Cohidro instala novo sistema de abastecimento de água em Pinhão

Em parceria com a prefeitura, sistema atenderá serviços públicos e será reserva estratégica para população urbana e rural durante seca

[Foto: Fernando Augusto]
A cidade de Pinhão, na região do semiárido sergipano, ganhou um novo sistema de abastecimento de água. Anexo ao Ginásio Marcelo Déda, o sistema foi construído pelo Governo de Sergipe, através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) a partir de um poço que a própria empresa estadual já havia perfurado no local, e contou com a parceria da Prefeitura de Pinhão. O sistema atenderá às instalações públicas – ginásio e jardins das praças – e servirá ainda à população urbana e rural do município em períodos de seca, quando o abastecimento de água convencional fica comprometido e faz com que produtores rurais busquem água fora de suas localidades. O investimento do Governo de Sergipe nos equipamentos de bombeamento foi de R$ 4,2 mil, enquanto a Prefeitura construiu o suporte em alvenaria para a caixa de força e fará instalação do reservatório.

O secretário de Agricultura de Pinhão, Clodoaldo da Silva, ressalta que o sistema de abastecimento terá diversos usos para comunidades circunvizinhas ao ginásio e também para povoados da zona rural do município. “O poço tem uma ótima vazão, com 8 mil litros/hora e a água é de boa qualidade. A ideia da prefeitura é instalar uma caixa d’água com um chafariz para quem quiser vir pegar água com carroça, balde, com o que for necessário, para uso diverso. É uma reserva estratégica. No verão, a população poderá se servir deste poço, tanto para o pessoal da cidade quanto também para uso dos agricultores”, afirma. O secretário municipal parabeniza os colaboradores do Governo do Estado, da Cohidro e da prefeitura, que trabalharam no poço e disponibilizaram o investimento para construção do sistema.

“A instalação do sistema atenderá, de início, às necessidades públicas da prefeitura municipal, oferecendo paisagismo, lazer e prática de esportes para a população pinhãoense. Para além disso, será essencial em situações de seca e crise hídrica, que inevitavelmente afetam a região, os riachos, tanques e cisternas no campo. Com o chafariz público abastecido pelo poço, a população e os pequenos criadores terão esse suporte de água, oferecido pela prefeitura com nosso apoio”, destacou o diretor de Infraestrutura Hídrica e Mecanização Agrícola da Cohidro, Carlos Vieira. “A Cohidro está sempre aberta às administrações municipais para realizar atividades de perfuração ou instalação de poços, como neste, um trabalho de cooperação entre as partes para o bem comum”, completa o diretor.

O gerente da Divisão de Instalação de Manutenção de Poços da Cohidro (Dipoços), Roberto Wagner, conta que foram investidos R$ 4.269,73 para estruturação do poço em que foi criado o sistema de abastecimento de água. “Os recursos são provenientes do Governo de Sergipe, através da Cohidro, que dispôs de equipe própria e de todos equipamentos necessários para executar o trabalho de instalação de bomba submersa dentro do poço, tubulação e conexões que elevam a água até a superfície, cabeamento e caixa de força para alimentar o sistema”, explica o gerente.

No período de um ano, este é o quinto poço instalado ou recuperado pela Cohidro em Pinhão, segundo o diretor-presidente da empresa estadual, Paulo Sobral. Anteriormente, a Cohidro realizou obras para instalar ou recuperar sistemas de abastecimento em quatro localidades rurais do município – Baixa Larga, Diogo, Palmazeiro e Rajas – beneficiando quase 400 pessoas, com investimento estadual de outros R$ 14.500. “Não paramos de perfurar poços em todo estado, mas seguindo a determinação do governador Belivaldo Chagas, damos prioridade e destinação de recursos para instalação de poços já perfurados. Tanto para os novos, onde ainda não tenha sido feita a captação de água, quanto dos poços mais antigos, que necessitam de revitalização. Como foi o caso dos poços situados nos povoados Baixa Larga, Diogo, Palmazeiro e Rajas. Isso são somente os feitos Pinhão”, conta o diretor.

Produção orgânica ganha destaque em perímetro irrigado de Lagarto

Cohidro incentiva conversão agroecológica para promover saúde e geração de renda para agricultores irrigantes

João Pacheco [Foto: Ascom/Cohidro]
Há quase 20 anos, o produtor rural João Pacheco, do município sergipano de Lagarto, começou a investir no cultivo de legumes e hortaliças folhosas sem o uso de agrotóxicos. O agricultor iniciou a sua própria produção orgânica após participar de atividades e visitações promovidas pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que administra o Perímetro Irrigado Piauí, onde sua propriedade está localizada. Além de fornecer a água para irrigação, o que permite a produção em qualquer época do ano, a empresa do Governo Estadual fornece ainda a assistência técnica e extensão rural aos agricultores, juntamente com assessoria em agronegócio, para ajudar a escoar a produção.

