Ações da Cohidro são reconhecidas em entrega de Medalha do Mérito Defesa Civil

Eronides Gomes e Paulo Sobral [Foto: Fernando Augusto]
Manhã de quinta-feira (17), celebrada pela comemoração dos 50 anos de existência da Defesa Civil Estadual (SUPDEC). Superintendência estadual que a Cohidro é parceira, principalmente nas ações de mitigação dos efeitos da seca envolvendo a perfuração de poços; construção de cisternas; abertura e recuperação de barragens e fornecimento de água para a distribuição à população, nas épocas de situação de emergência.

Por conta desta lista de trabalhos auxiliares realizados por toda equipe e estrutura dos diversos departamentos da Cohidro, na cerimônia comemorativa realizada no Museu da Gente Sergipana, em Aracaju, a companhia pública foi uma das instituições homenageadas. O diretor-presidente Paulo Sobral, representando todos os funcionários da empresa estadual, recebeu das mãos do superintendente da SUPDEC, Luciano Queiroz, a Medalha do Mérito Defesa Civil.

Outro funcionário da Cohidro homenageado com a Medalha do Mérito Defesa Civil foi Eronides Gomes, alocado na Divisão de Instalação e Manutenção de Poços (Dipoços). A homenagem honorífica se deve aos serviços prestados quando o servidor foi funcionário daquela instituição.

 

Aplicação de calda sulfocálcica inova tratamento de pomares em perímetro irrigado estadual

A assistência técnica da Cohidro insere composto alternativo de baixo custo como tratamento fitossanitário em goiabeiras e coqueiros.

[foto: Paulo Ricardo]
Fruticultores do Perímetro irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, no Alto Sertão Sergipano, passaram a contar com uma alternativa fitossanitária para combater problemas recorrentes das plantas que, ao mesmo tempo possui aceitação agroecológica (não é nocivo como os agrotóxicos) e é de baixo custo, se comparado com as alternativas comerciais. A calda sulfocálcica – uma mistura de enxofre e cal virgem, tem origem nas pesquisas da Embrapa Agropecuária Centro Oeste e serve para o controle de fungos, ácaros, cochonilhas e outros insetos sugadores em hortaliças e plantas frutíferas. No perímetro Califórnia, os técnicos agrícolas da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), tiveram bons resultados com o coco e a goiaba, mas a intenção é aumentar o leque de cultivos tratados com este produto.

“A Embrapa recomenda 2 kg de enxofre para 1kg de cal, mas aqui no perímetro utilizamos a proporção de um para um, pelo fato de aqui ser mais quente do que o bioma do Cerrado onde foram realizados experimentos da Embrapa. Pulverizamos pela tarde ou logo cedo, pela manhã. E está dando resultado, que é o que importa. Serve para todas as fruteiras. Eu recuperei aqui uns 15 coqueiros que praticamente não produziam, o ácaro tomava conta e hoje tem cada cacho de coco bonito arretado. Tem que disseminar a aplicação desse produto para todos os produtores, porque é barato e não agride o meio ambiente”, explicou Luiz Roberto Vieira, técnico agrícola da Cohidro, companhia  vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

No lote de Joel de Oliveira, produtor irrigante no Setor 6 do perímetro Califórnia, as goiabeiras estavam improdutivas, quase mortas. Foi então que ele pediu ajuda para o técnico Luiz Roberto. “Passamos o composto de enxofre com cal e resolvemos o problema. Muitas doenças desapareceram, a exemplo da doença da madeira, quando quebrava a madeira e estava enxuta. Agora as goiabeiras estão todas verdinhas também. Eu dou conselho para que os vizinhos também passem que o resultado é muito bom”, orienta o agricultor.

O agricultor irrigante, com a orientação do técnico Luiz Roberto, já ficou prático no preparo da calda sulfocálcica. Acrescentando água, na proporção de 20 litros por quilo de enxofre e de cal, ele leva ao fogo os ingredientes por 1h20min, em média, ou até diluir totalmente o enxofre. Após o fim do preparo, ele aguarda até esfriar para aplicar nas goiabeiras. Nesta frutícola, a receita pulveriza uma área em torno de 0,12 hectares e tem o custo médio de R$ 12 na aquisição dos ingredientes.

“Isso aí mata doença, que eu sei que mata e melhora a qualidade do produto também. A goiaba cresce, desenvolve e pode comer tranquilo, que não é veneno. Antes eu tratava com veneno, mas não era bom. Quando passava o veneno tinha que esperar 15 dias para a catação das goiabas. E hoje, graças a Deus, eu só passo três vezes e pronto. O custo é menor do que o agrotóxico. Se todo mundo fizesse como a gente faz aqui, estava todo mundo bem, sem precisar gastar com veneno”, reafirmou Joel.

