Tomaticultura na irrigação estadual do sertão cresceu 84% de janeiro a setembro 

Coderse atende 373 lotes em Canindé. Produção irrigada beneficia diretamente quase duas mil pessoas
Produção de tomate no Perímetro Irrigado Califórnia tem como vantagem a baixa incidência de pragas. Cultivo do tomate rasteiro, direto no solo, é o mais empregado – Foto Fernando Augusto – Ascom Coderse

Cultivado no semiárido de Canindé de São Francisco, no alto sertão sergipano, a produção de tomate no Perímetro Irrigado Califórnia totalizou 294,5 toneladas nos nove primeiros meses de 2023, o que representa um aumento de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. Os agricultores que cultivam no local têm irrigação e assistência técnica fornecidas pelo Governo do Estado e, a cada ano, investem mais na produção.

Em 2023, esses irrigantes estão adotando novas tecnologias de irrigação e variedades mais adaptadas ao clima para aumentar a produtividade e valor de mercado. No comparativo, o valor desta colheita é 53,7% maior (R$ 744.128,96), acompanhando a área colhida de 6,65 hectares, que dobrou. Contudo, pela soma das áreas plantadas com o fruto em outubro (15 hectares), a estimativa é que a produção total deste ano se distancie ainda mais do resultado anterior, que chegou a 344,4 toneladas em 2022.

Segundo o técnico agrícola do Califórnia, Flamarion Déda, a equipe do perímetro orienta o cultivo de tomates híbridos pela sua adaptabilidade ao solo, ao clima, tolerância e resistência a pragas e doenças. “São altamente produtivos, com frutos que têm uniformidade, variando entre 180 e 220 gramas, podendo chegar até a 400 gramas por unidade. Os produtores já chegaram a colher 47 toneladas por hectare desse tomate, com uma irrigação por gotejamento, que minimiza o uso da água e diminui a incidência de pragas”, explicou.

Emprego e renda
De Ribeirópolis, Fábio Menezes produz tomate no Califórnia com irrigação fornecida pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). “A gente decidiu vir aqui para Canindé devido aos custos de produção. Aqui tem água com abundância. Estamos na produção de tomate e também gerando emprego e renda”, contou o produtor.

Produção
Os técnicos agrícolas da Coderse que atendem o perímetro irrigado registraram, de janeiro a setembro de 2022, a colheita de 160,1 toneladas de tomate em uma área de 3,33 hectares e produção que teve o valor estimado em R$ 484.147,20. Já os mesmos resultados registrados neste ano foram 294,5 toneladas (+84%), 6,65 hectares (+100%) e R$ 744.128,96 (+53,7%), respectivamente.

“Investimos na regularidade do serviço de abastecimento de água no perímetro Califórnia, fazendo manutenção, recuperação de bombas, motores e tubulações com a meta de diminuir as interrupções no fornecimento, no menor tempo possível. Também distribuímos mangueiras de irrigação que fazem o produtor consumir menos água, uniformizando a distribuição em todo sistema”, explicou o diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite.

Mais investimento
Ao investir em novas variedades de tomate, o produtor tem resultados na qualidade e no valor de mercado. Flamarion Déda conta que no lote irrigado do produtor irrigante Genilson Cunha, está sendo experimentada uma variedade que já demonstra suportar as altas temperaturas de Canindé, mantendo uma produtividade de 12 toneladas a cada mil pés plantados.

“Aqui está um híbrido que tem um tempo de prateleira muito bom, o que faz com que os produtores optem por esse tipo de tomate, para ser comercializado sem que haja dano e mantendo a qualidade do fruto com os padrões iniciais”, complementou Flamarion Déda.

Segundo o irrigante Genilson Cunha, a produção tem sido bem-sucedida, pois a irrigação e a assistência técnica da Coderse diminuem custos. “O custo aqui é menor. Tem muita água. Na mão de obra, é mais fácil de cuidar aqui. Não tem pragas”, avalia o produtor, que está colhendo um hectare de tomate.

Aula prática com culturas de uva e limão do Perímetro Irrigado Califórnia proporciona aprendizado a alunos do ensino profissionalizante

Com incentivo do Governo do Estado, 333 agricultores produzem, anualmente, mais de 33 mil toneladas de alimentos a partir da irrigação em Canindé de São Francisco
Estudantes aprenderam fazendo a poda produtiva das videiras – Foto Fernando Augusto-Ascom Coderse

Futuros técnicos em agropecuária aprendem e exercitam suas habilidades em práticas de campo, em lotes de agricultores que cultivam uva e limão no município de Canindé de São Francisco, no alto sertão sergipano. Eles são alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Dom José Brandão de Castro, de Poço Redondo, e visitaram as plantações que fazem parte do Perímetro Irrigado Califórnia, administrado pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). A produção rural é feita a partir do fornecimento de água de irrigação e assistência técnica fornecidas pelo Governo do Estado.

