Jackson leva ações de combate aos efeitos da seca para Porto da Folha e Monte Alegre

Fotos: Jorge Henrique/ASN

Nesta quinta-feira, 11, o governador Jackson Barreto deu prosseguimento às ações de valorização dos agricultores sergipanos e de combate aos efeitos da seca no estado. Nos municípios de Porto da Folha e Monte Alegre, foram entregues 1.073,9 toneladas de material forrageiro a 1.166 produtores familiares, um investimento de R$ 804.223,04; assinado termo de adesão estadual ao programa Garantia Safra, e entregues 159 títulos de regularização fundiária.

No primeiro município do Alto Sertão visitado, Porto da Folha, Jackson Barreto distribuiu 556 toneladas de silagem, proporcionando que 580 produtores da agricultura familiar sejam beneficiados. O município recebeu em investimentos R$ 416.377,70.

“É um compromisso que assumimos. Ontem estivemos no município de Poço Redondo e de Canindé de São Francisco. Nós tínhamos prometido aos pequenos produtores do sertão, material forrageiro e aqui em Porto da Folha, além do material forrageiro, nós prometemos também a entrega de títulos de regularização fundiária, que é feito através da Emdagro. Entendemos que precisamos estar presentes aqui, pra dizer à população do sertão, aos pequenos produtores, àqueles que vêm sofrendo com a seca. Da mesma forma que o Exército, com caminhões, o governo do Estado também colocou caminhões-pipa pra ajudar a população e, agora, trazemos o material forrageiro. Em Monte Alegre, são oito caminhões-pipa, enquanto o Exército manda apenas cinco. Já em Porto da Folha, são 11 veículos para levar água à população”, disse o governador.

Além de Porto da Folha e Monte Alegre, serão contemplados com material forrageiro os municípios de Carira, Gararu, Nossa Senhora da Glória, Aquidabã, Canhoba, Cedro de São João, Cumbe, Feira Nova, Frei Paulo, Graccho Cardoso, Itabi, Japoatã, Macambira, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Lourdes, Pedra Mole, Pinhão, Poço Verde, Propriá, Riachão do Dantas, Ribeirópolis, São Miguel do Aleixo, Simão Dias, Telha, Tobias Barreto e Tomar do Geru.

A distribuição teve início na quarta-feira Poço Redondo, onde 702 produtores rurais receberam 604,2 toneladas, e em Canindé, onde foram distribuídas 307,9 toneladas de material forrageiro a 368 produtores rurais.

A aquisição de material forrageiro se deu por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, ligada à secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh). “São muito importantes essas ações emergenciais, algumas já vinham acontecendo como, por exemplo, a operação carro-pipa. A Defesa Civil mantém a operação e hoje trouxemos a ação de entrega de material forrageiro, que é comida para os animais. Essa ação é de extrema importância, considerando o contexto da região, que tem a maior bacia leiteira do Nordeste. Esse material tem por objetivo salvaguardar os animais, garantindo que a economia não seja mais impactada com os efeitos da seca. Além disso, já tínhamos ações como perfuração de poços e limpeza de barragens, ambas realizadas pela Cohidro”, explicou o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Erivaldo Mendes.

Garantia Safra
Assim como Poço Redondo e Canindé, Porto da Folha e Monte Alegre também foram beneficiados pelo Garantia Safra. Jackson Barreto assinou nos dois municípios termo de adesão estadual ao programa, assegurando contrapartida do aporte financeiro para a nova safra 2017/2018, que inicia em 1º de julho de 2017 e se encerra em 30 de junho de 2018. O aporte estadual corresponde a 12% do Fundo Garantia Safra, o municipal é de 6%, o agricultor participa com 2%. 80% correspondem ao aporte do Governo Federal.

“Para se ter uma ideia, o aporte do governo foi de R$ 1,7 milhão e nós tivemos de retorno para o estado, direto para os cartões e conta das famílias, mais de R$ 14 milhões, então é um investimento que vale a pena por ter um retorno consolidado, confirmado, como foi no ano passado. Nós temos aqui, no município de Porto da Folha, barragens sendo limpas, também em Gararu, no município de Poço Redondo, todos os municípios do Sertão sergipano beneficiados pela limpeza de barragens, uma ação da Cohidro. Além disso, há parcerias como a Codevasf e outras empresas públicas, inclusive federais, para que todas as ações que possam ser desenvolvidas no sertão, tenha o apoio do Estado”, destacou Esmeraldo Leal, secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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Nota Ascom/Cohidro
Diante da atuação da Cohidro em Porto da Folha, via Programa Água Doce, Programa de Recuperação de Barragens, poços perfurados e reformados na zona rural, a Empresa esteve representada pelo seu diretor-presidente, José Carlos Felizola, durante o evento.

Quarta-feira, Jackson Barreto esteve no escritório do Perímetro Irrigado Califórnia da Cohidro, local escolhido para a doação de material forrageiro , para os micro-criadores de gado do município de Canindé, além assinatura do termo de adesão ao Plano Safra. Não deixou de ser ocasião para que o Governador prestasse satisfação à população presente e ouvintes da imprensa, sobre o andamento da recuperação do Perímetro Califórnia . Deixou claro que a licitação para reforma das estações de bombeamento está pronta, e em breve inicia obras nos prédios para então abrigarem as 37 novas bombas adquiridas pelo Governo de Sergipe via Proinveste.

Ainda na quarta, Jackson Barreto visitou o local das obras da Central de Abastecimento de Canindé, sendo construído em terreno da Cohidro cedido para a Prefeitura Municipal. A estimativa para os investimentos iniciais é de R$ 3,5 milhões, numa área de 20 mil metros quadrados. O projeto contempla a construção de 164 boxes de 3×5 metros para os comerciantes de frutas, verduras e legumes, mais outras 10 lojas onde serão comercializados produtos como laticínios, carnes e cereais.

A expectativa da administração municipal é a de gerar 400 empregos com o empreendimento que executa em convênio com a inciativa privada. Além de criar postos de trabalho diretos, na comercialização dos produtos, a obra será incentivadora da produção no Perímetro Irrigado Califórnia da Cohidro, gerando mais renda ao produtor irrigante.

Já em Porto da Folha, ontem o secretário Esmeraldo Leal e o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (ALESE), Luciano Bispo, reforçaram a importância da Cohidro no combate aos efeitos da seca, citando os R$ 2.000.000 do convênio Seagri/SEIDH

para perfuração de novos poços e recuperação de 14 barragens, sempre em áreas em situação de emergência devido à seca.