DER e Cohidro firmam cooperação para recuperar estradas e limpar canais de irrigação

O Departamento Estadual colabora fornecendo máquinas e operadores que fazem a restauração e roçagem das estradas

Paulo Sobral visita obras em Canindé [foto – arquivo pessoal]
Desde setembro, máquinas do Departamento Estadual da Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER-SE) estão trabalhando na recuperação e piçarramento das estradas vicinais e roçagem das margens dos canais de irrigação do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, Alto Sertão Sergipano. A parceria bem-sucedida iniciou em 2021, por toda malha viária do Califórnia, com os canais revitalizados entre setembro e outubro daquele ano. Mas, desta vez, o Termo de Cooperação Técnica também abrangeu o Perímetro Irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, Centro-Sul do estado. Com isso, o agricultor ganha praticidade para escoar a produção agrícola irrigada, assim como são facilitadas a operação do perímetro e assistência ao produtor por parte da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro).

De acordo com Paulo Sobral, diretor-presidente da Cohidro, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), o projeto facilita o acesso às unidades de operação de bombeamento, reservatório, adutoras, hidrantes e aos lotes onde os técnicos agrícolas da empresa prestam assistência ao agricultor.

“Com as estradas boas, o custo de manutenção da frota diminui para o Estado. A roçagem dos canais impacta muito também, já que essa vegetação estraga as placas de concreto dos canais e lançam material orgânico na água – interferindo na qualidade e prejudicando bombas e equipamentos de irrigação, com entupimentos”, explica Sobral. Além dos benefícios mencionados, a melhoria das estradas reduzirá o valor do frete dos produtos. “O agricultor e o consumidor final vai comprar um produto sem o valor de frete impactado por estradas ruins”, avalia Sobral.

O diretor de Operações do DER-SE, Vinícius de Andrade, comemora a parceria com a Cohidro, com a junção dos dois entes do Estado trabalhando de forma cooperada. “O DER faz o seu papel, que é conservar a área viária do estado de Sergipe e claro, dentro da medida do possível, sempre auxilia os demais órgãos do Estado. No caso dos perímetros da Cohidro, a gente tem que fazer a limpeza das estradas vicinais e dos canais”. Segundo Andrade, esse trabalho ajudará a melhorar a trafegabilidade na região. “Ao gastar menos com o veículo, a pessoa economiza o frete na hora de escoar a produção. Vai andar mais rápido, não vai ter nenhum tipo de infortúnio como quebras ou qualquer tipo de problema mecânico”, conclui.

O presidente da Cooperativa de Fomento Rural e Comercialização do Perímetro Irrigado Califórnia Ltda (Coofrucal), e também irrigante, Levi Alves Ribeiro, reivindicou pela melhoria nas estradas que cortam os lotes do perímetro. Ribeiro participa ativamente do projeto e chegou a colaborar com as equipes de engenharia, mostrando os pontos mais sensíveis das estradas a problemas provocados pelas chuvas e que mereciam mais atenção nas obras. “Aqui temos o acompanhamento, e assistência técnica muito competente para o fornecimento de água e a manutenção do perímetro”. Segundo ele, a assistência ao perímetro é um trabalho contínuo e em execução. “Estamos buscando outras políticas públicas e as ações do Governo do Estado. E já estamos trabalhando na recuperação e piçarramento das estradas”, conclui.

Esse projeto mudará a vida dos agricultores, como Geraldo Francisco Lima, agricultor irrigante do Califórnia. “As novas estradas vão agilizar a escoação da nossa mercadoria. Será tudo mais fácil e rápido. O governo está olhando nossas estradas e o que acontece no projeto Califórnia”, assinalou o produtor rural.

Perímetro do Alto Sertão adota telas para diminuir custos e paradas

Iniciativa da Cohidro é replicada por produtores irrigantes para melhorar acesso à água de irrigação

[foto – Fernando Augusto]
A Estação de Bombeamento (EB) 02, do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, desde setembro passou a funcionar com o reforço operacional de caixas de tela. Elas fazem a filtragem de todo material que cai no canal de irrigação e reservatório, antes de chegar naquela EB, protegendo assim o complexo de motobombas que atende outras cinco estações e 333 lotes irrigados no Alto Sertão Sergipano. Todo este material flutuante, orgânico ou não, quando chega às bombas da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que mantém o Califórnia, causa prejuízo, como entupimentos e quebras que podem paralisar o importante serviço de fornecimento de água, realizado pela subsidiária da Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