Reconhecido e registrado como agricultor orgânico no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, seu João conta que a produção agroecológica foi a melhor maneira que encontrou para cultivar no campo, com saúde e segurança. “A gente evita aquele cheiro forte dos agrotóxicos, fica livre de muitas doenças, acostuma e não quer mais sair”, afirma. Participando de cursos, palestras e dias de campo, o agricultor aprendeu a fazer o seu próprio composto orgânico para fertilizar o solo, com esterco de gado e torta da mamona. Já para pulverizar e combater as pragas, utiliza a planta Nim e outros produtos naturais. Ele planta variadas culturas agrícolas em seu lote: couve, pimentão, coentro, rúcula, alface, repolho, cebola, cebolinha, couve flor, brócolis, alho poró.

O produtor irrigante destaca a importância das orientações obtidas no processo de cultivo orgânico, e do auxílio recebido, sempre que necessário. “O pessoal da Cohidro incentivou bastante a gente, eu gostei e agora só paro quando morrer”, brinca João Pacheco, que reforça ainda a importância dos conhecimentos adquiridos durante o período de experimentação na agricultura, desde a iniciativa de abandonar o uso de agrotóxicos até a busca pelas espécies que se dão bem com o solo, passando pelas técnicas de produzir sem usar veneno. “No início, só plantava fumo e mandioca; depois de ser orgânico, entrei para as hortaliças. Até tentei tomate, mas não deu certo. Agora só são folhosas, todo tipo de folhosa a gente planta”, conta o agricultor orgânico.

O diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, reconhece o empenho dos produtores orgânicos e ressalta a contribuição dos técnicos e agrônomos da companhia. “Nosso pessoal faz visitas frequentes aos lotes familiares, passando toda orientação técnica da melhor forma de plantio, estimulando a conversão para a agricultura orgânica, que tem um forte potencial na agricultura familiar nos nossos perímetros”, explica. Esse potencial se transforma em realidade na melhoria da renda do agricultor, quando ele se dedica ao cultivo de alimentos orgânicos. Os produtos que são autênticos e reconhecidos por órgãos competentes, como é o caso dos cultivados pelo João Pacheco, têm preço de mercado geralmente 40% superior ao mesmo produto quando cultivado de modo convencional [com o uso de agrotóxicos].

Por incentivo da Cohidro, João Pacheco e outros 10 produtores do perímetro Piauí formam uma Organização de Controle Social (OCS), que é autorizada pelo MAPA para venda direta ao consumidor de produtos sob a designação de orgânicos. Pacheco comercializa seus produtos nas feiras livres e também para clientes que negociam diretamente com o produtor. “Tem muitos clientes, de Aracaju mesmo, que passam aqui pra levar. Já acostumei com esse ramo, não tem jeito. Vou continuar, se Deus quiser!”, conclui o produtor rural.

Cohidro estima que produção de milho verde pode superar 2,4 milhões de espigas em perímetros no período junino

Com procura reduzida durante pandemia, agricultores destacam outras finalidades para o produto

[foto: Fernando Augusto]
No São João de 2020, é esperada a colheita de 2.440.000 espigas de milho verde, nos perímetros irrigados do governo estadual, gerenciados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). Iniciada em maio, a colheita dos lotes que recebem abastecimento de água pela companhia irá até o final de junho. A expectativa de colheita se equipara a do ano anterior, que contabilizou a produção de 2.480.000 espigas de milho, em meio ao prolongado período de estiagem que comprometeu a capacidade hídrica de barragens e a irrigação dos lotes. Neste ano, a grande produção de milho contrasta com a redução da procura pelo produto, em razão do isolamento social para enfrentamento à pandemia de Covid-19. Mas isso não desanima os irrigantes.

O produtor rural Ozeias Beserra, por exemplo, possui lote no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco. Ele tem 0,5 hectares plantados em duas áreas, de onde poderão ser colhidas, na semana de São João, cerca de 10 mil espigas. “Tem muito milho plantado e, pelo que estou vendo, será difícil para vender. Mas, não tomo prejuízo, porque aqui o milho que plantamos fica também para os animais, serve de ração. Uma parte que seca vai para as galinhas, e das palhas do milho a gente faz o ‘rolão’. Da palhagem mais verdosa, faz silagem. Este ano, ainda quero plantar umas quatro roças de milho, porque participo do projeto do PAA (Programa Aquisição de Alimentos)”, disse o produtor rural. No Califórnia, em todos os lotes, é aguardada a colheita de 960.000 espigas.

