‘Ipes até Você’ chega à Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe com serviços de saúde e bem-estar

Ação teve como objetivo facilitar o acesso dos servidores a diversos serviços de saúde e atendimentos administrativos
Maria José dos Santos aprovou a iniciativa
/ Foto: Ascom Ipes

O Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) realizou, nesta segunda-feira, 26, mais uma edição do programa “Ipes até Você”, que desta vez ocorreu na sede da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), em Aracaju. A ação teve como objetivo facilitar o acesso dos servidores da companhia a diversos serviços de saúde e atendimentos administrativos, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Durante o evento, servidores efetivos e terceirizados da Coderse puderam usufruir de atendimentos como aferição da pressão arterial, testes de glicemia, avaliação nutricional e atualização da caderneta de vacinação, com a aplicação de vacinas contra tétano, hepatite, Covid-19 e febre amarela. Os beneficiários do Ipesaúde também receberam orientações sobre os serviços do instituto, realizaram agendamentos de consultas e atualizaram seus dados cadastrais.

Para o diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Cézar Sandes, a ação valoriza os servidores. “O Ipes sempre foi um parceiro, mas hoje tivemos uma atenção especial. A equipe veio até a empresa, facilitando o acesso dos nossos funcionários aos serviços de saúde, sem a necessidade de deslocamento. Isso representa um cuidado concreto com nosso corpo de colaboradores”, destacou.

Maria José dos Santos, auxiliar administrativa, também aprovou a iniciativa. “É uma ação extremamente importante. Eu mesma aproveitei para me vacinar. Essa parceria fortalece o compromisso com a saúde dos funcionários públicos do Estado”, contou.

Sobre o programa

O programa “Ipes até Você” foi criado com a proposta de aproximar os serviços do Ipesaúde dos servidores públicos estaduais, promovendo a prevenção de doenças, incentivando hábitos saudáveis e garantindo um acompanhamento contínuo da saúde física e emocional dos beneficiários. A expectativa é de que novas edições da ação sejam realizadas ao longo do ano em outros órgãos do Estado.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Acumulado de chuvas elevam barragens de irrigação do centro-sul sergipano à capacidade máxima

Perímetro Irrigado Piauí produziu 11 mil toneladas de hortaliças, frutas, grãos e material forrageiro em 2024. Já o Jabiberi alcançou produção de 2,4 milhões de litros de leite
Barragem do Perímetro Irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, verteu pela primeira vez em 2025 // Foto: Coderse

Como resultado das chuvas que caem em Sergipe há mais de uma semana, a barragem do Perímetro Irrigado Jabiberi, mantido pelo Governo do Estado em Tobias Barreto, município do centro-sul sergipano, chegou à sua capacidade máxima nessa quarta-feira, 21, e verteu. Na mesma microrregião do estado, a barragem do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, desde as primeiras chuvas do ano já vinha cheia. A situação é favorável à segurança hídrica para a irrigação nesses perímetros, e ao abastecimento humano nos municípios, bem como nas cidades de Riachão do Dantas e Simão Dias.

A meta alcançada em Tobias Barreto era a mais importante para segurança hídrica estadual, em barragens de irrigação, para 2025. No início do mês de fevereiro, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) havia declarado situação de atenção para o nível da barragem do Perímetro Irrigado de Jabiberi, que estava entre 50% e 30% do seu volume útil. A Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) é a responsável por administrar o Jabiberi. O diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite, comemorou o resultado das chuvas no perímetro. Segundo ele, isso evitou que pequenos produtores assistidos com irrigação, tivessem prejuízos na sua produção.

“Se a situação não se revertesse, com a recarga da barragem através das chuvas, e a barragem chegasse a uma situação de alerta, seria necessário implementar um regime de racionamento e restrição na produção agropecuária do Jabiberi, que é a vocação do perímetro. A água de irrigação é utilizada para a produção de material forrageiro e pasto, que alimenta vacas leiteiras. A importância desta produção  — quase 2,4 milhões de litros em 2024 — é tamanha, que permitiu a instalação de um laticínio dentro do perímetro para beneficiar exclusivamente o leite desses pecuaristas, produzindo em torno de 272 toneladas de queijo no mesmo período”, avaliou Júlio Leite.

Vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), a Coderse está ciente das condições climáticas que dificultam a recarga do reservatório. Há cerca de dois anos, a Coderse reduziu o tempo de distribuição de água no perímetro Jabiberi de nove para cinco horas diárias. Isso foi possível graças à parceria da Coderse com irrigantes, construindo reservatórios de 100 metros cúbicos (m³), o suficiente para atender toda a demanda diária de cada lote.