O produtor José Leidson dos Santos é um dos irrigantes do Perímetro Califórnia e cultiva uvas. No início desta semana, ele recebeu os alunos e professores para a aula prática. Na oportunidade, ele compartilhou sua experiência com a turma, que, por sua vez, ajudou o produtor na poda das videiras – processo a partir do qual, em 120 dias, a planta dá novos frutos para a colheita. “A força é bem-vinda, e o trabalho a gente vai fazendo e ensinando. Porque eu também não sabia e, com a prática, você vai aprendendo. Tem que ter a interação um com o outro. Assim, eles aprendem, e o que eu sei posso passar para eles, que também estão me ajudando. É uma troca”, considerou o agricultor.

Aluno do 2° ano do curso Técnico de Agropecuária, Dionísio Silva Alves contou que essa foi sua primeira experiência prática, e revelou que pretende atuar na área assim que concluir o curso. “Estamos aprendendo a podar a uva. Vai me ajudar muito quando eu me formar. Está sendo muito produtivo”, apontou o estudante.

De acordo com o funcionário da Coderse, Tito Reis, que acompanhou os alunos e professores nas atividades nos lotes, a ação teve como objetivo aproximar a instituição de ensino, os estudantes e corpo docente dos produtores rurais atendidos no perímetro irrigado. “Fez com que a gente pudesse reunir os saberes e proporcionar uma condição melhor para nosso sistema de produção. A gente juntou os alunos, os saberes técnicos, com os saberes do produtor.  Mostramos, na prática, como funciona a situação no campo, como os alunos vão se comportar assim que forem profissionais”, detalhou.

Segundo o diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite, as cooperações e parcerias ampliam o potencial das políticas públicas oferecidas e permitem o engrandecimento profissional dos colaboradores e beneficiários assistidos com a irrigação do Governo do Estado. Ele acrescenta que, no perímetro Califórnia, há 333 lotes assistidos com irrigação e assistência técnica, que produzem, anualmente, mais de 33 mil toneladas de alimentos.

“Neste caso em específico, a troca de saberes melhora a qualidade do serviço oferecido à população em ambas as instituições. Os agricultores vão ver suas atividades agrícolas renderem mais com essa ajuda técnica, e o colégio vai formar técnicos melhores, que aprenderam nos nossos perímetros”, avaliou Júlio Leite.

Limão Taiti
Para o estudante Thainan Feitosa, aluno do 2º ano da instituição de ensino, a aula foi uma oportunidade de adquirir conhecimentos que não poderiam ser passados apenas nas aulas teóricas. “Viemos para a implantação de alporquia no dia 8 de junho, e agora a gente veio novamente para colher os resultados. É uma experiência excepcional. Colhendo experiência e resultados fora da sala, juntamos novos conhecimentos. A gente aprende na prática”, destacou Thainan Feitosa.

O agricultor José Eldes do Santos, também assistido pelo Perímetro Irrigado Califórnia, cultiva o limão Taiti em seu lote. Há três meses, professores, alunos e técnicos agrícolas começaram um processo de produção de mudas pela técnica de alporquia, e a visita da turma serviu para verificar os resultados. “Eu agradeço ao Estado. Já tenho entre quatro e cinco anos de plantio de limão, e vou continuar por muitos anos. É muito boa esta troca de experiências”, relatou o agricultor.

O engenheiro agrônomo Alexandro Mecenas é um dos professores do Instituto José Brandão, responsável por lecionar as disciplinas de ‘Irrigação e Drenagem’, ‘Manejo de Pragas e Doenças’ e ‘Fruticultura’. De acordo com o professor, as culturas agrícolas como limão e uva são menos tradicionais em Sergipe, e por isso precisam ser mais incentivadas. “Trouxemos os alunos para aprender. Eles fizeram toda a poda da uva, uma cultura que tem pouca no estado. Foi uma oportunidade ímpar, pois dificilmente eles terão outra chance de ver e trabalhar com uva”, indicou o professor Alexandro. 

Governo do Estado perfura poço autorizado no ‘Sergipe é aqui’ e aumenta oferta de água na zona rural de Itaporanga

A ordem de serviço é executada pela Coderse e conta com três etapas: perfuração, bombeamento com teste de vazão e a instalação
Poço perfurado no povoado Tapera de Cima vai dar complemento ao fornecimento de água feito à população pela Prefeitura Municipal – Foto: Fernando Augusto – Ascom-Coderse

Com ordem de serviço autorizada na 9ª edição do programa de Governo Itinerante ‘Sergipe é aqui’, o poço do povoado Tapera, em Itaporanga D’Ajuda, na grande Aracaju, teve sua etapa de perfuração concluída nessa quinta-feira, 21, pelo Governo do Estado. A partir de agora, entram em ação as equipes de bombeamento e teste de vazão. Constatado apto para complementar o abastecimento das cerca de 500 famílias da localidade, o poço será instalado e ligado à rede de distribuição de água.