A Cohidro administra os perímetros estaduais, fornecendo aos produtores irrigação, assistência técnica rural e assessoria em agronegócio. O diretor-presidente da companhia, Paulo Sobral, destaca que os projetos das associações de produtores junto ao Programa Aquisição de Alimentos (PAA), aprovados em 2019, começaram a ser pagos e, no período de um ano, movimentarão cerca de meio milhão de reais nos perímetros. “Vem em boa hora a notícia de que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que administra o PAA, está liberando os pagamentos para a compra da produção dos 59 irrigantes cadastrados. Essa venda pública ajuda o produtor rural, com dificuldade de vender em meio à pandemia. Como é na modalidade ‘doação simultânea’, mais de 150 toneladas de alimentos serão doadas para entidades que atendem cerca de 6,6 mil pessoas em vulnerabilidade social, situação também agravada pelo isolamento social provocado pelo coronavírus”, explica o diretor.

A produção de milho gera outros benefícios ao agricultor por ser um alimento com múltiplos usos, reforça o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Rural da Cohidro, João Fonseca. “O milho verde é tradicional no período junino e quase a totalidade dos lotes dos perímetros irrigados aumentam suas áreas visando à comercialização da espiga neste período. O excedente é comercializado para produção de silagem, principalmente para o rebanho leiteiro, e também vira milho em grão, que gera maior integração irrigado-sequeiro”. O perímetro irrigado que menos sentiu a situação de emergência da pandemia foi o Piauí, em Lagarto. Lá, são esperadas 840 mil espigas colhidas no período junino. “Neste perímetro, muitos que não viram futuro no milho verde para o São João, por causa do isolamento social, estão migrando para produção do milho em grão, que está com preço bom, em média R$ 50 a saca”, acrescenta o diretor.

O produtor rural Genivaldo de Azevedo é irrigante no perímetro Piauí, em Lagarto, e afirma que o milho verde tem procura o ano todo. “Está sendo o ponto forte aqui. O coronavírus, infelizmente, está judiando a gente. Nós até pensávamos que não iria vender, por conta dessa doença triste, mas a procura até que está boa”, considerou o agricultor, que tem vendido a unidade da espiga entre R$0,40 e R$0,50. “A Cohidro nos dá assistência aqui o ano inteiro, com abastecimento de água e com os técnicos, que acompanham a gente. Temos um gerente do perímetro (Gildo Almeida) que dá todo o suporte aos agricultores, incentivando, correndo atrás de projetos, dando assistência técnica. Graças a Deus, só temos a agradecer”, pontua o agricultor.

Cohidro perfura novo poço para abastecer população de assentamento em Carira

Novo sistema de abastecimento beneficiará 35 famílias do assentamento de reforma agrária Luís Carlos Prestes

De um ano para cá, mais de mil pessoas na zona rural de Carira já foram beneficiadas com a manutenção da água em seus povoados [foto: Fernando Augusto]
As 35 famílias que residem no assentamento de reforma agrária Luís Carlos Prestes, no município sergipano de Carira, contarão com a revitalização do sistema de abastecimento de água da povoação. Realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), o trabalho foi iniciado na última semana, com a perfuração, completação e revestimento do novo poço, que deu água aos 80 metros de profundidade. Nesta semana, a empresa realizará o processo de bombeamento e teste de vazão para, em seguida, instalar nova bomba, cabeamento elétrico e tubulação, para levar a água até a superfície. A comunidade contava com um antigo poço obstruído e, mesmo com uso de sondas, não pôde ser recuperado. O investimento feito pelo Governo do Estado e executado pela empresa foi de R$ 14 mil na perfuração. Estão previstos, ainda, cerca de R$ 7,5 mil para as demais etapas do sistema.

Morador do Carlos Prestes há 10 anos, Edvan dos Santos destaca a importância do poço para a comunidade e agradece pela atuação das equipes da Cohidro na reativação do sistema de abastecimento do assentamento. “Há uns 15 dias, a empresa veio com uma equipe forte e perfurou esse poço novo, que está dando água! É uma grandeza para gente, é uma riqueza quando jorra água aqui, é uma lindeza para nós. Conversei com o Carlos Alberto [diretor de Infraestrutura e Mecanização Agrícola da Cohidro] para colocarmos isso para frente. Ele e o pessoal da Cohidro lutam o tempo todo para fazer esse trabalho. Queria agradecer a toda a equipe”, disse o morador Edvan, que aguarda as obras que darão continuidade ao poço.

