Clima junino aquece as vendas na Central de Abastecimento de Sergipe na véspera de São João

Principal estrela das festas juninas, o milho verde tem gerado boas expectativas entre os comerciantes e consumidores; a previsão é de aumento de 50% na produção em 2025

O clima junino impulsiona as vendas na Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa), em Aracaju. Nesta segunda-feira, 23, véspera de São João, o movimento começou cedo, com barracas lotadas de espigas de milho e clientes circulando com sacolas cheias. Administrada pelo Governo de Sergipe, a Ceasa é protagonista na economia e na cultura do estado neste período, que aquece a cadeia produtiva e mantém vivas as tradições nordestinas.

Principal estrela das festas juninas, o milho verde tem gerado boas expectativas. Quem vive da venda desse tipo de produto comemora o bom momento, como Sérgio Sampaio Souza, conhecido como ‘Borracha’. O comerciante trouxe o produto diretamente do município de Aquidabã e falou com otimismo sobre a expectativa da venda do produto no período.  “Está vendendo bem, graças a Deus. A Ceasa está abastecida, está saindo e chegando mais milho. Não vai faltar para ninguém. Dá pra tirar um trocadinho e garantir o sustento”, revela.

Na banca de dona Maria Aparecida de São José de Oliveira, que vende há cerca de dois anos na Ceasa, o movimento surpreendeu positivamente. “Hoje e ontem foram os melhores dias de venda do mês, está saindo muito milho. O meu vem de Itabaiana, mas chega de todo canto. Tem milho para todo mundo. Está de trinta, quarenta, cinquenta reais, a depender. Tem gente que não pode comprar uma mão por cinquenta, mas quem procura acha mais em conta”, frisa.

Por conta do feriado, a Ceasa tem horário de funcionamento alterado. Nesta segunda, o espaço tem funcionamento até às 17h. Já nesta terça-feira, 24, Dia de São João, a Central funcionará das 3h às 13h. 

Consumidores satisfeitos

Entre os compradores, o servidor público José Paixão, morador de Nossa Senhora do Socorro, veio em busca dos ingredientes para uma noite junina em família. “Comprei milho, coco e outros derivados. Vim aqui por ser mais prático e ter variedade. O São João é nossa identidade, então não pode faltar”, expõe. 

Para Marizete Santos Nascimento, que costuma visitar o Ceasa apenas uma vez por ano, o milho também é essencial. “Esse ano eu não plantei, então, vim comprar. A mão está quarenta reais, mas vale a pena. Vou fazer canjica, cozinhar, fazer de tudo. Moro com meus netos e, graças a Deus, ainda mantenho essa tradição de acender fogueira e celebrar São João”, conta. 

Além do milho, o Ceasa oferece uma diversidade de produtos típicos da época, como macaxeira, amendoim, coco seco e laranja. Débora dos Santos de Jesus, que trabalha com comidas típicas o ano inteiro, destaca o aumento da procura neste período. “A demanda está grande, principalmente por canjica, pamonha, bolo, sarolho, pé-de-moleque. Os preços estão razoáveis, mesmo assim, aqui ainda é o melhor lugar para encontrar tudo isso junto”, destaca. 

Demanda atendida 

Grande parte dos vendedores do produto na Ceasa é oriunda do povoado Colônia 13, em Lagarto, e o milho comercializado vem do Perímetro Irrigado Piauí, gerido pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse). Segundo o órgão, há uma expectativa de aumento de 50% na produção, em 2025, em relação ao ano anterior. A previsão para o período junino deste ano é de 4.591.300 espigas, cultivadas em uma área estimada de 157,2 hectares, com uma produção total de cerca de 1.955 toneladas.  

De acordo com o diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral, o planejamento estratégico do Governo do Estado tem sido essencial para garantir a oferta do produto mais procurado do mês junino. “A oferta de milho verde está sendo suficiente para atender a demanda no Ceasa Aracaju, o principal ponto de concentração da produção estadual no mês junino. Nos perímetros irrigados, mantidos pelo Governo do Estado, já prevíamos um aumento de 50% na produção e isso contribuiu positivamente para a oferta do milho verde para Sergipe e até outros estados”, destaca.

Conforme Paulo, há, ainda, outros incentivos, como o Programa Sementes de Futuro, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri). “Foram investidos R$ 7,5 milhões para doar 527 toneladas de sementes de milho à agricultura familiar, entre 2023 a 2025. E o Governo do Estado reduziu a alíquota do ICMS de 12% para 2% na venda do milho em grão. Como resultado e antes de garantir o milho destas festas juninas, o agricultor sergipano alcançou a maior produtividade em quilos por hectare na produção nacional de grãos de 2024, quando também foi registrada uma safra recorde de mais de 1 milhão de toneladas de milho em Sergipe”, afirma. 