A experiência foi bem-sucedida, tanto que os produtores irrigantes do Setor 07 também decidiram juntar esforços com a Cohidro e estão instalando os equipamentos em sua EB. Este é o setor em que a água leva mais tempo para chegar e faz este trajeto por canais. Por este motivo, também fica mais sujeito a sofrer com a sujeira que cai nos canais. “Nos últimos dois anos as ações do Governo do Estado, através da Cohidro, na manutenção de reservatórios de bombas já melhoraram muito, mas continuamos nos trabalhos, nessa parceria que temos da cooperativa com a Cohidro, inclusive na colocação de uma tela, em um dos reservatórios do perímetro. Isso vem dando certo, porque é a proteção para a água que vem do canal, que fica a céu aberto, para que não venha ter problema com a sucção e o bombeamento, chamada de pressurização”, considerou o irrigante do Setor 07, Levi Ribeiro.

São aproximadamente quatro quilômetros de canais trapezoidais de concreto, que ficam situados dentro do Perímetro Irrigado Califórnia. Eles permitem a água chegar até a EB 02 e ser redistribuída para outras cinco EBs secundárias, que por sua vez, fazem a água chegar nos lotes agrícolas. Os canais internos do perímetro, expostos, acumulam material orgânico que cai da vegetação às margens, mas também estão passíveis de sofrer a contaminação de quem faz o descarte de lixo irregular ao trafegar pelo perímetro.

O diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, destaca a dimensão do perímetro irrigado. O que obriga a adoção de alternativas para dinamizar a operação do perímetro. “O perímetro Califórnia tem uma área total de 3.980 hectares, 1.360 somente de área irrigável, com estradas, pessoas e mercadorias circulando”, observou. Segundo ele, cabe à empresa encontrar alternativas de convivência da atividade rural e operação do perímetro, sempre em parceria com o produtor irrigante e o Governo do Estado.

Mecânico e chefe de operação e manutenção da Cohidro, no perímetro Califórnia, José Erlito França destaca que a ação visa aumentar a vida útil do sistema e diminuir os custos do Estado com a manutenção das bombas das EBs. “A tela é para proteger o sistema de sucção. Fazer com que a bomba tenha melhor rendimento e proteger o equipamento para que qualquer objeto não entre na sucção e cause danos ao sistema”, disse. De acordo com ele, é comum chegarem fitas, sacos plásticos, garrafas pet, garrafas de cerveja (que são de um material leve), além de outros materiais que o pessoal joga. “Sempre acontece de a água trazer e pode chegar à sucção. Essa tela é para proteger de tudo isso, para que venha melhorar nosso sistema e não causar danos na sucção. Quando isso acontece, o rendimento da bomba diminui a vazão e vem causar danos para o agricultor, que precisa da quantidade de água. Agora, com essa tela, tem melhorado bastante”, ressaltou.

Alto sertão recebe serviços de recuperação de barragens e abertura de poços artesianos

Dentre as obras, a recuperação da Barragem Chapéu de Couro, no Assentamento Barra da Onça, com capacidade de armazenar cerca de 9 milhões de litros de água
Foto: Vieira Neto

Com a chegada da estiagem, cresce a preocupação com a necessidade de água no Alto Sertão Sergipano, principal bacia leiteira do estado. O secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, acompanhado do presidente da Companhia de Recursos Hídricos de Sergipe (Cohidro), Paulo Sobral, estiveram em Poço Redondo e Canindé de São Francisco para visita técnica de verificação das obras que pretendem suprir a necessidade hídrica para dessedentação animal e uso doméstico da população sertaneja. Na oportunidade, acompanharam, também, os serviços de recuperação das estradas vicinais danificadas por conta das chuvas no Perímetro Irrigado Califórnia.

Conforme explicou o secretário Zeca da Silva, uma das obras estruturantes para a região é a recuperação da Barragem Chapéu de Couro, no Assentamento Barra da Onça, em Poço Redondo, com capacidade de armazenar cerca de 9 milhões de litros de água e que será concluída ainda neste mês. “É a primeira intervenção desse porte na barragem que foi inaugurada na década de 1980, uma ação de grande importância econômica e social para essa região do sertão que vai beneficiar 410 famílias, especialmente fortalecendo a bacia leiteira local. A obra sofreu um atraso por conta das chuvas, mas está na fase final. Nós pedimos agilidade nos serviços e a empresa contratada nos prometeu entregar em, no máximo, em 20 dias”.

A obra na barragem Chapéu de Couro é resultado do Programa Pró-Campo do Governo Estadual, viabilizado mediante Termo de Cooperação Técnica entre as secretarias de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias), a secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e a sua vinculada, a Cohidro, com investimento R$ 800.213,11 do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), gerido pela Seias. A execução e fiscalização da obra, realizada por empresa licitada, está a cargo da Cohidro.

