Perímetro da Cohidro em Canindé tem nova gerência

Evento no Califórnia foi bastante Concorrido – Fotos João Fonseca

Ontem, 18, cerimônia reunindo agricultores irrigantes, servidores da Empresa e autoridades, empossou Eliane de Moura Moraes como nova gerente do Perímetro Irrigado Califórnia, infraestrutura hidroagrícola do Governo do Estado situada em Canindé de São Francisco e administrada pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). A função agora ocupada pela Advogada e Assistente Social, é a de gerir o polo irrigado e representar regionalmente a Empresa sediada em Aracaju.

Em Canindé, no Alto Sertão Sergipano e 213 km da capital, Eliane Moraes ocupou as funções de secretária municipal de Educação, Bem-Estar Social e novamente Educação, nas gestões dos ex-prefeitos Orlando Andrade e Heleno Silva, respectivamente. No Governo de Sergipe, atuou como secretaria geral da Junta Comercial e coordenadora do Núcleo de Artesanato do Estado. Ela diz que está assumindo o cargo contando com o apoio do secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), Esmeraldo Leal; do diretor-presidente José Carlos Felizola e demais diretores da Cohidro.

“É uma responsabilidade enorme, porque eu já vivo aqui há a mais de 30 anos e a gente, mesmo de fora, sabe da importância que o Perímetro Califórnia representa para a economia do município. Então, a responsabilidade é grande e nós estamos ‘tomando pé’, ficando por dentro de tudo. Ainda que eu saiba dessa história, da importância, da geração de renda e emprego para o município, que representa o Projeto. Hoje (19) mesmo é um dia que eu estou aqui em reunião com servidores e também parando, muitas vezes, para receber as pessoas, os irrigantes. Enfim, são algumas particularidades do Projeto e também das dificuldades”, expôs Eliane, ainda professora pós-graduada em Políticas Públicas.

José Carlos Felizola, que no dia da posse teve de se ausentar do Estado para acompanhar um familiar em tratamento de saúde, dá as boas-vindas à casa que preside, fazendo votos de uma gestão frutífera. “Conheço Eliane de longa data, acompanho seu desprendimento nas funções que ocupou nas prefeituras de Canindé e Aracaju, no Governo do Estado e tenho certeza de que fará um bom trabalho. Confio que a Cohidro tem muito a ganhar com a sua proximidade e convivência de 30 anos com a comunidade canindense, principalmente com a parcela rural desta população, já que sua família também atua nessa atividade”, considerou.

O Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro representou o presidente Felizola no evento. Ele avalia que é importante uma pessoa que saiba transitar nas esferas governamentais e ao mesmo tenha penetração junto aos agricultores irrigantes, além da capacidade de gestão, face às experiências já enfrentadas por Eliane. “Ela terá grandes desafios pela frente, já que o Perímetro Califórnia é muito importante para a economia do município. São obras de recuperação da infraestrutura dos canais de distribuição de água, instalação de 37 novas bombas para irrigação, além da assistência técnica aos produtores”, disse João Quintiliano da Fonseca Neto.

Esmeraldo Leal, parabeniza ao mesmo tempo a Cohidro, pelos seus recém completados 34 anos e a direção da Empresa, pela escolha feita para a gerência em Canindé. “Ontem nós tivemos a posse da primeira mulher a ficar responsável pelo Califórnia, um perímetro que tem uma importância muito grande para Sergipe e, de modo especial, para o município. Isso ficou muito claro nas falas das autoridades, dos trabalhadores e dos beneficiários do projeto. Uma demonstração de prestígio da Drª. Eliane e da própria Empresa para o município. Então, ficou muito claro esse compromisso dela e da sociedade, em continuar lutando e trabalhando para que a Empresa cumpra seu papel, para que o perímetro continue dando as respostas sociais e econômicas, para o estado de Sergipe”, desejou o secretário.

Presenças
Além do secretário Esmeraldo e do diretor João Fonseca, estiveram no ato de posse o Ouvidor Geral do Estado, Luiz Eduardo Costa, o prefeito Edinaldo Vieira Barros e os secretários municipais de Canindé, Rildo Joaquim Carvalho (Agricultura), Kaká Andrade (Turismo) e o ex-prefeito municipal e superintendente do escritório de Sergipe em Brasília, Heleno Silva. Também presentes agricultores que são assistidos pelo Perímetro, funcionários da Cohidro em Canindé e vereadores municipais.

“A sociedade despertou para o Canal de Xingó”, diz Jackson durante reunião com presidente da Codevasf

Depois da mobilização feita pelo governador Jackson Barreto em sergipe e no congresso nacional, o debate sobre a contrução do Canal do Xingó foi realizado com a presidente da Codevasf, Kênia Marcelino / Fotos: André Moreira/ASN

O governador Jackson Barreto retomou os debates sobre a construção do Canal de Xingó e nesta sexta-feira, 31, recebeu a presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales de São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Kênia Marcelino, para discutir a execução do projeto, juntamente com técnicos da área do governo de Sergipe e deputados estaduais e federais.

O projeto do Canal de Xingó pretende maximizar a oferta de recursos hídricos no Sertão sergipano a fim de melhorar os Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) na região. Além disso, depois de concluída, a obra poderá levar água a outras localidades do estado como Sul e Centro-Sul.

“A Codevasf pode contar com todos nós do governo, pois uma vez iniciada, essa obra não vai parar. Só precisamos dar o primeiro passo, pois a sociedade despertou para o Canal de Xingó. É pra isso que estamos juntos nesse debate, reunindo todos aqueles que têm compromisso com o estado e com a gente sergipana. Acho que as explicações foram extremamente inteligentes, do ponto de vista de dividir a primeira fase do projeto em três etapas, porque já mês de outubro, nós estaremos em cima da votação do orçamento da União. Ou seja, com a primeira etapa dessa fase concluída, poderemos buscar recursos para assegurar que, no próximo ano, depois da conclusão do projeto, a obra tenha condições de ser iniciada”, disse o governador.

Jackson garantiu também que buscará apoio para execução das próximas etapas da obra. “Eu acho que o chamamento já foi feito para unidade da bancada de Sergipe no Congresso Nacional, além da participação direta também do governo do Estado. Nós moveremos todos os nossos esforços, não apenas com a nossa bancada, mas também com o nosso relacionamento em Brasília, através do Ministério do Planejamento, do Romero Jucá, homem importante para nosso governo no Senado federal”, articulou.

Empenho do Governo
O encontro desta sexta foi resultado da iniciativa do governador Jackson Barreto, que retomou o debate sobre a importância da obra depois de ler o livro ‘Linha Mestra Xingó’, de autoria do engenheiro Renato Conde Garcia. De acordo com o estudo técnico, existe a possibilidade de um colapso hídrico no estado nos próximos anos, mas o Canal de Xingó poderá ser a solução desse problema.