Feira Junina da Ceasa Aracaju começa na próxima terça-feira, 3

Trios pé de serra vão animar as compras aos sábados e vésperas dos dias santos. Estrutura de bancas é montada todo ano no estacionamento interno.

Durante todo período junino, os sergipanos terão acesso aos produtos naturais, processados e os melhores quitutes da época para organizar as festas e comemorar os dias santos do mês. Em 2025, a Feira Junina na Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa) Aracaju, vai começar mais cedo, na próxima terça-feira, dia 3 de junho, e segue até 30 de junho. Pelo segundo ano consecutivo, a feira está sendo organizada pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). 

O evento atende à demanda dos comerciantes da central de abastecimento, parceiros na organização e principais responsáveis pelo sucesso da feira, ofertando produtos com qualidade, diversidade e em quantidade para atender a procura dos consumidores da grande Aracaju e demais regiões do estado. A feira vai ocorrer das 5h às 17h, de segunda a sexta-feira. No sábado, será de 5h às 16h, quando tem trios pé de serra para animar a feira. A atração vai se repetir nas vésperas de São João e São Pedro.

De acordo com o diretor de Infraestrutura Hídrica da Coderse, Ernan Sena, o principal motivo para que os comerciantes da Ceasa de Aracaju pedem ao Governo a realização da Feira Junina, é escoar todo excedente da produção de milho verde que surge no período. “Além disso, abre espaço para as bancas especializadas em descascar e ralar milho e macaxeira. Incentivando a preservação do hábito das receitas tradicionais juninas e os negócios com empreendedores que lucram mais nas festas de São João e São Pedro”, ressalta. 

Uma estrutura de bancas e ampla cobertura será montada no estacionamento interno da Ceasa para receber a feira.  Além da ‘estrela principal’ das festas juninas, o milho verde — in natura, descascado, ralado ou pronto para consumo em doces, cozido ou assado — tem muita macaxeira, amendoim, coco seco, frutas cítricas, bebidas típicas e outros alimentos que fazem parte das comemorações de São João e São Pedro. Os carregamentos com espigas, vindo das regiões produtoras do interior sergipano, estão chegando e o processamento acontece na feira, na frente do cliente. Não por outro motivo, o evento também é conhecido como ‘Feira do Milho’. 

Neste ano, será instalado um palco anexo às bancas das feiras para que ocorram apresentações artísticas dos tradicionais trios pé de serra, atração cultural que dá alma às festas juninas do Nordeste. “Vai concentrar a ‘festa’ no espaço reservado para a comercialização desses artigos juninos, para atrair o público, que é consumidor tradicional da Ceasa, para conhecer a feira e animar as vendas de quem já vem procurando milho verde e os outros produtos juninos”, completa o diretor. 

Produtores dos perímetros irrigados garantem produção de milho para o período junino

A expectativa da produção para a época é de mais de quatro milhões de espigas, cerca de 50% a mais do que no ano passado

A época do ano mais esperada pelos sergipanos está batendo à porta. Cheios de manifestações culturais, os festejos juninos também carregam tradições culinárias exaltadas pela população, como o consumo do milho e pratos derivados, por isso, boa parte da produção do alimento é pensada para abastecer os estoques e atender a alta demanda. Para tanto, o Governo de Sergipe atua para garantir a produção de milho verde, sobretudo nos perímetros irrigados, por meio do trabalho realizado pelos produtores, com o apoio e orientação técnica da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse). 

A expectativa de produção dos perímetros irrigados para o ano de 2025 é de mais de 4,5 milhões espigas de milho até o mês de junho, o que representa um aumento de 50% em relação ao ano passado, quando foram comercializadas pouco mais de três milhões de espigas, segundo levantamento da Coderse. A área correspondente à produção de 2025 é de 157,2 hectares, espaço que conta com infraestrutura do governo para garantia da irrigação adequada à produção. 

Para quem é produtor, contar com o perímetro irrigado faz muita diferença na produção, como é o caso do agricultor familiar e administrador de empresas Paulo Henrique de Oliveira, 29 anos, que acompanha o pai na lida no campo desde a infância. Atualmente, o negócio da família é todo focado nas culturas mais procuradas no período junino, em especial o milho. “Somos beneficiados com o perímetro irrigado. Podemos plantar de inverno a verão que sempre haverá produção. Ficamos despreocupados em relação a isso. Não dependemos somente da chuva”, justifica o rapaz, que concilia um emprego na indústria com as obrigações no campo, no Povoado Brejo, em Lagarto. 

Segundo ele, a produção de milho do ano passado foi muito boa e a expectativa para este ano é que seja melhor. “Ano passado, foram cerca de 30 mil espigas e os preços ficaram em torno de R$ 40 a R$ 50 a mão [50 espigas]. Só em junho do ano passado faturamos R$ 14 mil e esperamos que neste ano seja melhor”, vislumbra o produtor, que destina sua produção para a Central de Abastecimento (Ceasa) de Aracaju e de Areia Branca. “Eu poderia me sustentar só com o trabalho do campo, se eu quisesse. A produção de milho já me supre, se eu quiser manter só uma profissão”, pontua. 