O diretor de Infraestrutura e Mecanização Agrícola da Cohidro, Carlos Alberto, explicou que o poço antigo não pôde ser recuperado. “Primeiro, usamos máquinas perfuratrizes para desobstruir o velho poço, tirar sedimentos e detritos da instalação anterior, para poder aproveitar a perfuração antiga. Mas não foi possível fazer essa recuperação. Então, optamos por perfurar um totalmente novo ao lado, chamado de ‘poço gêmeo’. A equipe da PF-12 [perfuratriz] concluiu a perfuração com sucesso aos 80m de profundidade, seguido da completação e o revestimento, com tubo especial, do poço. Nesta semana, outra equipe realizará o bombeamento, para limpeza e teste de vazão. Este último processo é o que vai determinar qual tipo de bomba será usada na instalação, trabalho que será feito durante a terceira etapa, por uma das equipes da Dipoços [Divisão de Instalação e Manutenção de Poços]“, explicou Carlos Alberto.

O diretor reitera a importância de retomar o abastecimento em uma região de seca severa durante o verão. “São comunidades que não possuem outro tipo de acesso à água de consumo. Para as criações, quando secam os barreiros, o alento são os sistemas de abastecimento que garantem a água de beber aos animais”, relata Carlos Alberto. Segundo ele, em Carira, o trabalho não foi só neste sistema. “De um ano para cá, outros quatro povoados em que vivem mais de mil pessoas receberam obras da Cohidro para intervenção em poços comunitários. Nos povoados Macacos, Lagoa dos Porcos, Três Tanques e Bezerra, a Cohidro atuou em parceria com Sedurbs [Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade], para recuperar os sistemas de abastecimento do Programa Água Doce, dotados de dessalinizadores, a partir de recursos estudais de R$ 12,9 mil”, completou.

ACESSO À ÁGUA: Cohidro e prefeitura de Riachão entregam dessalinizador de água no Fazenda de Cima

Gilane dos Santos [Foto: Fernando Augusto]
Na última quarta-feira (10), em Riachão do Dantas, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro entregou, em parceria com a prefeitura municipal, um complexo sistema de abastecimento de água instalado a partir de um poço salino, em que um dessalinizador torna a água própria para o consumo humano. Beneficiando mais de 35 famílias do povoado Fazenda de Cima, este é o nono poço habilitado a funcionar pela empresa somente neste ano, levando água para outras cerca de 620 famílias atendidas em outros povoados do município, atendendo à determinação do governador Belivaldo Chagas, de concentrar esforços na ativação de poços tubulares para fornecer água à população rural em comunidades distantes das redes convencionais de distribuição.

Juntamente com recursos do programa Água para Todos, do Governo Federal, o Estado investiu, no fornecimento de água em comunidades rurais, recursos na ordem de R$ 5.680.000, para levar água de qualidade para 6.339 pessoas que moram em 37 localidades na zona rural de Sergipe. Em Riachão, o programa também implantou um outro sistema de abastecimento no povoado Cruz dos Palmares, onde vivem mais de 100 pessoas. No Fazenda de Cima vive Dejaile Bispo. Para ela, a vida mudou depois do sistema entrar em operação. “Essa obra, eu agradeço muito. Com as secas, a gente não tinha água, tinha que buscar nos poços com balde e carrinho de mão, e a gente agora tem uma obra muito benéfica, que a Cohidro que trouxe juntamente com a prefeitura. Estamos muito alegres e satisfeitos”.

Outra moradora, Gilane dos Santos, explica melhor como os moradores faziam para obter a água de consumo. “Essa agora é mais saudável. Quando chovia, a gente pegava água da cisterna e guardava essa água como se fosse um tesouro, para no verão a gente não sofrer, para não ter que tomar a água dos tanques de barro”. A agricultora Neide Oliveira, também do Fazenda de Cima, relembra a realidade antes do dessalinizador. “A gente estava precisando muito, era muito sofrimento sem ter água, já pegamos muita água de carroça e hoje é uma benção de Deus. Estamos aqui comemorando essa água em nosso lugar. Agradeço muito a todos que trabalharam por isso, por essa água maravilhosa, doce, filtrada e tratada para gente beber”, comemora.

A contribuição da prefeitura municipal foi essencial. Contratou a concessionária de energia para ampliar a rede elétrica da comunidade e poder oferecer a tensão necessária ao funcionamento do equipamento de dessalinização. Para a prefeita Simone Andrade, o sistema traz qualidade de vida aos moradores. “Não tenho palavras para mensurar o tamanho do impacto que um projeto desses traz para uma comunidade tão sofrida como essa. É saúde para essa população, que estava há anos sedenta por um projeto como esse. Para nós, enquanto gestão, em parceria com a Cohidro, trazer maior acessibilidade com a água para a população, é muito gratificante. Agradeço essa parceria com o governo do Estado, trazendo muita qualidade de vida para a população de Riachão do Dantas”, destaca.