O autor falou sobre a discussão gerada em cima da sua obra e da importância fundamental de Jackson Barreto ao promover o debate. “Esse livro traz questões sobre o São Francisco, alerta sobre o Canal de Xingó e sobre a situação hídrica do estado. Esse alerta veio em bom tempo, e só veio porque o governador levou adiante todo esse projeto que está sendo discutido aqui. Ele chegou em Brasília e divulgou o livro a todos os deputados federais, a todos os senadores e secretários, porque ele viu que o livro trazia propostas que visavam beneficiar o povo sergipano. Sem o emprenho e a ampla divulgação de Jackson, essa mobilização de hoje jamais teria ocorrido”, ressaltou Garcia.

O projeto e a execução
Uma vez finalizado, o projeto do canal contempla, em sua primeira fase, uma construção que abrange desde a captação de água no reservatório de Paulo Afonso (BA), passando por Santa Brígida (BA), Canindé de São Francisco (SE), chegando a Poço Redondo (SE). Nas fases seguintes, o canal se estenderá por Porto da Folha, Monte Alegre e Nossa Senhora da Glória onde irá bifurcar até Carira e Ribeirópolis.

O anteprojeto da fase I do Canal de Xingó, que terá 114,5 km de extensão, já foi concluído pela Codevasf e correspondeu a um investimento de R$ 6,8 milhões. O estudo e relatório de impacto ambiental (eia-rima) já foi analisado pelo Ibama, tendo sido condicionado à emissão de relatório pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Então deverá ser submetido ao Ibama para concessão de Licença Prévia para localização do empreendimento e expectativa é de que essa licença seja concedida até meados de 2017.

Também está em tramitação pela Codevasf a elaboração dos termos de referência para composição do projeto básico do Canal de Xingó da capação ao Reservatório R-5. Essas definições são importantes para a confirmação da vazão a ser aduzida pelo Canal, o que influenciará na elaboração do Projeto.

Presenças
Estiveram presentes na solenidade o vice-governador Belivaldo Chagas; a procuradora da república em Sergipe, Lívia Tinôco; o secretário da Seinfra, Valmor Barbosa; o secretário da Seagri, Esmeraldo Leal; o secretário da Semarh, Olivier Chagas; o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola; o superintendente regional da Codevasf em Sergipe, César Mandarino; o diretor da Área de Desenvolvimento da Codevasf, Marco Aurelio Diniz; o gerente de Implantação de Obras da diretoria de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Codevasf, Luiz Augusto Fernandes; o gerente de Estudos e Projetos da Codevasf, Renato Brito Chaves; o assessor do governo em Brasília, Heleno Silva; e os deputados Laercio Oliveira, Jony Marcos e Jaime de Glória.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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Nota Ascom/Cohidro

A Cohidro foi representada na reunião pelo presidente José Carlos FelizolaFoto: André Moreira/ASN

A Cohidro se insere no contexto do Canal Xingó na diminuição dos custos que o Estado tem com a captação de água para o Perímetro Irrigado Califórnia e o Jacaré-Curituba (Codevasf). Além disso, a criação do novo canal propiciará a implantação do novo Perímetro Irrigado Manoel Dionísio. Desta forma, ao todo serão 6,5 mil hectares de terra em plena produção de alimentos no Alto Sertão, com o advento da água do Rio São Francisco, em Canindé e Poço Redondo.

 

 

 

 

 

Irrigantes de Canindé fazem mutirões de limpeza durante obras no Perímetro

Obra no canal C-01 esta cobrindo o curso d’água para proteger da interferência urbana – foto Ascom-Cohidro

Obras que primeiro estavam recuperando o canal de irrigação N-01 e agora fazem o mesmo trabalho no C-01, acabam obrigando o esvaziamento dos reservatórios das estações de bombeamento (EBs), do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco. São nessas ocasiões em que os agricultores se juntam para retirar o excesso de sedimentos e matéria orgânica desses depósitos. Esses mutirões foram possíveis juntando irrigantes nos setores 06 e 07. Agora, está agendado para os dias 11 e 12 de março, a organização de um grupo ainda maior, para aproveitar a interrupção no fornecimento da água e limpar então o reservatório da EB-02.

Nessas atividades, não estão sozinhos, pois sempre recebem a ajuda dos técnicos e operadores de bomba da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), Empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e administradora do Perímetro, e da Prefeitura Municipal de Canindé, que empresta operadores e máquinas para realizar as atividades de forma mais rápida. Segundo o gerente do Califórnia, Edmilson Cordeiro, a dificuldade aumenta na EB-02, mais do que nas outras, pois o reservatório é maior e por isso exige que mais gente ajude.

“A água sai da represa de Xingó, no Rio São Francisco e chega por gravidade à EB-100, a estação primária. Essa faz com que a água suba ao nível da cidade de Canindé e abasteça o C-01. Por sua vez, a água vai percorrer os 6.000m de canal até chegar na EB-02, a secundária. Depois dela, a água segue, por outros canais e adutoras, para as EBs 03, 04, 05, 06 e 07, terciarias e que abastecem seus respectivos setores, cada qual com uma média de 50 lotes. Toda água que faz a irrigação no Perímetro passa pela EB-02 e seu reservatório, o que o força ter capacidade maior. Sem falar que, por ser o primeiro lugar em que a água fica decantando no sistema, é onde mais vai se acumular impurezas”, explica Edmilson, que no sábado e domingo está contando com a colaboração de todos os agricultores dos setores Perímetro.

 

Plantas subaquáticas são a maior parte do material retirado desses reservatórios, que são propícios para o seu crescimento vegetativo devido as águas paradas e estagnadas. Além das próprias plantas representarem um problema que prejudica a qualidade da água e põe em risco às bombas e aspersores, elas seguram em suas raízes todo tipo de impureza e detritos que venham junto da água. Essa sujeira retida, além de também prejudicar os equipamentos quando se soltam, acabam por tomar o espaço que deveria ser da água e diminuem a capacidade de reservamento da água nas EBs.

Obras
Além da retirada dessas plantas e limpeza periódica nos reservatórios, entra como uma solução as obras que estão sendo realizadas no C-01. Além de fazer reparos nas placas de concreto que revestem o canal – o que força a paralisação do sistema por dois dias, quinzenalmente – os recursos na ordem de R$ 1.554.192,22, oriundos do Proinveste, também estão cobrindo os 1.800m em que a água corre por dentro da cidade. Para o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro (Dirir), João Quintiliano da Fonseca Neto, essa proteção do canal vai melhorar a qualidade da água.