Paulo Henrique relata que o milho é o item mais procurado nessa época junina, mas ele produz, também, batata-doce, macaxeira e maracujá. “Apesar de diversificarmos as culturas, no momento, nosso foco é o milho, por conta do São João. O perímetro irrigado nos ajuda bastante. Nós, produtores, tanto no inverno quanto no verão conseguimos garantir a produtividade. Não ficamos só dependendo da época chuvosa. Conseguimos nos programar”, reconhece.

Demais culturas

Agricultora há 12 anos no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, no Ppovoado Fazenda Grande, Mirabel Ferreira dos Santos disse que se prepara para entregar o milho para o consumidor, assim como outros alimentos tradicionais do período junino, como a macaxeira. “A macaxeira está perto de colher. Já dá para vender para o comércio, se eu quiser”, declara a mulher, acrescentando que colhe cerca de 400 a 500 quilos de macaxeira por dia. “Já cheguei a uma tonelada de macaxeira por mês”, informa Mirabel, ao destacar que maio é a época certa de colheita para que a macaxeira esteja à disposição do consumidor em junho.

Por conta do aparato do perímetro irrigado, ela consegue se programar mais de uma vez no ano para a plantação. “Vamos plantar tudo de novo porque temos irrigação. Não tem época de plantar, dá o ano todo”. Além da macaxeira e do milho, Mirabel cultiva em sua propriedade batata-doce, feijão carioca, feijão de corda e amendoim. “Recebo assistência técnica por meio de técnicos da Coderse, que nos visitam e nos instruem. Contamos com a modernidade e tecnologia do perímetro. Eles sempre vêm, de acordo com a nossa demanda”, enfatiza.

Na temporada de São João também é tradição a venda de amendoim, produto típico que já está sendo providenciado nas duas propriedades de oito tarefas do produtor Antônio Barbosa, também assistida pelo Perímetro Irrigado Piauí, de Lagarto, no Povoado Brejo. “Sou um dos beneficiados do programa de irrigação e produzimos durante o ano todo, independentemente da época”, declara o agricultor de 22 anos de idade, que sustenta a casa onde vive com os pais graças ao dinheiro que fatura com a venda de amendoim e milho.  

Segundo ele, além do amendoim, até junho sua propriedade disponibilizará de 10 a 15 toneladas de milho prontas para comercializar. “No dia 24 de junho, o milho será entregue à Ceasa de Aracaju e de Maceió”, garante o agricultor, que trabalha com milho há cinco anos. “A produção é tão rentável que pretendo me manter no milho, amendoim e batata-doce. É o que está me rendendo. O perímetro permite isso”, conclui.

Safra de quase duas mil toneladas de milho verde abastecerá festejos juninos em Sergipe

Para junho de 2024, produção nos perímetros irrigados do estado terá um aumento médio de 600 toneladas de milho comparado ao mesmo período do ano passado; Governo de Sergipe garante assistência técnica aos produtores
Foto: Igor Matias

As primeiras espigas das lavouras do perímetros irrigados de Sergipe começaram a ser colhidas esta semana e há ainda muita produção, em vários estágios de maturação, para abastecer o mercado sergipano durante os festejos juninos. A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) informa que este ano Sergipe terá a maior safra registrada nos últimos 12 anos, somente no mês de junho. Com uma estimativa de produção média de 5,7 milhões de espigas de milho, resultando em uma colheita prevista de 1.914 toneladas. Comparado a 2023, quando foram colhidas 1.311 toneladas, a safra deste ano deve registrar 603 toneladas a mais que no ano passado, o que representa um aumento de 46% na produção.

O milho verde é ingrediente base para diversas comidas típicas juninas em Sergipe, sendo um dos protagonistas da época. Diante dos números, haverá fartura de bolos, canjicas, pamonha, milho cozido e assado para abastecer famílias e eventos do mês de junho. Além de movimentar a cadeia econômica e gerar renda para os produtores do estado.

Eduardo Santana Barbosa produz milho verde há cinco anos e é um dos beneficiários da irrigação. Ele ressaltou que a orientação e suporte oferecidos pelo Governo do Estado têm sido cruciais para a qualidade e produtividade da lavoura. “Aqui a gente recebe assistência da Coderse [Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe] quanto à adubação, solo, melhor tipo de semente e irrigação. Eu nunca paro de plantar milho, de inverno a verão, porque tenho irrigação”, destacou.