A ordem de serviço é executada pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), e conta com três etapas: perfuração, bombeamento com teste de vazão e a instalação. O diretor de Infraestrutura Hídrica da Companhia, Ernan Sena, explica que há cooperação da Prefeitura Municipal nas obras em Itaporanga, parceria que deve continuar para a execução de mais poços em outras comunidades.

“O povoado Tapera tem uma rede de abastecimento que é suprida por alguns poços, mas com o desenvolvimento da comunidade, essa rede não suportou mais a demanda. Principalmente a parte da Tapera de Cima, onde o poço foi perfurado e há cerca de cem casas. Neste trabalho, o apoio essencial da prefeitura fornece logística, hospedagem e alimentação aos nossos funcionários, além da água necessária para o processo de perfuração”, listou Ernan Sena.

A dona de casa Juliana Fontes mora no Tapera de Cima há nove meses, com o esposo e o filho.  Ela conta que a dificuldade maior é no verão, quando há diminuição do nível da água do único poço que atende aquela parcela da localidade, o que torna o abastecimento irregular. O novo poço perfurado pela Coderse irá complementar o fornecimento de água que a rede de usuários necessita. “Graças a Deus, vai melhorar para a nossa comunidade. Que melhore e que chegue mais água”, disse a dona de casa.

Geóloga na Gerência de Perfuração da Coderse, Karen Santos acompanhou toda a etapa de finalização do poço do Tapera de Cima. “Este é um poço misto que está sendo perfurado, estamos na fase de finalização. O poço tem 46 metros, alcançando a rocha. A equipe agora está realizando a descida do revestimento. Logo após, a equipe de vazão vai realizar o processo de limpeza do poço e o seu desenvolvimento. Se passar do teste de vazão, o poço pode ser concluído e instalado”, informou.

O aposentado Pedro Meneses, morador do povoado Tapera, agradeceu pela iniciativa. “Nós agradecemos por esse poço. Com esse poço, vai melhorar a qualidade da água para a comunidade. Vai chegar com mais oferta, como o povo gosta”, comemorou.

Antônio Carlos dos Santos, também morador do Tapera de Cima, torce para que o novo poço restabeleça o abastecimento e aumente a oferta de água no povoado. “A tendência é de melhoria, e tomara que isso aconteça. Com mais água, muda tudo”, considerou.

Agricultores e pescadores aprovam serviços e informações ofertadas no ‘Sergipe é aqui’ em Santo Amaro das Brotas

Análises de solo, regularização de CAF, solicitação para manutenção de poços e reunião do setor pesqueiro marcaram participação da Agricultura na 11ª edição do Governo Itinerante
Foto: Fernando Augusto – Ascom/Coderse

O município de Santo Amaro das Brotas se tornou a capital do Estado nesta sexta-feira, 15, e a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) marcou presença, juntamente com suas vinculadas na 11ª edição do ‘Sergipe é aqui’. A partir da iniciativa do Governo do Estado, mais de 150 serviços foram oferecidos à comunidade local.

Dentro da programação do ‘Sergipe é aqui”, a Seagri mobilizou um encontro com secretários municipais de Nossa Senhora do Socorro, Santo Amaro das Brotas, Barra dos Coqueiros e representantes das colônias e federações de pesca e aquicultura. Participaram também representantes da Superintendência Federal da Pesca, da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

A superintendente da Seagri, Ana Patrícia Guimarães, informou que o objetivo principal do diálogo foi mostrar para todos os representantes do setor a necessidade de levantamento de dados. “A reunião foi muito produtiva, visto que conseguimos explicar sobre a importância do censo e de como precisamos do comprometimento da população pesqueira e aquicultora do estado de Sergipe, para obtermos os dados e conseguirmos políticas públicas específicas e eficazes. Todos concordaram e firmamos o compromisso para atingir o nosso objetivo”, avaliou Ana Patrícia.

Água para Todos

O diretor de Infraestrutura Hídrica da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), Ernan Sena, destacou a importância em participar desse projeto. “É o Governo do Estado, por meio da Coderse, hoje em Santo Amaro das Brotas, presente em mais um ‘Sergipe é aqui’. Para nós, uma cidade muito importante, porque nós temos o programa ‘Água para Todos’ sendo efetivado, por meio da perfuração de poços nos povoados Branquinha e Areias”, destacou.

Ernan Sena explica que são comunidades onde não há o abastecimento da Deso e, para fazer essa complementação, a Coderse vem atuando em todo estado. “Tivemos aqui, no dia de hoje, alguns atendimentos relativos à manutenção de poços na região. Como em todas as edições do Governo Itinerante, seguimos sempre à disposição da população sergipana”, completou o diretor.

