Irrigante da Cohidro cultiva repolho de alta produtividade em Lagarto

Vegetal que exige água constante, o repolho do tipo “Midori” tem chamado a atenção pelo fato do tamanho, podendo desenvolver “cabeças” de até 4 kg. Isso acontece no Perímetro Irrigado Piauí, assistido pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) no município de Lagarto. O irrigante Nemilson Araújo Santos é o único a apostar nessa variedade, ele que é um dos quatro produtores que cultivam a hortaliça no pólo de irrigação.

Plantado há 75 dias, o repolho que Nemilson cultiva em parceria com o irmão, já dá sinais de boa produtividade. Faltando ainda 15 dias para chegar ao ponto propício à colheita, já desenvolveu cabeças com média de 2 kg. “batendo nesta cabeça se observa que ela ainda é fofa, isso dá o sinal de que ainda vai crescer mais. Só quando estiver dura é que chega ao tamanho máximo que pode crescer”, comentou o agricultor ao examinar os pés plantados ainda em desenvolvimento.

Localizado no Povoado Limoeiro, uma das localidades atendidas pela irrigação do Perímetro Piauí em Lagarto, a propriedade de Nemilson tem cerca de 2 hectares, destes, 0,6 hectares (2 tarefas) são destinados ao cultivo da variedade “Midori”. “A escolha da variedade deve-se pelo tamanho da cabeça, que tem boa aceitação, embora o preço seja baixo,R$ 1,00 pela cabeça, independente do tamanho. Como se trata de uma nova variedade, plantada no terreno pela primeira vez, observou-se que o espaçamento que demos entre as plantas poderia ser maior, o que prejudicou o crescimento, ficando evidente que os repolhos nas pontas das linhas são maiores.Mesmo assim, no geral, a planta está se desenvolvendo bem”, considerou,lembrando ainda que o repolho exige a incidência do sol em toda planta.

Irrigação

O repolho exige a oferta de muita água para seu desenvolvimento, fato que torna indispensável o uso da irrigação fornecida pela Cohidro. “Tenho que ligar a irrigação todo dia que não chover, a planta pede muita água. Sem ter a irrigação nem teria como plantar”, complementa o irrigante Nemilson Araújo, que primeiro planta a semente – comprada em lojas agropecuárias – em viveiros e depois transplanta as mudas para a lavoura quando atingem os cerca de 15 centímetros de altura.

Técnico agrícola da Cohidro responsável pela área do Povoado Limoeiro, José Américo relata que além de Nemilson, outros três irrigantes do Perímetro Piauí apostam na produção de repolho, mas da variedade “Suki”. Ele explica que na plantação convencional, a planta é bastante vulnerável ao ataque de pragas, o que exige a aplicação controlada de defensivos.

“É recomendada a aplicação quinzenal – sendo que a última seja feita 15 dias antes da colheita – de inseticida que combata a borboleta da ‘lagarta de rosca’. O repolho tem a vantagem de ter as folhas externas – que não são aproveitadas na colheita, mas servem de adubo para a próxima cultura a ser plantada na área – que de certa forma protegem o ‘miolo’ da ação do agrotóxico aplicado, não havendo contato direto do agrotóxico com a parte que comemos”, explicou o técnico, reconhecendo que somente fazendo toda adequação da propriedade, para os métodos agroecológicos, seja possível produzir repolho sem o uso de defensivos químicos.

Versatilidade

O produtor Nemilson Araújo, depois de colher o repolho, vai introduzir na mesma área a cultura da pimenta jalapeño, a qual já planta em lavoura vizinha ao mesmo tempo.Essa versatilidade, conquistada pelo agricultor,só veio depois de chegar a irrigação ao seu sítio, ressalta a gerente do Perímetro Piauí, Gilvanete Teixeira. “Se num mesmo pólo agrícola, como o que a Cohidro administra aqui em Lagarto, for possível produzir repolho, tomate, quiabo, pimenta de variados tipos, inhame, milho, etc., em períodos distribuídos do ano, maior será a oferta que teremos de produtos para abastecer o mercado e mais ganho terá o produtor”, completa.