De acordo com o agricultor, em sua roça terá mais milho do que no ano passado. “Por causa também da ajuda técnica, a plantação tem melhorado ao final de cada safra de milho”, enfatizou. Do milho que Eduardo produz, nada se desperdiça. Na propriedade, o agricultor tem algumas cabeças de gado de corte e fornece alimento para os animais por meio da silagem de milho, produto da conservação via fermentação anaeróbica da planta inteira do milho, sendo um alimento bastante importante na nutrição de ruminantes. “As espigas que são descartadas porque não servem para vender, a gente utiliza na ração e faz silagem com a palha, sabugo e o milho”, explicou.

O produtor de milho Nielson de Oliveira Miranda cresceu inserido na agricultura. Os pais dele sempre lidaram com a terra e nela encontraram um meio de sobrevivência. Ao longo dos anos a cultura do milho e da macaxeira se tornaram seu foco principal e devido ao suporte do Governo do Estado, por intermédio de orientações e irrigação, também conseguiu melhorar a produção. “A cada dia, a gente vai aprendendo e ganhando experiência para melhorar nossa plantação. Além disso, recebemos bastante suporte da Coderse, o que acaba interferindo positivamente na qualidade do que a gente produz aqui”, destacou.

Assistência técnica
Graças ao incentivo do Governo do Estado, os produtores de milho estão colhendo esses bons resultados. De acordo com Gildo Almeida, gerente do Perímetro Irrigado Piauí, no município de Lagarto, na região centro sul, a Coderse, vinculada à Seagri, presta acompanhamento técnico durante todo o ano. “Os nossos técnicos agrícolas vão até as propriedades para fazer análise e correção de solo, orientar quanto ao melhor milho para ser plantado, como também com relação a irrigação”, informou.

Gildo explicou ainda que a irrigação permite o cultivo de milho durante todo o ano. Para garantir o alimento no São João e no São Pedro, os agricultores começaram o plantio no início de abril. “Os produtores de milho do perímetro irrigado plantaram no período de estiagem porque são beneficiados pela irrigação. Eles apostaram para vender e ter mais lucro”, disse.

O técnico agrícola, William Domingos, explicou como funciona o suporte do Governo de Estado aos beneficiários dos perímetros irrigados do estado. “A Coderse orienta com relação a irrigação e o uso correto da água. E, hoje, já modificamos o nosso sistema de irrigação, o que gera economia de água e já faz a adubação direto também com a fertirrigação e mangueiras de gotejo. Além disso, explicamos com relação a melhor semente a ser usada, essa por exemplo consumida nos festejos juninos é um milho de colheita precoce e que tem uma espiga maior”, informou.

Perímetros Irrigados em Sergipe
Além do Perímetro Irrigado do Piauí, em Lagarto, Sergipe conta ainda com o Jabiberi, em Tobias Barreto; o Jacarecica I, em Itabaiana; o Jacarecica II, que abrange os municípios de Areia Branca, Malhador e Riachuelo; e o Perímetro Irrigado Poção da Ribeira, que engloba Areia Branca e Itabaiana.

O milho produzido pelos agricultores do Perímetro Irrigado Piauí, por exemplo, abastece a população de Lagarto, municípios do entorno e a Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa), em Aracaju, que distribui para todo Sergipe e até estados vizinhos.

Governo entrega sementes, mudas e realiza serviços para agricultores familiares no ‘Sergipe é aqui’ de Indiaroba

Seagri, Coderse, Emdagro e Pronese compareceram a todas as edições do governo itinerante, levando políticas públicas e insumos à mulheres e homens do campo
Coordenador estadual do Água Doce, Vandesson Carvalho; engenheira civil da Coderse, Emilly Firmiano; diretores da Coderse Ernan Sena (Infraestrutura Hídrica) e Paulo Sobral (presidente) e o gerente do Setor Comercial, Ricardo Pereira / foto: Fernando Augusto (Ascom Coderse)

O município de Indiaroba recebeu a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) para, dentre muitas outras ações, a entrega das primeiras sacas de sementes de milho do programa ‘Sementes do Futuro’. A ação ocorreu nesta quinta-feira, 21, durante a 24ª edição do ‘Sergipe é aqui’, quando 150 agricultores familiares receberam 1,5 toneladas de sementes prontas para plantio. Ao longo de 2024, outras 206 toneladas serão distribuídas em 46 municípios, por meio da Empresa de Desenvolvimento Agrário de Sergipe (Emdagro), a partir de um investimento total de R$ 3 milhões.

“Para a Secretaria de Agricultura, hoje é um dia muito especial, muito feliz. Por determinação do nosso governador Fábio Mitidieri, desde o ano passado, fazemos as entregas de sementes de milho e, neste ano, pela primeira vez na história, trouxemos as sementes no tempo certo, próximo ao dia de São José. Não choveu ainda, mas São Pedro vai dar essa graça e vai chover já já, para podermos plantar a nossa semente. A partir desta semana, vamos fazer a logística de distribuição. Os escritórios da Emdagro já estão a postos para fazer a distribuição”, revelou o secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva.