 

Obra do Proinveste iniciada em Canindé fará interrupções na irrigação

Etapa da obra que pode ser feita com o canal cheio foi concluída – (Foto Edmilson Cordeiro)

Reiniciada a cobertura e reforma do canal de irrigação C-01, que atravessa a sede municipal de Canindé de São Francisco, 213 km da capital, e é parte da estrutura do Perímetro Irrigado Califórnia, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). A obra, que começou dia 19 de janeiro, tem prazo de término em 150 dias e prevê suspensão no fornecimento de água para irrigação por dois dias, quinzenalmente, para o serviço de reparação das placas que revestem o canal, sendo que a primeira parada ocorre amanhã (11) e retorna no domingo.

A circulação de água no canal ficará inoperante das 16h de hoje (10), até as 21h30 do domingo (12). Mas a irrigação levada até os lotes agrícolas servidos pelo Perímetro, por contar com a água dos reservatórios nas Estações de Bombeamento (EBs), só será suspensa durante dois dias, nesta vez e nas demais interrupções que ocorrerão até o fim da obra. Por utilizar do mesmo canal para fazer a captação hídrica, tratamento e distribuição de água potável à cidade, a Coordenadoria de Canindé da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) informou que irá proceder com rodízio na distribuição de água residencial, neste fim de semana.

A intervenção, licitada pela Genesis Construções e Empreendimentos Ltda. em R$ 1.554.192,22, dos recursos do Proinveste, vai recuperar a estrutura que reveste todo canal e irá fazer a cobertura em placas de concreto de 1.500, dos 1.700 m do trajeto do curso d’água que transpõe a área urbana de Canindé, dando continuidade ao pleito iniciado em 2014. Será utilizado um total de 6.381 m² de lajes pré-moldadas, que correspondem a 69% do custo da obra.

Engenheiro Civil da Cohidro, Clayton Araújo fiscaliza as obras realizadas pela empresa terceirizada e explica o procedimento que será feito. “Na recuperação do canal, serão retiradas as rachaduras e vazamentos no revestimento de placas de concreto existente e será feita a cobertura em laje pré-moldada, cobrindo toda área do canal que atravessa a cidade. Como a obra é feita por etapas, deverá ser interrompida o bombeamento e passagem da água em todo percurso do canal a cada 15 dias. Ocorre uma agora e no outro fim de semana (24), sem ser o próximo, novamente a água será retirada”, informou.

Paulo Henrique Machado Sobral, diretor de Infraestrutura e Mecanização Agrícola da Cohidro, reitera a importância da cobertura e recuperação do C1, para irrigação e para a população de Canindé. “Concertadas as rachaduras que promovem vazamentos, automaticamente não haverá mais essa perda de água. O mesmo acontecerá a partir da cobertura do canal, que não vai mais sofrer a perda com a evaporação, feita pelo sol forte do Sertão, e nas captações clandestinas. Logo, a oferta aos agricultores irrigantes e Deso, será maior. Isso representa também, para nossa Companhia, economia em eletricidade para o bombeamento da água retirada do Rio São Francisco, já que a quantidade de água necessária às funções do canal será menor, por eliminar bastante o desperdício”, justifica.

Mas, segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola também da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, o benefício da cobertura do canal, é ainda maior. “Quando o Califórnia foi construído, há 30 anos atrás, essa área que percorre o canal era totalmente desabitada. Hoje a cidade cresceu muito e se avizinha às margens do canal em praticamente todo seu trajeto. A poluição urbana e outros desvios feitos, irão se cessar com a cobertura. Melhorando a qualidade da água que vai ser usada na irrigação. Como também nosso maquinário de bombeamento de água para irrigação sofrerá bem menos desgaste, com a ausência muito maior de impurezas”, avalia.

Proinveste

Dos R$ 11 milhões do Proinveste, que o Governo do Estado destinou à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) para investir na sua subsidiária, a Cohidro, R$ 4 milhões são para a reestruturação do Perímetro Califórnia. Além da obra no C-01, outros cerca de 6km de canais secundários serão reformados, pontilhões reconstruídos, EBs e escritórios reformados. Já concluída a aquisição e em fase de instalação e testes, esses recursos permitiram a compra de 37 novas bombas para ampliar a capacidade da irrigação.

Presidente Felizola (Foto Ascom Seagri)

Presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho considera as intervenções feitas no Perímetro, uma revolução na qualidade do serviço prestado á população rural do município. “Estamos praticamente reinaugurando o Califórnia. Semana que vem, assinaremos a ordem de serviço para a reforma estrutural dos nossos escritórios e a recuperação do canal de irrigação N1, dando continuidade a reforma dos 1,5 km dos pontos críticos, concluída e viabilizada via com o convênio feito com a Semarh (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), de R$ 199.000 do Funcep (Fundo Estadual de Recursos Hídricos)”, completou.

Rodízio da Deso
A Coordenadoria de Canindé da Deso informou que irá proceder com rodízio na distribuição de água da seguinte forma:

A Avenida Ananias Fernandes, os bairros: Adelson Gomes, Agrovila, parte alta da Olaria e Trevo, vão ter água no período das 18h do dia 10 até às 18h do dia 11. Já os Bairros: Centro, parte baixa da Olaria e Torre vão ficar sem água nesse mesmo período.

A partir das 18h do sábado (11) os bairros Centro, parte baixa da Olaria e Torre passarão a ter água e os demais bairros passam a ficar sem abastecimento de água das 18h do domingo dia (12). A previsão é que a Cohidro reinicie o bombeamento as 21h30 do domingo (12).

Projeto do Ceasa de Canindé é apresentado à SEAGRI

Foto: Ascom/Seagri

Começa a sair do papel a construção da Central de Abastecimento do Município de Canindé do São Francisco, o “Ceasa de Canindé” como está sendo popularmente chamado. Um prospecto do projeto arquitetônico e detalhes dos trabalhos iniciais foram apresentados pelo secretário municipal da Agricultura, Rildo Joaquim, e pelo empresário Raimundo Filho, ao secretário de Estado da Agricultura Esmeraldo Leal. A obra está sendo construído pela iniciativa privada e conta com a parceria do Governo Estadual que já disponibilizou uma área da Cohidro para a concretização do empreendimento que promete potencializar ainda mais a agricultura e o comércio hortifrúti na região.

O secretário da Agricultura de Canindé, e idealizador do projeto, disse que a estimativa para os investimentos iniciais é de R$ 3,5 milhões. Ele detalhou que o Ceasa de Canindé será construído às margens da rodovia SE 230, na saída do centro da cidade, lado esquerdo em direção a Paulo Afonso, numa área de 20 mil metros quadrados. O projeto contempla a construção de 164 boxes de 3×5 metros para os comerciantes de frutas, verduras e legumes, mais outras 10 lojas onde serão comercializados produtos como laticínios, carnes e cereais. Terá também lanchonetes e churrascarias para os comerciantes e compradores a qualquer hora do dia.

