecnolandos’ em Agropecuária, respectivamente os servidores e estagiários desta unidade da empresa em Canindé de São Francisco. As primeiras aulas do ano ocorreram nesta segunda e terça-feira, 29 e 30.

A demanda, que pretende fazer uma reciclagem dos técnicos e enriquecer o currículo dos estudantes, é na elaboração dos projetos de irrigação localizada, definindo o passo a passo da implantação de sistemas eficientes, econômicos e adequados às normas legais de uso da água, seja dentro do perímetro irrigado, seja a partir de outros mananciais. Só no perímetro Califórnia, distante 198 km de Aracaju, são 333 lotes atendidos pela irrigação pública fornecida pela Cohidro, onde o projeto original, persistente ainda na maioria destas áreas produtivas, é com aspersão convencional e móvel, que tanto apresenta uma baixa eficiência de irrigação, quanto consome bastante tempo no deslocamento das tubulações dentro da área irrigada.

Desta maneira, Gonzaga iniciou o seu curso, na teoria e prática, tratando do recurso hídrico disponível para irrigar os lotes em que se pretende aplicar os projetos, no caso do Califórnia, os canais. “O trabalho feito no canal é para determinar a vazão. Do jeito muito semelhante ao que se faz em um rio. Se você vai fazer um projeto de irrigação, tendo um rio, a metodologia é praticamente a mesma, para a determinação da quantidade de água. Você só faz a determinação da área que vai irrigar, em função da água que você tem no riacho. E essa determinação tem que ser feita no mês crítico do ano, em termos pluviométricos”, explanou.

Gonzaga, servidor público há 35, demonstra grande gosto em passar adiante o conhecimento acumulado nesse período de atuação profissional. Tempo em que ele foi, inclusive, projetou irrigação na África a partir das águas do Rio Nilo, convidado pelo governo da República do Sudão, em 2008. “Nós estamos começando agora, essa foi a primeira aula, mas a minha intenção é deixá-los  prontos, inclusive com auxílio de um GPS, para levantar as áreas de campo, determinar a vazão do manancial a ser usado para irrigação e encima disso, fazer um projeto completo de irrigação localizada, de microaspersão ou gotejamento”.

João Quintiliano da Fonseca Neto, Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro (Dirir), apoia a iniciativa da gerência do perímetro de Canindé. “É um trabalho constante nosso, o de influenciar e convencer os nossos produtores irrigantes para a substituição dos métodos de irrigação. Em Itabaiana, onde nós temos dois perímetros irrigados, faz parte das ações do ‘Programa Águas de Sergipe’ (PAS), a troca completa dos sistemas de irrigação pela microaspersão (projeto elaborado por Gonzaga e aprovado pelo consultor do Banco Mundial), tamanha é a necessidade da substituição desses equipamentos de uso à época da criação dos perímetros, mas hoje ultrapassados”, analisou. O PAS é do Governo de Sergipe, gerido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e financiando pelo Banco Mundial, adequando o uso da água da bacia do Rio Sergipe à eficiência e a preservação ambiental em mais de 80 ações.

Balde Cheio
O programa ‘Balde Cheio’ de produção de leite foi implantado de forma bem-sucedida no perímetro Jabiberi, também da Cohidro, em Tobias Barreto. Atualmente, servidores dos dois polos irrigados e da Dirir, trabalham em uma transferência de tecnologia para implantação do modelo em Canindé. Segundo a gerente do Califórnia, Eliane de Moura Moraes, isso foi o que motivou a capacitação. “Dr. Gonzaga veio para dar uma orientação no projeto ‘Balde Cheio’, inicialmente. Quando ele chegou ao campo, viu a irrigação inadequada, o pessoal coloca uma bitola maior, usando o método errado, causando desperdício de água e os técnicos daqui já sem argumento para combater. E ele então resolveu fazer esse curso, o que foi uma coisa muito boa, fantástica, ele é muito competente”.

Os dois dias de curso desta semana são uma sequência, tendo havido outros dois encontros em 2017, quando participou outra turma de estagiários hoje formados, conforme informa Eliane Moraes. “E ele viu também os estagiários, sem muita noção do que era irrigação e quase formados, essa é a ultima etapa do curso deles. O pessoal está muito satisfeito, tanto que iam ser só essas três etapas, mas vai ter mais, para finalizar”. Para a gerente, o resultado não poderia ter sido melhor. “Ele é muito sério, muito disponível, muito seguro nas informações que ele dá. Está de parabéns a Cohidro em ter um profissional desse em seu quadro”, completou.