Paulo Sobral, presidente da Cohidro, reforça que as parcerias com as administrações municipais, como ocorre em Riachão, têm sido essenciais para viabilizar a instalação e recuperação dos sistemas em poços. “Antes de entregar esse sistema do Fazenda de Cima, colocamos em funcionamento os novos poços. Um para o povoado Bomfim, outros para o Limoeiro, o Lagoas, o Saco do Bento, o Laje Grande e o meia légua. Da mesma forma, as equipes da Dipoços [Divisão de Instalação e Manutenção de Poços da Cohidro] recuperaram os poços em operação no povoado Palmares I e na Colônia Cipozinho. Todos neste ano. Além das prefeituras, contamos com o convênio federal do Água para Todos, e pelo Estado, temos a parceria da Secretaria de Inclusão e Assistência Social [SEIAS], que disponibilizou mais de R$ 1 milhão em recursos para aquisição de bombas, reservatórios e outras peças para viabilizar a instalação desses poços”, concluiu.

CANINDÉ | Produção de quiabo contabiliza 33 anos de história no Perímetro Irrigado Califórnia

A capital baiana, Salvador, é o principal destino da volumosa produção do Alto Sertão Sergipano

Marcado na história como um dos cultivos pioneiros nos lotes do Perímetro Irrigado Califórnia – projeto de irrigação pública implantado em 1987 pelo Governo de Sergipe em Canindé de São Francisco –, o fruto do quiabeiro tem presença forte na tradição culinária dos brasileiros e ainda é nutritivo, tem alta concentração de fibras, sais minerais e das vitaminas A e B1. O quiabo se dá bem em solo argiloso e clima quente e seco, motivo pelo qual a produção ganhou espaço nas áreas irrigadas do Alto Sertão Sergipano que reúnem essas características. Só no Califórnia, a produção anual supera a média das 12 mil toneladas e chega a movimentar em torno de R$ 12 milhões com a venda da produção, no mesmo período.

Das colheitas realizadas toda semana no perímetro, sem falta, o escoamento é quase sempre feito para Salvador e Feira de Santana, na Bahia, segundo afirma Manoel Cassiano. Agricultor irrigante do Califórnia, onde cultiva hortaliças há 30 anos, ele reservou parte da sua propriedade para plantar o quiabo durante o ano inteiro. Conforme conta o produtor, cerca de 30 sacos são colhidos por semana na sua área. “Essa quantidade pode variar, assim como os preços. Tudo depende da época”, afirma o produtor, que é atendido pela irrigação pública e assistência técnica agrícola fornecida pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que opera o perímetro público.

Ainda de acordo com o produtor Manoel Cassiano, na Semana Santa, por exemplo, a venda do produto é mais rentável, mesmo que durante os poucos dias que antecedem o feriado religioso. Esse aumento nas vendas se deve à tradição culturalmente mantida no Nordeste, que guarda em seu rol de sabores diversos pratos típicos utilizando o quiabo como um dos ingredientes principais, em datas comemorativas. O mesmo acontece com o Dia de São Cosme e Damião, em 27 de setembro. “Quando chega em setembro, dá uma nova alta no preço, por causa do caruru”, completa Cassiano. Por levar entre 60 e 80 dias para começar a colher e permitir coletas semanais por até 3 meses, o quiabo é a plantação preferida dos irrigantes.

É o que aponta o técnico agrícola da Cohidro, Luís Roberto Vieira. “O quiabo aqui se tornou tradicional, pois há 33 anos, desde o início do perímetro Califórnia, que o fruto vem sendo cultivado, levando o posto de produção pioneira, entre as vistas pela região. Mas assim como toda cultura, existem os prós e contras em relação ao seu cultivo – com o quiabo não seria diferente. Seguindo as recomendações técnicas dadas por nós, da Cohidro, os agricultores precisam tomar cuidado com a praga do Nematoide, que pode danificar o plantio. Por isso, o uso de inseticidas é essencial, desde que assistido pelos técnicos profissionais”, orienta o técnico Luís Roberto, alocado na unidade da Cohidro em Canindé.