O presidente da Cohidro, Paulo Sobral, destacou que as ações voltadas para a segurança hídrica do rebanho e da população são permanentes e envolvem a abertura de milhares de poços artesianos e construção, limpeza e recuperação de barragens de pequeno, médio e grande porte. “Um exemplo é que a Cohidro está alcançando, neste mês, o importante marco com a abertura do poço artesiano de número 4 mil. Agora em 2022, só com o Programa de Recuperação e Ampliação de Barragens o Governo do Estado investe R$ 5.710.986,01 para atender 20 barragens de médio porte e 1.000 de pequeno porte. Desse total, 168 já foram realizadas nos municípios de Porto da Folha e Canindé”, detalhou Paulo.

Na comunidade Pedra de Amolar, distante 30 quilômetros da sede Canindé, o agricultor familiar Sebastião Estevão Bezerra, conhecido como Tião, demonstrou alegria ao ver jorrando água de qualidade na região. O produtor explicou que produz cerca de 600 litros de leite por semana e que com a abertura do poço vai diminuir o custo de produção, economizando R$ 800 por mês com a compra de água durante o verão. “Nossa alegria maior é porque a água é uma das coisas mais importantes para nós, que vivemos do gado de leite. Vai ajudar muito na criação dos animais e também nos serviços de casa”, disse. Segundo a Cohidro, em Canindé também estão sendo abertos poços artesianos nas comunidades Cana Brava e Antônio Conselheiro.


Recuperação de estradas
Durante a visita em Canindé, os representantes da Seagri e Cohidro acompanharam o trabalho de recuperação das estradas vicinais no perímetro Califórnia. “Essa recuperação das estradas vicinais está sendo realizada com apoio do DER. Não é uma ação paliativa, estamos passando a máquina e aplicando pavimentação de terra. Uma ação que contribui diretamente para o escoamento da produção local, que é bastante significativa”, acrescentou Zeca da Silva. O gestor da Seagri ainda informou que a Cooperação técnica com o DER também está acontecendo na recuperação das estradas internas e de acesso do perímetro Jabiberi, em Tobias Barreto.

Irrigantes de Tobias Barreto juntam forças com Estado por melhorias em perímetro público

Os 76 pequenos pecuaristas receberam Termos de Concessão de Área, para regularização fundiária em julho

[foto – Fernando Augusto]
A reforma do escritório do Perímetro Irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, foi concluída ainda em junho e foi somente uma das iniciativas conjuntas entre os 76 produtores irrigantes que ocupam os lotes do projeto de irrigação e a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). A empresa subsidiária da Secretaria Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) fornece materiais, máquinas e parte da mão de obra, enquanto que os produtores entram com a outra parte da força de trabalho. Assim está sendo, nos dias em que as frequentes chuvas permitem, na limpeza e reparo dos canais de irrigação que percorrem todo perímetro e começou, nesta semana, na obra de duplicação de adutora, para ampliar o acesso à água em 10 lotes.

São lotes como o de José Domingos, situados na outra margem do Rio Jabiberi e que dependem de uma tubulação que interliga os canais de irrigação. Por enquanto, ele usa a água para irrigar o capim suficiente para atender somente quatro vacas de leite. Produção que ele entrega ao laticínio anexo ao perímetro. “Ajuda bastante, porque a gente sofre com a disponibilidade de água, não chega o suficiente para produzir. Daí, tendo esta quantidade aumentada, vai melhorar a qualidade de vida, o nosso trabalho para a gente produzir mais. E a gente ajuda, o pessoal está limpando e reformando os canais, colaborando. Se a Cohidro está ajudando, a gente tem que ajudar também a desenvolver o nosso perímetro, pois quem vive aqui somos nós”, considerou José Domingos, voluntário no trabalho que vai dobrar a quantidade de água que chega ao seu e aos lotes vizinhos, permitindo ampliar os rebanhos e a produção.

“Por sorte, até o momento não foi preciso interromper o fornecimento de irrigação por conta da obra de duplicação da adutora. Tem chovido bem por esses dias e ainda não há necessidade e irrigar todos os dias”, explicou o técnico agrícola da Cohidro, José Reis Coelho, que presta assistência aos irrigantes do perímetro Jabiberi. Ele recorda que outra ação conjunta, entre a empresa e os irrigantes, proporcionou uma maior autonomia ao perímetro nos períodos de estiagem. Economizando água no período de distribuição, que foi reduzido de 12 para 6 horas diárias.