Capacitação do servidor
Para o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola, toda e qualquer ação que venha capacitar o servidor, finda em melhorar a qualidade do serviço público oferecido. “Nesse período em que toda máquina pública do Estado está reduzindo drasticamente qualquer despesa que não seja o essencial para garantir o funcionamento dos órgãos públicos, infelizmente, não estamos podendo investir em capacitações externas. Assim, saber que dentro da própria estrutura da empresa é possível poder contar com a colaboração, com o coleguismo de quem pode compartilhar os conhecimentos com o próximo, é gratificante, justifica nosso esforço em defender o nome e batalhar por melhorias nessa empresa. Obrigado Dr. Gonzaga, pela ajuda bem-vinda aos colegas e para a Companhia”, ajuizou.

Um dos técnicos da Cohidro que participou das capacitações é Antônio Roberto Ramos. Para ele, o curso está tendo bastante aproveitamento. “Esse curso é uma sequência do que iniciamos no módulo anterior. Tudo que é repassado é uma sequência de estudo, mas não é repetitivo, irrigação é um tema bastante extenso”. O servidor participou também das aulas anteriores e vê sempre coisa nova a cada encontro. “Ele fez uma revisão e depois sequenciou, com novos conteúdos, como cálculo de vazão em um canal de irrigação trapezoidal, medição de vazão de microaspersores em campo. Conteúdo que não tínhamos vistos no módulo anterior”, descreveu, acrescentando que essas atividades práticas tiveram a participação de todo o grupo.

Dom José Brandão de Castro
Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) ‘Dom José Brandão de Castro’ fica no município vizinho de Poço Redondo e tanto tem utilizado da estrutura e lotes dos irrigantes atendidos pela Cohidro, para aplicar aulas práticas, como tem fornecido mão de obra temporária à unidade de Canindé da Empresa, através dos estágios curriculares de conclusão de curso. Uma reciprocidade que auxilia o trabalho de atendimento ao agricultor que, ao mesmo tempo, melhor prepara estes futuros profissionais para o mercado de trabalho.

“Esse curso é um enriquecimento muito grande para os estagiários, que vão aplicar não só no perímetro, mas se aparecer um projeto particular, os mesmos estarão capacitados para realizar, vão poder fazer, como mais uma opção para abertura de mercados de trabalho”, concluiu o agrônomo Luiz Gonzaga.

Impressos da Cohidro são distribuídos em conferência da Seidh

 

Foto Jonathas Bruno (Gedea/Cohidro)

Na Conferência Estadual +2 de Segurança Alimentar e Nutricional realizada nesta quarta-feira, dia 31, pela Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e da Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), foi distribuída aos presentes a nossa cartilha ‘Produtos Alternativos para o Controle de Pragas e Doenças na Agricultura’, exemplares disponibilizados pela Cohidro à pasta estadual.

A publicação foi organizada pela então engenheira agrônoma da Cohidro, Sonia Maria Souza Loureiro em 2011, e teve o apoio do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) para impressão desta, que é uma segunda edição revisada. Seu foco é o agricultor que procura substituir o uso dos agrotóxicos por receitas caseiras e testadas para controle fitossanitário, visando a produção orgânica.

Também foi oportuna a distribuição da nossa tabela impressa de hortaliças, com informações sobre valor nutricional e sugestões de preparo de todas as verduras e legumes cultivados pelos agricultores irrigantes assistidos pela Cohidro em seus perímetros. Já esta, contou com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia em Sergipe (Crea-SE), para a impressão dos exemplares. Material organizado pela Gerencia de Desenvolvimento Agrícola da Cohidro (Gedea).

O evento teve como foco avaliar a conjuntura e os reflexos dos direitos de cada cidadão para ter uma alimentação saudável, com a participação de mais de 240 profissionais da capital e do interior. A Conferência debateu também os desafios para levar e garantir comida à população através do Sisan e Pesan.

Saiba tudo sobre a conferência clicando aqui.

Baixe as versões digitais das publicações clicando nas capas abaixo:

Cartilha 'Produtos Alternativos para o Controle de Pragas e Doenças na Agricultura' Tabela de hortaliças com informações sobre valor nutricional e sugestões de preparo de todas as verduras e legumes cultivados pelos agricultores irrigantes assistidos pela Cohidro em seus perímetros.

Preço do tomate anima irrigantes de Lagarto

Quem escolheu plantar tomate no Perímetro Irrigado Piauí, para colher neste início de ano, pôde se deparar com o mercado bastante favorável, com a caixa de 30 kg sendo vendida pelos irrigantes inicialmente por R$ 80 e no final safra chegando a R$ 100. Bastante exigente por água, o tomateiro depende de irrigação para se desenvolver comercialmente.