Ocupando anualmente de 500 a 600 hectares dos lotes do perímetro, a produção do quiabo é tão grande que a Cohidro se preocupa em sempre incentivar a adoção de novos negócios rurais pelos irrigantes, a fim de que tenham menos concorrência e consequente rentabilidade maior. Para estimular o cultivo, por exemplo, de goiaba, uva, pera, amora e até mesmo a produção de leite, a empresa tem implantando projetos pilotos e dias de campo, com a ajuda da Embrapa Semiárido (Petrolina-PE) e do outro perímetro da Cohidro situado em Tobias Barreto, o Jabiberi. “Todos plantando a mesma coisa ou optando por plantios que têm pouco rendimento na venda, como é o caso aqui com o quiabo, acaba trazendo pouca rentabilidade para o agricultor e é até uma subutilização de toda essa infraestrutura que o Governo do Estado está oferecendo a eles. Por isso incentivamos produções alternativas sempre”, argumenta a gerente do perímetro Califórnia, Eliane Moraes.

Repolho: uma aposta rentável e saudável para o inverno

Produtor do perímetro irrigado de Lagarto conta as vantagens do cultivo e recomenda não plantar em altas temperaturas

[Foto: André Moreira- ASN]
Rico em vitaminas e minerais, capaz de fortalecer o sistema imunológico, o vegetal é mais produtivo no período chuvoso, entre o outono e inverno. Embora se dê melhor com a chuva, o repolho depende de água todos os dias e por isso se desenvolve bem nos lotes produtivos do Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo do Estado em Lagarto, através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro. A safra no polo irrigado abastece boa parte do comércio de hortifrútis dos municípios sergipanos, principalmente em Lagarto, Simão Dias, Itabaiana, Boquim e redondezas.

O clima pode interferir diretamente no cultivo do repolho. Baseado em experiências anteriores, o agricultor Renilson Araújo relata que não arrisca mais cultivar a planta nas estações quentes do ano. “Plantei de dezembro para janeiro, mas a experiência não foi muito boa. Com muito calor e alta temperatura, mesmo com água, muitas pragas aparecem. A gente pulveriza, mas não tem jeito. Tomei uns prejuízos e agora só planto no período de inverno mesmo e, graças a Deus, nunca mais tomei prejuízo”. O produtor irrigante recebe a irrigação fornecida pela Cohidro em seu lote compreendido no perímetro Piauí, onde também conta com a assistência técnica rural a empresa pública.

José Américo, técnico agrícola da Cohidro que atende Renilson, reafirma o que o produtor disse. “No verão não é bom plantar o repolho, porque a temperatura é alta e atrai muitas pragas, como a broca e a mosca branca. Isso acaba prejudicando a formação da cabeça do repolho. Assim, o produtor terá pouco lucro. Combatendo as pragas e investindo em irrigação, é prejuízo na certa”, alega. Mesmo assim, o técnico recomenda a aplicação quinzenal (sendo que a última seja feita 15 dias antes da colheita) de inseticida que combata a borboleta da ‘lagarta de rosca’. “O repolho tem a vantagem de ter as folhas externas – usadas de adubo para a próxima cultura a ser plantada na área – que, de certa forma, protegem o ‘miolo’ da ação do agrotóxico aplicado, não havendo contato direto com a parte que comemos”, disse ele.

Considerado um vegetal de fácil manejo e produção, o repolho leva cerca de 60 a 75 dias desde a germinação até a colheita e, às vezes, conforme explica Renilson, dispensa o uso de defensivos. “Do plantio à colheita é até rápido, em três dias na bandeja para mudas, as sementes começam a germinar. Com 30 dias mudamos para a terra e, no máximo, com 60 a 75 dias, estamos colhendo. A depender da época, usamos pouco agrotóxico. No inverno, utilizamos apenas uma vez na semana e às vezes nem colocamos. O período de plantio começa em abril e, até agosto, é capaz que dê, mas a partir de setembro em diante não compensa, por causa das pragas”, alerta o produtor, que geralmente vende a unidade do repolho no valor entre R$ 1,50 e R$ 2,00, a depender do tamanho.

Agricultores irrigantes de Lagarto recebem tratores e kits de irrigação que consomem menos água

Equipamentos foram adquiridos através de emenda parlamentar de Fábio Reis executada pela Codevasf, e chegam ao perímetro irrigado gerenciado pela Cohidro
Foto: arquivo pessoal

A chegada de dois tratores com arado, grade niveladora e carreta agrícola no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, tornou a produção de alimentos mais proveitosa para os agricultores da região. Juntamente com 15 kits de irrigação por gotejo, que possuem tecnologia que economiza água, a entrega dos tratores aconteceu na sexta-feira (15) e beneficia duas associações, que somam cerca de 320 produtores atendidos pela irrigação e assistência técnica da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro. Com investimento total de R$ 397 mil, provenientes de emenda parlamentar do deputado federal Fábio Reis, a aquisição foi feita através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf.

