Homenagem certifica gratidão e carinho dos colegas da Cohidro a Edno Santana

Edno Santana Santos, que neste ano completa 30 anos de Cohidro, na sexta-feira, 19, recebeu a visita de seus colegas e superiores da empresa. Tanto levaram uma placa, como certificado de bons serviços prestados à empresa, como foram oferecer a solidariedade no momento pessoal difícil que ele está enfrentando. Por conta de um severo tratamento de saúde contra o câncer, o servidor está afastado a quase um ano do trabalho que exercia na Gerência de Engenharia (Geng) da Companhia.

Segundo seu superior direto e gerente da Geng, Adnaldo Santana, Edno exercia trabalho de campo e planejamento, por ser um Técnico em Edificações, atuante no escritório e nas obras do interior. “Ele teve importante papel no início do programa de construção de pequenas e médias barragens (Projeto Chapéu de Couro), em povoados e também dos perímetros irrigados. Posteriormente de cisternas domiciliares e nas edificações dos sistemas de abastecimento. Das equipes de campo da Cohidro, dos funcionários aqui, ele era o numero um”, enaltece.

Participaram da visita e entrega de homenagem, além de Adnaldo, o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro (Dirir), João Quintiliano da Fonseca Neto, o engenheiro agrônomo e mestre em Irrigação e Drenagem da empresa, Luiz Gonzaga Luna Reis e o técnico de manutenção Alberto Santos. A placa celebra os anos de empresa e serve de agradecimento pelo trabalho e amizade cultivada com os colegas. “Como prova de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados, reconhecemos que você tem sido um verdadeiro amigo e parceiro, sempre interessado no bem-estar de todos, nos ouvindo e respeitando em todos os momentos. Seu apoio e dedicação foram fundamentais para o engrandecimento desta Cohidro. Saiba que seus mais 30 anos de serviços prestados são motivo de respeito e consideração para todos da Geng e diretoria Técnica da Dirir”, registram.

“Fizemos a visita levando uma placa para homenageando-o, brindando sua recuperação com suco de Jenipapo. Ele merece. Prestamos a nossa solidariedade, para ele que está tratando um CA, mas que está se recuperando bem”, descreve o diretor João Fonseca, rogando por um completo reestabelecimento da saúde de Edno.

Colheita da batata-doce começa em janeiro nos perímetros

Deste mês até maio tem produtor colhendo batata-doce nos perímetros irrigados da Ribeira e Jacarecica I,em Itabaiana, onde se concentra a maior parte da produção irrigada do tubérculo. Em 2017, foram quase 8.000 toneladas produzidas nos dois polos.

Queridinha dos nutricionistas, a batata-doce está presente em 10 entre 10 receitas de reorientação alimentar e isso favorece o agricultor, que obtêm melhores preços de venda do produto. Além disso, os tratos culturais da batata-doce são mais simples do que em outras culturas e a ausência de doenças que prejudiquem seu desenvolvimento, facilitam ainda mais o manejo do produto. São fatores incidem na redução do custo de produção, incluindo o de mão de obra, o que incentiva a preferência.

Semarh contrata empresa para fazer georreferenciamento de perímetros irrigados da Cohidro

A ação contempla diretamente os perímetros gerenciados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), um dos órgãos intervenientes do programa

Outras ações já foram viabilizadas pelo PAS, como a batimetria das barragens e a composição do ‘Painel de Segurança’ destes reservatórios do Estado.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), por meio do Programa Águas de Sergipe, firmou contrato com a empresa Seta (Serviços Técnicos e Agrimensura Ltda) para serviços de georreferenciamento nos perímetros irrigados Jacarecica I e Ribeira, em Itabaiana, e Jacarecica II, em Riachuelo e Malhador, além do levantamento cartorário dos imóveis desapropriados pelo Estado para implantação das respectivas barragens e perímetros.

A ação contempla diretamente os perímetros gerenciados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), um dos órgãos intervenientes do programa.

De acordo com o coordenador da Unidade de Administração do Programa Águas de Sergipe (Uapas), Everton Teixeira, o georreferenciamento vai ajudar a Cohidro a mapear precisamente as suas áreas. “Determinando que extensões podem ser reflorestadas, por exemplo, qual o tamanho dos seus perímetros. É um trabalho bacana”, explica.

Para o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, a ação veio em boa hora. “Não há dúvidas quanto às melhorias que esse tipo de investimento trará ao Estado. Com ele, faremos todo o monitoramento dessas áreas, quais seus pontos críticos, onde se pode melhorar. Teremos condições de atuar com mais facilidade”.