Um dos contemplados foi o agricultor Esteves Matos dos Santos, que recebeu dez quilos de sementes de milho e ressaltou que, com a ação, poderá destinar os recursos que utilizaria com as sementes para investir em adubação. “As sementes chegaram numa boa hora. Agradeço ao governador e à Emdagro por atender ao apelo dos agricultores de terem as sementes no período certo de plantio”, considerou.

Quem também aprovou a iniciativa do Governo do Estado foi a agricultora Veraldina Mendes dos Santos, que recebeu dez quilos de sementes de milho. “Eu vou dividir as sementes com minhas duas filhas para que elas também produzam milho”, contou. Segundo a agricultura, a produção será utilizada para a alimentação animal, venda entre os agricultores vizinhos e consumo próprio.

Ainda no ‘Sergipe é aqui’ em Indiaroba, a Seagri realizou o atendimento de agricultores interessados na inscrição ou inscritos no programa federal Garantia Safra. Já a Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese), subsidiada à Seagri, deu auxílio à população rural sobre o Programa Crédito Fundiário.

Coderse 
A Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), também vinculada à Seagri, compareceu à tenda da Agricultura para disponibilizar seus serviços à população de Indiaroba. No município, ao longo de sua história, a empresa pública perfurou 48 poços, cinco deles do Programa Água para Todos, executado em Sergipe pela Coderse. Esses vão se somar a mais dois sistemas de abastecimento da segunda etapa do programa, que vão ser instalados nos povoados Pardinho e Gaiofa, em Indiaroba.

“Recentemente, ampliamos seis sistemas de abastecimento (a partir de poços) em comunidades de Indiaroba. Por meio da Coderse, o Governo de Sergipe instalou rede de distribuição residencial, dotadas de novos equipamentos que permitiram chegar mais água até os reservatórios. No ‘Sergipe é aqui’, além de atender demandas de poços e sistemas, trouxemos a maquete do ‘Programa Água Doce’, mostrando o importante trabalho que a Seagri e suas vinculadas fazem no seminário, em 29 localidades e com cinco mil pessoas beneficiadas”, pontuou o presidente da Coderse, Paulo Sobral.

Convênio entre governos federal e estadual leva incentivo e inovação ao perímetro irrigado de Canindé

Até agora, 93 irrigantes da Coderse receberam doações de produtos de inovação agrícola e pecuária pelo ‘Lagos do São Francisco’. Programa tem vigência até 2024.
O gerente do Califórnia, Jonathan da Mota e o técnico agrícola da Coderse no ‘Lagos do São Francisco’, Joaquim Ribeiro, entregam sementes de milho e sorgo à irrigantes do perímetro irrigado [Foto: Coderse]

Com o objetivo de ofertar alternativas tecnológicas e incentivar o aparecimento de novos empreendedores em áreas de influência das represas do rio São Francisco, o projeto ‘Lagos do São Francisco’ reúne os esforços da Embrapa, Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), em convênio com a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). Sergipe tem como beneficiários produtores rurais dos municípios de Canindé de São Francisco, Nossa Senhora da Glória e Poço Redondo.

Perímetro Irrigado que se estende por 333 lotes agrícolas em Canindé, o potencial produtivo do Califórnia está sendo levado em conta para que os agricultores irrigantes recebam incentivos e tenham acesso às inovações agrícolas e ambientais do projeto ‘Lagos do São Francisco’. Em 2023, os produtores do perímetro estadual já receberam sementes de milho; sorgo; tomate e seus insumos; mudas de goiaba resistentes à doença do nematoide; ração e pintos da raça rústica de galinha Canela Preta.

Pesquisador da Embrapa Semiárido (Petrolina/PE) e coordenador do ‘Lagos’, o engenheiro agrônomo Rebert Coelho informou que o projeto continuará a ser executado em Sergipe, Alagoas, Bahia e Pernambuco até janeiro de 2024. Ele explicou também que para a escolha dos produtores rurais participantes, são consideradas a aptidão, experiência e a estrutura disponível para levar adiante os sistemas de produção incentivados com as inovações.

“Em Canindé temos um agricultor com experiência na produção de goiaba (no perímetro Califórnia) para introduzir a variedade BRS Guaraçá, que mistura características da goiaba com araçá, é resistente à praga do nematoide e foi desenvolvida pela Embrapa Semiárido. Para distribuição dos pintos da raça Canela Preta, em Canindé, raça rústica difundida pela Embrapa Meio-Norte (Teresina/PI), foi necessário selecionar produtores rurais que tenham cercado de tela. Criadas soltas, não trariam o resultado esperado”, justificou Rebert Coelho.