Os tratores e os equipamentos auxiliares, que cada associação recebeu, eliminam o custo que os agricultores familiares tinham com a locação deste tipo de máquina de terceiros, conforme reforça o presidente da Associação de Produtores do Perímetro Irrigado Piauí – APPIP, Antônio Cirilo. “Esse trator turbinado e ‘cabinado’ é de grande importância para nós agricultores, é um sonho de muitos anos e que hoje está sendo realizado. Será um diferencial para que os agricultores possam produzir com um custo bem mais barato. É um momento de muita alegria e satisfação, para que possamos atender a toda nossa população da agricultura. Fico muito feliz nesse momento, só temos que agradecer”.

Para o gerente do perímetro Piauí, Gildo Almeida, os equipamentos adquiridos trazem um incentivo à produção agrícola em momento em que o escoamento está prejudicado pela pandemia do coronavírus. “Esses implementos são necessários ao preparo da terra e servem no plantio e na colheita. É mais um motivo para os produtores plantarem. Eles já recebem água diariamente em seus lotes (fornecida pela rede de tubulações e estações de bombeamento da Cohidro) e têm a assistência feita pelos nossos técnicos agrícolas. Um detalhe importante é que esses kits de irrigação doados usam a tecnologia das mangueiras de gotejamento que, comparadas com os aspersores convencionais, consomem menos água para irrigar a mesma área. Isso elimina desperdícios e preserva a nossa barragem, que é compartilhada com a distribuição de água potável da Deso”, destacou.

A associação de agricultores do povoado Mariquita, também em Lagarto, recebeu os mesmos implementos agrícolas, na sexta-feira. Em suas redes sociais, o deputado Fábio Reis afirmou que as máquinas chegaram em momento propício para o plantio e que já estão trabalhando no campo. “Mais um dia de muita conquista, de muito trabalho. Os equipamentos chegam em uma boa hora, quando o nosso inverno está próximo, pois este é o momento de agricultores prepararem sua terra, fazer o seu plantio para no futuro colherem a sua produção, sustento de sua família. Hoje, estamos entregando para a APPIP e associação do povoado Mariquita, e na semana que vem entregaremos para o do povoado Brejo, também em Lagarto”, informou o parlamentar. Também é prevista a entrega desses equipamentos para associações de agricultores de outros municípios.

Nesta semana, será a vez do Movimento Associativista do Brejo, em Lagarto, receber o trator e implementos. A associação APPIP e o Movimento Associativista do Brejo são entidades ativas, formadas por irrigantes do perímetro Piauí e que participam, desde 2010, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na modalidade ‘doação simultânea’. Nesse sistema de compra da produção rural, a companhia federal remunera os agricultores familiares à cada entrega quinzenal de alimentos, que são convertidos em doações para entidades beneficentes ou de serviço social, como asilos, creches, hospitais e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) dos municípios. A Cohidro, através de sua Gerência de Agronegócios, auxilia a montagem dos projetos-proposta das associações e ajuda os produtores na prestação de contas ao programa, complementando a irrigação pública e a assistência técnica agrícola prestadas.

 

 

PRODUÇÃO IRRIGADA: Alta produtividade do Coentro abastece a região sergipana e parte da Bahia

[Foto: Fernando Augusto]

No Perímetro Irrigado Jacarecica I, em Itabaiana, o coentro vem sendo cultivado pelos agricultores da região com o auxílio da assistência técnica da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). A produção do coentro abastece boa parte do estado de Sergipe e também da Bahia. Diariamente, só do Jacarecica I, são carregados mais de 3 caminhões de folhas e verduras, seguindo para o abastecimento de feiras e mercados da região, além da capital baiana, Salvador.

A folhosa, que é tempero essencial em toda cozinha nordestina, vem sendo cultivada por boa parte dos agricultores irrigantes que recebem água de irrigação e assistência técnica agrícola da Cohidro, administradora do perímetro. Podendo ser colhido 36 dias após a semeadura, o coentro permite dar até 10 safras em um ano. Ou seja, após a plantação da semente, o período da colheita é relativamente curto, se comparado a outras variações de folhas.

Separando o lote em várias partes, o produtor irrigante pode ter coentro para colher mais de uma vez por semana. Uma vantagem comercial para se fixar no mercado e garantir a geração de renda. Para Reginaldo Alves, produtor da região e que planta coentro há mais de 10 anos, o segredo é zelar. “Depois que você planta, tem épocas que é muito frio e precisa ter um cuidado maior com a aplicação de defensivos agrícolas para não queimar. E assim vai levando: plantar e tratar”, comenta o agricultor.

Todas as partes do centro podem ser utilizadas, desde a semente até os talos, passando – claro – pelas folhas. Talvez por essa razão, faça tanto sucesso, aliado à alta demanda, pois é bastante procurado e presente na mesa dos nordestinos. “As pessoas gostam muito do coentro e usam em tudo: peixe, carne, salada, sopa. Bota em tudo porque é muito bom”, diz o produtor.