Águas de Sergipe

O Águas de Sergipe é um programa criado para melhorar a qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe, por meio do fortalecimento institucional do Estado, aperfeiçoando as práticas de manejo do solo e a qualidade da água. É fruto de um acordo de empréstimo firmado entre o governo do Estado e o Banco Mundial, que possibilitará a execução de mais de 80 ações.

O Programa foi montado com interdisciplinaridade de participantes. A coordenação é da Semarh, e fazem parte a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), a Cohidro e a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

Neste momento, existem obras importantes em andamento: a reconstrução da antiga ponte de Pedra Branca, entre os municípios de Laranjeiras e Maruim, e a recomposição do trecho original da adutora do São Francisco; a primeira etapa da estação elevatória de tratamento de esgoto em Itabaiana já foi finalizada, em breve, será dada ordem de serviço para a segunda etapa, que se configura com obras de macrodrenagem; e a construção do sistema de esgotamento sanitário do município de Dores, cujas obras estão avançadas.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Cohidro dará assistência ao poço perfurado pelo Dnocs em Moita Bonita

Através de uma reivindicação feita ao vivo ontem, 15, na Rádio Fan de Aracaju, o morador Roberto, do Povoado Cova da Onça, informou que o sistema de abastecimento tinha o bombeamento paralisado, sem fornecer a água, distribuída à população de cerca de 100 moradores diretamente nas casas. Depois da intervenção, também ao vivo, do diretor-presidente José Carlos Felizola, a Cohidro assumiu o compromisso de averiguar a situação do poço para encontrar uma solução à escassez de água na comunidade.

No mesmo dia, a Diretoria de Infraestrutura e Mecanização Agrícola da Cohidro (Dinfra) enviou equipe chefiada pela geóloga Samiramisthais Linhares. Segundo ela, o sistema de abastecimento é bastante antigo e foi viabilizado pelo Departamento Nacional De Obras Contras As Secas (Dnocs), não havendo na Cohidro informações da época da perfuração. De todo modo, a empresa estadual já fez outras intervenções anteriores na unidade. Desta vez foi constatado que não há como a bomba captar água do poço, carecendo de máquinas e operários fazerem uma limpeza e teste de vazão, para identificar a sua situação interna.

Hoje, o presidente Felizola retornou aos telefones da Fan FM para informar, no ar, que uma equipe de bombeamento da Cohidro irá até a localidade. Caso não haja solução para este, de pronto modo o diretor assumiu também o compromisso de buscar a parceria da Prefeitura Municipal para perfurar um novo poço. “Essa equipe está em outra missão, nós só temos uma equipe que possa fazer este tipo de serviço. Mas para o início da próxima semana, no máximo, essa equipe se deslocará para o povoado de Moita Bonita. Será feita uma limpeza no poço, uma revitalização. Fazendo essa manutenção, o poço tende a voltar com força total. Se não voltar, nós nos comprometemos a fazer outro sistema lá no Povoado Cova da Onça”, informou.

Produtores, Cohidro e BNB se reúnem para viabilizar ‘Balde Cheio’ em Canindé

Produtores irrigantes e a gerência do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, estiveram reunidos com agentes do Banco do Nordeste (BNB), na manhã desta quinta-feira, 11. O encontro, que também contou com a participação dos técnicos agrícolas da Cohidro locais e de Tobias Barreto, serviu para esclarecimentos quanto ao financiamento rural na introdução do programa ‘Balde Cheio’ de produção de leite no município.

Desde junho do ano passado a Companhia vem realizando um processo de transferência de tecnologia do programa que foi instituído em Tobias Barreto, no perímetro Jabiberi. Desde 2010, o sistema já alcançou uma média diária de 3,7 mil litros de leite com os 40 produtores, 73% a mais do que era gerado no início do ‘Balde Cheio’.  Consiste na divisão do pasto irrigado em pequenos piquetes, aonde o gado leiteiro pasta por um dia ou 12 horas, passando para o seguinte depois da ordenha. Enquanto se alimentam do pasto novo, o anterior recebe água e adubação para estar novamente pronto para receber as vacas, no final do ciclo.

No Califórnia, inicialmente 80 produtores estava interessados no programa, na intenção de diversificar as atividades rurais exercias através da irrigação fornecida pela Cohidro, hoje predominado as culturas do quiabo e da goiaba. Dos inscritos, 13 fizeram um curso de montagem de cercas elétricas para os piquetes. Quem deu a capacitação foi o técnico agrícola do Jabiberi, José Reis Coelho, que acompanha o ‘Balde Cheio’ desde a sua introdução.

A gerente do Califórnia, Eliane de Moura Moraes, disse que esta reunião de hoje serve para que os produtores e técnicos tirem todas as dúvidas com o BNB, quando a documentação e exigências que a instituição financeira fará para quem tiver interesse de financiar o investimento introdutório do programa.