Da mesma forma pensa Mardoqueu Bodano, presidente da Cohidro, que ficou satisfeito com o resultado conquistado pelo produtor, considerando que a variabilidade de processos e culturas, torna o setor agrícola mais dinâmico e preparado ao mercado.“Em nossos perímetros, o agricultor é irrigante e não fica parado esperando cair à chuva.Ele tem acesso à irrigação para produzir alimentos variados e tirar o sustento da família o ano inteiro, seja aquele que pratica a agricultura convencional ou orgânica”, avalia.

A planta, segundo o diretor de Irrigação da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto,se favorece das questões climáticas encontradas no Nordeste quando é cultivada tendo acesso constante à água, como acontece no Perímetro Piauí. “Nosso clima onde temos luminosidade e altas temperaturas quase o ano inteiro,favorece na introdução de diferentes cultivos. O repolho é uma delas,que com a água fornecida pela irrigação, cria-se as condições ideais para seu cultivo”,finalizou.

Cohidro palestra na Colônia de Férias da SEEL

Nesta sexta-feira, 25, os cerca de 120 alunos, de 11 a 14 anos, matriculados nas três escolas de esporte de Aracaju – geridas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) – participaram da Colônia de Férias organizada pelo Órgão com apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc), no Parque dos Cajueiros, Zona Sul da Capital. A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) foi convidada a participar das atividades do evento, com palestra sobre cultivo de hortaliças e agricultura orgânica, ministrada pelo técnico agrícola Tito Reis.

A manhã foi reservada para os jovens, que além do passeio no ambiente natural do Parque, praticarem atividades recreativas, com jogos, brincadeiras, oficina de maquiagem teatral, mas também partiu da Seel a iniciativa de acrescentar uma temática educativa ao cronograma do evento, como explica a coordenadora do Setor de Lazer do Órgão, Lilia Boaventura, que contou, ao todo, com o apoio de 12 professores estagiários da Secretaria, dois coordenadores de ensino e mais duas enfermeiras.

“Convidamos a Cohidro para que possamos trazer a eles não só o conhecimento sobre esportes, mas também como é feito o plantio de mudas de hortaliças, de que forma é cuidada e colhida. Isso pensando no que eles poderão ser no futuro, no mercado de trabalho, para quem sabe se tornarem um técnico agropecuário, um engenheiro agrônomo”, explicou a coordenadora Lilia, que também solicitou à Companhia mudas de hortaliças que foram distribuídas entre os alunos, para levarem para casa e terem a experiência de cultivar uma planta e depois a consumir como alimento.

Palestra educativa

O técnico Tito Reis, especialista em agricultura orgânica e que presta assistência técnica aos perímetros irrigados Jacarecica II (Malhador, Riachuelo e Areia Branca) e Califórnia (Canindé de São Francisco) da Cohidro, explicou às crianças qual é o trabalho realizado pela Companhia, prosseguindo com uma iniciação ao processo de plantio de mudas de hortaliças pelos meios convencionais, concluindo com a temática da produção agroecológica e abrindo espaço aos alunos fazerem perguntas sobre o assunto. “Demonstrei a eles como é este nosso trabalho de conscientização dos agricultores para a conversão aos métodos agroecológicos de plantio, principalmente na horticultura, demostrando que para nós, que consumimos, é muito mais sadio o alimento orgânico”, relatou.

Fazendo perguntas ao técnico e levando as mudas doadas pela Cohidro para casa, depois das brincadeiras, os alunos participaram ativamente da palestra oferecida pela Companhia. Daniel Menezes, 10, é aluno da Escola Municipal Letícia Soares e no turno oposto, pratica e aprende na Escola de Esportes José Gerivaldo Garcia, no Bairro Santo Dumont em Aracaju, uma das unidades da Seel. Ele disse que come hortaliças “às vezes sim, às vezes não”, mas o que gosta mais é de tomate.

“O que eu aprendi hoje é muito importante para vida, vou contar para minha mãe que foi muito bom, que aprendi muito sobre as plantas e que talvez seja bom que a gente plante uma horta em casa”, relatou.

Carla Daniely Machado da Silva, 13, cursa a 5ª série no Colégio Estadual Olavo Bilac e também é aluna na Escola de Esporte do Santo Dumont, onde gosta de praticar vôlei. Ela conta que em sua casa sempre come verduras, que a mãe compra em feiras livres. “Entendi como plantar, do jeito certo, as verduras. Agora sei como funcionam as coisas de onde vêm as verduras que comemos”, contou.

O presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, salienta que a Companhia contribui com a conscientização da sociedade sempre que existem oportunidades como a oferecida pela Seel. “Além da assistência dada ao agricultor, também contribuirá com esta agricultura familiar se cada vez mais pessoas ficarem cientes desta produção, principalmente da orgânica, mais saudável. Não há forma mais verdadeira de fazer entrar este conceito, nas casas das pessoas, que não seja pelas crianças”, considerou.

Escolas de esportes

As unidades de ensino da Seel têm como um dos objetivos revelar talentos em diversas modalidades esportivas, mas também contribuiu com uma função social na vida destes jovens, como expôs o professor estagiário de Educação Física, Carlos Campos Neto, da Escola de Esportes Professor Kardec, no Bairro Santa Maria, em Aracaju. “Nosso trabalho educativo é 100% para fazer a inclusão social através do esporte, para que eles tenham uma atividade para fazer no horário oposto da escola”, comentou.

Além da José Gerivaldo Garcia e Professor Kardec, a Seel ainda possui o Complexo Esportivo Josefa Silva Santos – Dona Finha, no Bairro Industrial, em Aracaju e a Escola de Esportes Raimundo Rodrigues, em Malhador. São atendidas, ao todo, mais de 3 mil crianças e adolescentes, de 8 até 17 anos, oferecendo espaço adequado e professores para 15 praticas esportivas: Boxe, Judô, Jiu-Jitsu, MuayThay, Tae-kwon-do, Karatê, KickBoxing, Basquetebol, além de Futsal, Futebol e Voleibol, Handebol, Basquete e Badminton.

Nota- Cohidro e Sindisan assinam Acordo Coletivo

Sérgio Passos e Aristóteles Fernandes assinam o Acordo

Na manhã do dia 22 de julho, representantes do Sindisan e a Diretoria Administrativa da Cohidro, se reuniram na Companhia para assinar o Acordo Coletivo anual, com vigência de 2014 para 2015.

Segundo o diretor-presidente em exercício, Aristóteles Fernandes, o acordo se mantém igual ao celebrado em 2012, acrescido pelo aumento de 6,38% concedido pelo Governo do Estado. “Mantivemos os mesmo benefícios concedidos aos trabalhadores anteriormente, com a diferença do aumento salarial, agora oficialmente aceito pela classe”, revelou.

O presidente do Sindisan, Sérgio Passos, avaliou que existiam outras reivindicações que gostaria que fossem atendidas, mas o fato da diretoria da Cohidro estar disposta ao diálogo com o Sindicato já é um avanço. “O atual acordo foi aprovado, com ressalvas, pelos funcionários da Cohidro em assembleia geral, realizada na Empresa no dia 16”, completou.

Perímetro da Cohidro em Lagarto recebe III Feira de Trocas de Sementes Crioulas

Foi realizado nesta terça-feira, 15, no Perímetro Irrigado Piauí em Lagarto, a terceira edição, no Estado, da Feira de Trocas de Sementes Crioulas, organizada por pesquisadores e estudantes do Instituto Federal de Sergipe (IFS). O evento contou com a presença de irrigantes pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) do próprio município, além de agricultores visitantes de Boquim e São Cristóvão, todos eles provenientes da agricultura familiar e que cultivam usando técnicas agroecológicas de produção de alimentos. Também participaram do evento técnicos da Empresa, do Sebrae e da ONG Icoderus, envolvidos com o tema.

Como foco principal, a Feira de Trocas, tem a intenção de reunir estes agricultores familiares para que – além da interação e da troca de sementes crioulas entre eles – sejam ofertadas palestras e apresentações audiovisuais sobre a agroecologia e a importância do hábito de guardar as sementes, que para professora doutora Eliane Dalmora, do IFS, é um dos cernes da agricultura orgânica, pois evita o uso das sementes comerciais e propicia a diversificação de culturas no decorrer do ano.

“Dependendo do período do ano, há variedades de plantas diferentes para serem colhidas e com isso, o agricultor orgânico precisa diversificar suas culturas e assim sempre ter algo a colher e oferecer nas diferentes estações do ano. A troca de sementes orgânicas favorecem isso, propiciando esta variedade ao produtor”, comenta Drª. Eliane, coordenadora do “Sementes da Terra”, projeto que organiza a Feira de Trocas, frisando que os hábitos do consumidor também precisam se adaptar a outras alternativas alimentares que acompanhem essa diversificação.