“Esse Ceasa representa um desenvolvimento muito grande para a Cidade de Canindé. Nossa expectativa é gerar 400 empregos diretos e desenvolver, regular e dinamizar o comércio de frutas, hortaliças e legumes da região. Estamos correndo atrás desse sonho que agora está prestes a se tornar uma realidade para gerar muitos empregos e dar uma melhor condição aos comerciantes, estimular os produtores a diversificar o plantio com outras culturas”, argumentou Rildo.

Ele finalizou dizendo que foi fundamental a contrapartida imediata do governo permitindo a cessão de uso do terreno da Cohidro de 20 mil metros. A área foi cedida por meio contrato de comodato por 10 anos, podendo ser renovado por mais 10 somente com a finalidade de funcionamento da Central de Abastecimento.

O secretário de estado da Agricultura disse que a Central de Comercialização tem todas as condições para dar certo e ser um grande empreendimento. “O município tem dois grandes perímetros irrigados – Califórnia e Jacaré Curituba, com potencial produtivo grande e que, inclusive, já fornece para grande mercados de nosso estado e da Bahia. “Acredito muito nesse projeto e o Estado já deu uma importante contribuição inicial cedendo o terreno. Parabenizo os empresários que estão apoiando esta iniciativa e, na medida das condições que temos, iremos continuar mantendo e fortalecendo a parceria para que este projeto torne-se realidade”, manifestou Esmeraldo.

Passo seguinte
O empresário Raimundo Filho, que participou da explanação do projeto e disse ser um dos investidores, explicou o andamento das providências: “o projeto arquitetônico já está pronto e o orçamentário em andamento. Estamos agora buscando a licença ambiental. Tudo está sendo feito rigorosamente dentro da legislação ambiental e com inovações importantes, a exemplo do reaproveitamento da água do sistema de esgoto sanitário nas áreas verdes que tem ao redor do Ceasa, com certeza iremos conseguir. É um projeto de esgotamento sanitário muito bom”, concluiu.

Fonte: Ascom/Seagri
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Jackson Barreto solicita liberação de R$ 7 mi para municípios afetados pela seca

FOTO: Agência Sergipe de Notícias.

Em mais um desdobramento da reunião com o presidente Michel Temer, o governador Jackson Barreto, acompanhado do coordenador da Defesa Civil de Sergipe, coronel Mendes, solicitou ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, nesta quinta-feira, 12, agilidade na análise do Plano de Resposta para liberação de recursos para ajudar os sergipanos dos 23 municípios que enfrentam uma das mais graves secas da história do estado e já se encontram em situação de emergência.

“A estiagem afeta a economia do estado e a vida dos moradores desses municípios que estão sem conseguir se manter sem a água, principalmente, os pequenos produtores que sobrevivem da agricultura ou pecuária. Se não vier ajuda, e rápido, teremos grandes perdas. Foi isso que eu disse ao presidente Temer e ele prontamente ligou para o ministro Helder Barbalho e pediu uma atenção especial para Sergipe”, disse o governador.

 

FOTO: ASN.

O Plano, apresentado ao Ministério da Integração pelo Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec) do Estado de Sergipe, no valor de R$ 7 milhões, está sob análise do Centro Nacional de Gerenciamento de Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil. O principal pleito é o aumento do número de caminhões-pipas nos dez municípios que já estão recebendo o programa, mas com água insuficiente para atender às suas necessidades e a imediata inclusão dos treze municípios que já estão reconhecidos em estado de emergência. A Operação Caminhão-Pipa Federal é realizada pelo Exército Brasileiro.

O governador afirmou que as medidas de abastecimento do Exército não estão atendendo as demandas da população, pois, de acordo com a Defesa Civil Estadual, determinados municípios têm um número de habitantes superior ao indicado pelos levantamentos da ação federal. Jackson usou como exemplo o município de Porto da Folha, um dos maiores em termos territoriais do estado, afirmando que o abastecimento, que antes era feito com 30 caminhões-pipa, hoje está sendo feito com apenas seis.

“O Exército alega que está atendendo a demanda, mas o povo diz que não, e tem reclamado bastante do sofrimento pelo qual tem passado nesse período de seca”.

FOTO: ASN.

O governador pediu que os municípios, que já estão na lista da operação, tenham uma ampliação no número de caminhões-pipa, e os municípios que não fazem parte dessa lista, sejam incluídos. “Se já há portarias do Governo Federal reconhecendo o estado de emergência desses municípios, não há justificativa para que todos não sejam atendidos. Nós já estávamos com 11 municípios em estado de emergência e hoje chegamos a 24. Todos enquadrados nas normas ministeriais. Acontece que há três meses, nós lutamos para que esses outros 13 municípios recebam o benefício, mas até hoje não tivemos uma atenção do Exército. Esses municípios não estão sendo abastecidos. Pedi que houvesse uma ampliação dos que já estão sendo beneficiados, e a inclusão desses novos no serviço do carro pipa. Hoje eu preciso sair daqui com uma decisão concreta”, cobrou Jackson.

O ministro Helder Barbalho ligou para o coronel responsável pela operação e cobrou explicações, além de pedir celeridade para resolver esse problema de Sergipe. O Departamento Nacional da Defesa Civil reconheceu o equívoco que está sendo cometido com o estado e se comprometeu em saná-lo.

Também foras tratadas outras ações emergenciais de combate aos efeitos da seca, cujos recursos já tinham sido liberados pelo presidente Temer. Os objetivos são destinar R$ 4 milhões para aquisição de material forrageiro e R$ 3 milhões para perfuração de sistemas simplificados de abastecimento, a fim de minimizar os impactos da seca e melhorar a qualidade de vida de 332.243 pessoas afetadas pelos efeitos da estiagem.

FOTO: ASN.

Em relação ao material forrageiro, por duas vezes o Ministério da Integração tinha negado o pleito, mas, após o apelo do governador Jackson Barreto, decidiu atender. Na próxima semana, o presidente da Emdagro, Jefferson Feitosa, vai estar em Brasília com o secretário de desenvolvimento regional do ministério, Marlo Carvalho, para agilizar o processo. Os recursos para perfuração de poços também serão liberados. A Defesa Civil de Sergipe irá contratar as perfurações com a supervisão da Cohidro.