Em Tobias Barreto, é constante também o serviço de reparo das placas que compõem os canais de irrigação e a limpeza da vegetação, para evitar vazamentos. Ainda foi incentivado, a partir de banco de sementes, o cultivo de palma forrageira e gliricídia, mais resistentes à seca, para atender às criações de gado do perímetro em períodos de racionamento.

Outros perímetros
A partir do monitoramento periódico feito oficialmente pela Semac, em cooperação técnica com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), e com a medição feita pelos técnicos de campo, a Coderse acompanha o nível das barragens em cinco, dos seus seis perímetros de irrigação. “Além das barragens Jabiberi e perímetro Piauí, as outras três barragens estão com o nível normal, com a expectativa de que a partir de junho, como é de costume, cheguem à capacidade total e vertam”, completou o diretor Júlio Leite.

Produtores dos perímetros irrigados garantem produção de milho para o período junino

A expectativa da produção para a época é de mais de quatro milhões de espigas, cerca de 50% a mais do que no ano passado

A época do ano mais esperada pelos sergipanos está batendo à porta. Cheios de manifestações culturais, os festejos juninos também carregam tradições culinárias exaltadas pela população, como o consumo do milho e pratos derivados, por isso, boa parte da produção do alimento é pensada para abastecer os estoques e atender a alta demanda. Para tanto, o Governo de Sergipe atua para garantir a produção de milho verde, sobretudo nos perímetros irrigados, por meio do trabalho realizado pelos produtores, com o apoio e orientação técnica da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse). 

A expectativa de produção dos perímetros irrigados para o ano de 2025 é de mais de 4,5 milhões espigas de milho até o mês de junho, o que representa um aumento de 50% em relação ao ano passado, quando foram comercializadas pouco mais de três milhões de espigas, segundo levantamento da Coderse. A área correspondente à produção de 2025 é de 157,2 hectares, espaço que conta com infraestrutura do governo para garantia da irrigação adequada à produção. 

Para quem é produtor, contar com o perímetro irrigado faz muita diferença na produção, como é o caso do agricultor familiar e administrador de empresas Paulo Henrique de Oliveira, 29 anos, que acompanha o pai na lida no campo desde a infância. Atualmente, o negócio da família é todo focado nas culturas mais procuradas no período junino, em especial o milho. “Somos beneficiados com o perímetro irrigado. Podemos plantar de inverno a verão que sempre haverá produção. Ficamos despreocupados em relação a isso. Não dependemos somente da chuva”, justifica o rapaz, que concilia um emprego na indústria com as obrigações no campo, no Povoado Brejo, em Lagarto. 

Segundo ele, a produção de milho do ano passado foi muito boa e a expectativa para este ano é que seja melhor. “Ano passado, foram cerca de 30 mil espigas e os preços ficaram em torno de R$ 40 a R$ 50 a mão [50 espigas]. Só em junho do ano passado faturamos R$ 14 mil e esperamos que neste ano seja melhor”, vislumbra o produtor, que destina sua produção para a Central de Abastecimento (Ceasa) de Aracaju e de Areia Branca. “Eu poderia me sustentar só com o trabalho do campo, se eu quisesse. A produção de milho já me supre, se eu quiser manter só uma profissão”, pontua. 

Paulo Henrique relata que o milho é o item mais procurado nessa época junina, mas ele produz, também, batata-doce, macaxeira e maracujá. “Apesar de diversificarmos as culturas, no momento, nosso foco é o milho, por conta do São João. O perímetro irrigado nos ajuda bastante. Nós, produtores, tanto no inverno quanto no verão conseguimos garantir a produtividade. Não ficamos só dependendo da época chuvosa. Conseguimos nos programar”, reconhece.

Demais culturas

Agricultora há 12 anos no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, no Ppovoado Fazenda Grande, Mirabel Ferreira dos Santos disse que se prepara para entregar o milho para o consumidor, assim como outros alimentos tradicionais do período junino, como a macaxeira. “A macaxeira está perto de colher. Já dá para vender para o comércio, se eu quiser”, declara a mulher, acrescentando que colhe cerca de 400 a 500 quilos de macaxeira por dia. “Já cheguei a uma tonelada de macaxeira por mês”, informa Mirabel, ao destacar que maio é a época certa de colheita para que a macaxeira esteja à disposição do consumidor em junho.

Por conta do aparato do perímetro irrigado, ela consegue se programar mais de uma vez no ano para a plantação. “Vamos plantar tudo de novo porque temos irrigação. Não tem época de plantar, dá o ano todo”. Além da macaxeira e do milho, Mirabel cultiva em sua propriedade batata-doce, feijão carioca, feijão de corda e amendoim. “Recebo assistência técnica por meio de técnicos da Coderse, que nos visitam e nos instruem. Contamos com a modernidade e tecnologia do perímetro. Eles sempre vêm, de acordo com a nossa demanda”, enfatiza.