Sementes crioulas

São consideradas “sementes crioulas” aquelas que não passam por processos industriais de beneficiamento, como a adição de pesticidas ou por algum tipo de modificação genética laboratorial, ou seja, aquela semente que sempre é guardada pelo agricultor depois que colhe, para ser usada na próxima plantação. Maria Terezinha Albuquerque, coordenadora do PAIS (Produção de Alimentos Integrada e Sustentável) na Cohidro, reafirma a importância da diversidade no cultivo orgânico e considera fundamental a realização destes encontros que tem o apoio da Companhia.

“O evento contribui para sensibilizar os agricultores familiares da importância de valorizar a diversidade de sementes crioulas que são produzidas e possibilita a troca de saberes, na perspectiva do fortalecimento e construção de uma agricultura familiar de base agroecológica. É preciso que os agricultores familiares se conscientizem e resgatem os hábitos de seus antepassados, como produzir, selecionar, armazenar, conservar e partilhar suas sementes, contribuindo para a preservação dos cultivos crioulos e para garantir a segurança alimentar”, considerou Terezinha, sublinhando que “o trabalho em parceria com IFS e o Sebrae vem propiciando, aos técnicos e irrigantes da Cohidro, mais conhecimento, mudanças de atitudes e também despertado novos desafios”.

Orgânicos de Lagarto

Agricultor irrigante pela Cohidro, João Pacheco já é veterano, em Lagarto, na agricultura orgânica. Ele faz parte da Organização de Controle Social do Centro Sul Sergipano (OCS-CSS) e conta que já cultiva o hábito de conservar e trocar sementes há algum tempo. “Eu tenho uma semente de feijão preto que inclusive já foi plantada lá no Perímetro (Califórnia) de Canindé de São Francisco e está se dando bem lá. Foi uma semente crioula que adquiri, na visita que fizemos a Embrapa de Petrolina (PE). O evento é bom, sempre que posso participo. Aprendo coisas novas e conhecendo pessoas de outros lugares”, relatou, satisfeito por participar da Feira de Trocas.

Técnico agrícola da Cohidro alocado no Perímetro Piauí, José Raimundo Pereira de Matos é o responsável pelo acompanhamento e registro dos agricultores orgânicos. Ele conta que na OCS-CSS, atuam 12 irrigantes de Lagarto que agora estão buscando novas formas de comercialização dos produtos agroecológicos. “Estamos tentando junto ao Ministério da Agricultura (MAPA), alterar a organização dos produtores orgânicos, de OCS, para o Sistema Participativo de Garantia (SPG), que vai permitir que eles vendam seus produtos também para empresas atacadistas e supermercados. Os produtores já foram recadastrados, receberam a visita dos técnicos do MAPA e estamos só aguardando o parecer de Brasília”, conta, explicando que a OCS só autoriza a venda direta ao consumidor final.

Pesquisa acadêmica

Também palestrou no evento a graduanda em Agroecologia do IFS, Dinamarta Ferreira. Ela fez seu trabalho de conclusão de curso (TCC) baseado na experiência com a agricultura orgânica dos irrigantes – pela Cohidro – em Lagarto e expôs no evento os resultados de suas pesquisas, orientadas pela Drª. Eliane Dalmora. “A intenção do meu trabalho de pesquisa é ver quais as possibilidades e limites, para estabelecer como está a produção orgânica no Estado, baseado na OCS de Lagarto. Avaliando de que forma é feito o manejo de orgânicos”, esclareceu, ressaltando que a organização de feiras de trocas de sementes também faz parte da proposta do seu estudo.

Mardoqueu Bodano, presidente da Cohidro, considera um grande avanço, para agricultura familiar, esta interação com o meio acadêmico. “As instituições de ensino, que vem por auxiliar o trabalho já realizado pelos órgãos estatais, trazem oxigênio novo ao extensionismo rural. Trabalho que tem que ser persistente e contínuo, em prol de orientar, da melhor maneira possível, nossos produtores. Deixo claro que os perímetros irrigados, administrados pela Companhia, estão sempre abertos a receber estudantes e pesquisadores que tenham, como nós, a intenção de somar esforços a uma produção de alimentos que seja, ao mesmo tempo, proveitosa ao agricultor e saudável para quem consome”.