“Quando feito há 30 anos, o canal percorria esses 1,8km em uma área desabitada. Hoje está todo tomado por casas e pontos comerciais em suas margens. Está dentro da zona urbana e exposto a todo tipo de poluição e captação clandestina. A cobertura vai tornar a água – que chega até as máquinas, reservatórios e tubulações – mais limpa e vai acarretar menos custos com manutenção para Cohidro”, avaliou João Fonseca.

Paulo Henrique Machado Sobral, diretor de Infraestrutura e Mecanização Agrícola (Dinfra), setor responsável pela execução da obra, garante que também existe outra forma de economia que se revela a partir da cobertura do canal. “Ali estão sendo empregados um total de 6.381m² de lajes pré-moldadas, essa informação revela aproximadamente o tamanho do espelho d’água que fica exposto ao sol forte do Sertão. Quase a área de um campo de futebol de água evaporando e que não vai servir para irrigação e consumo humano, já que o canal também serve para a captação da Deso (Companhia de Saneamento de Sergipe)”, enfatiza.

Diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, avalia que no Califórnia, as obras vão ‘reinaugurar’ o Perímetro Irrigado. “São R$ 5 milhões destinados para recuperação do revestimento de todos os canais, obra que está sendo executada agora no C-01 que ainda está recebendo a cobertura em concreto. Logo o N-01 terão outros mais de 6.000m reformados e reconstruído o pontilhão que dá acesso à EB-07. Também já estão sendo reformados escritório, guarita, almoxarifado, oficina e garagem do perímetro. Sem falar dos 37 novos, modernos e mais econômicos equipamentos de bombeamento, também já adquiridos e 15 deles já instalados”, anuncia.

Deso
Por conta da paralização quinzenal, por dois dias, da água circulando no canal de irrigação, a Companhia fica impossibilitada de captar água para tratamento e distribuição. Assim, tem adotado um sistema de rodízio, em que no sábado, a água acumulada em seus reservatórios abastece a Av. Ananias Fernandes, o Bairro Trevo, o Bairro Agrovila, o Bairro Adelson Gomes (Portelinha) e o Bairro Olaria (parte alta). No domingo: Bairro Centro, Bairro da Torre e Bairro da Olaria (partebaixa).

Mutirão
Geraldo Francisco Lima é agricultor irrigante do Setor 07 do Califórnia e planta quiabo e macaxeira. Ele se solidariza aos operadores da Cohidro e explica sujeita entope os crivos, que filtram a água do reservatório antes de chegar às bombas e tubulação.Essas ‘peneiras’ficam obstruídas com as plantas subaquáticas, o que dificultava a passagem da água para a tubulação e, consequentemente, o acionamento das bombas, prejudicando a irrigação. “Vou ajudar no mutirão porque o reservatório está muito sujo e entope muito os crivos. Já limpamos os reservatórios dos setores 06 e 07 e está dando certo, graças a Deus”, celebra, convidando os colegas produtores do Perímetro, para também participarem da próxima ação conjunta.

Poço da Cachoeira vai ter água via perfuração da Cohidro

Povoado do município de Poço Redondo, localizado na divisa com o vizinho, Porto da Folha, o Poço da Cachoeira hoje depende totalmente da água vinda de fora, via caminhões-pipa, seja para beber, uso doméstico ou para os animais. Mas os ‘pipeiros’ pagos por programas federais, só garantem a água do consumo humano. Se não for pagando caro pelo transporte particular, não existe outro modo de abastecimento. Realidade que começou a mudar a partir do dia 22 de fevereiro, quando a equipe da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), iniciou perfuração de um poço na localidade, formada por cerca de 30 famílias.

A grande dificuldade de acesso à água na localidade, em torno de 150km da Capital, se deve principalmente pela profundidade média em que os poços devem ser perfurados para chegar aos depósitos hídricos subterrâneos, em torno de 130 metros (m). Para a tarefa, a Cohidro pôs em operação uma de suas novas perfuratrizes roto-pneumáticas que chegam aos 250m. Adquiridas via convênio com o Ministério da Integração Nacional, os três comboios de equipamentos custaram R$ 10 milhões, montante em que o Governo do Estado entrou com a contrapartida de R$ 100 mil, possibilitando o trabalho de três equipes simultâneas e fazer poços de até 500m.

Esse problema para perfurar poços na localidade, recentemente desapontou a moradora Ana Cléssia Jesus Batista Azevedo. Ela e o marido decidiram propor aos vizinhos, de forma colaborativa, contratar particulares para fazer um poço em seu lote. A contratada perfurou até terminar suas hastes, chegando aos 124m sem achar água, permanecendo sua família dependente da água que vem de fora. “Mesmo a gente comprando, está difícil. Aqui mesmo eu passei quase uma semana para chegar água, porque não tinha. Está difícil para todo mundo, muito difícil mesmo. E assim, a gente está se apegando a essa chance agora, né? Que Deus derrame água, porque a gente já tentou ali e não conseguiu, agora vem esse aqui e que Deus ajude porque vamos conseguir, sim. Nós temos fé”.

Paulo Sobral disse que o aparato técnico e dedicação de suas equipes pode fazer diferença, para chegar até a água

Paulo Henrique Machado Sobral, diretor de infraestrutura e Mecanização Agrícola da Cohidro (Dinfra), reconhece a dificuldade existente no local, mas disse que o aparato técnico e dedicação de suas equipes pode fazer diferença, para chegar até a água. “Estamos confiantes em nossas máquinas, operadores de sonda e, antes mesmo disso, na locação de nossa Geóloga Samiramisthais Linhares, que fez a locação do poço. Mesmo que esse feriado de Carnaval tenha interrompido a obra, vamos dar continuidade na semana seguinte, quando será terminado o serviço de perfuração”, disse, explicando que o desafio se faz maior pelo fato do solo ser rochoso, mas o que a perfuratriz desbravou 24m em poucas horas de operação.

A situação para Manoel Messias Militão, que cedeu a área onde está sendo feito o novo poço, não é diferente dos demais moradores. Ele cria gado e hoje depende totalmente de carro-pipa para também dar de beber aos animais. Os lugares para ir buscar, a cada dia, são mais longes. “Estava pegando numa barragem em Poço Preto (comunidade vizinha, em Porto da Folha), mas lá secou. A partir da próxima semana vai ter que ir pegar ou na Vaca Serrada (barragem recuperada pela Cohidro em 2012, à beira da SE-230, em Porto da Folha), ou em Sítios Novos (povoado em Poço Redondo)”, revelou.