Produtor irrigante do Califórnia, Jair da Silva recebeu do ‘Lagos do São Francisco’, 100 mudas da BRS Guaraçá e da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada da Seagri, que administra o perímetro irrigado de Canindé e ganhou 500 metros de mangueira de irrigação localizada, para implantar o novo pomar. “Eu já tenho uma área de goiaba produzindo e estou aumentando o plantio. Já que eu ganhei essas mudas, creio que em torno de uns oito meses elas já vão estar produzindo, essa é a expectativa. Eu vendo aqui para os feirantes e para Itabaiana. É uma plantação boa”, afirmou.

No perímetro Califórnia, além de Jair da Silva, o também irrigante Valmir Matos recebeu outras 200 mudas de goiabeiras. Lá ainda foram distribuídos pelo projeto 420 kg de sementes de milho BRS Gorutuba (Embrapa Milho e Sorgo), beneficiando 42 famílias de irrigantes; 480 kg de sementes de sorgo BRS Ponta Negra (Embrapa Milho e Sorgo), para 48 produtores; 160 pintos Canela Preta e oito sacos de ração inicial, beneficiando oito famílias, com produção de ovos e carne. Três mil sementes de tomate e 150 kg de adubo foram doados para o também irrigante Ozeias Bezerra. Em agosto, quando chegarem as lonas mulching, cedidas pelo ‘Lagos do São Francisco’, ele vai iniciar a lavoura de tomate.

“Eu já plantei tomate umas três vezes. A gente não semeou ainda por conta do período chuvoso. Vou fazer as mudas em julho e em agosto estaremos plantando no campo. Tomate nessa quantidade aqui em Canindé tem saída, porque é para o PAA, tem o PNAE, tem os feirantes. As três mil sementes vão dar, aproximadamente, 600 caixas. É um bom incentivo para o produtor mudar um pouco de cultura, deixar de plantar só quiabo”, contou o irrigante Ozeias. Ele está sendo orientado pelo técnico agrícola da Coderse, Joaquim Ribeiro, indicado pela Seagri para atuar no ‘Lagos do São Francisco’, em Canindé.

Diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite comemora o incentivo garantido pelo projeto, que já atendeu 93 irrigantes. “É muito gratificante saber que os nossos produtores estão tendo acesso a essas sementes e insumos, que são fruto das pesquisas de vários polos da Embrapa, às vezes até antes deles chegarem ao comércio. Não é por menos, os irrigantes têm toda a condição técnica para prosperar com essas inovações. Recebem a irrigação fornecida pelo Governo do Estado, a assistência agrícola e a assessoria em agronegócio dos técnicos da Coderse”, pontuou.

Irrigação localizada
Gerente do perímetro Califórnia, Jonathan da Mota, reforça a importância dos 35 kits de irrigação distribuídos para os irrigantes. Eles são para a adoção da irrigação localizada (gotejamento ou microaspersão), que é mais econômica do que a aspersão convencional. “Os kits de irrigação foram doados não só para esse produtor de goiaba, mas para diversos produtores aqui do perímetro. Essa ação serve para renovar o plantio dos agricultores e também dá uma assistência melhor. A Coderse vem desenvolvendo esse serviço na parte de doação, justamente para que eles tenham um incentivo para a produção. Tanto da parte de frutíferas, quanto da parte de hortaliças”, concluiu.

Agricultores familiares dos perímetros irrigados recebem sementes de milho do Governo do Estado

Programa Sementes do Futuro chega para assentados das áreas irrigadas
[Foto Fernando Augusto – Coderse]

Mais de 300 irrigantes da agricultura familiar, dos perímetros estaduais de Itabaiana, Lagarto, Areia Branca, Malhador e Riachuelo, são beneficiados com o Programa de Distribuição de Sementes Certificadas de milho. Com abrangência em Areia Branca, Malhador e Riachuelo, fica o Perímetro Irrigado Jacarecica II, onde a distribuição foi iniciada nesta quinta-feira,11.

O  Programa Sementes do Futuro, do Governo do Estado, está distribuindo três toneladas  de sementes em quatro perímetros irrigados administrados pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Alexandre dos Santos, do assentamento Santa Maria, em Riachuelo, é irrigante do Jacarecica II. A doação do Governo do Estado veio ajudar o assentado a economizar na compra de sementes. Para o agricultor familiar, a irrigação pública é outro benefício para produção, que permite plantar milho em qualquer época. “A diferença é grande, com a  irrigação você tem o seu controle. Tem comércio o ano todo, milho verde o ano todo. Vendo assado, no meio da feira”.

O diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Coderse, Júlio Leite, vê o Programa Sementes do Futuro como mais um dos benefícios que o Estado disponibiliza aos agricultores familiares nos perímetros irrigados. “Não podemos esquecer que o retorno desse benefício que o Governo de Sergipe está dando é imediato nos perímetros Irrigados. O nosso fornecimento diário de água e a assistência técnica permite que o irrigante plante até no mesmo dia que recebeu o saco de semente do programa” considerou.