Na temporada de São João também é tradição a venda de amendoim, produto típico que já está sendo providenciado nas duas propriedades de oito tarefas do produtor Antônio Barbosa, também assistida pelo Perímetro Irrigado Piauí, de Lagarto, no Povoado Brejo. “Sou um dos beneficiados do programa de irrigação e produzimos durante o ano todo, independentemente da época”, declara o agricultor de 22 anos de idade, que sustenta a casa onde vive com os pais graças ao dinheiro que fatura com a venda de amendoim e milho.  

Segundo ele, além do amendoim, até junho sua propriedade disponibilizará de 10 a 15 toneladas de milho prontas para comercializar. “No dia 24 de junho, o milho será entregue à Ceasa de Aracaju e de Maceió”, garante o agricultor, que trabalha com milho há cinco anos. “A produção é tão rentável que pretendo me manter no milho, amendoim e batata-doce. É o que está me rendendo. O perímetro permite isso”, conclui.

Trabalhadores rurais contam com investimentos do Governo e auxiliam o estado a ter a avanços na produção de leite

O Governo do Estado apresentou a produtores sergipanos o projeto da Adutora do Leite, que abastecerá com águas do Rio São Francisco os municípios de Canindé, Poço Redondo, Glória e Monte Alegre, um investimento da ordem de R$ 250 milhões.

Nos últimos anos, o Governo do Estado tem investido no fortalecimento da cadeia produtiva do leite, o que contribuiu para Sergipe figurar como o estado com o maior crescimento da produção na região Nordeste. Políticas públicas foram planejadas e programas disponibilizados para o produtor, como o Mão Amiga, Sementes do Futuro, Mais Genética no Sertão, Melhoramento Genético por Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF), campanha permanente de vacinação e o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), a fim de apoiar o produtor. Ações que têm resultado nesse avanço na produção do estado, refletindo em uma posição de destaque na região.

Para o secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, essa notícia representa a importância tanto dos investimentos dos produtores como das políticas públicas consistentes empreendidas pelo Governo. “Sergipe vive um momento histórico no setor leiteiro, graças a um trabalho abnegado dos produtores integrado com os municípios e os incentivos do Governo de Sergipe, que reúne apoio técnico, ações de inseminação artificial, sanidade animal, incentivo à produção e beneficiamento do leite e ao escoamento, com a melhoria das estradas e compra de alimentos da agricultura familiar, além de crédito rural”, ressalta. 

Para o gestor, hoje se observa a concretização de um trabalho de fortalecimento do setor por um governo que acredita no potencial do campo e investe no produtor. “Com isso, conseguimos gerar mais renda, garantir alimento de qualidade e fortalecer a economia do nosso estado”, ressalta.

O produtor Alisson da Costa, mais conhecido como Courinho, do povoado Pau do Cedro, em Monte Alegre, tem sete vacas e faz a ordenha manual. Ele é um dos beneficiários das políticas públicas estaduais. “Produzo 50 litros de leite por dia, com vacas da raça Girolando. Com essa produção sustento minha esposa e minha filha”, revela o produtor, que atua na cadeia produtora há 25 anos. “Esses programas me ajudam. Ganhei dez raquetes de palma, pelo programa Sementes do Futuro e, durante um ano, você pode fazer 100 raquetes, dá para variar”, disse Courinho, que produz queijo e vende em Monte Alegre. 

Já a família Martins, do Povoado Baixa Verde, também em Monte Alegre, possui 20 vacas e é com essa produção que tira o sustento. Márcio, conhecido como Buru, é um dos quatro irmãos que vivem da produção do leite. “Fazemos, em média, 18 litros de leite por dia, por vaca. Já participamos do programa de Inseminação Artificial e o Sementes do Futuro. Os técnicos da Emdagro vieram aqui na época da inseminação e aproveitaram e vacinaram todos os animais”, recorda o agricultor, que é pai de três filhos. “Retiramos o leite e vendemos para as fabriquetas de queijo daqui de Monte Alegre. Todos os irmãos trabalham há mais de 20 anos nessa área”, acrescenta. 

Marcelo Martins, que é o irmão mais velho da família, ressalta que o negócio foi herdado do pai. “Sobrevivemos do que produzimos. Tenho esposa e três filhos. O Governo do Estado traz benefícios, como orientações técnicas, o beneficiamento de inseminação artificial, que já recorremos uma vez e tivemos sete crias por meio dele, e conseguimos ampliar nossa produção”, declara Marcelo. 