Messias disse que existem outras barragens mais próximas, mas a falta de chuvas neste verão impossibilitou que elas se recuperem e influiu até com seu plantio de palma, que não vingou desta vez. Para ele, a solução será o poço e da mesma forma que hoje busca água em outras localidades, um sistema de abastecimento no Poço da Cachoeira vai poder ajudar os povoados da redondeza também, população que ele calcula ser maior do que 100 famílias. “Vai servir para nós todos, vai puxar até lá na estrada um encanamento, põe uma ‘caixona’ e o chafariz, para todo mundo poder pegar. E lá fica perto do poste, para puxar a energia”, visualizou.

Presidente Felizola disse que outros 3 poços serão perfurados em breve em Poço Redondo, assim como a construção de 3 barragens

O presidente da Companhia, filiada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), José Carlos Felizola Filho considera que este as ações da Cohidro estão voltadas a prover água tanto para o consumo e uso das populações como também para a dessedentação animal, principal atividade econômica da região sertaneja. “Aliado a esse poço, só nesse município temos mais três poços que serão perfurados no Assentamento Barra da Onça, onde também vamos construir três novas barragens para juntar água para o gado, beneficiando 200 famílias que vivem da atividade rural”, anuncia.

Situação de emergência devido à seca
Além das ações de criar novas fontes de captação de água, segundo o Diretor-presidente, na Empresa existe também o esforço de recuperar as que já existem. “Ainda em Poço Redondo, na Comunidade da Serra da Guia, estamos já com as máquinas recuperando uma grande barragem que serve às casas e os animais. O mesmo se dará no Povoado Queimadas, na sequência. Nessas localidades também temos a intenção de reativar antigos poços salinos. Mas o Programa de Recuperação de Barragens 2017, convênio entre Seagri e SEIDH (Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho, dos Direitos Humanos e Juventude), vai ao todo reformar 12 barragens em todo Estado, sempre em municípios em situação de emergência devido à seca”, garante Felizola.

As dificuldades para quem reside e trabalha no campo, em Poço Redondo e nos demais municípios atingidos pela falta d´água – prolongada pela estiagem que dura mais tempo que em outros anos – se reflete no lamento do trabalhador rural Everaldo Silvestre Correia. A chuva falta também para plantar o alimento para os animais e é cada vez mais difícil encontrar alternativas para compor essa ração. “A gente vai buscar nas usinas o pó de cana, para dar ao gado, para ver se dá uma sobrevivência. Algum ‘rolão’, tem que buscar lá na região de Aracaju, em Carira, em Pinhão. Mas nesses lugares, agora, já não está tendo mais água, está no final também. Hoje aqui, para conseguir água, só no caminhão-pipa e nem é toda hora, na hora que a gente precisa não tem. Tem que esperar 3, 4 dias. É pago, não é dado não. O poço muda muito, se o poço der água vai mudar 100%, não é?”, confia.

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Prefeituras assinam termo de Cooperação Técnica com a Cohidro

Equipes da Cohidro trabalham em todo local, em Sergipe, onde é possível tirar água do subsolo, para servir populações urbanas e rurais, no consumo humano ou na dessedentação animal

Aos 45 dias das novas gestões municipais sergipanas. Para alguns, ainda é época de arrumar a casa e contabilizar o que foi deixado de bom e de ruim da gestão passada, para outros, já é hora de buscar na Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) uma parceira. Diante disso, diversas prefeituras têm selado um Termo de Cooperação Técnica e Responsabilidade com Empresa.

O documento garante aos administradores municipais um apoio quando a perfuração e instalação de poços tubulares, tendo acesso a solicitar os serviços prestados pelo corpo técnico da Empresa e maquinário. Enquanto que para o Governo do Estado, é uma segurança de que a Cohidro – vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário da Pesca (Seagri) – terá um suporte nos locais dos poços, de máquinas extras ao serviço da perfuratriz e de pessoal de apoio. Além disso, os acordos garantem que serão benfeitorias somente destinadas à comunidade e que após o término da obra, terão a sua operacionalidade mantida pela prefeitura, conforme também firmado no compromisso.

Segundo o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, o acordo estabelece regras a serem seguidas, pela prefeitura, depois da entrega dos poços. “Na maioria das vezes, o que faz um poço deixar de dar água para as comunidades não é o tempo de uso, equipamentos ruins ou quedas de energia, por exemplo. O problema que mais acontece é o abandono, e o ‘cabo de guerra’ entre comunidade e prefeitura, em designar quem cuida e cobre os custos do poço. No documento assinado, são as prefeituras que assumem esse compromisso de cuidar e arcam com as suas despesas. Em troca, terão a continuidade da assistência da nossa Empresa nesse e para futuros poços que sejam necessários perfurar”, assegurou.

Já para Paulo Henrique Machado Sobral, diretor de Infraestrutura e Mecanização Agrícola da Companhia, o Termo de Cooperação possibilita com que o trabalho seja feito mais rápido e com menores custos para ambas as partes. “A Cohidro hoje tem déficit de equipamentos que fazem serviços extras à perfuração, como abertura de estradas, limpeza de terrenos, terraplanagem, serviço de escavadeiras, transporte e caminhão pipa. Se as prefeituras fossem arcar com todo custo da perfuração dos poços que precisa, ficaria muito oneroso. Pois teriam que contratar desde os geólogos para locar o poço, até o serviço de perfuração e teste de vazão. Sem falar na instalação, que é sempre uma equipe à parte das anteriores. Da mesma forma que as prefeituras teriam dificuldade de montar equipe técnica capacitada, munida de equipamentos específicos para perfurar e instalar os próprios poços. Isso seria inviável. Por isso que poder contar com a Cohidro, para eles, facilita muito”, justifica.

Irrigação é racionada em Itabaiana e Tobias Barreto para garantir abastecimento humano

Para Felizola, ações são para evitar desabastecimento humano nas cidades

Ausência de chuvas volta a preocupar os agricultores lotados em projetos de irrigação pública e, mais uma vez, lavouras do município de Itabaiana passam por racionamento. A exemplo do já ocorrido no Perímetro Jacarecica I, na Ribeira o balanço hídrico da barragem que lhe abastece, aponta ter água suficiente para irrigar até o mês de Março. No Perímetro Jabiberi, em Tobias Barreto, a distribuição de água foi reduzida a dois dias por semana. Ambos polos irrigados são administrados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que tomou as medidas como forma de prevenir um propenso desabastecimento para o consumo humano, caso as chuvas não venham recuperar o nível desses reservatórios.

Embora essas barragens tenham sido construídas, há 30 anos, com a função de acumular e fornecer água para irrigação nos lotes agrícolas atendidos pela Empresa – ligada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) – a demanda crescente da população urbana, contrastando com a diminuição de outras fontes para captação de água potabilizável, obrigou a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), lançar mão à reserva hídrica destes dois perímetros irrigados da Cohidro e também na do Piauí, em Lagarto, 75km a da capital.