“Em 2019, em parceria, a Cohidro forneceu a retroescavadeira e o operador, enquanto os produtores custearam o combustível gasto para a escavação de reservatórios com capacidade de 100.000 litros de água. Isso permitiu que a Cohidro liberasse a água para o enchimento dos reservatórios durante o período diurno, com uma recarga diária para o produtor irrigar no período da noite. Antes, com reservatórios menores, era preciso várias recargas durante a irrigação noturna”, pontou José Coelho.

José Ricardo dos Santos, irrigante do Jabiberi, sempre participa dos mutirões das obras de revitalização do perímetro. “Como sempre, através da Cohidro, a gente vem fazendo serviços para melhoramentos, para economizar sempre mais água. Que é o que a gente precisa. Para evitar perda de água, em buracos no canal, que foi todo renovado. A minha parte eu fiz e os outros produtores estão fazendo. Só não concluiu ainda por causa da chuva. A Cohidro está sempre nos ajudando aqui, eu quero agradecer e parabenizar o perímetro Jabiberi”, disse. Ao mesmo tempo, o pequeno pecuarista está animando com recuperação das estradas que está prestes a ocorrer. “É muito importante, está precisando de mais, há muito tempo que a gente vem sofrendo, que não teve nenhuma melhoria. E hoje, graças a Deus, nós temos uma promessa boa de melhorar os nossos caminhos, para a gente passar, porque está horrível”.

Em julho, o governador Belivaldo Chagas foi ao Jabiberi entregar 76 Termos de Concessão de Área, para regularização fundiária dos irrigantes e assinou um Termo de Cooperação entre a Cohidro e o Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER). O gerente do Jabiberi, José Fernandes de Oliveira, informa que, também nesta semana, uma equipe de engenheiros do DER foi ao perímetro fazer o levantamento das estradas. “São as estradas internas (que interligam os lotes à agrovila de moradores e também ao laticínio) que começam as obras. Mas a estrada que liga o perímetro à SE-170, asfaltada, também será recuperada. É por onde é escoada a produção do laticínio. Da mesma forma que as estradas do perímetro, depois de recuperadas, vão facilitar a entrega diária do leite para o beneficiamento”, avaliou, informando, ainda, que a obras estão dependendo das chuvas cessarem para terem início.

Cohidro e irrigantes de Itabaiana querem implantar campos experimentais de agricultura regenerativa para batata-doce

Agricultores atendidos com irrigação pública pretendem visitar fazenda que usa a tecnologia apresentada por especialistas na Bahia

[foto: Fernando Augusto]
A ideia é implantar dois campos experimentais de agricultura regenerativa em lotes de produtores de batata-doce do Perímetro Irrigado Jacarecica I, mantido pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em Itabaiana. A técnica, que busca a recuperação dos solos e das características perdidas pelo uso excessivo de agentes degradantes, possibilita a restauração de todo o sistema de produção de alimentos, e foi apresentada aos irrigantes no início do mês, por um especialista em microbiologia e melhoramento genético. Em encontro com agricultores, técnicos da Cohidro e do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec), ele falou sobre a tecnologia, que utiliza insumos agrícolas à base de microrganismos, inoculantes, probióticos e ácido silícico.

Para saber mais e conhecer a aplicação in loco, os agricultores também querem fazer uma visita de campo a uma fazenda na Bahia, onde a técnica já foi testada nesse tipo de plantio. O engenheiro agrônomo Lúcio Argôlo explicou aos agricultores e técnicos como funciona a sua experiência em Teixeira de Freitas (BA), que elevou a produção de 13 para 30 toneladas por hectare. “O meio ambiente está muito degradado e, por isso, os próprios produtos químicos deixam de fazer efeito com o passar do tempo, porque a planta está sob estresse constante. Então, a gente recompõe toda essa fase de solo e a nutrição da planta em si de uma forma natural, e fazemos a diminuição desses químicos, com a utilização de produtos biológicos, trazendo maior sanidade a essa planta e maior eficiência, com menor custo”, explicou.

Isaias Costa, irrigante do perímetro Jacarecica I, informou que quer separar um espaço para o especialista testar o novo produto. “Eu gostei da demonstração; a palestra foi boa, só estou aguardando a convocação para a gente ir até essa fazenda e ver como funciona a coisa. Estou interessado. Quero ver se consigo fazer alguma coisa também pelo meu terreno, em um lugar pequeno. A expectativa aqui é produzir mais e diminuir custo, pois a gente gasta com coisas que nem precisa”, expôs o agricultor, que é assistido pela Cohidro com o fornecimento de água para irrigação e assistência técnica agrícola.