De acordo com Simeão Santana, técnico agrícola da Cohidro, o coentro da região abastece todas as feiras e mercados do estado, e 50% do que é produzido viaja para a Bahia. “A forma como o trabalhador cultiva aqui parece que tem um segredo, com um toque final que é bem procurado na culinária e bem indicado o coentro”, conclui o técnico.

Cohidro aumenta rigor na prevenção ao contágio do coronavírus

Empresa mantem quadros ativos exercendo atividades essenciais de irrigação pública e fornecimento de água por poços

Após estabelecer sistema de rodízio das equipes presenciais e home office para funcionários inseridos nos grupos de risco, a partir desta quarta-feira (06), a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro aplicará testagem de temperatura corporal a todos que comparecerem à sede da empresa, em Aracaju. Os servidores identificados com febre alta, e outros sintomas da covid-19, serão temporariamente dispensados do trabalho, e acompanhados pela equipe médica da empresa. As barreiras sanitárias também servirão para controlar o acesso e somente permitir a entrada com o uso de máscara de proteção. Para tanto, a Cohidro tem distribuído máscaras para seus funcionários e realizado capacitações sobre o uso seguro de equipamentos de proteção individual [EPIs] e ferramentas, durante a pandemia.

A Cohidro adquiriu termômetros digitais que medem a temperatura corporal sem toque e 1.000 máscaras em tecido para essas duas novas ações, segundo conta o diretor presidente da Cohidro, Paulo Sobral. “A distribuição de máscaras descartáveis já vinha sendo feita como forma de prevenção, orientando o funcionário ao seu uso desde o começo da situação de emergência. Mas como agora existe um Decreto Estadual [40.588/2020] que determina o seu uso obrigatório e a estimativa é de que a pandemia ainda continue por meses, optamos pelas de tecido – um modelo que não depende somente da manutenção dos nossos estoques, em um período em que esse item está em falta no mercado e que o uso em atividades médicas tem sempre a preferência”, explicou.

A empresa já adotou a redução de carga horária com a função de diminuir o período de exposição dos funcionários ao contágio do coronavírus, com turnos únicos de 7h às 13h, e as segundas-feiras são ponto facultativo, seguindo o Decreto Estadual 40.567/2020, que também suspende todas as viagens de caráter não essencial. “Suspendemos o atendimento presencial ao público. O trabalho remoto foi dado como opção aos maiores de 60 anos, portadores de doenças cônicas, gestantes, jovens aprendizes e estagiários, e que não exercem atividades essenciais. A nossa Sala de Saúde já vinha fazendo aferição de pressão, temperatura corporal e nível de glicemia para identificar as pessoas com sintomas de covid-19, dar a orientação sobre como proceder e encaminhar ao afastamento temporário do trabalho”, complementa Paulo Sobral.

Luara Thayze, enfermeira da Sala da Saúde do Trabalhador da Cohidro, esclarece que o procedimento que já vinha sendo adotado junto aos funcionários com sintomas, agora foi estendido a todos, com testagem na portaria de pedestres [Rua Marinheiro Antônio Brandão, nº 103] e na de veículos exclusiva para funcionários [Rua Rio Grande do Sul]. “Quem apresentar febre alta e outros sintomas da covid-19 não terá a entrada permitida e, sendo funcionário, vai ser orientado a permanecer em quarentena, sem prejuízo na sua frequência de trabalho, sendo acompanhado por nossa equipe, via telefone. Se não passarem os sintomas, ele será orientado a procurar uma unidade de saúde para uma avaliação médica e emissão de atestado de ausência de trabalho para a síndrome gripal, seguido dos procedimentos de testagem da covid-19”.

Nesta mesma semana, a Cohidro realiza capacitações para os funcionários sobre o correto uso dos EPIs, incluindo a máscara facial. Nos treinamentos, além de abordar a obrigatoriedade desses equipamentos, Roberto Barros e Jéssica Morgana, engenheiro e técnica em Segurança do Trabalho da Cohidro, explicam os cuidados que devem ser tomados também com ferramentas e utensílios de uso individual, como copos, talheres e vestimentas. “Em todos os casos, o compartilhamento de ferramentas só é permitido após – e se for possível – uma completa esterilização no ato da troca mãos, após a lavagem [que orientamos ser feita em uma solução de 1L de água com 25ml de água sanitária]. Já as luvas, peças de vestuário e, principalmente, as máscaras faciais, são de uso individual”, alerta Roberto Barros.

Última atualização: 8 de junho de 2020 17:09.

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