Os municípios que estão em estado de emergência são: Nossa Senhora da Glória, Pinhão, Carira, Graccho Cardoso, Itabi, Macambira, Frei Paulo, Nossa Senhora Aparecida, Ribeirópolis, Cedro, Propriá, Telha, Porto da Folha, Simão Dias, Poço Verde, Moita Bonita, São Miguel do Aleixo, Nossa Senhora de Lourdes, Poço Redondo, Gararu, Feira Nova, Monte Alegre de Sergipe, Cumbe e Canindé de São Francisco.

Na última quarta, 11, o governador Jackson Barreto já havia feito as solicitações ao presidente Michel Temer.

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Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Cohidro inicia plantio de uva em cooperação com a Embrapa

Pequenas mudas vão crescer, percorrer arames de sustentação e começar a dar frutos em cerca de 12 meses- Foto: Ascom/Cohidro

Foi retomado o plantio de uva adaptada ao clima Semiárido, no Perímetro Irrigado Califórnia, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), em Canindé de São Francisco. Um acordo de transferência de Tecnologia com a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Petrolina-PE (Embrapa – Semiárido), vai propiciar o acompanhamento de quatro produtores irrigantes sergipanos, que irão cultivar campos experimentais das variedades cujo fruto será destinado para produção de suco e vinho, totalizando 2.700 pés, com a previsão de um ano para começar a primeira colheita.

Nesta quarta-feira, 7, chegaram a Canindé 2.400 mudas da variedade de uva BRS Isabel Precoce e 300 da BRS Violeta. Estas serão divididas entre os quatro campos experimentais de forma igual. Dois são produtores do Califórnia e outros dois pertencentes ao perímetro Jacaré-Curituba. Esses agricultores irão entrar com a área do lote para receber os parreirais e a mão de obra. O restante dos custos está incluso na cooperação técnica com a Embrapa, que entra com as mudas, sistema de irrigação, estaqueamento, adubos e insumos que serão utilizados para desenvolver a planta durante dois anos, tempo em que haverá também o acompanhamento dos técnicos e engenheiros agrônomos da empresa federal a estas plantações.

Técnico Agrícola da Cohidro em Canindé, Edmilson Cordeiro relata que os quatro agricultores foram selecionados levando em conta a experiência com plantas frutíferas e a facilidade de assimilar as orientações técnicas. “Eles são produtores que aceitam bem nossas orientações e estão abertos ao uso, por exemplo, de novos sistemas de irrigação. Aliás, já usam a microaspersão em suas plantações de goiaba, a cultura mais praticada aqui, depois do quiabo”, conta, explicando que este método de rega é mais econômico que a aspersão convencional, assim como o sistema de gotejamento, o que será usado nas uvas.

Um desses produtores, o primeiro a receber 625 mudas das duas variedades, é José Leidison dos Santos. Ele explica que aceitou o desafio proposto pelos técnicos da Cohidro por que pretende mudar, sair do cultivo da goiaba, de olho na aceitação do mercado. “A plantação de goiaba é uma cultura que não está dando uma rentabilidade como em anos anteriores. Por isso vou investir na uva para gente saber e ver se tem um futuro melhor. Pelo que eu percebo nesses canais de TV aí, eu acho que tem futuro”, explica o fruticultor que dedicou meio hectare para a uva, preparado com adubação de esterco.

Segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, não é a primeira vez que o plantio de uva é inserido no Perímetro Califórnia. “Há 17 anos, o Governo do Estado tentou introduzir este cultivo no polo irrigado, mas nada comparado com o que hoje está sendo oferecido pela Embrapa. Eles estão treinando nossos técnicos agrícolas e produtores que já estiveram lá em Petrolina, vendo como a uva é produzida no clima semelhante ao de Canindé. Acreditamos no êxito principalmente, porque as novas variedades que estamos introduzindo no Califórnia são adaptadas e testadas pela Embrapa, sendo que uma delas é destinada ao consumo in natura ou na produção de sucos”.

Guy Rodrigues de Santana é o Técnico Agrícola da Embrapa que trouxe as mudas e vem acompanhando de perto os produtores na explicação das técnicas de manejo da uva. “Nossa intenção é de estar passando aqui constantemente, vindo para cá quando a plantação tiver sequência. Havendo necessidade a gente vem, orientando eles no dia a dia, como vai ocorrer a formação das mudas”. Para ele, as características de Petrolina e Canindé são bem parecidas. “Temos a mesma água de irrigação, que é a do Rio São Francisco. Um solo um pouco diferente, o nosso lá é muito arenoso e o solo aqui é bem argiloso. Mas a gente tem 90% de certeza que vai dar certo sim, a produção de uva aqui”.

Fertirrigação
Outro produtor que está apostando na uva é Levi Alves Ribeiro (Sidrack). Por um lado, ele tem vasta experiência no cultivo de frutas, como a goiaba. Do outro, já trabalha com a fertirrigação produzindo, com alto rendimento, o tomate. No sistema, os nutrientes necessários para a planta progredir são diluídos e dosados na própria água, sendo levados pela irrigação localizada, que usa mangueiras de gotejamento para que não haja desperdício dos fertilizantes. O método diminui o uso de mão de obra, que na forma convencional teria que lançar manualmente a adubação e ainda é mais eficiente, pois no meio líquido vai chegar mais de pressa às raízes.

Sidrack acredita que será muito benéfico aos produtores do Califórnia a inserção da uva. “Eu acho que é importante esse programa e através da Cohidro, do Governo do Estado, é mais uma cultura nova. Com certeza estamos com uma boa expectativa.Temos assistência técnica, que é muito boa, muito responsável através da Cohidro e agora somando com o pessoal da Embrapa”. Ele considera que, havendo sucesso em produzir o fruto, não terá dificuldade de escolar a produção. “O mercado é muito espaçoso. Só precisamos trabalhar, produzir e mercado a gente consegue”, confia o produtor que irá plantar 684 mudas da variedade Isabel, também em meio hectare.

A Cohidro, que é uma empresa pública subsidiária à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), presta o serviço de fornecimento contínuo de irrigação e assistência técnica para produtores rurais como Levi Ribeiro, neste em mais cinco perímetros irrigados em Sergipe. Para o presidente da Companhia, José Carlos Felizola Filho, também é papel da estatal introduzir novos modelos de plantação. “Se der tudo certo com a uva, dos quatro, multiplicaremos para muito mais parreirais. Outros produtores vão acreditar e investir na produção desse fruto que tem muito potencial. Diferente do quiabo, a uva pode ser processada e virar suco ou vinho, criando novas oportunidades de negócios para Canindé, atraindo investidores e desenvolvendo essa região carente de recursos, mas rica por poder contar com a água do São Francisco”.