‘Sergipe é aqui’ possibilita instalação de três novos sistemas de abastecimento de água rurais em Boquim

Investimento do Governo do Estado ultrapassa R$ 100 mil e vai ampliar o abastecimento de água no campo, acompanhando o crescimento da população nas localidades

O aposentado José Santana vive há 8 anos no Residencial Alcides Bispo de Lisboa – Foto: Fernando Augusto – Ascom/Coderse

Dois poços tubulares estão prontos para a etapa de instalação dos sistemas de abastecimento, e um terceiro está na fase de perfuração para ampliar a oferta de água a cerca de 440 famílias rurais de Boquim. As demandas foram levadas ao Governo do Estado durante a 1ª edição do ‘Sergipe é aqui’, iniciativa que transferiu a sede do Governo para aquele município do sul sergipano no fim de março.

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) executa a instalação desses sistemas de abastecimento de água comunitários em comunidades rurais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), sua vinculada. O serviço atende a localidades distantes das redes convencionais de abastecimento urbano.

Até o momento, foram investidos, em recursos do Tesouro Estadual, aproximadamente R$ 100 mil na perfuração e bombeamento (com teste de vazão) dos poços dos povoados Mangue Grande e Meia Légua, etapas concluídas no fim de agosto, e na perfuração na Colônia Boquim, em andamento.

O diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral, explica que o trabalho foi iniciado por geólogos, perfuratrizes, sondadores, técnicos, compressores e, agora, vai passar para a etapa da instalação. “Com os dados dos testes de vazão dos poços já prontos, a empresa vai instalar a bomba submersa, parte elétrica, tubulação, e em alguns casos, reservatório e chafariz. São poços que irão dar reforço ao abastecimento que já existe nessas comunidades e que tiveram aumento na população com o passar dos anos”, justifica Paulo Sobral.

No Meia Légua, um poço perfurado em 1999 pela Coderse, abastece uma rede de distribuição de água residencial e chafariz geridos pela Associação de Desenvolvimento Agropecuário do Povoado e atende quase 300 famílias. O presidente da entidade, Cerisvaldo Cruz, conta que desde então, a demanda da comunidade só cresceu.

“Esse poço hoje não está tendo vazão, porque saímos de 60 casas para 236. Com a perfuração desse novo poço pela Coderse, que está faltando só a instalação de uma casa de bomba, vamos trabalhar todos os dias, porque hoje nós fazemos um rodízio na distribuição. Os moradores vão ficar satisfeitos com esse trabalho que acontece via Governo do Estado, do governador Fábio Mitidieri. Dando assistência ao nosso povoado”, revela Cerisvaldo Cruz.

Aposentada, nascida e criada no Meia Légua, Josefa dos Santos vive na comunidade com o marido e três filhos. Sua família doou o terreno onde foi perfurado o novo poço para atender à comunidade. “Foi para as pessoas terem mais água e fica melhor para todo mundo. Porque a água rende. Vai melhorar, graças a Deus”, agradece a moradora.

Já a dona de casa Adeilde de Menezes, que também toda a vida morou no Meia Légua, acredita que a oferta de água vai ser ampliada com o novo poço da Coderse e recordou a época anterior à criação da rede de distribuição. “Antes a gente só tinha um chafariz, lá embaixo e hoje a água chega nas nossas casas. A gente paga apenas uma pequena mensalidade e a água é muito boa, da associação”, disse.

“Aqui nós temos um projeto que vai viabilizar a vida da gente, vai melhorar bastante. Com esse novo poço, nós estamos confiantes que vamos ter uma qualidade de vida melhor”, expôs Josefa Gonzaga, que mora em frente ao novo poço do Meia Légua, acompanhou a etapa de bombeamento e afirmou que a água é muito boa.

Mangue Grande
Ainda em Boquim, no povoado Mangue Grande, fica o Residencial Alcides Bispo de Lisboa. Na localidade, 60 famílias são atendidas pelo abastecimento, mas existe projeto de ampliação para mais casas. Para tanto, a Coderse vai instalar reservatório com chafariz no poço já perfurado e bombeado.

José Vieira, agricultor e presidente da Associação de Moradores, aponta que o novo sistema de abastecimento vai mudar a vida de todos. “Vai beneficiar todos aqui nesse conjunto, fora os outros daqui perto, né? Ajuda em tudo”, externou José Vieira.

Iraci Bernardes mora há dois anos no Mangue Grande e acredita que o poço perfurado na localidade, com 65,5m de profundidade, vai oferecer uma água de boa qualidade. “Vai melhorar sim, eu moro bem perto, vai ser ótimo. Tomara que ela venha logo”. Mesmo desejo têm o aposentado José Santana, há oito anos no Residencial Alcides Bispo de Lisboa. “Esperamos que chegue rápido. E esse poço é uma das coisas que precisava há muito tempo. Antes não tinha um poço e agora tem. É necessário e muito”.