De acordo com o técnico agrícola da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) Wagner Sousa Lapa, a vantagem da cadeia leiteira em relação às demais, como a do grão, por exemplo, é a possibilidade de empregar na própria região o dinheiro que foi investido. “O produtor paga o ajudante, a castração, compra os insumos, tudo dentro do município”, exemplifica o técnico. 

Investimento

Segundo estudo do Banco do Nordeste, feito com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sergipe teve o maior aumento da produção de leite do Nordeste, se comparado os três primeiros meses de 2024 e 2023. De acordo com o levantamento, o aumento foi de 22,6%, ou seja, o estado subiu de 107,8 mil para 132,2 mil litros de leite produzidos neste período. O segundo lugar ficou com a Bahia, que registrou crescimento de 10,7%. 

De acordo com o agrônomo Nertom da Penha, lotado na regional de Nossa Senhora da Glória, produtores de Monte Alegre, por exemplo, são beneficiados por quatro programas executados pelo Governo do Estado. O ‘Sementes do Futuro’ distribuiu 20 sacas de sementes da palma Ipa Sertânia, que é livre de espinhos e facilita o manejo do produtor. Ela é multiplicada ano após ano para que o produtor aumente sua produção. “É uma palma para o futuro, como o programa diz”, declara Nertom.  

O Programa Mais Genética no Sertão e o Programa Estadual de Melhoramento Genético por Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) são outras maneiras de melhorar o rebanho do produtor. “O sêmen dos melhores touros do país, até de fora, é inseminado nas vacas. Esse produtor terá bezerros mais produtivos, que aumentará a produção e com genética melhor”, explica.

Um programa permanente é o de vacinação do rebanho. A Emdagro trabalha com a vacinação para brucelose e clostridiose. Já o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) é o documento que garante ao produtor o direito de acessar as políticas públicas do governo. “Principalmente com relação ao crédito, que é uma forma do produtor investir e melhorar a sua produção”, disse Nortom. 

Adutora

Com o objetivo de fomentar o potencial no agronegócio, o Governo do Estado apresentou a produtores sergipanos, no último dia 5 de abril, o projeto da Adutora do Leite, que abastecerá com águas do Rio São Francisco os municípios de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Nossa Senhora da Glória e Monte Alegre, um investimento da ordem de R$ 250 milhões. Por enquanto, o plano está em fase de estudo, que definirá a viabilidade da estrutura passando pelo alto sertão sergipano. Enquanto as obras da Adutora do Leite não entram em fase de execução, as obras de outra adutora importante, a do Curralinho, em Porto da Folha, já foram iniciadas em fevereiro.  

A Adutora do Leite será uma solução para a dessedentação animal no trajeto entre Canindé de São Francisco e Nossa Senhora da Glória, com uso da água captada pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), no Rio São Francisco. A obra, reivindicação antiga na região que mais produz leite em Sergipe, levará água aos diversos tipos de criatórios comerciais, rebanhos que somam aproximadamente 265 mil animais, sendo 180 mil somente bovinos, dos cinco municípios no trajeto de 108,60 km de extensão, que são: Canindé de São Francisco, Poço Redondo, passando pelo polo leiteiro de Santa Rosa do Ermírio, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora da Glória. 

Somente na bovinocultura de leite, principal atividade econômica do alto sertão sergipano, a perspectiva é de que a produção leiteira dos cinco municípios ultrapasse os 296.062.000 litros por ano, registrado em 2022.  

Outra expectativa é que, com a água da Adutora do Leite diminuindo as distâncias de acesso e aumentando a oferta de abastecimento hídrico, os custos para os pecuaristas diminuam e cresça o potencial na região para investimentos em aumento e melhoria genética dos rebanhos. Mais produção, animais, tecnologia e infraestrutura empregada geram mais renda e novos postos de trabalho para o povo sertanejo. 

Coderse completa 42 anos com Missa em Ação de Graças e confraternização

A Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), seguiu o que já é uma tradição e realizou uma Missa em Ação de Graças pelos 42 anos de sua fundação. A cerimônia, celebrada pelo padre Flávio Eduardo, por confraternização com coffee braking e a distribuição de uma lembrança, em reconhecimento ao trabalho dos funcionários. Muitos deles que acompanham os passos da empresa desde o seu começo.

Diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral falou aos presentes na confraternização que quando se vai ao campo, vê de fato a importância que a empresa tem para o estado de Sergipe. “A gente vê o quanto que transforma a vida das pessoas, vê o sorriso nos olhos de muita gente, devido à ação concreta e direta que essa empresa vem fazendo nos seus 42 anos. É importante também que a gente faça uma reflexão nossa, do quanto essa empresa transformou a vida da gente. Eu tive a oportunidade de trabalhar com várias pessoas e acho que todos tiveram o seu papel, todos têm a sua importância, no decorrer dos seus 42 anos”. Também Completando nova idade no último dia 29, o Paulo Sobral também recebeu os parabéns e bolo comemorativo de sua equipe.