Por agora, segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro (Dirir), João Quintiliano da Fonseca Neto, a prioridade do Perímetro de Tobias Barreto, há 105km de Aracaju, é apenas com a dessedentação animal. “No Jabiberi, praticamente todos os 74 irrigantes são pequenos pecuaristas que aderiram à produção de leite, via programa Balde Cheio. Antes que não seja possível nem matar a sede do gado, foi decidido poupar a água antes usada também para irrigar a pastagem rotacionada, mantendo o fornecimento somente duas vezes por semana. Pelo menos até o fim do mês de Fevereiro”, considerou.

Presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, explica que as medidas de contenção no uso da água são para prevenir um problema maior, que é o desabastecimento das cidades. “A Companhia está sendo ainda mais restritiva nesses três perímetros (Jabiberi, Ribeira e Piauí), porque compartilhamos a água com a Deso. Não vamos poder fazer como no Jacarecica I, em que disponibilizamos água aos agricultores até o fim, ao ponto da EB (estação de bombeamento) não ter mais condição de bombear. Nesses outros, fomos obrigados a diminuir drasticamente o consumo pela irrigação e até impor uma data limite para dispor a água, caso as chuvas não reponham os níveis das barragens. Isso por causa do consumo humano, que depende também destas reservas e é, por lei, prioridade”, avaliou.

Gerente da Ribeira, situado no município 54km da capital, Augusto Cesar Rocha Barros explicou que o racionamento da irrigação já ocorre há 5 meses e que em reunião no dia 31 de janeiro deste ano, entre a Dirir e representantes dos produtores, foi informado que a barragem do Perímetro, conhecida por Cajaíba, se encontrava só com 45% de sua reserva hídrica e reduzindo mais, a cada dia. “Foi nessa data que informamos que só vamos poder garantir irrigação até o mês de março e que depois disso, caso a chuva não mudasse o quadro, iria parar, sem ainda uma data definida”, alertou. Nesse encontro, os agricultores foram orientados a não investir mais em culturas de ciclo longo, para evitar prejuízos com o alto risco de interrupção no fornecimento de água.

“Das antes 12 horas de fornecimento de água diárias, desde setembro do ano passado, passaram a ser 10. Em novembro, foram outras 4 horas a menos e, desde então, estamos fornecendo 8 horas de irrigação, sete dias por semana”, completou Augusto Cesar, sobre o gradativo racionamento. O alto e ininterrupto consumo de água na Ribeira se deve ao fato de a maioria dos irrigantes produzir hortaliças de forma contínua. Isso confere, ao polo irrigado de Itabaiana, a capacidade de fornecer alimentos frescos diariamente aos mercados de Salvador e Aracaju.

Lagarto
João Fonseca também adianta que no Perímetro Irrigado Piauí, “embora o balanço hídrico feito na barragem não forneça risco de falta de água imediata, para a irrigação e consumo da Deso, este quadro pode mudar, caso a incidência de chuvas não ocorra satisfatoriamente”, avisa.

Projeto do Ceasa de Canindé é apresentado à SEAGRI

Foto: Ascom/Seagri

Começa a sair do papel a construção da Central de Abastecimento do Município de Canindé do São Francisco, o “Ceasa de Canindé” como está sendo popularmente chamado. Um prospecto do projeto arquitetônico e detalhes dos trabalhos iniciais foram apresentados pelo secretário municipal da Agricultura, Rildo Joaquim, e pelo empresário Raimundo Filho, ao secretário de Estado da Agricultura Esmeraldo Leal. A obra está sendo construído pela iniciativa privada e conta com a parceria do Governo Estadual que já disponibilizou uma área da Cohidro para a concretização do empreendimento que promete potencializar ainda mais a agricultura e o comércio hortifrúti na região.

O secretário da Agricultura de Canindé, e idealizador do projeto, disse que a estimativa para os investimentos iniciais é de R$ 3,5 milhões. Ele detalhou que o Ceasa de Canindé será construído às margens da rodovia SE 230, na saída do centro da cidade, lado esquerdo em direção a Paulo Afonso, numa área de 20 mil metros quadrados. O projeto contempla a construção de 164 boxes de 3×5 metros para os comerciantes de frutas, verduras e legumes, mais outras 10 lojas onde serão comercializados produtos como laticínios, carnes e cereais. Terá também lanchonetes e churrascarias para os comerciantes e compradores a qualquer hora do dia.

“Esse Ceasa representa um desenvolvimento muito grande para a Cidade de Canindé. Nossa expectativa é gerar 400 empregos diretos e desenvolver, regular e dinamizar o comércio de frutas, hortaliças e legumes da região. Estamos correndo atrás desse sonho que agora está prestes a se tornar uma realidade para gerar muitos empregos e dar uma melhor condição aos comerciantes, estimular os produtores a diversificar o plantio com outras culturas”, argumentou Rildo.

Ele finalizou dizendo que foi fundamental a contrapartida imediata do governo permitindo a cessão de uso do terreno da Cohidro de 20 mil metros. A área foi cedida por meio contrato de comodato por 10 anos, podendo ser renovado por mais 10 somente com a finalidade de funcionamento da Central de Abastecimento.

O secretário de estado da Agricultura disse que a Central de Comercialização tem todas as condições para dar certo e ser um grande empreendimento. “O município tem dois grandes perímetros irrigados – Califórnia e Jacaré Curituba, com potencial produtivo grande e que, inclusive, já fornece para grande mercados de nosso estado e da Bahia. “Acredito muito nesse projeto e o Estado já deu uma importante contribuição inicial cedendo o terreno. Parabenizo os empresários que estão apoiando esta iniciativa e, na medida das condições que temos, iremos continuar mantendo e fortalecendo a parceria para que este projeto torne-se realidade”, manifestou Esmeraldo.

Passo seguinte
O empresário Raimundo Filho, que participou da explanação do projeto e disse ser um dos investidores, explicou o andamento das providências: “o projeto arquitetônico já está pronto e o orçamentário em andamento. Estamos agora buscando a licença ambiental. Tudo está sendo feito rigorosamente dentro da legislação ambiental e com inovações importantes, a exemplo do reaproveitamento da água do sistema de esgoto sanitário nas áreas verdes que tem ao redor do Ceasa, com certeza iremos conseguir. É um projeto de esgotamento sanitário muito bom”, concluiu.

Fonte: Ascom/Seagri
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Seagri e Cohidro vão ativar poços e barragens em assentamentos de Poço Redondo

 

Grupo visita as antigas barragens que precisam de reformas – Foto Ascom/Cohidro

Secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), Esmeraldo Leal e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), José Carlos Felizola Soares Filho estiveram, na segunda-feira (6), no povoado Queimadas e no assentamento Serra da Guia, em Poço Redondo. Foram atender demandas pela instalação de dois poços e recuperação também de duas barragens comunitárias e de médio porte, que farão parte da edição 2017 do Programa de Recuperação de Pequenas e Médias Barragens. Iniciativa do Governo de Sergipe que contará com R$ 1.200.000 do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).