Isabel e Violeta
Ambas são variedades criadas ou melhoradas pela Embrapa, a fim de adaptar o plantio às características dos microclimas brasileiros, tanto para suco quanto para vinhos. A BRS Violeta, mais recente, é tanto recomendada ao clima temperado do Sul do Brasil como para o clima tropical, do Nordeste. Com sua cor preto-azulada, é de alta produtividade, chegando a produzir dois cachos – pesando em torno de 150 gramas – por broto. A BRS Isabel Precoce, preta e com cachos pesando em média 110 gramas, tem tempo de produção mais reduzido e foi selecionada para regiões tropicais. Esta última, além da aplicação industrial, tem potencial também para o consumo in natura.

“Evolui as variedades e evolui também o manejo. A gente hoje tem um acompanhamento técnico mais consistente. Já se modernizou bem mais coisas, como a absorção dos nutrientes pela planta, disponibilidade de nutrientes através de fertirrigação e manejo da planta. Também esse manejo semanal, de estar amarrando, de estar conduzindo a planta e trabalhando ela no solo. E isso a gente faz diariamente. Isso tudo somado, aumentou a capacidade de colheita que em vez de ser dois anos, como era no passado, a gente consegue colher com 11 a 12 meses, quando se faz a primeira que poda”, concluiu o técnico Guy da Embrapa.

Leite produzido em irrigação pública do Estado tem assistência gerencial do Senar

Primeiro encontro ocorreu no Perímetro Jabiberi – Foto aquivo pessoal José Coelho

Capacitações para 20 produtores de leite de Tobias Barreto ocorreram nesta terça e quarta-feira, 29 e 30. Esse primeiro encontro foi uma Formação Profissional Rural (FPR), que faz parte do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), aplicado no estado pelo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Sergipe (Senar-SE) e vai durar 2 anos. Ocorreu no Perímetro Irrigado Jabiberi, administrado no município pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e onde produzem 10 desses pecuaristas, que agora terão mensalmente os cursos e atendimentos individualizados nas propriedades.

 

O Jabiberi focou sua aptidão à criação de gado leiteiro quando, em 2010, a assistência técnica e irrigação pública da Cohidro, a consultoria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Sergipe (Sebrae-SE) e financiamento do Banco do Brasil, inseriram no polo de irrigação o modelo de produção de leite do programa ‘Balde Cheio’, criado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em sua unidade de São Carlos-SP. Gerente do Perímetro, José Reis Coelho contabiliza os resultados obtidos.

“Após os dois anos introdutórios do programa, o resultado do Balde Cheio foi de 40 criadores que aderiram ao sistema e hoje produzem juntos uma média diária de 3,7 mil litros de leite, 73% a mais do que era gerado no início do programa. No Perímetro, em 2015 foram gerados 1.342.795 litros de leite, 8,7% a acima do ano anterior”, salienta Coelho, que ainda defende a capacidade produtiva dos pecuaristas que assiste, justificando eles serem atendidos pela ATeG.

Além de produzir bem, o pecuarista precisa administrar o seu agronegócio para ter renda justa na hora de negociar o leite e não sair no prejuízo. Desta forma, a proposta da ATeG do Senar-SE vem propor a capacitação para um melhor gerenciamento da propriedade rural. Em todo Estado a capacitação está ocorrendo em um total de sete municípios, inclusive atendendo agricultores irrigantes do Perímetro Piauí, em Lagarto, e Califórnia, em Canindé de São Francisco, administrados também pela Cohidro, que é uma empresa subsidiária da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Segundo Luana Aragão, coordenadora do programa ATeG no Senar-SE, o primeiro FPR em Tobias Barreto tratou de Escrituração Zootécnica. “A primeira instrutora foi Marise Stela Paes de Azevedo, Zootecnista, e faremos uma capacitação FPR de 16h por mês, onde ainda serão tratados assuntos como o manejo nutricional, sanitário, reprodutivo, pastagens, reserva alimentar para o semiárido, dentre outros”. Ela explica que para os criadores fazerem parte do grupo, além da obrigação da assiduidade nesses encontros coletivos, eles ainda tiveram que atender antes alguns critérios.

“O critério foi de o criador ter produção acima de 70 litros de leite por dia para participar, com a obrigatoriedade de possuir DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), CCIR (Certificado de Cadastro do Imóvel Rural) ou NIRF (Número do Imóvel na Receita Federal)”, explicou Luana. A coordenadora defende que “hoje, a maior dificuldade de todos os produtores é a questão de gerenciamento. Muitos produzem e não sabem quanto vale, quanto é o custo de produção do que ele produz. Então nossa assistência é isso: ajudar a gerenciar o produto dele, para não sair perdendo”, completou.

Para José Carlos Felizola Filho, presidente da Cohidro, o programa é bastante abrangente e pode ser um ‘empurrão’ necessário nesses tempos de crise. “Está cada vez mais difícil empreender sem ter prejuízo e o negócio rural, que é a base da cadeia produtiva, é onde fica a menor parte da renda gerada, quase sempre com o produto desvalorizado pela ação da movimentação do mercado financeiro. Saber produzir com eficiência, sem ter prejuízo é uma questão de sobrevivência. Por isso apoio e agradeço essa mão que o Senar-SE está dando aos nossos produtores desses três perímetros inseridos no ATeG”, considera.

Visitas individuais
Annelise Aragão Correa, Zootecnista e técnica do Senar-SE responsável por Tobias Barreto, explica como ocorre o atendimento individualizado dos produtores inseridos na ATeG. “As visitas são individuais e tem a duração de quatro horas. É o acompanhamento da parte de despesas: quanto gasta com o concentrado, quanto gasta de insumo, quanto gasta com adubo. É para ver os pontos em que eles estão gastando mais e o que pode ser melhorado no rebanho, no acompanhamento de peso dos bezerros. É uma assistência técnica mais voltada para o gerenciamento da propriedade e a intenção é que depois de dois anos ele comecem a seguir sozinhos”, conta, expondo que, havendo necessidade, o programa poderá ser renovado por mais 24 meses.

Para o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, o apoio do Senar-SE, assim como já ocorreu com o Sebrae-SE, é uma parceria que auxilia à Empresa no acompanhamento desses irrigantes. “O foco maior de nossa assistência técnica é a agricultura, é o plantio a partir da irrigação, seja de lavouras, seja de pastagens, como é o caso na maioria das propriedades do Jabiberi. Ter este apoio desses órgãos, fornecendo zootecnistas e veterinários, complementa o trabalho da Companhia nessas especialidades em que somos bastante carentes de pessoal. Da mesma forma que o know-how da Cohidro, de quase 30 anos auxiliando esses produtores, adianta bastante o trabalho destes programas”, conclui.