Para Maria Estela dos Santos, agricultora irrigante do assentamento Colônia Penha, ter milho verde no lote é garantia de produção para gerar renda, mas também para a alimentação da própria família. “Ajuda em muitas coisas, né? Às vezes a gente vende, outras vezes come. (Com a semente doada) muda muita coisa, pois a semente custa muito”, analisou.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, diz que o período escolhido para as entregas é pensando no agricultor de sequeiro, principalmente nas regiões de sertão. “Veio na hora certa, é um programa reativado este ano pelo governador Fábio Mitidieri. São um total de 115 toneladas, um investimento de R$ 1,5 milhão, beneficiando 31 municípios. É para o pequeno agricultor, é a Agricultura Familiar recebendo um olhar diferenciado e o governo mais próximo das pessoas. Quando estão começando as chuvas. Vamos ver se para o ano a gente consegue antecipar mais ainda, mas está em um prazo tranquilo, o que é muito bom para o agricultor familiar”.

São sementes selecionadas e certificadas de milho,  para atender 11.500 famílias sergipanas. Famílias como a de Jaci dos Santos Reis,  irrigante do assentamento Marcelo Déda, em Malhador. “Ajuda na questão financeira, que nós estamos com a terra pronta e a semente está cara demais para comprar. Daí, recebendo esse, já dá uma ajuda boa. Vai vender verde, guardar o grão seco para semente, para as criações e a palha vai servir também de ração”.

Também do assentamento Marcelo Déda, Roberto Nunes considera acertada a decisão do Governo do Estado em escolher o milho, para subsidiar a produção com a doação de sementes. “Eu planto sempre e vendo bem o milho. Na verdade, a gente consegue vender quase tudo, tudo que se planta, tem boa saída. Mas principalmente o milho. É a fonte principal de renda que a gente tem. Para todos os agricultores. É mais rápido e mais prático” concluiu.

Governo oferece orientação a agricultores do perímetro irrigado de Lagarto sobre análise de solo

Produtores buscam orientação sobre como utilizar resultado da análise de solo em benefício da eficiência das lavouras irrigadas
[Foto: Fernando Augusto / Ascom Coderse]

No perímetro irrigado Piauí, mantido pelo Governo do Estado, em Lagarto, os técnicos agrícolas da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) auxiliam o entendimento dos resultados das análises de solo. Eles orientam os agricultores irrigantes assistidos em como proceder para fazer a adubação de correção de solo, quando ela se faz necessária para o aumento da produtividade das áreas de plantio.

Quando recebe o resultado da análise do laboratório, o agricultor pode encontrar dificuldade de interpretar as informações técnicas, que enumeram os níveis, elementos e compostos presentes na amostragem da área de plantação. Outro detalhe importante que o técnico leva em consideração é o desperdício de adubo, que vai impactar na renda do agricultor, com a atividade agrícola.

“Ele não vai estar jogando dinheiro fora. Às vezes o solo não está carente naquele tipo de adubação e jogando no solo é custo, é dinheiro. Na adubação tem que gastar no que está sendo exigido pelo ITPS (Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe) na análise do solo. Melhora a produção e economiza o dinheiro, porque está usando o que é necessário”, explicou o técnico Jackson Ribeiro.

A Coderse é vinculada à Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). Seu diretor de Irrigação, Júlio Leite, avalia essa orientação como mais um item do grupo de políticas públicas destinadas à agricultura de Lagarto. “São 421 propriedades recebendo irrigação diariamente, assim como assistência técnica sobre a correção do solo. O recurso investido pelo Governo do Estado, para fazer a água chegar ao produtor, vai dar mais retorno à atividade agrícola, em produção e renda, para essas famílias do campo”, considerou.

Irrigante do perímetro Piauí, Gival Souza acredita na eficiência da análise e correção do solo para aumentar a produtividade da lavoura e não dispensa a ajuda dada pelos técnicos da Coderse, tanto no procedimento de envio das amostras, como na interpretação das amostras. “Pelo menos uma vez por ano eu faço essa coleta e envio para eles o procedimento todo. Aí eu tento aplicar ao máximo para poder dar certo. Há muito tempo eu sou acompanhado por eles e eu sempre trabalhei assim”, disse.

O técnico da Coderse, Jackson Ribeiro, aponta que depois de realizar os cálculos sobre o resultado da análise de solo, repassa o resultado ao produtor, acompanhando a aplicação. Inclusive quando a plantação necessita de adubação específica para a fertirrigação. “Só a gente fornecer a água não adianta. Às vezes o solo está carente não só de água, tem que ter o acompanhamento técnico e uma análise de solo para suprir as necessidades que o solo está precisando”, complementa o técnico, garantindo que o procedimento aumenta a produtividade das lavouras.