O presidente Paulo Sobral também agradeceu a atenção e dedicação de todos os envolvidos na confraternização e Missa em Ação de Graças. Ao celebrante, Padre Flávio Eduardo, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Orlando Dantas, em Aracaju; que também foi acompanhado pelo místico violonista Roque de Santos Filho e pela cantora Claudia Regina Nascimento Guimarães. À cerimonialista do evento, Maria Mercês, ex-funcionária da Coderse. Atuou na decoração, elaboração do coffee braking e das bolsas térmicas que estão sendo distribuídas como brinde, a Divisão de Bem-estar Social (Dibem), ligada à Diretoria Administrativa e Financeira da Coderse (Dirir).

Palestra ‘Saúde Mental do Trabalhador e Trabalhadora e Gestão de Riscos psicossociais’ faz parte do abril Verde

Na segunda-feira, 28, os funcionários da Coderse participaram da palestra ‘Saúde Mental do Trabalhador e Trabalhadora e Gestão de Riscos Psicossociais’, no auditório da sede da empresa em Aracaju. A atividade foi ministrada pelo psicólogo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado da Saúde (CEREST/SE), Élder Magno Freitas Santos.

A palestra faz parte do Abril Verde, uma campanha de conscientização para promover a saúde e segurança no trabalho, prevenindo acidentes e doenças ocupacionais. Organizaram a ação a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (CIPA) e a divisão de Saúde e Segurança do Trabalho (Dissa) da Coderse, esta última ligada à Diretoria Administrativa e Financeira (Diraf).

Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe garante qualidade de vida no campo há 42 anos

São mais de quatro décadas de atuação decisiva na promoção da segurança hídrica, fortalecimento da agricultura irrigada

Há 42 anos, nascia uma instituição que mudaria os rumos do desenvolvimento humano nas áreas rurais em Sergipe. Fundada em 13 de abril de 1983, a atual Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) hoje pleiteia a entrega, para os próximos anos, de 71 novos sistemas de abastecimento de água, ao menos 14 deles com dessalinizador; a sustentabilidade energética dos perímetros irrigados, com a transição fotovoltaica; e está construindo a Adutora do Leite no alto sertão. Na soma, esses investimentos superam os R$ 350 milhões.

Vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), a empresa nasceu sob o nome de Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e comemora mais de quatro décadas de atuação decisiva na promoção da segurança hídrica, fortalecimento da agricultura irrigada e melhoria da qualidade de vida no campo. 

“A Coderse vem cumprindo um papel estratégico ao longo de seus 42 anos, na gestão dos perímetros irrigados, gerando empregos, renda para as famílias, tributos e riqueza para o estado, ao contribuir para o desenvolvimento econômico e social. Esse papel se consolida com a construção da Adutora do Leite, o maior investimento em segurança hídrica produtiva para o alto sertão sergipano depois de 40 anos. Uma ação que vem marcar a gestão do governador Fábio Mitidieri, como a que traz água para o sertão, água para a terra do leite”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva.

A mudança de nome para Coderse, em 2023, representou mais que uma atualização de marca: sinalizou a ampliação do seu escopo de atuação, que passou a abarcar de forma mais abrangente o desenvolvimento regional sustentável, em alinhamento com as novas demandas socioeconômicas e ambientais do estado. 

Para o diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral, as demandas e oportunidades para a ação da empresa ainda são muitas e diversificadas. “É uma história que já tem mais de 40 anos, mas que está muito longe de terminar. Nesse período, são mais de 4.100 poços perfurados pelas nossas valorosas equipes de campo. Hoje, as nossas equipes de Engenharia e Geologia estão 100% debruçadas na apresentação do projeto solicitado pelo Novo PAC [Plano de Aceleração do Crescimento], do Governo Federal. Nele, o Governo do Estado vai implantar mais 57 unidades de abastecimento de água tratada a partir de poços tubulares profundos”, avaliou Paulo Sobral. Ele agradece, em nome do povo sergipano, ao empenho de todos os colaboradores que participaram da construção do que é hoje a Coderse.

Ao longo de sua trajetória, a companhia se consolidou como protagonista na democratização do acesso à água no interior sergipano, por meio da implantação e manutenção de sistemas de abastecimento em comunidades rurais, perfuração de poços artesianos e gestão de perímetros irrigados. Essa atuação estratégica foi determinante para a fixação do homem no campo e para o incremento da produção agrícola de Sergipe, gerando emprego, renda e oportunidades.