Nessas localidades do semiárido município distante 140 km de Aracaju, a ação do Governo do Estado é presente na perfuração e instalação de poços dotados de dessalinizadores, através do ‘Água Doce’. O programa federal em Sergipe é gerido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e coopera na manutenção de poços e sistemas de bombeamento a Cohidro, ligada à Seagri. A função desses sistemas de abastecimento de água é o abastecimento humano, atendendo 233 famílias. Agora se pretende suprir, para os próximos verões, a carência que os pequenos criadores têm quando a água para dar de beber aos rebanhos, instalando poços e recuperando antigas barragens.

Segundo Felizola, desde 2008 a Cohidro já recuperou mais de 2.000 barragens do tipo encontrado nos assentamentos e dará início ao seu Programa de Recuperação agora, em fase de seleção das mais prioritárias. “Estão sendo estudadas as 12 médias barragens no Estado que reúnem tanto a urgência por obras, quanto a quantidade de famílias atendidas e a viabilidade do projeto que pode ser feito. A intenção é de fazer o mesmo que nas outras localidades atendidas no passado, essas duas populações estejam mais bem preparadas para as próximas secas. Reformando essas aguadas, ampliando a capacidade que elas têm de acumular a água da chuva e assim, resistir por períodos mais longos de estiagem”, disse o presidente.

Felizola: barragens serão inseridas na edição 2017 do Programa de Recuperação – Foto Ascom/Seagri

José Sandro, mais conhecido por Sandro da Guia, presidente da Associação Quilombola Manoel Rosendo da Guia, considerou a visita bastante produtiva, por dar sinal verde para a realização da obra no Serra da Guia. “Para a gente é gratificante, é muito bom essa limpeza da barragem. Foi uma surpresa porque a gente cobrou, mas não tinha uma data. Quero agradecer também a Belivaldo (Chagas, vice-governador), que é uma pessoa que sempre que a gente fala, ele está ativo e recebe a gente no gabinete dele. O Governador (Jackson Barreto) também recebeu a gente, ouviu nossas demandas e está atendendo. Graças a Deus está acontecendo e nós, da comunidade, estamos muito felizes com essa notícia boa, surpresa boa”, externou.

Poços
Diretor de Infraestrutura da Empresa, Paulo Henrique Machado Sobral, explicou que quanto aos poços, o trabalho é de continuidade ao serviço já iniciado pela Empresa. “Os poços foram perfurados pela Cohidro e carecem agora só da instalação do sistema de bombeamento e armazenamento de água. Em convênio com a Prefeitura de Poço Redondo, serão duas demandas inseridas no nosso cronograma da Dipoços (Divisão de Instalação e Manutenção de Poços da Cohidro) e vão ser atendidas com prioridade, já que se trata do Alto Sertão, onde a seca é ainda mais severa”, argumenta.

Esmeraldo reitera que a presença de ações do Estado é grande nas comunidades e defende que, além do consumo humano, os poços devem ser aproveitados para a dessedentação do gado. “Na Serra da Guia têm três poços perfurados pela Cohidro, um deles com a vazão muito boa e tem outro, com a ação da Secretaria de Meio Ambiente, que é o ‘Água Doce’. O que a gente percebeu é que, além do grau de satisfação que a comunidade tem com relação à água doce, tem necessidade também de ter água para consumo animal. E com isso é importante que a gente reforce a parceria com a Prefeitura, para que possa instalar o poço de água salgada que tem a vazão boa”, avalia.

O secretário, depois de visitar a barragem a ser recuperada no Queimadas, ainda seguiu viagem até o Assentamento Gualté, em Canindé de São Francisco. Movidos à energia elétrica ou eólica, lá 14 poços perfurados e instalados pela Cohidro servem ao consumo humano, animal e irrigação, principalmente das pastagens que alimentam o gado. “Uma visita com a dupla intenção de conversar com a comunidade e ver um empreendimento com relação à industrialização de leite e também acompanhar os cata-ventos instalados vinculados a poços”, completou Esmeraldo.

Presenças
Participaram da visita dos gestores estaduais, o ouvidor Geral do Estado, Luiz Eduardo Costa; o assessor da Seagri, José Dias; o vereador Luís Alberto e o ex-prefeito de Poço Redondo, Roberto Araújo.

Barra da Onça
Há duas semanas, Esmeraldo e Felizola estiveram no assentamento Barra da Onça, também em Poço Redondo. Depois de se reunirem com os moradores, ficou definida a perfuração de três novos poços e a construção de três barragens de terra atendendo, respectivamente, ao consumo humano e a dessedentação animal. Na semana seguinte, estiveram na localidade os técnicos da Cohidro: a Geóloga Samiramisthais Linhares, para fazer a locação dos poços e o Engenheiro Civil Valdi Aragão Porto, demarcando a localização mais propícia para a escavação das barragens.

Governo do Estado vai construir 3 barragens e perfurar 3 poços no Barra da Onça

Equipes da Cohidro voltam ao Barra da Onça para locar poços e barragens (Foto Cohidro)

Cumprindo agenda firmada com a comunidade do Barra da Onça, ontem (30), equipes da Diretoria de Infraestrutura e Mecanização Agrícola (Dinfra), da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), voltaram ao Assentamento em Poço Redondo, para fazer a locação dos três poços que a Empresa irá perfurar, nas localidades que integram o território do projeto de reforma agrária. Também determinaram o local do projeto e construção de três barragens de terra destinadas ao acúmulo de água das chuvas, para dessedentação animal na comunidade, grande produtora de leite do município.

Em uma assembleia da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Barra da Onça, no último dia 25, a comunidade recebeu os diretores da Cohidro e o secretário de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), Esmeraldo Leal. Após determinação do próprio governador Jackson Barreto, os gestores do Governo Estadual foram constatar quais são as necessidades da comunidade por fontes de reservamento e captação de água. Da reunião, ficou determinada a construção das barragens coletivas e a perfuração dos poços tubulares, a fim de beneficiar as 200 agro-famílias assentadas.

São ações, viabilizando água para o abastecimento humano e animal, que se somam à inciativas já sendo feitas pela Cohidro na comunidade, onde fez projeto para a recuperação estrutural de uma grande barragem de concreto situada também dentro do Barra da Onça. Planos de engenharia para reformar tanto esta como a Bate-Lata – reservatório semelhante e no mesmo município distante 140 km da capital sergipana – que a Companhia entregou para o Ministério da Integração Nacional, para obter recursos federais necessários a viabilizar a obra. Procedimento igual a Empresa ainda irá fazer para com a represa do Assentamento Cuiabá, no vizinho Canindé de São Francisco, 213 km de Aracaju.