R$ 625mil do PAA foram contratados nos perímetros da Cohidro em 2017

Os alimentos, depois de entregues pelos produtores, são contabilizados e transportados até às entidades
Foto Fernando Augusto (Ascom/Cohidro)

Parte da produção agrícola gerada pela irrigação pública, fornecida pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em 2017, teve a comercialização garantida via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que é gerido e financiado pela Conab. Por intermédio dos técnicos da empresa estadual, na formulação das propostas de ‘doação simultânea’ e coberta pela irrigação pública que ela fornece, foram negociadas 184 toneladas de alimentos, entregues a 5.800 pessoas em situação de insegurança alimentar, atendidas pelo Centro de Referência de assistência Social (Cras) de Canindé de São Francisco e os pacientes do Hospital Maternidade São José, no município de Itabaiana.

No total do ano, 59 desses produtores-fornecedores ao PAA, foram remunerados em R$ 472.000. Até hoje e só para agricultores irrigantes atendidos pela Cohidro, o PAA já pagou R$ 6.747.010,18 a 1.442 produtores. Isso equivale a 3.221.777 quilos de alimentos doados – in natura ou em forma de refeições preparadas – para 130.453 pessoas carentes. Vem desde 2008 esta participação dos perímetros irrigados da Cohidro no programa da Conab, de onde 35 projetos-propostas já obtiveram aprovação, 31 com as entregas e respectivos pagamentos concluídos.

Ainda em 2017, 64 agricultores irrigantes nos perímetros irrigados iniciaram a produção de alimentos para atender outros quatro projetos aprovados pela Conab. No primeiro trimestre do ano subsequente vão entregar mais 131 toneladas de alimentos a 7.200 pessoas carentes. Para tanto, os produtores serão remunerados em R$ 500.000.

Diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola acredita que o programa tem muita viabilidade nas áreas irrigadas assistidas pela empresa. “O PAA é um benefício de mão dupla. Beneficia o produtor, que tem venda e preço justo garantido até o final do contrato com a Conab. Por outro lado, há muitas famílias carentes cadastradas pelos Cras que podem receber esta ajuda nutricional. Sem falar dos hospitais, creches e asilos em todo estado, habilitados a receber estas doações. Nossos técnicos e gerentes de perímetros estão capacitados e dispostos a dar toda ajuda na formulação dos projetos e na assessoria na hora das entregas. Havendo recursos federais, podemos ampliar muito o quantitativo de alimentos, produzidos pela irrigação, para a doação. Com a vantagem que nossos agricultores têm, de poder fornecer durante todo ano”, defende.

Segundo Sandro Luiz Prata, gerente de Agronegócios da Cohidro, 2017 só não foi melhor, devido às mudanças na metodologia de aprovação dos projetos ao PAA e a diminuição de recursos para este projeto cunho social. “Embora nosso histórico mostre que temos capacidade de produzir muito alimento para entregar à ‘doação simultânea’, em 2017, Sergipe ficou só com 1,98%, dos R$ 38,5 milhões destinados ao programa em todo país. Foram R$ 762.300 para todo estado, incluído projetos de fora dos perímetros. Tínhamos quatro projetos para apresentar e três deles, no início da vigência das novas regras, não foram aprovados. Somente a proposta da Associação dos Produtores Rurais da Lagoa do Forno, do perímetro da Ribeira, obteve a aprovação, pois era de R$ 125 mil, pontuando no critério de valor do projeto”.

Na última hora

O gerente comenta que a dificuldade enfrentada pelas novas regras empregadas foi ainda pior que a redução dos recursos do PAA para Sergipe. Tanto é que outros projetos, além dos auxiliados pela Cohidro, fracassaram na aprovação. “Sabendo disso, auxiliamos nossos produtores, às pressas, proporem outros quatro projetos, que foram aprovados. São outros R$ 500 mil que entrarão na conta dos 64 agricultores proponentes, a partir de janeiro de 2018, quando começam a fazer entregas à doação”, anunciou Sandro Prata.

O diretor de Irrigação de Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, explica que estes projetos de 2017, que serão pagos em 2018, devem ser concluídos no primeiro trimestre, para serem trabalhadas outras propostas. “Já no início do ano, os nossos produtores irrigantes vão fazer novas propostas para disputarem o orçamento de 2018, que esperamos ser maior. Sandro, juntamente com os gerentes dos perímetros, há meses já vêm mobilizando os agricultores à regularização de suas documentações, para estarem aptos à fazerem novas propostas. Para eles é vantagem, produzirem o alimento com a certeza de que terão mercado e preço acima do praticado pelos atravessadores”, pontuou.