Potabilização da água subutilizada
Diretor de Infraestrutura Hídrica da Coderse, Ernan Sena destaca que o esforço do Governo do Estado também se concentra na potabilização da água de poços subutilizados pela alta concentração de sal. “Estamos concluindo três sistemas de dessalinização da água subterrânea, por meio do Programa Água Doce em Carira, Poço Verde e Porto da Folha. Com os já em operação, serão 32 unidades beneficiando 6.400 famílias do semiárido. Mas o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional sinalizou o investimento de R$ 9 milhões no programa só em Sergipe, para construirmos mais 11 sistemas”, explica.

Modernização e sustentabilidade
Desde sua criação, a companhia desempenhou papel crucial em projetos estruturantes. Os perímetros irrigados Califórnia, Jabiberi, Jacarecica I e II, Piauí e Poção da Ribeira são exemplos emblemáticos da capacidade da instituição de transformar áreas áridas, dependentes da sazonalidade das chuvas e da monocultura, em polos de produção agrícola diversificada e de colheitas em qualquer época do ano. Atualmente, 14 mil pessoas são beneficiadas diretamente pela irrigação da Coderse, que viabilizam cultivos de frutas, hortaliças e grãos que abastecem mercados locais e nacionais.

“Com a parceira Codevasf [Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba], estamos pleiteando junto ao Governo Federal a instalação de uma usina de energia solar que abasteça toda demanda necessária para o bombeamento de água de irrigação nos dez perímetros irrigados em Sergipe, seis deles administrados pela Coderse. Um investimento superior a R$ 90 milhões em modernização e que levará sustentabilidade à irrigação pública”, revelou o diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite. Ele complementa que o consumo de eletricidade para o bombeamento dos perímetros é a maior despesa da companhia.

Reconhecimento
De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, festejar o aniversário da Coderse é, acima de tudo aqui dito, uma homenagem a todos que, ao longo destas quatro décadas, dedicaram seus esforços para transformar realidades e construir um Sergipe mais justo, próspero e sustentável. “Para os servidores e diretores da Coderse nosso reconhecimento e gratidão por tudo que tem feito para nossa população do campo”, agradeceu Zeca da Silva.

Programa Sementes do Futuro impulsiona a agricultura familiar nos perímetros irrigados

Nas áreas com irrigação pública estadual, o programa ganha versatilidade, pois o milho pode ser cultivado fora do período de chuvas

Diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite, participou da distribuição de sementes no Jacarecica II // Foto: Coordenação Operacional de Irrigação da Coderse

O Programa Sementes do Futuro, do Governo de Sergipe, atende agricultores familiares dos perímetros irrigados da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse). São 2,6 toneladas de sementes para 264 produtores irrigantes que, com a irrigação, podem plantar em qualquer época do ano. A empresa é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), que está beneficiando mais de 20 mil produtores rurais com 206 toneladas de sementes de milho selecionadas em todo estado, investindo R$ 3 milhões.

Agricultores como Maria Isabel dos Santos, irrigante do Perímetro Irrigado Jacarecica II no assentamento Santa Maria, ressalta a importância da entrega pontual das sementes, que permite um plantio eficiente e aproveita melhor as condições climáticas.Ela agradece e destaca a relevância da parceria com o Governo do Estado para a produção de milho. “Estou agradecendo a semente que chegou em dia, no tempo certo, precisamos plantar para colher. As pessoas comem o que a gente planta. Vamos fazer com que esse milho chegue na mesa de vocês, povo da cidade. Favoreça e mantenha com que o agricultor viva no campo, comprando nosso milho quando chegar aí”, recomenda Maria Isabel.

A entrega das sementes — que começou em 19 de março, Dia de São José —  segue a tradição rural religiosa que se alinha às chuvas da época, favorecendo o cultivo. Diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite explica que, nos perímetros irrigados, os agricultores têm maior liberdade para escolher o momento ideal para plantar. “O agricultor pode plantar no período que mais lhe favoreça colher e comercializar as suas espigas, aproveitando até períodos em que o mercado está desabastecido”, avalia.

A Coderse, já está em seu terceiro ano atuando no ‘Sementes do Futuro’, e sempre fica encarregada de distribuir a sementes nos perímetros irrigados. Neste ano, está distribuindo sementes nos perímetros Jacarecica I e II, nos municípios de Areia Branca, Itabaiana, Malhador e Riachuelo; e também no perímetro Jabiberi, em Tobias Barreto. Nos perímetros Califórnia, em Canindé de São Francisco; e no perímetro Piauí, em Lagarto, a distribuição das sementes do programa está sendo feita pelas prefeituras municipais.