Doação Simultânea da Conab chega a Canindé via Cohidro

Os Produtores comparecem à reunião para se ater as regras e obrigações do PAA – foto: Ascom/Cohidro.

Agricultores irrigantes do Perímetro Irrigado Califórnia, da Cohidro (Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe), aguardam ansiosos a liberação de recursos federais, na ordem de R$ 192.000, para dar início à entrega de produtos ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Conab. São 24 integrantes da Associação dos Agricultores de Canindé de São Francisco (Assai) entregando 78 toneladas de alimentos durante um ano, para atender 2.300 pessoas em situação de insegurança alimentar, assistidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município. Em todo Estado, são quase 24 mil beneficiados em seis projetos.

É a primeira vez que um projeto proposto ao PAA, na modalidade de “doação simultânea”, está sendo deferido pela Conab, tanto no Califórnia, quanto em Canindé. Para o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, isso é motivo de comemoração. “Esse programa dá garantia de compra ao produtor, que passa a produzir certo de que a cada 15 dias, seu produto tem saída e pagamento seguro, com preço definido na assinatura do contrato. Não só em Canindé, mas nos nossos perímetros de Itabaiana, Lagarto e Malhador, esse benefício ao agricultor só tem sido possível por dois fatores: o total apoio de nossa Gerência de Agronegócios para formular os projetos das associações e ainda a segurança de que vai haver colheita, graças à irrigação pública fornecida durante todo ano”, garante.

Ao todo, o projeto da Assai envolve R$ 192.000 pagos aos produtores em parcelas, conforme explica o gerente de Agronegócios da Cohidro, Sandro Luiz Prata. “Todo dinheiro fica depositado em uma conta em nome da associação, bloqueada e que só tem liberação por parte da Conab. Constatada a entrega, a partir da guia de recebimento emitida pela entidade receptora, a parcela referente àquela entrega cai na segunda conta, de livre acesso da Associação, para então repassar aos produtores. Se não houver confirmação de que a entrega foi feita, eles não recebem”, avisa. Ele ainda informa que R$ 1.839.445 é o valor dos seis projetos autorizados pelo PAA no Estado, cinco deles são de associações fazendo entregas, quatro desde abril.

Últimas orientações
No último dia 22, Sandro Prata acompanhou a equipe do PAA e o superintendente regional da Conab em Sergipe, José Resende dos Santos, em visita a Canindé, para uma reunião com os agricultores do Califórnia, proponentes do projeto e conhecer as instalações da Assai e do Cras. Esse encontro tinha por objetivo passar as últimas orientações aos produtores, antes deles começarem a entregar os alimentos à entidade receptora. Os técnicos da Companhia Federal reforçaram a importância do controle nas entregas de alimentos, seguindo sempre à risca o que foi proposto já que, durante o período de vigência do acordo haverá visitas de fiscalização, sem aviso prévio. Também foi momento de anunciar que, em mais tardar em uma semana, será a liberação dos recursos para pagamento das entregas.

“Falta o que? É só questão de aguardar a autorização da unidade Salvador, que é a operadora, para a gente passar para Associação e eles começarem a atender a demanda, fazer a entrega das mercadorias. Provavelmente segunda-feira, terça-feira já teremos uma posição”, disse José Resende. Ele está animado com este primeiro projeto atendendo produtores e pessoas carentes em Canindé. “É muito importante, porque vamos atender o povo e a população que necessita receber essas mercadorias, ação como a de Propriá, como Itabaiana, é do mesmo jeito”, comparou aos outros municípios onde o PAA já atua.

João Aureliano da Silva além de presidente da Assai, é produtor rural que vai entregar alimentos pelo projeto proposto ao PAA. Em seus mais de quatro hectares de área irrigada ele produz cana, milho, quiabo, cebolinha, acerola e macaxeira, estes dois últimos já estarão prontos para colher e logo incluir nas primeiras doações aos assistidos do Cras. Ele conta que, só do tempo participando na diretoria da Associação já se vão mais de 15 anos, antes tesoureiro e há oito anos, presidente. “Vale a pena, é um dinheiro que vai ajudar ao agricultor. Eu mesmo tenho interesse em trabalhar no beneficio de todos e estou animado, estamos provando que é uma Associação organizada e estamos finalizando os preparativos para a primeira entrega, graças a Deus”, agradece.

O presidente da Assai acredita que se o PAA desenvolver bem, mais irrigantes vão se interessar em participar. “Vamos nos reunir, porque somos 253 produtores (familiares) e na Associação só tem regularizado 24 pessoas. Dando certo esses, todo mundo vai se interessar, no outro contrato, todos vão estar, porque vão se animar”. Aureliano acha que o Perímetro, nos primórdios conhecido como “Projeto Califórnia”, não pode ficar sem participar do programa federal. “Um ‘Projeto’ desse é rico, tem um terreno maravilhoso, de tudo que o agricultor plantar vem e vem com força, é uma potência. Eu vejo ‘projeto’ menor que esse e as pessoas são tudo organizadas, e por que esse aqui não pode prosperar?”.

Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto lista os projetos que estão em pleno funcionamento nos outros perímetros administrados pela Empresa. “No Piauí (Lagarto) são 69 produtores doando para mais de seis mil pessoas atendidas por seis entidades assistenciais na cidade. Na Ribeira (Itabaiana e Areia Branca) são três associações, dos povoados São José, Lagoa do Forno e Mangueira, que juntas envolvem 104 produtores que vão assistir mais de 11.000 pessoas em entidades da Barra dos Coqueiros, Pedra Mole, Nossa Senhora das Dores e mesmo em Itabaiana. Já na Astrapicica (Associação dos Trabalhares Rurais do Perímetro Irrigado Jacarecica II), em Malhador, são 33 produtores que doam para 3,5 mil pessoas inscritas no Cras de Areia Branca”.

Um dos produtores que acreditaram no projeto da Assai, é Maria do Socorro Rodrigues dos Santos. Nos seus também quatro hectares, a goiaba e o quiabo estarão logo no ponto para colher e a área, para plantar o milho de entregar no PAA, já está sendo preparada. Para a agricultora, o Programa trás uma rentabilidade justa ao trabalho desenvolvido pelo irrigante. “Realmente, quando fala em projeto familiar, aí a gente pensa num resultados maior. Espero que dê tudo certo, pra melhorar a situação da gente. O melhor é o preço e a garantia, pois a gente sabe o que vai vender e por que valor”.