A proposta

Quem propõe o fornecimento de alimentos são os agricultores, a partir da pessoa jurídica de uma associação ou cooperativa. Todos devem ter Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), ou seja, classificados como agricultores familiares. O valor a ser recebido em parcelas – depositada após cada uma das entregas – é diretamente proporcional à quantidade de alimentos a serem doados para um determinado número de beneficiados. O que estabelece a quantidade e variedade de alimentos a serem doados, atendendo cada um dos indivíduos assistidos, é determinado por uma dieta nutricional básica, que deve ser atendida durante a vigência do contrato.

A nova metodologia do PAA, que tanto dificultou à aprovação das propostas em 2017, funciona a partir de um ranque de pontos, dados para cada um dos critérios julgados, que podem obter uma nota entre 04 e 10. Os projetos melhor pontuados são aprovados, em decorrência dos que tiveram menos. Assim, recebem mais pontos os que tiverem o maior número de agricultores proponentes mulheres, os com mais assentados da reforma agrária ou pertencentes a comunidades tradicionais. Propostas em municípios de muito alta a média vulnerabilidade, segundo o mapa do Cadúnico, tem também uma pontuação gradual. Por fim, grupos de produtores que propuserem entregar 100% dos alimentos de origem orgânica, têm outros 10 pontos.

Já os critérios de valor e número de unidades receptoras do projeto, a proporção é inversa, ou seja, quanto maior o valor e a quantidade de entidades, menor ou nula será a pontuação. A partir da soma de cada um desses pontos obtidos, é que será feito o ranqueamento das propostas, aprovadas respeitando o teto de recursos para cada uma das unidades federativas.

Cohidro busca soluções fora do estado para dinamizar fornecimento de água aos sergipanos

Encontro marcou o convite à Agritech e a abertura de um canal de conversação para futuras parcerias

Semana passada, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) primeiro recebeu o convite da embaixada de Israel no Brasil para a feira internacional de tecnologia agrícola (Agritech), na cidade de Tel Aviv, como forma de estreitar relações na difusão da tecnologia empregada lá, referência em captação de água via energia solar e dessalinização. Depois, a diretoria de Infraestrutura visitou sistemas simplificados de abastecimento de água de baixo custo, implantados no estado vizinho de Alagoas. Ambos os casos, a empresa quer utilizar destas tecnologias nos seus perímetros irrigados e poços artesianos.

Acompanhado do engenheiro civil da Cohidro, Valdir Pinto Santos, o diretor de Infraestrutura e Mecanização Agrícola da empresa, Paulo Henrique Machado Sobral, no dia 20 esteve nos povoados Jurema e Araçá, no município alagoano de Delmiro Gouveia, há 245 km de Aracaju. Lá, puderam conhecer uma das unidades de abastecimento implantadas pelo Programa de Perfuração de Poços Estadual, gerido Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh-AL). Segundo o diretor, o que mais chama a atenção no sistema de abastecimento é a simplificação, a fim de diminuir custos.

“Foi um trabalho louvável feito pela Semarh-AL, já que diminuindo o valor investido em cada um dos sistemas de abastecimento, é possível atender mais comunidades com um mesmo recurso. E fui com um dos nossos engenheiros para justamente avaliar como isso foi feito e, se possível, trazer o modelo para implementar aqui”, pontuou Paulo Sobral.

A Cohidro, em 2017, perfurou 112 novos poços, um investimento de R$ 1.712.968,14, beneficiando diretamente 37.521 pessoas nas localidades assistidas. Em toda sua história, a companhia já perfurou 3.791 poços, sendo que 95% destas ações foram direcionadas à população rural. Neste mesmo ano, foram investidos R$ 2.487.019,70 para a empresa implantar 40 novos sistemas de abastecimento de água obtida de poços tubulares, beneficiando 42 localidades rurais onde vivem 15.290 pessoas. Em outras 214 interferências, foi mantido o fornecimento de água para 67.500 pessoas, a partir do investimento, em atendimento e peças de reposição, de R$ 247.347,80.

Israel

O diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola, acompanhado de Paulo Sobral, no dia 19 recebeu a visita do engenheiro Sebastião Andrelino da Silva.  O consultor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável visitou a empresa e outras secretarias de estado, fazendo uma articulação, aproximando a embaixada de Israel no Brasil e o Governo de Sergipe. Tanto em referência ao convite para participar da Agritech, quanto a futuras parcerias que possam surgir visando desenvolvimento regional. Principalmente se tratando do esforço de convivência com a seca, dada à semelhança de clima entre o país estrangeiro e o Sertão Sergipano.