A iniciativa é bem recebida por outros agricultores. Iranildo Conceição da Silva, irrigante do Jacarecica II, enfatiza a praticidade do programa. “Acho isso muito importante, porque além de facilitar o transporte, nós ganhamos as sementes e já fica mais propício para a gente plantar mais cedo, na época boa e a nossa agricultura vai ser maravilhosamente boa, graças a isso”, expressa Iranildo, sublinhando os benefícios de receber as sementes no tempo certo.

Adriana Regina Souza, agricultora do Jacarecica II, também demonstra sua gratidão. “A semente está chegando no período correto do plantio e iniciaremos a plantação. Só a agradecer, porque será de grande utilidade”, afirma. Essa ação não só apoia a produção agrícola, mas também fomenta a valorização do trabalho rural e a manutenção das comunidades no campo, refletindo um compromisso com o desenvolvimento sustentável da região.

Início da distribuição

Desde 19 de março, mais de 20 mil agricultores familiares de 60 municípios sergipanos passaram a ter acesso às 206 toneladas de sementes de milho selecionadas, via Programa Sementes do Futuro, do Governo do Estado. Por meio da Seagri e da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), foi realizada a escolha, fiscalização e aquisição das sementes, um investimento de R$ 3 milhões.

Governo apresenta projeto de adutora na Festa Amigos do Leite

Adutora do Leite é o maior investimento em segurança hídrica produtiva para o alto sertão sergipano em 40 anos


Neste sábado, 5, o governador Fábio Mitidieri apresentou o projeto ‘Adutora do Leite’ para produtores sergipanos, durante a realização da Festa Amigos do Leite. O evento, realizado anualmente, no povoado Santa Rosa do Ermírio, município de Poço Redondo, está no calendário entre os maiores eventos da pecuária leiteira sergipana e entrou na sua 14ª edição. A celebração acontece onde o leite representa a fonte de renda para 90% das famílias locais que, com sua produção, abastecem grandes laticínios de Sergipe.

O projeto apresentado pelo Governo do Estado de Sergipe mostra que a adutora percorrerá um longo trajeto 108,60 km de extensão entre Canindé de São Francisco e Nossa Senhora da Glória, usando a água captada pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) no Rio São Francisco. A obra vai levar água e disponibilizar 22 reservatórios instalados à disposição dos criadores e seus rebanhos, que somam aproximadamente 152 mil bovinos, sendo 45% em estado de lactação, com produção estimada em 2 milhões de litros por dia. Os municípios atendidos no trajeto são: Canindé de São Francisco; Poço Redondo, passando pelo importante polo leiteiro de Santa Rosa do Ermírio; Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora da Glória.

O governador Fábio Mitidieri destacou o que será conquistado com esse investimento. “Estivemos aqui antes para anunciar o projeto da Adutora do Leite. Hoje, a gente vem entregar o projeto concluído. A partir de agora, já podemos licitar essa obra para que neste ano ainda comece a se realizar o sonho de trazer água bruta lá de Canindé até Nossa Senhora da Glória, o que vai possibilitar dobrar a produção da bacia leiteira. São investimentos superiores a R$ 240 milhões, e que, se Deus quiser, vai possibilitar que a gente gere mais emprego, mais renda, que a gente faça com que o ouro branco, que é o nosso leite, se torne ainda mais pujante e forte no nosso sertão. Portanto, essa é a notícia, a Adutora do Leite é uma realidade”, enfatizou o governador.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, ressaltou que o governo vem trazer uma solução definitiva para o principal desafio para a região: a insegurança hídrica. “Estamos aqui em mais uma edição da Festa Amigos do Leite, esse evento grandioso que exalta a nossa bacia leiteira, tão forte e tão crescente a cada dia, mostrando a força do produtor rural, mostrando a garra do sertanejo”.

“Parabenizamos o governador por mais essa grande obra para o povo do sertão. Fábio Mitidieri que vem se consolidando como o governador que traz água para o sertão, água para a terra do leite. A Adutora do Leite é o maior investimento em segurança hídrica produtiva para o alto sertão sergipano depois de 40 anos. Para o governador, nosso reconhecimento e gratidão por todo investimento que tem feito para nossa população do campo”, completou Zeca da Silva.

Um dos organizadores da Festa do Leite e também criador, Odair José, não escondeu a alegria de ter a participação do governador trazendo notícias tão importantes para os criadores. “Santa Rosa do Ermírio ultrapassa a produção de 300 mil litros de leite por dia, despontando na liderança como maior bacia leiteira de Sergipe. Estamos na ‘terra do leite’, com maior produção por metro quadrado do estado e, agora, mais felizes, porque temos a possibilidade de ampliar nossa produção, com a chegada da obra da adutora”.