Esse aumento na renda obtida pelo produtor de tomate se dá no preço final, que de Norte a Sul do país se elevou. Em Aracaju, já em dezembro, a pesquisa da cesta básica do DIEESE anunciava R$ 3,09 o quilo, e de lá para cá só aumentou. Só no perímetro da Companhia de Desenvolvimento de Recursos hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em Lagarto, foram cultivados 32 ha de tomate em 2017, gerando a produção de 1.790 toneladas.

No perímetro Piauí o tomate tem sido plantado na maneira mais convencional, suspenso chão por estaqueamento e amarração, ou então usando a tecnologia das lonas ‘mulching’ com a fertirrigação. Em tais sistemas combinados, um separa a planta do solo evitando a incidência de moléstias e fungos, no outro somente a raiz da planta recebe água – o que também evita a incidência doenças fúngicas e bacterianas – já com a dosagem certa de nutrientes. Combinados, métodos melhoram produtividade e diminuem custo com tratos culturais e mão de obra.

O agricultor irrigante do perímetro Piauí Gildeon Dias dos Reis, plantou na segunda quinzena de outubro, 0,6 hectares de tomate usando o ‘mulching’ e fertirrigação em seu lote. Nos primeiros dias de 2018, a produtividade superou as 450 caixas, já que a renda obtida com o pequeno lote lhe rendeu, bruto, R$ 25.000.

 

Homenagem certifica gratidão e carinho dos colegas da Cohidro a Edno Santana

Edno Santana Santos, que neste ano completa 30 anos de Cohidro, na sexta-feira, 19, recebeu a visita de seus colegas e superiores da empresa. Tanto levaram uma placa, como certificado de bons serviços prestados à empresa, como foram oferecer a solidariedade no momento pessoal difícil que ele está enfrentando. Por conta de um severo tratamento de saúde contra o câncer, o servidor está afastado a quase um ano do trabalho que exercia na Gerência de Engenharia (Geng) da Companhia.

Segundo seu superior direto e gerente da Geng, Adnaldo Santana, Edno exercia trabalho de campo e planejamento, por ser um Técnico em Edificações, atuante no escritório e nas obras do interior. “Ele teve importante papel no início do programa de construção de pequenas e médias barragens (Projeto Chapéu de Couro), em povoados e também dos perímetros irrigados. Posteriormente de cisternas domiciliares e nas edificações dos sistemas de abastecimento. Das equipes de campo da Cohidro, dos funcionários aqui, ele era o numero um”, enaltece.

Participaram da visita e entrega de homenagem, além de Adnaldo, o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro (Dirir), João Quintiliano da Fonseca Neto, o engenheiro agrônomo e mestre em Irrigação e Drenagem da empresa, Luiz Gonzaga Luna Reis e o técnico de manutenção Alberto Santos. A placa celebra os anos de empresa e serve de agradecimento pelo trabalho e amizade cultivada com os colegas. “Como prova de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados, reconhecemos que você tem sido um verdadeiro amigo e parceiro, sempre interessado no bem-estar de todos, nos ouvindo e respeitando em todos os momentos. Seu apoio e dedicação foram fundamentais para o engrandecimento desta Cohidro. Saiba que seus mais 30 anos de serviços prestados são motivo de respeito e consideração para todos da Geng e diretoria Técnica da Dirir”, registram.

“Fizemos a visita levando uma placa para homenageando-o, brindando sua recuperação com suco de Jenipapo. Ele merece. Prestamos a nossa solidariedade, para ele que está tratando um CA, mas que está se recuperando bem”, descreve o diretor João Fonseca, rogando por um completo reestabelecimento da saúde de Edno.

Colheita da batata-doce começa em janeiro nos perímetros

Deste mês até maio tem produtor colhendo batata-doce nos perímetros irrigados da Ribeira e Jacarecica I,em Itabaiana, onde se concentra a maior parte da produção irrigada do tubérculo. Em 2017, foram quase 8.000 toneladas produzidas nos dois polos.

Queridinha dos nutricionistas, a batata-doce está presente em 10 entre 10 receitas de reorientação alimentar e isso favorece o agricultor, que obtêm melhores preços de venda do produto. Além disso, os tratos culturais da batata-doce são mais simples do que em outras culturas e a ausência de doenças que prejudiquem seu desenvolvimento, facilitam ainda mais o manejo do produto. São fatores incidem na redução do custo de produção, incluindo o de mão de obra, o que incentiva a preferência.

Última atualização: 6 de maio de 2021 19:00.

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