“Nós estamos aqui, trabalhando em uma articulação entre a Embaixada de Israel no Brasil e o Governo do Estado, através da Cohidro e de outras secretarias de estado, através também do governador do estado (Jackson Barreto), que já foi também convidado pelo embaixador de Israel, para se fazer presente à uma feira de tecnologia agrícola que vai acontecer em Tel Aviv no ano que vem, em maio. E nós estivemos aqui começando os primeiros passos para que esta cooperação, entre o Estado de Sergipe e Israel, possa se estabelecer, para o desenvolvimento, principalmente da região semiárida, aqui do estado”, destacou Andrelino.

Para o presidente da Cohidro, é uma excelente oportunidade de estreitar laços de amizade do estado com o país, que é referência em agricultura irrigada, mesmo situado em uma das partes mais áridas da superfície do planeta. “Eles usam tecnologia de ponta para captação de água subterrânea, em grandes profundidades, utilizando a energia fotovoltaica, a energia solar através de placas. Isso é extremamente útil para o projeto que temos em Canindé de São Francisco, de diminuir o alto custo (75% arcado pelo Estado) com o bombeamento de água para irrigação no perímetro Califórnia. Sem falar dos diversos poços que temos que perfurar em áreas remotas, longe da rede elétrica”, considerou.

Levando em conta que grande percentual dos poços perfurados pela Cohidro no Semiárido é de água salgada, essa aproximação com Israel também pode ser muito benéfica na exploração dos recursos hídricos do estado. “É outro ponto onde Israel lidera, é na tecnologia de dessalinização de água. Trabalham extraindo o máximo de água doce e fazendo um melhor reaproveitamento produtivo do resíduo salino, a parte que sobra da filtragem, com criação de pescados ou irrigação. Isso, ao mesmo tempo cria renda aos moradores assistidos e também não contamina o meio ambiente com este sal residual”, complementou Felizola.

 

Perímetro irrigado de Canindé faz sua primeira colheita de uva em campo experimental

Videiras foram introduzidas via convênio de transferência de tecnologia entre a Embrapa e a Cohidro

Obtiveram sucesso os campos experimentais de uva implementados em Canindé de São Francisco, no Perímetro Irrigado Califórnia. Fruto do convênio de transferência de tecnologia da Embrapa Semiárido para a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), administradora do polo irrigado onde dois campos tiveram as videiras implantadas há exatamente um ano. A partir de agora e durante um mês, os irrigantes fazem a primeira colheita em nível comercial, com coletas duas vezes por semana. A expectativa é de uma produção total de 8 toneladas nesta primeira safra. Será reflexo disso, a ampliação desses parreirais e adesão de novos viticultores.

Toda tecnologia estudada e implantada pela Embrapa em Petrolina-PE, foi trazida para quatro destes campos experimentais em Canindé, somando aos outros dois no Perímetro Irrigado Jacaré-Curituba, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Os produtores – escolhidos pelas duas companhias atendendo requisitos de conhecimento técnico e adoção da policultura, ou seja, cultivar a terra com mais de um tipo de plantação simultaneamente – receberam as mudas, os materiais para fazer os parreirais, o sistema de irrigação e os insumos que são utilizados na fertilização das plantas. Insumos estes que terão fornecimento mantido até completar os dois anos de abrangência do convênio, mesmo tempo em que dura a assistência dos técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos da estatal de pesquisa.

O primeiro a colher as uvas foi o produtor irrigante do Califórnia Levi Alves Ribeiro, mais conhecido por Sidrack. Em seu parreiral foram 25 caixas de 20 quilos cada, retiradas nesta quarta-feira, 13. No início da semana, de alguns cachos precoces tirou outras 15, que vendeu para feirantes e mercados da cidade por valores entre R$ 50 e R$ 60, a caixa. “Vou colher duas vezes por semana, por um mês inteiro. Minha expectativa aqui é de colher 4 mil quilos nessa primeira, depois sobe para 7 mil, segundo os técnicos da Embrapa”, acredita. O que ele não vender aos vizinhos e visitantes, ele mesmo vai pôr nas próximas feiras de Itabaiana e de Canindé. “Recebi a visita de um empresário de Alagoas, que quer fazer suco de uva, me comprou duas caixas para experimentar e conversou comigo sobre eu fornecer a uva”.

Sidrack acredita no potencial da uva e quer expandir. Mas para ele, o maior problema de produzir frutas em Canindé é o escoamento da produção, que depende de atravessadores e não conta com indústrias de processamento. “Para ter uma ideia, nesta mesma área eu plantei maracujá antes. A produção foi boa, mas a dificuldade foi escoar, o mercado local não absorve. Quero reorganizar a cooperativa para promover a poupa de fruta, com o excedente que não vender. Vamos buscar recurso, buscar treinamento através do Sebrae e quem sabe em breve possamos pensar em produzir vinho”, aspira o produtor irrigante que acaba de se tornar presidente da cooperativa de produtores do Perímetro Califórnia.