Visitantes

Livia Feitoza, gestora do PAIS no Sebrae-SE, organizou grupos de agricultores agroecológicos de Boquim e também do Assentamento Quissamã, em São Cristóvão, para participar da Feira de Trocas em Lagarto. Ela conta que em Boquim, são 19 e do Quissamã, são 16 produtores que, tanto estão inseridos no PAIS, como também fazem parte de OCSs, que os certificam a comercialização de orgânicos.“Trouxemos esses produtores para participar da feira e conhecer outras variedades de sementes, trocar experiências com os agricultores daqui e além disso, eles estão colhendo algumas informações técnicas e isso é muito bom para eles”, relatou.

Maria Meire Rosa, ou Dona Mariazinha, como é mais conhecida, é uma das agricultoras orgânicas do Assentamento Quissamã que cultiva o hábito de guardar sementes e participou de todas as feiras de trocas que o IFS organizou. “É bom que a gente conhece outras pessoas e troca sementes, eu mesma trouxe sementes de quiabo, cenoura, rúcula, milho pipoca, coentro, melancia, melão e noni. Até o momento troquei por semente de ‘cravo de defunto’, girassol, ‘feijão de porco’, ‘fava esperança’, várias pimentas e de outro quiabo, diferente da variedade que eu trouxe”, comemora.

Também organizando a vinda do grupo de Boquim, participou da Feira o chefe do Departamento de Agricultura, da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Eduardo Silva Santos. Ele explica que a Prefeitura dá suporte à agricultura familiar no Município. “Fazemos um acompanhamento técnico desde a produção até a comercialização que ocorre, por exemplo, na Feira da Agricultura Familiar, idealizada Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seides) e organizada na cidade por nós”, conclui, informando que os agricultores assistidos também vendem para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Povoado Meia Légua em Boquim tem poço reformado pela Cohidro

Foto: Ascom / Cohidro

A população do Povoado Meia Légua, no município de Boquim, comemora a regularização do fornecimento de água em suas casas, depois da intervenção da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que reformou o sistema de bombeamento do poço que abastece a localidade de cerca de 1,4 mil habitantes. Foram investidos, com recursos do Governo do Estado, R$ 6.399,11, para instalação de nova bomba que resolveu o problema que impedia o fornecimento regular, depois que o equipamento anterior quebrou, em janeiro passado.

Além da bomba, a Divisão de Instalação e Manutenção de Poços (Dipoços) da Cohidro, substituiu tubulações, conexões, quadro de comando e fiação elétrica do sistema de bombeamento que abastece a caixa d’água de 32 mil litros e redistribui a água para as 179 casas do povoado. O poço, perfurado também pela Cohidro em 1999, tem 57 metros de profundidade e vazão de bombeamento de 9 mil litros por hora. Segundo o chefe da Dipoços, Roberto Wagner, o serviço tanto regularizou o abastecimento como dobrou a capacidade do sistema hidráulico.

“Entre as primeiras tentativas, da associação de moradores e depois de nossa intervenção, foram testadas outras cinco bombas, até que conseguimos determinar a que mais se enquadra à necessidade do Povoado, que agora tem água encanada nas casas dia sim, dia não. A nova bomba possibilitou que passasse de seis para três horas o tempo que levava para encher o reservatório de 32 mil litros, o que garante perfeitamente atender a população”, explicou Roberto Wagner.

Quem procurou o auxílio técnico da Cohidro foi a Associação de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Meia Légua, que também é a responsável pela administração e funcionamento do sistema de abastecimento de água, arcando com os custos operacionais – como a da eletricidade que gera a bomba d’água – a partir da contribuição financeira dos moradores. O presidente da Entidade, Cerisvaldo Cruz Santos, conta que enquanto o problema da bomba não foi resolvido, enfrentou dificuldades ao lidar com a população.

“Quando íamos cobrar a contribuição dos moradores, eles se queixavam muito do abastecimento que estava irregular e muitos se negavam a pagar. A ajuda da Cohidro foi muito satisfatória, só tenho a agradecer a Roberto Wagner e ao diretor Paulo Sobral por este auxílio. Desde que o sistema de distribuição foi instalado, em 2001, não tínhamos esta capacidade de bombeamento que nos permitia atender a todos, com água na porta, revezando em 3 ruas em um dia e outras 3 no outro. E com a caixa enchendo mais rápido, a água tem força para chegar até os locais mais altos do povoado”, relatou o líder comunitário Cerisvaldo Cruz.