Pioneira da localidade, com um sítio antes da construção do conjunto residencial, Maria Aparecida Pereira celebrou a iniciativa do Governo de Sergipe. “Graças a Deus esse projeto aqui vai ser bem próximo da minha casa. Não vou precisar me locomover, nem gastar com água mineral. A expectativa é maravilhosa, não vejo a hora de inaugurar, para a gente poder usar. Veio ajudar bastante, não só o conjunto, como a população próxima que vai vir pegar água aqui também, para beber”.

Governo de Sergipe melhora abastecimento de água em comunidades rurais de Japaratuba

Em parceria com o município, redes de abastecimento residenciais comunitárias vão acompanhar crescimento populacional com a suplementação de novos poços, perfurados e instalados pela Coderse
Perfuratriz da Coderse atua em poço para atender povoado Várzea Verde, em Japaratuba. Concluído, vai atender 600 moradores – Foto: Fernando Augusto – Ascom/Coderse

O Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura Municipal de Japaratuba, está na fase de perfuração de um novo poço tubular profundo no povoado Várzea Verde, em Japaratuba, leste sergipano. Já no povoado Sapucaia, também no município do leste sergipano, foi feita uma perfuração no final de agosto. Os dois sistemas atenderão em média mil pessoas.

Durval Vieira sempre morou no Várzea Verde. Ele acredita que agora vai melhorar e regularizar o fornecimento de água para toda a comunidade. “Vai ser importante, vai ser melhor, porque se botar outro poço, a gente tem água direto. Hoje, a situação é que chega uma hora e depois, retira. Se for botar para todos, direto, não chega. E a partir de agora, um abastece uma metade do povoado e o outro abastece a restante”, pontuou o aposentado.

O diretor de Infraestrutura da Coderse, Ernan Sena, explica que até a empresa e a prefeitura entregarem o novo sistema de abastecimento, serão quatro equipes da companhia atuando de forma integrada. “Primeiro os geólogos pesquisam o melhor local, para que a equipe da sonda chegue até um aquífero, que forneça água de forma segura e por um longo período. A terceira etapa é feita pela equipe de bombeamento e teste de vazão, que limpa e indica o equipamento que a Divisão de Instalação vai usar para implantar bomba, tubulação e parte elétrica, para ativar o poço”, elencou o diretor da empresa, que é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Ainda no Várzea Verde, o aposentado Jailson da Hora vive com a esposa há 18 anos. Para ele, o aumento da oferta de água na rede, a partir de um novo poço, vem trazer mais qualidade de vida e desenvolvimento. “Acredito que vai ajudar, porque aqui não tem água direto, definitivo. Vai mudar. A gente já pode ter mais liberdade, ter uma casa mais limpa, tomar um banho mais sossegado. Fazer uma hortinha no fundo de casa. E uma vantagem também para desenvolver o local. O povoado passa a crescer mais, porque sem água ninguém vive”.

Parceria
O secretário Municipal de Infraestrutura e Obras, Decio Neto, é o responsável, na prefeitura, em gerir o vínculo com o Estado. “É muito importante a parceria da Coderse com o município de Japaratuba. Onde já foi perfurado um poço no povoado Sapucaia e segue fazendo a perfuração no povoado Várzea Verde. Ainda temos outros povoados que vão receber o benefício, por meio dessa parceria. A prefeitura dá o suporte na logística, de alimentação dos colaboradores da Coderse, a hospedagem, e toda a estrutura de maquinário, para poder fazer a escavação de ‘poço de lama’ e colocar a sonda no local”, listou o gestor municipal.

“Pela característica de solo misto de Japaratuba, sedimentado e rochoso ao mesmo tempo, usamos uma sonda rotopneumática, de dupla função e que exige o uso da argila, a ‘lama de perfuração’, para fazer facilitar a perfuração e fazer a sustentação das paredes do poço. Tal equipamento e função da perfuratriz, exige a escavação de um tanque anexo ao poço e o fornecimento contínuo de água. Para tanto, equipamentos e logística da prefeitura são essenciais”, complementa o diretor Ernan Sena. Ele justifica o aumento do volume de água ofertado nas comunidades, por conta do crescimento populacional.

No povoado Sapucaia, com uma população em torno de 400 pessoas, o novo poço foi concluído com 82 m de profundidade e aguarda o processo de bombeamento, feito pela Coderse. O motoboy José Freitas mora na comunidade desde que nasceu e vive com a esposa e dois filhos. Ciente da dificuldade encontrada com uma tentativa anterior de perfurar um poço, para reforçar o abastecimento de água na rede da localidade, sua família doou o espaço de terreno para ser feita a perfuração do poço comunitário pela Coderse.

“Vai mudar tudo! A água dentro de casa é tudo, água é vida! O terreno fica próximo à ‘fábrica’ de água aqui. Daí a gente falou que se quisessem cavar, a gente doaria o terreno. Vai ser importante em tudo, porque todo mundo depende da água. E a gente aqui, na verdade, dependia do carro-pipa que trazia água uma vez na semana. E com esse poço aí, vai ter água direto, né? Então todo mundo está feliz, todo mundo está alegre”, comemorou José Freitas.