Melhor renda

José Carlos Felizola é presidente da Cohidro e pensa que para melhorar a renda do agricultor, tem que agregar valor ao que saí das lavouras. “Incentivamos muito, em nossos seis perímetros irrigados, as experiências em plantações que não comuns na região. Esse aumento na variedade faz com que o mercado não refute um produto pela superprodução, como já ocorre em Canindé com o Quiabo. E o risco de mudar, como estão fazendo estes produtores de uva novatos, é mínimo, quando se tem o apoio técnico, nosso e da Embrapa, e a infraestrutura do Estado para fornecer irrigação. Outros campos experimentais estão sendo projetados em Canindé e em Lagarto isso já foi feito com a banana prata anã, a pera, a maçã e o caqui”, coloca o diretor, acrescendo que em Canindé, a empresa também apoiou doando o terreno da central de distribuição, que está sendo construída e vai facilitar o escoamento agrícola local.

Quem conhece bem as dificuldades ao vender o quiabo, é o outro agricultor irrigante, com os também meio hectares de uva, José Leidison dos Santos. Como Sidrack, ele recebeu 625 mudas de uva. A maioria da variedade Isabel, de mesa e para vinho, mas com uma parcela menor da Violeta, mais apropriada para sucos. “Vai deixar de plantar um produto desses, que sai por baixo uma caixa por R$ 40, para plantar o quiabo, que tem gente vendendo por R$13 o saco?”, questiona o produtor. “Se der certo, vamos tentar financiamento para aumentar. Pois se arranjar comprador, tem que ter mais. Botar mais um hectare”, acrescenta.

Manejo da uva

A fertirrigação é um sistema em que a água é enriquecida com todos os nutrientes necessários à planta e chega até ela na dosagem correta, através de mangueiras de gotejo. Tal sistema, empregado pela Embrapa nos campos experimentais, facilitou muito o trabalho de José Leidison. “Para mim está bom, trabalhei sozinho, não tive muito custo”, considera. Outra facilidade na operacionalização do parreiral é a poda feita por parcelas, com intervalo de sete dias uma da outra. Isso possibilita ter uva por quatro semanas e fracionar a mão de obra com a colheita que, por acaso, o agricultor fez nesta quinta-feira, 14.

Quem explica bem como é isso, é o técnico em agropecuária da Cohidro, Antônio Roberto Ramos (Beto). “Depois que poda, tem 95 a 100 dias para uma nova colheita. Assim, dá para ter três colheitas por ano. A poda feita para esta colheita foi entre os dias 29 de julho e 30 de agosto. Pelo escalonamento da poda de produção que foi feita, segundo o técnico da Embrapa, é para que tenha uva em ponto de colheita durante o mês de dezembro inteiro”, explica o técnico que vem acompanhando a introdução da cultura no Califórnia desde o começo. Acompanhando os técnicos da Embrapa nas visitas aos parreirais e vendo de perto o crescimento das plantas, hoje têm atuado como um suporte, da parte da estatal sergipana, na assistência técnica aos viticultores.

Aprendizado

Não é só Beto que faz dos novos parreirais uma escola. Segundo a gerente do perímetro irrigado, Elieane de Moura Moraes, está sendo terreno fértil para o aprendizado dos estudantes técnicos em agropecuária. “Mandei, com os nossos técnicos Joaquim Ribeiro, Tito Reis e Edmilson Cordeiro, os nossos estagiários para ajudar na colheita. Aqui todo mundo trabalha. Para eles que estão acompanhando o plantio de uva desde o começo, quando os visitavam com os professores do Centro Estadual de Educação Profissional Dom José Brandão de Castro, é uma experiência enriquecedora e, provavelmente, serão eles mesmos que vão cuidar dessas videiras, se a atividade realmente se consolidar e crescer no futuro”.

Pera e maçã

Segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, já foi introduzido um campo experimental de pera no Perímetro Califórnia e em breve terá outro de maçã. “Nos dias 1 e 2 de novembro, no lote do agricultor irrigante João Fernandes dos Santos, foram plantadas 384 mudas, totalizando uma área de 0,19 hectares com uma variedade de pera já testada em Petrolina. O técnico agrícola da Embrapa, Guy Rodrigues, informou que por enquanto eles só dispõem de mudas de pera, mas em seguida será a vez da maçã em outro campo, assim que forem adquiridas. Da mesma forma com que foi as uvas, estes dois outros campos terão o mesmo tipo de assistência e custeio para o produtor. Sem custos, eles só contribuem com a mão de obra”, completa.