Gival Souza já tinha feito um plantio de milho quando chegou o resultado da análise do laboratório, mas tem uma boa expectativa. “Através dos outros nutrientes que eu vou colocar, que os técnicos já me deram a dica, acredito que ainda dê tempo. Mas no próximo plantio a gente vai trabalhar tudo corretamente, para ver se melhora mais ainda a produtividade”, confiou o agricultor, que tem uma roça de milho recém plantada, onde vai aplicar a adubação por fertirrigação. Com essa tecnologia o fertilizante chega à planta diluído na água da irrigação.

Alta do milho também impulsiona preço da abóbora irrigada produzida no Sertão Sergipano

Irrigante em Canindé negocia quilo do fruto a R$ 1,50, mas espera ultrapassar os R$ 2,50. Produção da abóbora aumentou 28% no primeiro semestre, chegando a 521 toneladas.

[foto: Vieira Neto]
O preço atrativo na venda do milho, que é uma commodities, tem feito muito plantador tradicional de abóbora trocar sua lavoura para o plantio do cereal. De olho na demanda que se abre com a baixa na oferta do fruto, no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, aumenta o número de irrigantes plantando abóbora. Além da água para irrigação, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) fornece a orientação técnica necessária para estes agricultores passarem a adotar novas culturas em seus lotes.

Segundo a gerente do Califórnia, Eliane Moraes, a produção de abóbora no perímetro, que já era o polo irrigado do Governo do Estado que mais produzia o fruto, aumentou. No levantamento da Cohidro, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), o primeiro semestre deste ano já demonstrou uma alta de 11,5% na área colhida (29ha) e de 28% na produção (521ton.) com relação ao mesmo período de 2020. “Em anos anteriores, a gente já tinha abóbora aqui no perímetro, mas neste ano o investimento dos irrigantes foi maior. Aqui a abóbora aumentou, quando outros municípios deixaram de produzir, por condições climáticas ou outros motivos particulares”, destacou Eliane Moraes.

O agricultor irrigante do Califórnia, Marcos Mota, foi aconselhado por um amigo, que é irrigante experiente na produção de abóbora, a apostar pela primeira vez no plantio do fruto. “É um desafio para gente. Ele disse que esse ano vai ser a época da abóbora. Que lá fora, na Bahia, neste ano, eles plantaram milho e iria ser bom o preço da abóbora. Com fé em Deus, vai dar uma ótima colheita, vai dar cerca de 50 toneladas”, torce o produtor.

Marcos Mota já tem o destino certo para mandar a sua abóbora plantada em 3,5ha, a ser colhida ainda neste mês, e faz previsão do preço de venda que deverá alcançar. “Vai para Salvador e Recife. Já tem os pontos de entrega e já é um ótimo preço, agora em R$ 1,50 o quilo, e estamos torcendo para chegar a mais de R$ 2,00. Estou apostando nisso, acima de R$ 2,50”, avalia o irrigante. Depois de colher a abóbora, ele pretende plantar quiabo na mesma área, para fazer a rotação de cultura agrícola necessária.

Técnico agrícola na Cohidro, Flamarion Déda reforça a importância da rotação de culturas. “É praticada para que o solo não fique susceptível as pragas e as doenças que são inerentes à cultura da abóbora. Então, é uma rotação de forma econômica, porque o quiabo vai atingir um preço bom também no mercado, e essa é uma prática também recomendada pelos técnicos da Cohidro aqui. Os produtores estão satisfeitos, principalmente aqueles que aceitaram e receberam as tecnologias e fazem os tratos fitossanitários orientados pelos técnicos da Cohidro”.

O técnico ainda recomendou o sistema utilizado pelo produtor Marcos Mota. “No verão aumenta a demanda por água, os lotes estão praticamente todos cultivados e neste caso aqui, a irrigação é microaspersão com micro rotor. Ele dá uma abrangência forte e também ajuda a economizar água em comparação aos aspersores, que dão a vazão bem maior e nos quais há um desperdício maior de água”, completa Flamarion Déda.

[vídeo] Tecnologia no perímetro irrigado de Lagarto produz milho de qualidade

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Graças às tecnologias de irrigação empregadas nos plantios do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, os produtores irrigantes de Lagarto cultivam milho de qualidade gastando menos água e energia elétrica sob a assistência técnica agrícola da Cohidro, companhia do Governo de Sergipe?.

Na Aperipê TV?, o programa Sergipe Rural? do ultimo sábado (27), exibiu a adoção das mangueiras de gotejamento, de irrigação localizada, e a fertirrigação, em que o adubo segue diluído na água de irrigação para ser aplicado somente no pé da planta, eliminando desperdício e reduzindo custo de mão de obra.

Última atualização: 11 de março de 2021 07:29.

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