Segundo Fernando Andrade, engenheiro Agrônomo da Cohidro, tanto a empresa pública quanto os produtores aprovaram a tecnologia apresentada, pelos resultados alcançados no estado vizinho. “O trabalho é uma experiência desenvolvida junto a produtores de batata-doce de Teixeira de Freitas, com a utilização de bioinsumos, que vêm aumentando potencialmente a produção agrícola e a rentabilidade. Como consequência da reunião, foi abordada a realização de uma visita dos técnicos e produtores do perímetro ao município baiano, no sentido de conhecer os trabalhos lá desenvolvidos e, em seguida, disponibilizar área para a realização de experimento no perímetro de Itabaiana, para a consequente difusão e apropriação da tecnologia”, explicou.

Após assistir à apresentação do case da lavoura baiana onde já é aplicada a agricultura regenerativa, Dione Passos, também irrigante do perímetro Jacarecica I, passou a acreditar que, se tornando mais sadia, sua batata-doce terá maior valor agregado de venda. “Ele pode nos ajudar porque estamos correndo atrás de melhoria, que é o que o mercado exige. Então eu acredito que isso vai sim melhorar a nossa vida, o nosso planejamento, para obtermos uma mercadoria melhor. Ela estando mais bonita, melhora o preço de venda e, é claro, se torna melhor de vender, melhor de comércio”, avaliou o agricultor após o encontro, do qual também participou o gestor de Biotecnologia do SergipeTec, Alexandre Guimarães, que fez a aproximação entre os agricultores e a tecnologia da agricultura regenerativa, trazida ao estado pelo especialista.

Barragens cheias animam produção irrigada em perímetros estaduais

Perspectiva é de não faltar água para produção agrícola nos períodos de estiagem.

José Valdeir [Foto: Fernando Augusto]
As barragens que fornecem água aos perímetros irrigados de Poção da Ribeira e Jacarecica I, em Itabaiana; Jacarecica II, em Malhador; Piauí, em Lagarto; e Jabiberi, em Tobias Barreto, estão cheias graças ao período de chuvas contínuas no estado de Sergipe. Esta notícia afasta o risco de desabastecimento hídrico nos períodos de escassez de chuvas, regularizando a situação da irrigação pública ofertada pelo Governo do Estado nestes polos de produção agrícola. Já entramos na segunda quinzena do mês de agosto, quando em anos anteriores esses reservatórios já tinham começado a ser usados para a irrigação, e a chuva ainda cai, mantendo o nível máximo das barragens e dispensando a rega das plantas na maioria dos dias.

Segundo a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), é sempre neste mês que as chuvas se tornam menos frequentes e as lavouras voltam a ter necessidade de serem irrigadas, quando se retoma o serviço de irrigação nos seus perímetros irrigados. Para o engenheiro agrônomo desta empresa pública, Paulo Feitosa, este serviço tem uma grande importância socioeconômica para o Estado.

“Em repetição, anualmente, são áreas plantadas de em torno de 6.000 hectares irrigados. Nessas áreas, a exemplo de 2021, colhem mais de 90 mil toneladas de produtos agrícolas dos campos irrigados, isso praticamente está beneficiando por volta de 1.500 pequenas famílias, já que aqui a nossa base é a produção familiar”, destacou Paulo Feitosa. No ano passado, o valor da produção dos agricultores atendidos pelos seis perímetros estaduais foi de mais de R$ 137 milhões. “Isso é de extrema importância não só para as pessoas que vivem disso, o pequeno produtor, mas toda a movimentação da economia local, porque dentro da produção agrícola você envolve maquinários, assistência, insumos, adubos, sementes etc. Então, nisso tudo há uma movimentação dinâmica muito grande no local e no regional”, concluiu o agrônomo da Cohidro.

Agricultor irrigante que produz com a água fornecida pelo perímetro Jacarecica I, José Valdeir dos Santos está satisfeito com a chuva caindo ainda em agosto, esperançoso para um verão de grande produção, com a água que a barragem cheia acumulou. “Melhor assim, porque nós aqui plantamos no período de verão, então o período de inverno estamos quase parando. Só algumas lavouras que aguentam chuva, como o pepino e a alface, que precisa da terra bem molhada. [A barragem cheia] a gente vê assim com muita alegria. Sofremos tanto com a seca que tivemos, e agora ver ela assim transbordando, é só saúde agora, para começar um verão com força total. Quando tirar aqui agora [o pepino] vai ser a batata-doce, que é a mais plantada durante o verão. Ela e o amendoim”, adiantou.