Convênio entre Prefeitura e Cohidro garante perfuração de três poços em Maruim

Diretor Paulo Sobral da Cohidro – Fotos: Carlos Aristóteles (Ascom/Prefeitura de Maruim)

Com o objetivo de ampliar o abastecimento de água na zona rural, a Prefeitura de Maruim, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca, e o Governo de Sergipe, através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), firmaram convênio na tarde desta terça-feira, 12, no Jeferson Santana, em Maruim. O convênio visa a perfuração de três poços artesianos, sendo um no Oiteiros, um no povoado Pedra Branca e outro no povoado Pau Ferro.

Segundo o diretor de Infraestrutura e Mecanização da Cohidro, Paulo Henrique Machado Sobral, a perfuratriz encontra-se no município para iniciar os trabalhos ainda nesta semana. “Após as análises pelos nossos técnicos, será avaliada a profundidade e, consequentemente, a vazão para início imediato da perfuração no povoado Oiteiros. A obra tem uma importância social imensurável, pois aumentará a capacidade de abastecimento daquela comunidade”, afirmou Paulo Sobral.
O prefeito de Maruim, Jeferson Santana, agradeceu a Cohidro pela parceria firmada com o município. “A abertura dos novos poços vai amenizar o problema de abastecimento na zona rural. São reivindicações antigas dos moradores. Pleiteamos e conseguimos, junto a Cohidro, a liberação da perfuratriz para abertura destes poços e duplicar o abastecimento”, concluiu o prefeito.
Presidente da Cohidro, José Carlos Felizola assinada que as parcerias com as prefeituras têm sido um meio de visualizar obras no interior do estado. “Nesse caso de Maruim e em outros municípios que também pudemos entrar em acordo, o trabalho colaborativo tem sido a chave para diminuir as dificuldades para aquisição de materiais e insumos que viabilizem um novo poço comunitário em povoados longe das redes de distribuição da Deso e das SAAEs”, afirma.

O secretário municipal de Agricultura e Pesca, Paulo César Santana, por sua vez, ressaltou a importância desta iniciativa para a agricultura familiar. “Além de promover melhorias no abastecimento, a iniciativa será fundamental na manutenção da agricultura familiar, que é muito forte na zona rural”, pontuou o secretário.

Os vereadores Clóvis Menezes, José Wilson Júnior e Nilton Viana prestigiaram a solenidade. Os secretários municipais Diego Cardoso (Meio Ambiente), Francielle Costa (Saúde), Jackson Andrade (Indústria e Comércio) e José Wilson Santana (Articulação Política) também prestigiaram a assinatura do convênio.

Fonte: Ascom/Prefeitura Municipal de Maruim

Irrigantes no perímetro de Lagarto querem beneficiar e exportar pimenta

Pimenta do perímetro irrigado atraiu compradores estrangeiros – foto: Fernando Augusto (Ascom/Cohidro)

Descontentes com a diminuição do preço pago pela indústria local e estimulados pelo interesse de importadores europeus em comercializar seu produto lá fora, produtores de pimenta que são agricultores irrigantes no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, estão se mobilizando para montar estrutura fabril necessária para, eles próprios, beneficiarem o produto e alcançarem mais valorização comercial. A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) já fornecia irrigação e assistência técnica agrícola, afim deles obterem melhor rendimento nesses cultivos. Agora, a sua gerencia no polo irrigado presta auxílio ao grupo e busca parceiros para essa nova empreitada.

Em Lagarto, 75km de Aracaju, a produção das variedades de pimenta malagueta, jalapeño e habanero surgiu há cerca de 10 anos e sempre foi impulsionada pela atividade industrial local. Atraídos pelo preço compensativo, produtores irrigantes do perímetro irrigado investiram na implantação de plantações de pimenta. Mas como o tempo e sob influência da crise econômica, o preço de venda decaiu e passou a ser cada vez menos vantajoso investir nesta produção. O produtor irrigante Marcos Melo Menezes que o diga, um dos poucos que manteve a produção de pimenta malagueta na mesma proporção em que iniciou.

“Hoje a venda da pimenta baixou muito. De R$ 10, a malagueta passou para R$ 6, a jalapeño R$ 1,50 e a habanero R$ 2,50. Como produtor, eu fico triste com um negócio desse, e a gente não esperava também”, explicou Marcos Melo. Há cerca de um mês, ele recebeu a visita de representantes de uma companhia holandesa que faz a exportação de produtos agrícolas, do Brasil para outras partes do mundo. “Eles vieram e foram lá em minha roça, olharam, tiraram (pimenta) para fazer análise. Olharam a do meu irmão lá, foram na propriedade do meu pai também. E chegaram aqui na associação, que tinha uma fábrica de poupa, desativada. Mas eles olharam o galpão e gasta pouco para fazer. E mandou reunir o pessoal que tem interesse de fazer a compra”, relatou o produtor de pimenta.