Força-tarefa

Presidente Felizola (Foto Ascom Cohidro – Michaelle Santiago)

Segundo o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, esta é uma missão dada pelo próprio governador do Estado à Força-Tarefa do Semiárido, a qual faz parte a Empresa junto da Seagri, secretarias de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), além da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e Defesa Civil Estadual (Seidh). O grupo se reúne periodicamente e percorre o Sertão Sergipano para avaliar os pontos críticos e mais castigados pela estiagem prolongada.

“Os assentados se reuniram pessoalmente com Jackson Barreto e solicitaram essa ajuda emergencial nesta grande comunidade, onde vivem mais de 200 famílias em que a principal atividade é a pecuária, fazendo parte da maior bacia leiteira de Sergipe. Fomos ver o problema da falta d’água in loco, saber dos próprios afetados por esta seca prolongada, aonde se faz necessária a interferência governamental para diminuir a dificuldade deste povo. De lá saímos decididos de que vamos providenciar, junto ao Governo do Estado, recursos para contratação do maquinário necessário para abrir estas três barragens de terra e para custear nossas equipes para perfurar os três poços”, adiantou Felizola, após o encontro.

A Cohidro é uma estatal subsidiaria à Seagri, fator que determinou a presença do secretário Esmeraldo Leal. Ele reforça que o Barra da Onça é um dos assentamentos mais antigos de Sergipe. Criado em 1986, é considerado exemplo de produtividade e de geração de renda para os trabalhadores rurais integrantes do projeto. “Então, a reunião teve uma importância muito grande, por ter uma representação de todos os grupos. São três grupos muito bem organizados, uma pauta muito bem organizada. E como eles próprios disseram, estavam ali para que o Estado os apoiasse não com cesta básica, não com esmola, mas apoiasse com uma infraestrutura de uso comum, principalmente nesse momento de seca”, avaliou, destacando ainda a presença dos ex-prefeitos de Poço Redondo, Roberto Araújo e Frei Enoque, na assembleia.

Produtor rural e líder comunitário no Barra da Onça, José Lenilson da Costa, ao mesmo tempo em que lamenta os efeitos da estiagem prologada no Sertão, se anima com a possibilidade de ter a carência de seu grupo sanada pela Cohidro. “Realmente, a gente está muito satisfeito com o atendimento deles, que foi feito. E eles já começaram a fazer o planejamento dos projetos, com a oportunidade de fazer a barragem e os poços. Eu acho que seria muito importante, porque o sofrimento que se passa aqui com a falta de água e a seca, os animais sofrem muito junto com a gente. Uma coisa que pode melhorar muito a comunidade aqui”, considera.

Poços

Paulo Sobral (Foto Ascom Cohidro – Michaelle Santiago)

Também presente, Paulo Sobral estabeleceu que as equipes da Empresa iriam atuar no Assentamento nesta semana, compromisso cumprido ontem. “A Companhia vai elaborar o projeto de construção das barragens, mas prontamente já foi feita a locação dos poços. Nossa geóloga, Samiramisthais Linhares, determinou o local exato em que deve ser perfurado o poço, conforme o estudo do solo da localidade”. O dirigente ainda esclarece que serão três poços para suprir cada uma das três seções em que se subdivide o Barra da Onça. “Será um poço e um barragem em cada setor, grupos aos quais eles denominam de ‘Poço Redondo’, ‘Porto da folha’ e ‘Nossa Senhora da Glória’”, resumiu.

Barragens
Valdi Aragão Porto, Engenheiro Civil da Cohidro, esteve no Barra da Onça para determinar os locais de melhor topografia para abrigar as três barragens de terra. “Escolhemos os terrenos com a possibilidade de comportar a escavação e terraplanagem de reservatórios com a capacidade média de 30 mil metros cúbicos de água. Para tal, é necessário que estes terrenos também tenham capacidade de escoar a água das chuvas, que vai ser o único modo de enchimento que elas terão”, completou.

Fórum estadual de secretários municipais de agricultura debate sobre desafios e políticas públicas para o campo sergipano

Fotos: Ascom/Emdagro

Com o objetivo de articular e fortalecer as políticas públicas estaduais e municipais voltadas para o campo, aconteceu nesta quinta-feira, 26, o Fórum Estadual de Secretários Municipais da Agricultura. O evento foi realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) em parceria com suas empresas vinculadas: Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro). Esta última sediou o evento durante toda a manhã.

Nos últimos dois anos a Seagri vem apoiando e participando da realização de fóruns regionais da Agricultura, por territórios sergipanos, mas essa é a primeira vez, em Sergipe, que se realiza um encontro estadual com secretários municipais da Agricultura. Com o início da gestão em vários municípios, a secretaria sentiu a necessidade de passar para os novos gestores informações sobre os programas e projetos realizados pelo Estado por meio da Seagri e de suas empresas de assistência técnica e recursos hídricos.

Fotos: Ascom/Emdagro

Das 74 cidades do interior sergipano, 37 enviaram titulares da pasta, outras estiveram representadas por assessores ou técnicos. “Essa é uma representação significativa, visto que muitos municípios, com os prefeitos recém-empossados, ainda não nomearam seus secretários e outros sequer têm uma secretaria específica para agricultura e pesca”, disse o secretário de Estado, Esmeraldo Leal dos Santos.

“Estamos dando o peso ou o valor que a agricultura merece, pois grande parte da riqueza gerada em nosso estado vem da agropecuária. Um setor que sustenta a economia de muitos municípios sergipanos e regiões, a exemplo das cidades que vivem da produção do arroz no Baixo São Francisco, do milho e do leite no Alto-Sertão, da laranja e outros citros no Sul sergipano, este inclusive é o principal produto de exportação na balança comercial do estado. Ou seja, temos uma agropecuária forte e que merece respeito”, assegurou Esmeraldo. Ele garantiu ainda que o encontro serve também para demonstrar este potencial, melhorar a autoestima dos gestores municipais e compartilhar responsabilidades.

O grande potencial da agropecuária foi enfatizado também pelo presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Sergipe (AEASE), Fernando Andrade. Segundo ele “a agricultura é responsável por 33% do PIB nacional e 40% de todos os empregos gerados no país e em Sergipe não é diferente. A agricultura é uma atividade estratégica porque não só gera divisas e renda, emprego, mas acima de tudo fixa o produtor no campo produzindo para a população das cidades. Afinal, o que seria das cidades sem o produtor do campo?” Andrade acrescenta que o fórum serve para tirar lições, uma delas é fazer planejamento das ações para minimizar os problemas.