Perímetro irrigado estadual que atende três municípios recebe obras no inverno

Riachuelo, Malhador e Areia Branca têm áreas irrigadas pelo Jacarecica II. Inverno chuvoso foi propício à paralisação da irrigação e realização de serviços estruturais
Com o final das chuvas de inverno, a irrigação volta a ser necessária no Jacarecica II – Foto: Fernando Augusto – Ascom/Coderse

Para de chover e volta a ser necessário o fornecimento de água no Perímetro Irrigado Jacarecica II, situado na tríplice divisa entre os municípios de Riachuelo, Malhador e Areia Branca, na grande Aracaju e agreste sergipano. Mas no longo período em que o clima foi generoso com as plantações, o polo agrícola mantido pelo Governo do Estado recebeu manutenções e reparos da infraestrutura que leva água da barragem, por gravidade, até os 344 lotes.

Essas unidades produtivas também receberam benfeitorias no período em que a irrigação deixou de funcionar. Como é o caso do lote de Marcílio Rezende, no assentamento Mário Lago. A chuva foi tanta que até atrapalhou a plantação. E ele precisou da ajuda da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) — empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) — para abrir drenos em seu lote e diminuir o encharcamento do solo. “Foi necessário, para fazer o escoamento de água, porque com a chuva do inverno formou-se uma lagoa dentro do terreno e com isso, acabou o problema do acúmulo de água”.

Pela pouca diferença de temperatura, na passagem de uma das quatro estações para outra no Nordeste, na observação prática do agricultor, só existem duas e o ‘verão’ é todo aquele período em que não há chuva que traga frio e solos encharcados. “No inverno é o tempo que a gente menos trabalha aqui, por causa do solo. A produção mesmo forte aqui é no ‘verão’, com a água do perímetro Jacarecica II”, completou Marcilio Rezende, que produz milho, batata-doce, amendoim, maracujá, mamão, banana, coentro e couve na irrigação pública.

O diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite, explica que o Jacarecica II se difere da maioria dos perímetros irrigados estaduais, por não ter custos com energia elétrica para bombeamento. “Esse encargo não é revertido ao agricultor e ele tem um custo reduzido para produzir. Por outro lado, tem certos tipos de culturas que não vão se dar bem no inverno. Ainda mais em um ano atípico como o de 2023, com chuvas acima da média. Por isso, a gente sabia que era possível aproveitar esse período em que o perímetro estava inoperante, para realizar algumas obras que os produtores esperavam há muito tempo”, pontuou.

Com o sistema interrompido, sem irrigar, foi possível realizar a recomposição de uma comporta de metal na barragem do perímetro Jacarecica II. A obra evitará danos estruturais futuros à rede de distribuição e foram consertados vazamentos na tubulação de 1.200 mm que faz a adução da barragem. “Mas também fizemos o reparo em adutora de 600mm no Assentamento Dandara; a solda da tubulação da caixa de registro do Assentamento Santa Maria, onde foi aberta e cascalhada uma estrada para ter acesso a esse local da obra; e teve a recuperação da tubulação que fornece água ao Assentamento Mário Lago”,completou o diretor Júlio Leite.

Irrigante no Assentamento Marcelo Déda, José Luiz Correia é um produtor que se dedica à agricultura irrigada no período de estiagem, quando planta feijão-de-corda, pimenta de cheiro, quiabo, banana, batata-doce e macaxeira. “Esse serviço é muito importante. A Coderse fez isso e a gente ficou muito alegre, o povo daqui ficou muito satisfeito. E no ‘verão’ nós estamos sabendo que teremos água, graças a Deus, para nós produzirmos. Porque sabe que não tem vazamento. Quando tem vazamento a água fica fraca. Um usa hoje e o outro usa amanhã, e agora não. Feito o serviço, a gente está mais tranquilo”, considerou.

“Nós todos dependemos da água e essa revisão é necessária. Esse ‘manejo’ que a Coderse está fazendo, está de parabéns. Oferecendo até retroescavadeira para a gente fazer o escoamento da água do lote e tirando os vazamentos que existiam na saída da barragem”, concluiu o irrigante Marcilio Rezende.

Governo de Sergipe oferece oficinas de capacitação a operadores e usuários do Programa Água Doce

Coderse disponibiliza pessoal e infraestrutura de poços, atuando em todas as etapas do programa coordenado pela Seagri no estado
Oficina reuniu moradores do povoado Ponta da Serra – Foto: Fernando Augusto – Ascom/Coderse

A programação de oficinas de sustentabilidade ambiental com o objetivo de atender todos os usuários das unidades de produção de água dessalinizada do Programa Água Doce (PAD) foi concluída em Sergipe. Desde o início do ano, as atividades envolveram boas práticas na conservação da água dos sistemas de abastecimento, avaliação dos resultados do PAD e análise da água; capacitação de operadores e manutenção geral, também com intervenções pontuais dos técnicos da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), para a recuperação dos equipamentos.