Segurança Hídrica
O engenheiro agrônomo Paulo Feitosa, com base no acompanhamento feito pela própria Cohidro e pela Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, reforça que todas as barragens administradas pela empresa estão com 100% do volume útil reservado. “Neste ano, graças a Deus, todos os reservatórios verteram durante um bom tempo e alguns ainda continuam. Isso praticamente está assegurado [água] para, talvez, até o próximo inverno. Nós estamos com uma perspectiva muito boa e não visualizamos carência hídrica para a atividade advinda desses reservatórios. São cinco barragens do Estado que têm a finalidade de fornecer água para a irrigação, no caso da exploração agrícola, principalmente de culturas olerícolas. Sendo que quatro delas destinam-se também para o consumo humano”, destacou.

Irrigante é exemplo de autossuficiência na produção de carne e leite

A produção de vegetais gera renda extra e seus restos culturais servem para complementar dieta alimentar dos animais, que dão leite e a carne.
Foto – arquivo pessoal

Para além da produção de hortaliças e grãos, a irrigação é, cada vez mais, uma forte aliada na pecuária de corte e leiteira. Principalmente no Nordeste, onde os períodos de estiagem mais prolongados dificultam a produção de plantas forrageiras. Exemplo disso é a propriedade agrícola de Gival Souza, em Lagarto, no Centro-Sul Sergipano. Ele experimenta um certo grau de autossuficiência na criação de bovinos, caprinos e ovinos. Em um ciclo virtuoso, o pequeno agropecuarista utiliza a variedade de capim BRS Capiaçu e restos culturais como ração para a criação de animais que, por sua vez, geram esterco para a adubação destas plantações. O sistema funciona durante todo ano, a partir da água fornecida pelo serviço de distribuição pública estadual do Perímetro Irrigado Piauí.

“Sobre o Capiaçu, pesquisando vídeos na internet, vi a grandeza, as propriedades que ele tem, as proteínas. Então, eu entrei em contato com a Cohidro (Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe), porque eu queria plantar esse capim. E eles me orientaram a forma de plantar em valas, colocando adubo supersimples (fósforo, cálcio e enxofre) no primeiro plantio. Primeiro fiz a sementeira e da sementeira, replantei em 10 linhas de 40 metros. O que está dando para suprir a necessidade do meu rebanho”, pontuou o produtor Gival Souza, irrigante do perímetro administrado pela Cohidro, empresa que também fornece a assistência técnica rural aos lotes irrigados. Atualmente o rebanho do pequeno criador é de 15 ovelhas, 8 cabras e 2 vacas.

Dentre as três criações, Gival Souza está investindo mais nas cabras. “O leite de cabra está sendo bem aceito no mercado, para quem tem problema de rejeição à lactose, porque tem um baixo teor de lactose. Estou até me juntando com o pessoal aqui do povoado Brejo, para formar uma cooperativa e fazer uma fábrica de laticínio de leite de cabra. Crio vaca também, tenho piquetes que dão para todo rebanho. Tenho duas vacas e todo ano elas dão duas crias. Vendo o leite das vacas para uma sorveteria local, e está dando certo. A comida do gado eu produzo aqui na propriedade, através do perímetro irrigado, da irrigação. Porque planto a macaxeira, para a venda no comércio e a que sobra o gado come. Planto o milho verde, vendo as espigas e a palha, faço a silagem para o gado e tem o capim, o BRS Capiaçu”, contou o produtor.

O técnico da Cohidro, Jackson Ribeiro, que presta assistência técnica aos produtores em Lagarto, ensina que o corte do BRS Capiaçu deve ser aos 50 dias depois de plantado, período em que a planta terá em torno de 2,5m de altura e o seu nível de proteína bruta será de aproximadamente 9,7%. “O caso do produtor Gival é especial para nós, porque ele produz seu próprio insumo. Ele está iniciando uma criação de caprinos, tem ovinos, também tem bovinos e vem seguindo toda recomendação que a Cohidro passa, cortando o capim bem rente ao chão, que vai facilitar o perfilamento do capim. Quando chega no final da capineira, que são 450m², a parcela cortada no início já está boa de cortar de novo”, explicou o técnico.

O lote de Gival Souza tem um total de 2 hectares (ha), sendo 0,4 ha irrigável, onde ele planta macaxeira, milho e o BRS Capiaçu. O restante ele usa para plantar mandioca, que dispensa o uso de irrigação, mas que as suas folhas e ramos (manivas), também servem de ração animal. “Ele não compra ração e essa é uma novidade para o pequeno produtor rural que produz tudo na sua propriedade. Ressaltando que ele também planta milho e tudo isso é possível por conta da irrigação”, avalia Jackson Ribeiro. “Vale destacar que a Embrapa fez vários testes em 17 estados do Brasil com o ‘capim elefante’, onde 50 clones foram testados, chegando ao que foi batizado de BRS Capiaçu, o melhor que se adaptou à nossa região”, complementou Jackson Ribeiro.