Desafios
Os desafios mais comuns apresentados pelos secretários municipais estão voltados para a falta de orçamento para agricultura e o longo período de seca que passa o estado e seus desdobramentos. “Todos os esforços do Estado e dos municípios parecem ser insuficientes diante da crise hídrica, 90% das ligações que recebo é pedindo água, disse o secretário Dejalci, de Nossa Senhora da Glória. Muitos demonstraram preocupação e até impotência diante dos problemas. “Visitei um assentamento no último domingo e vi sete vaquinhas morrendo de fome e o produtor desesperado sem saber o que fazer”, relatou o secretário José Brito da cidade de Gararu demonstrando o cenário de dificuldade. Outros temas que desafiam as gestões municipais estão voltados para a praga da mosca negra, o fortalecimento da cadeia produtiva da pesca e contratação de concurso público para as empresas estatais de assistência ao campo.

Ações do Estado
O secretário Esmeraldo Leal relacionou mais de vinte ações que atualmente estão sendo levadas ao campo pelo Governo do Estado, por meio da Seagri, Emdagro e Cohidro. Ações que minimizam os efeitos da seca como perfuração de poços, limpeza de barragens, modernização dos perímetros, Garantia Safra; ações de desenvolvimento como regularização fundiária, acesso à terra, assistência técnica, defesa animal e vegetal, investimentos em atividades produtivas ou negócios rurais pelo Projeto Dom Távora, distribuição de sementes e mecanização agrícola, entre outros. “Temos todas estas ações e estamos empenhados em buscar mais. O próprio governador Jackson Barreto tem ido ao Governo Federal pleitear mais recursos para abastecimento e alimentação animal porque sabe da realidade, disse.

“Devemos aprofunda as relações e manter um diálogo permanente entre o Estado e os municípios para encontrarmos saídas conjuntas” acrescentou Esmeraldo. Para isso ele colocou à disposição dos gestores municipais uma relação com nomes e contatos dos principais setores, programas e projetos da secretaria e das empresas estatais.

Emdagro

Fotos: Ascom/Emdagro

O presidente da Emdagro, Jefferson Feitosa, destacou o quanto é importante e estratégica a ação do órgão para o setor agropecuário sergipano. A empresa pública atua há 55 anos nas áreas de assistência técnica, extensão rural, pesquisa, defesa agropecuária e ações fundiárias. São 130 mil agricultores familiares assistidos em uma estrutura espalhada polo interior com 34 escritórios municipais, 4 regionais, 3 unidades móveis de fiscalização, 2 Parques de Exposição, 2 Centros de Formação e Tecnologia, 2 Estações Experimentais, 1 Laboratório de Zoosanidade Animal, 1 Laboratório de classificação de produtos de origem vegetal e 1 Campo de produção de mudas.

“A Emdagro carrega com orgulho conquistas como a certificação estadual com área livre de febre aftosa, certificação Internacional de livre de Peste Suína Clássica sem vacinação”, disse Jeferson, acrescentando que, além disso, a empresa dá um importante suporte no desenvolvimento do programa de governo Mão Amiga, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Inclusão e do Desenvolvimento Social, e do Projeto Dom Távora, sob a coordenação da Seagri.

Na oportunidade, Jefferson se comprometeu em visitar todas as secretarias municipais de agricultura, juntamente com a equipe dos escritórios locais dos respectivos municípios, a fim de traçarem com os gestores das pastas as estratégias necessárias para o desenvolvimento da agricultura local.

Cohidro

Fotos: Ascom/Emdagro

“Muitos conhecem a Cohidro apenas como empresa de perfuração de poços artesianos, mas essa é apenas uma das atividades importantes que vem desenvolvendo ao longo dos 35 anos de existência e serviços prestados ao estado. O órgão administra seis perímetros irrigados. Mesmo nesse momento de seca é responsável por manter Sergipe com uma das cestas básicas mais baratas do Nordeste por conta do trabalho subsidiado aos pequenos e médios produtores rurais fornecendo água dos perímetros para os agricultores de forma sustentável”, expressou o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Soares Filho.

Felizola exemplificou que a maior parte da produção do Perímetro Irrigado Califórnia, de Canindé de São Francisco, vai para a Ceasa da Salvador-BA. Outros polos irrigados da Cohidro, como os situados em Itabaiana e Lagarto, abastecem diversas feiras nos municípios e mercados nas capitais baiana e sergipana.

“Trabalhamos com tudo que diz respeito aos recursos hídricos em Sergipe. A maioria das obras em barragens, nos últimos 10 anos, foram feitas com a supervisão da Cohidro, parcerias com os municípios para limpeza e recuperação de açudes e barragens que servem, principalmente, para a dessedentação animal. Ontem mesmo estávamos na Barra da Onça (Poço Redondo), onde serão construídas três barragens de terra, por solicitação do governador Jackson Barreto, a partir de recursos do próprio Estado. Estamos conseguindo também, via Ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Agrário, R$ 20 milhões para ampliar ainda mais as ações de limpeza de tanques, construção de cisternas. Enfim, são muitos os desafios que temos pela frente no sentido de execução de benefícios para a população do campo”, expôs o presidente da Cohidro.

Avaliação
O secretário da Agricultura de Glória, Dijalci Aragão disse que o fórum foi positivo. “Está de parabéns o secretário Esmeraldo Leal, por essa iniciativa de reunir secretários novos e os que vêm da gestão anterior em um momento tão difícil para os municípios. Esse é um momento de fortalecimento uma união dos secretários. Sabemos das limitações, mas ninguém se furtou frente aos desafios, pelo contrário, estamos somando forças para vencer as dificuldades para fazer com que o homem do campo possa vencer a crise e a economia volte a fluir”.

Josefa Menezes de Carvalho, secretária de Agricultura de Malhador disse que “foi enriquecedor para todos. Importante para perceber que estamos passando pelo mesmo dilema. Trouxemos muito nossos dilemas e pudemos discutir com oportunidade de ouvir e falar”.

“Gostei da qualidade dos gestores que os prefeitos escolheram, conheço muitos secretários e fiquei entusiasmado com a qualidade técnica e política, digo assim porque as vezem são bons técnicos, mas desarticulados com as ações estaduais e federais. Vi uma vontade muito grande de construir esse momento de articulação que chamamos de fórum estadual, saio otimista, tendo a certeza de que teremos um bom grupo de gestores públicos para melhorar o potencial do estado”, avaliou Esmeraldo Leal.

Participaram ainda os prefeitos Aroaldo Chagas (Negão) de Carira, Manoel Oliveira de Itabi, Major Queiroz da Defesa Civil e Manoel Mendonça da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário.

Fonte: Ascom/Seagri

Última atualização: 16 de outubro de 2017 10:01.

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