Outro criador, José Teles de Andrade Sobrinho, mais conhecido na região como Zé do Poço, também manifestou felicidade. É gratificante estar aqui presenciando esse momento feliz onde o governo dá mais um passo na construção desse projeto de trazer água para nossa produção. Foi na minha propriedade onde o governador fez o primeiro anúncio dessa obra, depois que assumiu o governo, então fico muito feliz. Aqui nós temos tecnologia, temos inseminação, temos uma genética boa, terra boa, mas não temos água. O que conquistamos até agora foi com muito esforço do produtor. Então, a ajuda do governo é muito bem-vinda”, completou Zé do Poço.

Governos e comunidade elaboram acordo de gestão para entrega de novo dessalinizador em Porto da Folha

Sergipe terá 32 sistemas abastecendo de água dessalinizada em nove municípios, beneficiando 6.400 famílias

No povoado Bela Aurora, em Porto da Folha, alto sertão sergipano, 52 famílias em breve vão passar a contar com o fornecimento de água potabilizada, por uma unidade de dessalinização do Programa Água Doce (PAD). O Governo do Estado está realizando reuniões com os moradores e a prefeitura municipal para, além de explicar o funcionamento do novo sistema de abastecimento, dar início ao Acordo de Gestão Compartilhada e Participativa. Ao ser elaborado, em comum acordo, o termo determina o papel dos usuários, gestores e operadores; além da atuação dos governos municipal, estadual e federal. 

Para Esmerindo Rosendo dos Santos, que vive e trabalha no Bela Aurora há 40 anos, o sistema vem para melhorar a qualidade de vida da comunidade. “É uma água potável, boa, mineral que aqui não tem. Aqui só temos a água que a prefeitura bota e a que nós compramos, de particular”, explica o funcionário público e pequeno pecuarista, presente à primeira das reuniões feitas pelo Governo do Estado na comunidade, no dia 1º de abril.

Moradora no Bela Aurora, Daniele de Jesus Oliveira conta que também tem dificuldade para ter acesso a água potável na comunidade e está na expectativa do sistema do Água Doce começar a funcionar. “Hoje tem que comprar, de graça não vem. É difícil. Para encher nossa cisterna, tem que comprar. E isso [a unidade de dessalinização] melhora muita coisa. Tenho uma criança, aí que precisa mesmo de água”, avaliou.

“Todos os envolvidos assumem um compromisso, em coletivo, para garantir o funcionamento e a manutenção do dessalinizador, do poço tubular profundo que fornece a água, dos reservatórios para que todo o sistema continue atendendo a comunidade. Da mesma forma que foi feito nas outras 29 unidades do programa em Sergipe, todas com mais de 10 anos de implantação. A nossa empresa participa agora da construção, está ajudando as comunidades a se organizarem e vai acompanhar no que for possível para manter ativa essa importante infraestrutura nas comunidades”, destacou o diretor de Infraestrutura Hídrica da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), Ernan Sena.

Programa federal, hoje gerido pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), o PAD é coordenado em Sergipe pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e por meio das suas empresas vinculadas, Coderse e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), que executam o programa. O estado terá 32 sistemas, como os três novos que estão sendo implantados em Porto da Folha, Poço Verde e Carira, quando vai atender um total aproximado de 6.400 famílias.

O Secretário Municipal de Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e Paisagismo de Porto da Folha, João Alves de Campos Neto, afirmou que o novo sistema vai contribuir com o trabalho da administração municipal. “É muito importante esse poço com sistema de abastecimento, porque já desafoga um pouco das demandas do nosso município. Porto da Folha é uma cidade bastante extensa e a gente tem dificuldade de abastecimento. Então, isso traz um grande benefício para nós. Estamos aqui, em parceria com a Coderse, e vamos prosseguir para dar assistência a essa comunidade”, afirmou. 

O coordenador estadual do PAD, Vandesson Carvalho, apresentou o programa, explicando como funciona o sistema de dessalinização e a proposta do Acordo de Gestão Compartilhada e Participativa. “Nesse acordo, a comunidade vai eleger o grupo gestor, o operador e a forma de distribuição; com os horários, dias e quantidade de água para cada usuário. Vai ser formalizado um documento, com essas decisões e as responsabilidades do Estado, do município, do Governo Federal e da comunidade. A gente vem, reúne, mas eles têm que ficar sabendo utilizar esse sistema, para ele ter uma vida útil maior e, consequentemente, água de qualidade para toda a comunidade”, concluiu, informando que no sistema do Bela Aurora só faltam alguns acabamentos e testes para iniciar as operações.

Última atualização: 2 de maio de 2025 09:59.

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