Cras de Canindé
Maria Leila dos Santos, Secretária de Bem-Estar Social de Canindé disse que o projeto aceito pelo PAA é de extrema importância para a Cidade e delegou equipes para ir até a Assai receber os alimentos e fazer a entrega à população assistida pela entidade. “A Prefeitura recebe esse projeto com muita alegria, porque a gente sabe da situação de muito beneficiário do Bolsa Família e disso a gente fez um dos critérios para que essas pessoas fossem escolhidas para ir receber o produto. Então, lá vamos nos preparar para fazer a logística e a entrega do produto, para que esse produto chegue da melhor forma possível nas mãos do beneficiários. Já está reservada a Assistência Social do Cras, que vai ficar à frente da tudo”.

Estudantes da Bahia escolhem Perímetro Califórnia para estágio

Gerente do Perímetro Edimilson Cordeiro, estagiários Gilmar e Luanda, técnicos agrícolas da Cohidro Roberto Ramos e Joaquim Ribeiro – Foto: Acervo Edmilson Cordeiro

Eles estão concluindo o curso de Engenharia Agronômica na Faculdade do Nordeste da Bahia (FANEB), no 10º período e na hora de optar por uma instituição para cursar a disciplina de estágio obrigatório, escolheram a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), mais precisamente o Perímetro Irrigado Califórnia, administrado pela empresa em Canindé de São Francisco. O período de experiência tem duração de dois meses e meio, onde Luanda Laura Calazans Carvalho Santos e Gilmar Bispo Dos Santos vão aprimorar seus conhecimentos sobre a agricultura irrigada em clima Semiárido, mas também pretendem repassar o que aprenderam no meio no auxílio ao trabalho dos agricultores.

Eles são moradores do município baiano de Coronel João Sá, na divisa com os municípios sergipanos de Carira e Pinhão. A proximidade e o clima semiárido em comum facilitou pela opção, mas os estudantes escolheram o Perímetro Califórnia pela diversidade de plantios que são cultivados pelos 333 agricultores, onde é praticada aquelas culturas mais convencionais à região, como o milho e o feijão-de-corda, mas se expande para a fruticultura da goiaba, maracujá e acerola. Sem falar que o mais colhido no polo agrícola é o quiabo, 15.560 toneladas em 2015, tendo justamente a capital da Bahia, Salvador, o principal destino dessa produção.

Outra atividade que vem tomando forma na unidade da Cohidro é a agricultura orgânica, onde horticultores já possuem autorização do Ministério da Agricultura para plantar e comercializar agroecológicos. Esses produtores mantem uma área comum, cedida pela Empresa e anexo do escritório local, para aprender com os técnicos agropecuários que lhes prestam assistência, mas tudo que eles produzem ali, de forma comunitária, é vendido tanto na feira livre semanal de Canindé, como também no próprio local, onde o cliente pode tanto escolher, no pé, o alimento que ele quer levar, como também é possível dele mesmo experimentar a sensação de tirar o próprio alimento da terra.

Com tecnologia “importada” justamente das zonas irrigadas também pelo Rio São Francisco na Bahia, como é o caso do Califórnia, nos próximos dias o Perímetro Irrigado vai receber dois campos experimentais de cultivo de uva de mesa. Um experimento de transferência de tecnologia desenvolvido pela Embrapa em que mudas, insumos, equipamentos de irrigação e treinamento serão fornecidos pela empresa de pesquisa e o agricultor entra com a área de terra e a mão de obra. A Cohidro, além de fornecer a água para que o cultivo funcione através da fertirrigação, também dará o acompanhamento diário de seus técnicos em agropecuária, da mesma forma treinados nessa parceria entre as instituições.

José Carlos Felizola Filho, presidente da Cohidro, dá às boas-vindas aos estudantes, certo de que a experiência adquirida no Califórnia será fundamental quando forem atuar na profissão de agrônomo. “O Perímetro impressiona em tamanho, em infraestrutura para levar a água lá do São Francisco até a altitude da nova Canindé. É a maior de nossas áreas de atuação e absorve a maior parte de nossa mão de obra em técnicos e operadores de bomba, pois só lá temos sete Estações de Bombeamento. Além de experimentarem tudo que colhido, todo dia nas plantações, eles ainda vão presenciar um pouco processo de recuperação que estamos aplicando no Perímetro, onde obras de reformas de canais, prédios e instalação de novas 37 bombas, estão praticamente reinaugurando o polo irrigado”, considera.

Governo do Estado busca solução para problema de desabastecimento de água

Dados do Exército demonstram que em Sergipe são 11 municípios atendidos pela Operação Carro-Pipa, sendo eles: Canindé do São Francisco, Feira Nova, Frei Paulo, Monte Alegre de Sergipe, Gararu, Nossa Senhora Aparecida, Pinhão, Poço Redondo, Nossa Senhora da Glória, Tobias Barreto e Porto da Folha – Foto:Jorge Henrique/ASN

O abastecimento de água em Sergipe, principalmente no Sertão, foi alvo de discussão nesta sexta-feira, 02, entre Governos do Estado e Federal, municípios, Exército, Ministério Público (MPE/SE) e órgãos estaduais. Com participação do governador Jackson Barreto, a reunião buscou solução para sanar problemas de transporte de água, de modo a reduzir os efeitos da estiagem e não prejudicar agricultores, seus animais e a produção agrícola sergipana. Na ocasião, prefeitos declararam suas preocupações com relação à diminuição da água distribuída pela operação carro-pipa do Exército e solicitaram ampliação do número de moradores atendidos com a iniciativa.

O governador Jackson Barreto comentou que semana passada houve reunião com agricultores, diretores de órgãos estaduais, deputados, federações agrícolas e prefeitos, e que estes manifestaram apreensão com relação ao abastecimento de água. “Os municípios declararam que precisam de mais água, e eu disse que eles tinham que buscar o Exército, pois o governador não tem competência para intervir no trabalho das Forças Armadas. Resolvi, então, convidar o tenente coronel Mariano, responsável pelo assunto, para que o Exército pudesse ouvir os gestores municipais, suas reclamações e angústias, e pudesse mudar sua forma de atuação no sentido de ampliar o abastecimento de água. Agradeço a presença das Forças aqui hoje e tenho certeza que vão buscar soluções”, disse.

Jackson Barreto também destacou que é necessário atender não só o consumo humano, como o abastecimento animal, e lembrou de municípios como o de Glória, que se destaca por sua bacia leiteira que gera renda para os produtores e movimenta a economia local. “Espero que haja melhoria. Caso não aconteça, vou ter que ir a Brasília para tratar com o presidente da República sobre o desabastecimento de água da população que está sofrendo muito”, complementou.