Em 2011, o Governo do Estado ampliou a rede de distribuição em mais 6 mil metros de tubulações, para permitir que todas as casas do povoado fossem atendidas. Isso explica o porquê da intervenção da Cohidro ter melhorado o abastecimento que existia antes do problema na bomba do poço acontecer. Maria do Carmo Cesar Santos é uma das moradoras deste setor beneficiado, antes com a ampliação e agora com a mudança da bomba. Sua casa que fica numa das partes mais altas, na entrada do Povoado, agora recebe água nos dias certos e com força para abastecer sua caixa d’água.

“Todo dia chega água bem. A água chega na caixa que fica encima do banheiro e dá para encher a outra caixa maior aqui no fundo de casa. Uso a água para todo tipo de consumo da casa, fiquei bem contente com o resultado, agora sei que não vai mais faltar água aqui”, conta Maria do Carmo que, junto da família, vive do cultivo da laranja, plantadas em 11 tarefas junto à residência.

Ana Luiza de Jesus Santos Gonçalves é merendeira na Escola Municipal Carivaldo Oliveira Rodrigues. Durante o problema que prejudicou o abastecimento no Meia Légua, por morar na área mais central, não teve muita dificuldade, até por ter um chafariz próximo de casa, mas se solidariza pelos moradores mais afastados. “Para outros foi mais difícil, pois era mais longe daqui e muitos tiveram que pagar carroça pra levar água até suas casas”, contou a moradora que utiliza da água da rede de distribuição para todas as tarefas da casa, onde vive com o marido e dois filhos.

Prefeito de Boquim, Jean Carlos Nascimento Ferreira elogiou o trabalho desenvolvido pela Companhia em seu município. “Quero agradecer esta parceria com o Governo do Estado, através da Cohidro, na comunidade Meia Légua, pois a Cohidro acompanhou o problema e nunca se negou a atender a comunidade. Sinto satisfação de a Cohidro não ter desistido e ter encontrado a bomba certa para dar a vazão necessária ao poço. Agora a gente vê lá a satisfação das pessoas depois desta realização”, relatou, fazendo também o seu agradecimento à atuação do presidente da Associação Cerisvaldo Cruz.

O Presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, considera de fundamental importância este trabalho, desenvolvido pela Companhia, de recuperar os poços comunitários perfurados pela Empresa ou por outros órgãos. “Sempre recebemos estas solicitações de associações de moradores e de prefeitos, para irmos dar atenção a estes poços situados em localidades rurais. Sejam os nossos, alguns perfurados há quase 30 anos, ou não, disponibilizamos nossas equipes para resolver o problema e reestabelecer a oferta de água, ora com recursos próprios, ou a partir de convênios com prefeituras, como o feito com a Petrobrás recentemente”, expõe.

Paulo Henrique Sobral, diretor de Infraestrutura da Cohidro, lembra do convênio com a Petrobras, que vem para reforçar o empenho da Empresa em iniciativas, desenvolvidas com recursos próprios, como a do Povoado Meia Légua. “Estamos recuperando 16 poços, em 11 municípios sergipanos e devolvendo o abastecimento de água para 10.150 pessoas. Em Porto da Folha, já foram entregues os poços dos povoados Pedro Leão, Bela Aurora e Assentamento Paulo Freire. Em Canindé, também está pronta a recuperação do poço do Assentamento Baixa Verde. A Petrobras custeou os serviços, nestes 16 poços, com o montante de R$ 402.111,38”, explica.

Povoado Meia Légua em Boquim tem poço reformado pela Cohidro

Raízes da macaxeira gigante tem de 40 a 50 quilos ao todo

A população do Povoado Meia Légua, no município de Boquim, comemora a regularização do fornecimento de água em suas casas, depois da intervenção da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que reformou o sistema de bombeamento do poço que abastece a localidade de cerca de 1,4 mil habitantes. Foram investidos, com recursos do Governo do Estado, R$ 6.399,11, para instalação de nova bomba que resolveu o problema que impedia o fornecimento regular, depois que o equipamento anterior quebrou, em janeiro passado.