Sertanejos têm barragens ampliadas e recarregadas para o período de estiagem

Obras de limpeza e ampliação ocorrem em municípios que decretaram situação de emergência devido à estiagem

José Almiro [foto: Fernando Augusto]
Ao mesmo tempo em que cai muita chuva no Médio e Alto Sertão Sergipano, animando agricultores e pecuaristas, máquinas trabalham para limpar os sedimentos acumulados nas barragens com o passar dos anos. Aproveita-se o serviço para até ampliar a capacidade de acumulação de água, garantindo aos produtores rurais mais capacidade de reserva da água da chuva para que a fartura do período chuvoso se prolongue também para o tempo de estiagem. Porto da Folha e Canindé de São Francisco já receberam obras em 57 pequenas aguadas e açudes comunitários. Em Itabaiana, a ação estatal via Programa Pró-Campo desassoreou também a grande barragem do Perímetro Irrigado Poção da Ribeira, responsável pelo abastecimento humano em quatro municípios e a irrigação de 466 lotes agrícolas.

O produtor rural José Almiro, de 56 anos, está a cerca de 1 ano no Assentamento de Reforma Agrária 09 de Junho (Povoado Padre Cícero). Antes de receber o benefício, ele assinou um termo se comprometendo em compartilhar a água do seu reservatório, recuperado, com os seus vizinhos. Este é um dos pré-requisito para participar do Programa de Recuperação de Barragens da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), além dos os requisitos de ter o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (antigo Pronaf) e possuir até 19 cabeças de gado. Para o assentado, a limpeza e ampliação da pequena barragem que tem em seu lote vai abrir possibilidade de começar a investir mais na área que tomou posse.

“Eu estou pensando em criar gado, cavalo e ovelha. É muito útil para mim. O lote sem um tanque fica muito ruim, não tem como você criar nem tem como produzir nada. Tem que estar comprando. Porque a cisterna é para o uso do dia a dia, para o consumo da casa, então tem que ter um tanque para cuidar dos bichos, um boi, uma vaca, chegar e ter onde tomar água. Foi um negócio que chegou na hora certa para a gente. Assim como eu, que estou adorando, acho que o reservatório é muito necessário para todos nós que moramos por aqui”, destacou José Almiro.

Desde 2012, já foram mais de 2 mil barragens recuperadas em municípios em situação de emergência devido à estiagem, com recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep) viabilizados a partir de Termo de Cooperação Técnica entre as secretarias de estado da Inclusão e Assistência Social (Seias), da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e a sua vinculada, a Cohidro. Segundo o engenheiro civil da Cohidro, Ícaro Fagundes, neste ano, são R$ 5.710.986,01, para atender outras 20 barragens de médio porte e 1.000 de pequeno porte.

“Montante que inclui a obra da barragem de grande porte de Itabaiana, no perímetro irrigado da Cohidro, já revitalizada, ampliada e hoje completamente cheia pelas boas chuvas que o estado de Sergipe recebeu ainda em junho. No Alto Sertão, recuperamos as barragens de médio porte nos povoados São Domingos, Linda Flor e Lagoa da Volta, em Porto da Folha. E pequenas, nos povoados Deserto (7), Lagoa do Rancho (16), Lagoa das Panelas (4), Chumbinho, Lagoa Grande (5), São Judas Tadeu (3), Caatinga (2), Goiabeira (2), Craibeiro (3), Girassol (3), Bom Jardim, Assentamento Sítio Alto e Ponta da Vaca, em Porto da Folha; e Padre Cícero (3) Dão Guimarães, em Canindé”, listou Ícaro Fagundes.

Líder comunitário no Assentamento 09 de Junho, Naldo Batista destaca a importância das obras feitas nas pequenas e médias barragens da localidade. “Uma coisa que a gente precisa aqui que é a água, é muito seco e uma carrada de água para chegar até aqui, custava R$ 180,00. Nesse verão, ela vai para R$ 250,00, por aí. É muito importante, essa beleza que vocês estão fazendo para nós, e nós estamos bem gratos, todos os produtores. São 250 famílias. Aqui a gente depende da vaca de leite, então a vaca de leite para produzir tem que ter a água, a água é essencial. Muitos não têm condições de comprar carrada de água, daí essa água já serve para o banho, muito açudes são muito bons. Então, nós estamos muito felizes mesmo com essa conquista que está vindo para a gente”.

Última atualização: 31 de outubro de 2022 17:56.

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