O secretário de Estado da Agricultura, Esmeraldo Leal, por sua vez, destacou as iniciativas do Governo de Sergipe no tocante a busca de alternativas a falta de água. “Ressalto o esforço do governador que, desde o ano passado, durante o período de estiagem, mantém um grupo, chamado de Força Tarefa do Semiárido, que conversa regulamente todas as semanas, procurando saídas, acompanhando obras e ações do governo. Isso é bom porque nos oferece estratégia de ação. Com relação ao ato de hoje, isso é fruto de uma mobilização que tivemos há uma semana. Esse é um sinal que o Governo do Estado responde rápido. E saímos satisfeitos, pois tivemos uma reunião produtiva, que é consequência de uma série de ações do governo”, pontuou.

Esmeraldo Leal também declarou que Sergipe possui uma das melhores redes de adutora do Brasil, e que, por isso, o impacto do estado com relação ao consumo de água é bem menor que de outras localidades. “Além disso, destaco que o Governo do Estado está fortalecendo as ações da Deso, melhorando as condições hídricas de modo geral com relação à capacidade de barragens. Como exemplo, foi disponibilizado R$ 3 milhões para revitalizarmos algumas, de modo a beneficiar o consumo humano e animal, principalmente no Alto Sertão sergipano. Existe ainda uma série de investimentos com relação à irrigação e principalmente o uso racional da água. Há perímetros que no momento estão com aspersor [sistema utilizado em irrigação], que gasta muita água, e que passarão para gotejamento, manobra que economiza água. Existem perímetros em que passaremos a usar a estrutura de bombas em períodos que o custo de energia e o consumo de água são menores. Então há preocupação com relação à irrigação, de modo que existe acompanhamento permanente, que proporcionam impactos também no consumo humano”, finalizou.

Presenças
Participaram da solenidade o deputado federal Jony Marcos; procurador geral do Ministério Público, Paulo Lima; diretores presidentes da Cohidro, José Carlos Felizola, da Deso, Carlos Melo, e da Emdargo, Jefferson Feitosa; além dos prefeitos de Poço Verde, Thiago Dória, Tobias Barreto, Dilson de Agripino, Glória, Chico do Correio, Aparecida, Vera Silva, Monte Alegre, Antonio Fernandes e de Porto da Folha, Albino Tavares.

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Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Comitê do Semiárido estuda recuperação de barragens no Alto Sertão

Foto: Pritty Reis

O Comitê do Semiárido realizou visita técnica nos municípios de Canindé de São Francisco e Poço Redondo nesta quinta-feira, 28, para viabilizar estudos de recuperação de barragens para dessedentação animal, em benefício dos produtores do Alto Sertão sergipano. Criado pelo Governo de Sergipe, o Comitê integra técnicos do Departamento Estadual de Defesa Civil (Depec/SEIDH), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sermarh), da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), da Secretária de Estado da Agricultura (Seagri) e da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).

Bate Lata e Chapéu de Couro, em Poço Redondo; e Cuiabá, em Canindé de São Francisco, foram as barragens que receberam a visita, e deverão ser recuperadas para suprir as necessidades da região de abastecimento de água para o consumo animal. “O Comitê do Semiárido foi criado pelo governador Jackson Barreto para buscarmos soluções estruturantes com foco no abastecimento de água. Hoje, estamos visitando essas barragens e iremos elaborar um relatório com o objetivo de captar recursos e estudar possibilidades para recuperá-las”, explicou o coordenador Estadual da Defesa Civil da Seidh, coronel Erivaldo Mendes.

Os serviços de engenharia podem solucionar problemas de erosão, problemas no sangradouro, questões relacionadas a drenagem e assoreamento, existentes nas barragens de Poço Redondo e Canindé. “Essas barragens são estratégicas para essa região, porque são específicas para o consumo animal. Para consumo humano, a Deso consegue suprir bem, além da Operação Pipa da Defesa Civil, que ajuda a atender às necessidades da comunidade. Mas o animal acaba sofrendo no período de estiagem, e estamos percebendo que é possível recuperar essas barragens e trazer tranquilidade para todos da região no período de seca”, disse o engenheiro agrônomo e assessor do Gabinete da Seagri, José Azevedo Dias.

Carlos Melo, diretor-presidente da Deso, explica que todos os órgãos do Estado que compõem o Comitê do Semiárido estão empenhados na recuperação dessas barragens para consumo animal. “Temos uma cobertura de abastecimento humano muito satisfatória, conseguimos atender todo o Estado através da Deso, mas temos uma carência para o abastecimento animal e muitas vezes a população utiliza a água tratada da Deso para matar a sede dos animais. Por esse motivo, estamos buscando soluções através de recuperação de barragens e poços artesianos. Importante salientar que todas as secretarias envolvidas com o projeto estão extremamente comprometidas em solucionar essa problemática”, disse Carlos Melo.

O superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Ailton Rocha, destaca que pontos de barramentos foram identificados e podem ser recuperados através de serviços de engenharia. “Essa visita é muito importante para a identificação e solução dos problemas para o armazenamento de água. É possível recuperar essas barragens de Poço Redondo e Canindé, que estão danificadas e, num futuro próximo, vamos identificar pontos acessíveis de novos barramentos para aumentar a segurança hídrica no semiárido sergipano”, pontuou.

Para o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, as barragens que não estão desativadas estão subaproveitadas e, por isso, é essencial a sua recuperação, para que voltem a servir à população. “A nossa intenção é fazer um estudo técnico e reformar as barragens Bate Lata, Chapéu de Couro e Cuiabá, para atender os pequenos criadores dos municípios de Poço Redondo e Canindé do São Francisco. Por isso é importante essa parceria da Defesa Civil (Seidh), da Deso, da Seagri, da Semarh e da Cohidro para resolvermos a questão hídrica da região do semiárido sergipano”, concluiu.

 

Texto: Ronald Dória
Edição: Rebecca Melo
Fotos: Pritty Reis
Fonte: Ascom/Seidh

 

Nota Ascom/Cohidro: Na sequência, o grupo da Cohidro (o presidente Felizola, o diretor de Infraestrutura, Paulo Henrique Machado Sobral e o gerente de Instalação e Manutenção de Poços, Roberto Wagner) ainda esteve no Assentamento Gualté, onde o Comitê do Semiárido também sinalizou para a instalação de poços que atendem pequenos agricultores e pecuaristas de povoados e assentamentos. “Seja com bombas movidas por energia elétrica, eólica ou solar, a intenção é de levar água para o consumo humano, dos rebanhos e irrigação. São 14 casas de bomba. Destas, nove estão prontas”, expôs Paulo Sobral.

Veja o Álbum completo de fotos da visita, no site da Seidh, clicando aqui

 

Última atualização: 16 de outubro de 2017 11:03.

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