O técnico em Agropecuária da Cohidro alocado em Lagarto, Marcos Emílio Almeida, acompanhou os visitantes holandeses e está mantendo contato, os informando quanto ao andamento das reuniões que e vem organizando com os produtores e das visitas que tem feito em outras instituições, para buscar auxílio. “Entramos em contato com o Sebrae e foi sinalizada a possibilidade deles fornecerem uma consultoria especializada aos agricultores, sobre mercado de exportação. Da mesma forma que o BNB (Banco do Nordeste), informou existir linhas de crédito destinadas a fomentar esse tipo de empreendimento agroindustrial, a partir de uma associação ou cooperativa agrícola”, destacou.

Gildo Almeida Lima, gerente do Perímetro Piauí, vem mobilizando produtores e técnicos do Cohidro para o amplo debate, de como pode ser promovido esse avanço produtivo dos irrigantes pimenteiros. “Hoje (5 de dezembro), foi realizada mais uma reunião, com mais produtores que na primeira, crescendo o número de interessados. Infelizmente o dia de paralisação nacional não permitiu a vinda dos representantes do BNB e Banco do Brasil, mas a conversação tem caminhado para um entendimento de ser possível investir na indústria de beneficiamento”, expôs. Segundo ele, os produtores têm interesse de atender a demanda criada pelos importadores estrangeiros da pasta de pimenta, mas também pensam em beneficiar o produto para outros compradores aqui mesmo no Brasil e ainda fabricar a polpa, um processamento pronto para o consumidor final.

Para o presidente da Associação dos Produtores do Perímetro Irrigado Piauí (APPIP), Antônio Cirilo Amorim, “é uma ideia maravilhosa sim, que pode ajudar muito o agricultor, porque ele ultimamente vem sofrendo com a venda de pimenta. O custo de manutenção da pimenta vai para R$ 4, ele entrega de R$ 6 e fica com R$ 2. Não existe condição do agricultor estar no campo dessa forma. Então, estamos organizando a tentar montar uma fábrica para gente mesmo vender nosso produto, porque aí é uma forma de agregar associação, cooperativa, agricultores para ter um fim lucrativo, para que ele possa sustentar sua família, porque do jeito que está é muito difícil”, avalia.

Já o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola, considera frutífera a organização dos produtores buscando melhorar a renda obtida via a agricultura no perímetro irrigado. “Eles já têm a vantagem de contar com a irrigação pública fornecida pelo Governo do Estado, através da nossa empresa e têm também a valiosa assistência técnica rural dada pelos nossos técnicos. Eles têm que se valer disso, para não aceitar qualquer negócio na hora de vender o produto. Usar esse ‘folego’ que a Cohidro dá e buscar novos arranjos produtivos, se isso for necessário. Mas vai depender não só da nossa ajuda e do interesse dos compradores. Têm que se unir pelo interesse comum de obter os meios necessários para valorizar esse produto final”, salienta.

Alternativas de produção
A assistência técnica da Cohidro, dada ao produtor de pimenta no Piauí, vai além da orientação de como produzir e combater pragas. Passa também pelo aspecto econômico e a necessidade de inovar para alcançar a economia. Outro técnico em agropecuária do perímetro é Willian Domingos, que explica bem como isso vem ocorrendo em Lagarto. “Das alternativas de produção que nós estamos tentando baratear o custo da produção da pimenta, a principal é a fertirrigação, que é a adubação via água, que se torna mais barato. E introduzindo o gotejamento, que é uma mangueira no pé da planta irrigando, gotejando. Nisso, ele reduz o custo de mão de obra do produtor e com isso vai baratear muito os custos de produção. Invés de ele ter quatro ou cinco trabalhadores aqui, ele vai ter ele próprio, manejando tudo”, afirma.

Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, explica que além da tecnologia que pode melhorar o ganho do produtor de pimenta e até a intermediação de novos acordos de comercialização do produto, dentro e fora de Sergipe, a empresa tem influenciado a troca, a alternância e até o plantio consorciado com outros cultivos. “Em busca de um preço melhor e de um custo mais reduzido de produção, nós temos incentivado os produtores a investirem em variedades que possam ter um custo-benefício mais vantajoso que a pimenta, como a batata-doce. Da mesma forma que incentivamos que coloquem outras plantas entre os canteiros de pimenta, aproveitando a mesma irrigação. Um exemplo bem-sucedido disso foi o maracujá”, conclui.

Última atualização: 25 de março de 2019 19:01.

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