Conforme observou o coordenador estadual do PAD, Vandesson Carvalho, as oficinas foram feitas em todas as comunidades assistidas pelo programa. “Iniciamos com coleta e análise físico-química e bacteriológica da água, além do cadastramento das famílias, para sabermos os impactos ao longo dos anos e o levantamento socioambiental por comunidade, seguida das oficinas de sustentabilidade ambiental, a fim de definir o uso correto da água dessalinizada, da coleta até o armazenamento”, informou.

Vandesson Carvalho acrescenta que o Governo do Estado se difere na forma de executar o Água Doce. “Sabemos que o PAD existe em 10 estados, e Sergipe tem um diferencial que é essa manutenção preventiva e corretiva, por meio da Coderse, além da empresa atuar com a sustentabilidade ambiental”, ressaltou o coordenador do programa.

O Água Doce é um programa federal com 29 unidades em comunidades rurais dos municípios de Carira, Canindé de São Francisco, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Poço Verde, Poço Redondo, Porto da Folha, Simão Dias e Tobias Barreto. Em Sergipe, o PAD é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), com suas vinculadas, Coderse e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), como executoras.

O diretor de Infraestrutura Hídrica e Mecanização Agrícola da Coderse, Ernan Sena, explicou que o acompanhamento da Coderse ao PAD é constante, disponibilizando pessoal, veículos, departamentos e máquinas da empresa para manter e ampliar a atuação do programa no estado.

“Foram realizadas as oficinas de sustentabilidade ambiental; a semana de capacitações, que já demos continuidade, realizando treinamentos para novas turmas individuais nos povoados; e a manutenção geral. Esse trabalho é contínuo, como o da equipe da Gerência de Perfuração, fazendo o bombeamento do poço da unidade do PAD no povoado Lagoa do Roçado, em Monte Alegre de Sergipe, em meados de agosto, a fim de melhorar vazão e qualidade da água”, apontou Ernan Sena.

Poço Verde
Gilvaneide de Souza, presidente da associação de moradores do Povoado Recanto, é usuária da água produzida na unidade do PAD no povoado Recanto, em Poço Verde, município onde ocorreram as últimas oficinas de sustentabilidade ambiental. Para ela, a ação incentiva a utilização do sistema, com as famílias atentas em levarem vasilhames limpos para coletar a água dessalinizada.

“A gente sempre está tendo acompanhamento. Quando a gente fala com Vandesson, ele atende o mais rápido possível e para mim tá bom mesmo e a gente pede a Deus que continue. Quando apareceu, há oito anos, a gente usava a água do caminhão-pipa. Foi muito importante mesmo e é tanto que a maioria das famílias pega água aqui”, observou Gilvaneide de Souza.

O operador e usuário do sistema do PAD no povoado Ponta da Serra, também em Poço Verde, Miguel Félix, acredita que as oficinas de sustentabilidade ajudam na mobilização da comunidade e na manutenção do sistema. “Quem quiser pegar água eu estou lá para resolver o problema de todo mundo. Fico feliz de quem vem pegar, porque é uma água saudável. Se ocorrer algum probleminha aqui, eu mesmo consigo resolver, e quando ocorre algo maior sei que podemos contar com a assistência do programa, que a equipe vai chegar junto, eles sempre chegam.”, concluiu Miguel Felix.

Governador autoriza obras de abastecimento de água durante 9ª edição do ‘Sergipe é aqui’ em Itaporanga d’Ajuda

Seagri e Coderse receberam demandas e mostraram ações de infraestrutura hídrica em todo estado

Governador autoriza obras de abastecimento de água durante 9ª edição do ‘Sergipe é aqui’ em Itaporanga d’Ajuda – Foto Ascom/Seagri

Por meio da sua vinculada Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) atendeu as demandas da população de Itaporanga d’Ajuda durante a 9ª edição do ‘Sergipe é aqui’, realizada nesta quinta-feira, 10. Na ocasião, a pasta recebeu do governador Fábio Mitidieri ordens de serviço e autorização para licitação de obras, que irão contemplar a perfuração de cinco poços e a implantação de sistemas de abastecimento em comunidades rurais do município, com investimento de quase R$ 760 mil. A medida deve beneficiar 1.800 famílias.

Na cooperação entre Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Itaporanga, a Coderse vai perfurar poços tubulares para estabilizar o abastecimento no povoado Tapera e levar água ao Assentamento Sonho de Rose (Xinduba). O investimento foi feito com recursos de cerca de R$ 80 mil do tesouro do Estado, com o objetivo de garantir acesso à água a aproximadamente 500 famílias nas duas comunidades.

Moradora no povoado Tapera há 23 anos, Maria Cláudia dos Santos conta que tem rede de abastecimento de água ligada a todas as casas da comunidade, mas que o poço do sistema não consegue mais atender a demanda da população. “Esse poço vai ser muito importante para nós, principalmente aqui na minha rua, que o pessoal sofre muito com falta d’água. Para mim foi uma benção maravilhosa. Quando me disseram que esse poço seria perfurado foi melhor que ganhar um prêmio em dinheiro, porque a água é muito preciosa aqui para a gente”, disse.

O diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral, explicou que, das 1.800 famílias contempladas, algumas passarão a ter acesso a água, enquanto outras terão o abastecimento regularizado. “São comunidades que têm água, mas que cresceram de uma forma significativa, e a gente vai ter que fazer um complemento de um novo sistema para poder dar condição de abastecer toda a comunidade. É mais um ‘Sergipe é aqui’, e a Coderse participou desse em especial, porque o governador Fábio Mitidieri assinou ordem de serviço e autorização para licitação de cinco novos sistemas de abastecimento”, confirmou.

A partir de convênio entre a Seagri e a Caixa Econômica Federal, a Coderse também vai executar a perfuração de dois poços tubulares, com instalação de rede de distribuição de água para atender a população de cerca de mil famílias do povoado Nova Descoberta. A licitação para a obra, da ordem de R$ 454 mil em investimentos, também foi autorizada pelo governador Fábio Mitidieri durante o ‘Sergipe é aqui’ em Itaporanga.

O convênio com a Caixa Econômica contempla ainda outros quatro sistemas de abastecimento em comunidades rurais dos municípios de Japaratuba, Malhador, Capela e Rosário do Catete, com o valor total de R$ 1.364.357,50 licitado pela companhia estadual.

Programa Água para Todos
A partir da ordem de serviço do governador Fábio Mitidieri, a Coderse vai iniciar os serviços de perfuração para a instalação de um novo poço no povoado Água Boa, onde residem aproximadamente 300 famílias. O investimento aproximado no novo sistema de abastecimento será de R$ 223 mil, entre recursos federais e contrapartida do Estado.

Na segunda etapa do Programa ‘Água para Todos’, o estado de Sergipe foi contemplado com R$ 2,5 milhões em recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, para instalação de 20 sistemas de abastecimento simplificado de água.

Equipe técnica do Governo de Sergipe participa do Semiárido Show

Visita à agroindústria Argo – Foto Ascom/Seagri

Com objetivo possibilitar e facilitar o acesso aos conhecimentos, informações e tecnologias desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e instituições parceiras, uma comitiva de técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) participou, no período de 1° a 4 deste mês, do Semiárido Show, que ocorreu em Petrolina, no estado de Pernambuco. O evento é considerado a maior feira de inovação tecnológica voltada para a agricultura familiar do semiárido brasileiro.

A programação contou com cerca de 50 palestras, dez seminários e atividades gratuitas, além de dia de campo, oficinas, workshop, encontros e cursos. No primeiro dia, a comitiva sergipana participou da abertura com uma palestra sobre reuso de água e sobre o projeto Dom Távora, de apoio aos pequenos produtores rurais. Ao longo da semana, houve a feira de agricultores familiares, com exposição de produtos e serviços voltados para agricultura familiar. Ainda foram abordados temas como o sistema de produção da palma forrageira; as alternativas forrageiras para o rebanho do semiárido; o reuso de águas cinzas para produção de alimentos; as potencialidades e limitações de solos da caatinga; e as estratégias para o melhoramento genético de caprinos e ovinos de corte no semiárido.

Na ocasião, o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jean Carlos Ferreira, em articulação com técnicos da Embrapa, viabilizou variedades e cultivares de batata doce e outros produtos para realizar uma demonstração de métodos e observação, buscando a multiplicação para repasse aos agricultores familiares. “Também visitamos a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), onde conhecemos toda história e formas de extrativismo sustentável, o que culturalmente proporciona uma estabilidade a todos os seus cooperados dentro do bioma caatinga”, detalhou o diretor.

A comitiva também visitou a agroindústria multinacional Argo, que produz uvas e exporta 85% de sua produção para Europa e Estados Unidos. A visita teve o objetivo de conhecer todo o processo de produção e comercialização da fruta em uma região com poucas chuvas.

Participaram da comitiva o diretor Administrativo e Financeiro, Fernando André; o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Jean Carlos Ferreira; os técnicos e assessores Izildinha Dantas, Ary Osvaldo Bomfim, Eduardo Cabral, Godofredo Albuquerque, Sérgio Valtemberg; o engenheiro civil, Hugo Monteiro Rocha; o coordenador da Asplan da Secretaria de Estado da Agricultura, Arlindo Nery; a zootecnista da Seagri, Annelise Aragão; o presidente da Coderse, Paulo Sobral; e o diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite.

Fonte: Notícias do Governo

Última atualização: 12 de setembro de 2023 10:13.

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