Além da bomba, a Divisão de Instalação e Manutenção de Poços (Dipoços) da Cohidro, substituiu tubulações, conexões, quadro de comando e fiação elétrica do sistema de bombeamento que abastece a caixa d’água de 32 mil litros e redistribui a água para as 179 casas do povoado. O poço, perfurado também pela Cohidro em 1999, tem 57 metros de profundidade e vazão de bombeamento de 9 mil litros por hora. Segundo o chefe da Dipoços, Roberto Wagner, o serviço tanto regularizou o abastecimento como dobrou a capacidade do sistema hidráulico.

“Entre as primeiras tentativas, da associação de moradores e depois de nossa intervenção, foram testadas outras cinco bombas, até que conseguimos determinar a que mais se enquadra à necessidade do Povoado, que agora tem água encanada nas casas dia sim, dia não. A nova bomba possibilitou que passasse de seis para três horas o tempo que levava para encher o reservatório de 32 mil litros, o que garante perfeitamente atender a população”, explicou Roberto Wagner.

Quem procurou o auxílio técnico da Cohidro foi a Associação de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Meia Légua, que também é a responsável pela administração e funcionamento do sistema de abastecimento de água, arcando com os custos operacionais – como a da eletricidade que gera a bomba d’água – a partir da contribuição financeira dos moradores. O presidente da Entidade, Cerisvaldo Cruz Santos, conta que enquanto o problema da bomba não foi resolvido, enfrentou dificuldades ao lidar com a população.

“Quando íamos cobrar a contribuição dos moradores, eles se queixavam muito do abastecimento que estava irregular e muitos se negavam a pagar. A ajuda da Cohidro foi muito satisfatória, só tenho a agradecer a Roberto Wagner e ao diretor Paulo Sobral por este auxílio. Desde que o sistema de distribuição foi instalado, em 2001, não tínhamos esta capacidade de bombeamento que nos permitia atender a todos, com água na porta, revezando em 3 ruas em um dia e outras 3 no outro. E com a caixa enchendo mais rápido, a água tem força para chegar até os locais mais altos do povoado”, relatou o líder comunitário Cerisvaldo Cruz.

Em 2011, o Governo do Estado ampliou a rede de distribuição em mais 6 mil metros de tubulações, para permitir que todas as casas do povoado fossem atendidas. Isso explica o porquê da intervenção da Cohidro ter melhorado o abastecimento que existia antes do problema na bomba do poço acontecer. Maria do Carmo Cesar Santos é uma das moradoras deste setor beneficiado, antes com a ampliação e agora com a mudança da bomba. Sua casa que fica numa das partes mais altas, na entrada do Povoado, agora recebe água nos dias certos e com força para abastecer sua caixa d’água.

“Todo dia chega água bem. A água chega na caixa que fica encima do banheiro e dá para encher a outra caixa maior aqui no fundo de casa. Uso a água para todo tipo de consumo da casa, fiquei bem contente com o resultado, agora sei que não vai mais faltar água aqui”, conta Maria do Carmo que, junto da família, vive do cultivo da laranja, plantadas em 11 tarefas junto à residência.

Ana Luiza de Jesus Santos Gonçalves é merendeira na Escola Municipal Carivaldo Oliveira Rodrigues. Durante o problema que prejudicou o abastecimento no Meia Légua, por morar na área mais central, não teve muita dificuldade, até por ter um chafariz próximo de casa, mas se solidariza pelos moradores mais afastados. “Para outros foi mais difícil, pois era mais longe daqui e muitos tiveram que pagar carroça pra levar água até suas casas”, contou a moradora que utiliza da água da rede de distribuição para todas as tarefas da casa, onde vive com o marido e dois filhos.

Prefeito de Boquim, Jean Carlos Nascimento Ferreira elogiou o trabalho desenvolvido pela Companhia em seu município. “Quero agradecer esta parceria com o Governo do Estado, através da Cohidro, na comunidade Meia Légua, pois a Cohidro acompanhou o problema e nunca se negou a atender a comunidade. Sinto satisfação de a Cohidro não ter desistido e ter encontrado a bomba certa para dar a vazão necessária ao poço. Agora a gente vê lá a satisfação das pessoas depois desta realização”, relatou, fazendo também o seu agradecimento à atuação do presidente da Associação Cerisvaldo Cruz.

O Presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, considera de fundamental importância este trabalho, desenvolvido pela Companhia, de recuperar os poços comunitários perfurados pela Empresa ou por outros órgãos. “Sempre recebemos estas solicitações de associações de moradores e de prefeitos, para irmos dar atenção a estes poços situados em localidades rurais. Sejam os nossos, alguns perfurados há quase 30 anos, ou não, disponibilizamos nossas equipes para resolver o problema e reestabelecer a oferta de água, ora com recursos próprios, ou a partir de convênios com prefeituras, como o feito com a Petrobrás recentemente”, expõe.

Paulo Henrique Sobral, diretor de Infraestrutura da Cohidro, lembra do convênio com a Petrobras, que vem para reforçar o empenho da Empresa em iniciativas, desenvolvidas com recursos próprios, como a do Povoado Meia Légua. “Estamos recuperando 16 poços, em 11 municípios sergipanos e devolvendo o abastecimento de água para 10.150 pessoas. Em Porto da Folha, já foram entregues os poços dos povoados Pedro Leão, Bela Aurora e Assentamento Paulo Freire. Em Canindé, também está pronta a recuperação do poço do Assentamento Baixa Verde. A Petrobras custeou os serviços, nestes 16 poços, com o montante de R$ 402.111,38”, explica.

Irrigante da Cohidro em Malhador colhe macaxeira gigante

Raízes da macaxeira gigante tem de 40 a 50 quilos ao todo

Soma de água farta para irrigação com uma adubação rica em nutrientes está fazendo com que o agricultor Adalberto dos Santos colha raízes de macaxeira que impressionam, devido ao tamanho fora padrão da espécie vegetal, em sua plantação, com túberos que podem pesar até 15 quilos e ter 60 centímetros de comprimento. Ele é um dos irrigantes do Perímetro Irrigado Jacarecica II, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), no município de Malhador.

Seu lote de 5 hectares fica no Assentamento Dandara que é atendido pela Cohidro. Nele, Adalberto tem lavoura de milho, batata-doce, inhame, abobrinha, amendoim, mas são suas duas tarefas de plantio da macaxeira – também conhecida como aipim ou ainda mandioca-mansa – que o tem feito, ao mesmo tempo que contente, um pouco inconformado. “Assisto os jornais mostrando outros agricultores colhendo a macaxeira e dizendo serem as maiores do Estado, quando olho a que colho aqui, vejo que são maiores, mais produtivas. Nesse meu pé aqui mesmo, devo tirar entre 40 e 50 quilos”, conta o agricultor, enquanto mostra as raízes do seu pé plantado há 8 meses atrás.

PAIS
Adalberto Santos, além de contar com o fornecimento de água contínuo do Perímetro Irrigado e assistência dos técnicos da Cohidro, é um dos agricultores familiares atendidos pelo Programa de Agricultura Integrada e Sustentável (PAIS) e recebeu do convênio – entre a Companhia, o Sebrae, Fundação Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – o kit de irrigação, bomba e caixa d’água, materiais para construção do galinheiro e o plantel de 10 galinhas e um galo , fato este que explica um pouco do segredo de suas macaxeiras “gigantes”.

“Eu uso muito esterco das galinhas junto da irrigação constante por micro aspersão. Não deixo a água faltar”, complementa o agricultor que hoje cria as “filhas” e “netas” das aves que ganhou do Projeto, há cerca de 3 anos, lhe fornecendo ovos, carne e adubo orgânico. O PAIS também é um projeto agroecológico, porque dispensa o uso de ações prejudiciais à natureza, como o uso de agrotóxicos, o desmatamento e as queimadas. É integrado, pois alia a criação de animais com a produção vegetal, e ainda utiliza insumos da propriedade em todo o processo produtivo.

O técnico agrícola da Cohidro, José Ginaldo dos Santos, conta que não é difícil encontrar, nos lotes dos outros irrigantes, produções de macaxeira similares à de Alberto. “Dependendo dos lotes, conforme for o cuidado do agricultor, pode chegar a ter este resultado. O Adalberto é um exemplo bem sucedido, tem sempre mais de um lote de macaxeira ao mesmo tempo e sempre que colhe um, tem outro para colher na sequência. Mas usa a rotação de cultura, onde as próximas lavouras vão ser cultivadas em outros locais da propriedade, nunca repetindo a mesma cultura num mesmo lugar, fazendo o descanso do solo, com culturas de menor periodicidade”, comentou.

Irrigação o ano inteiro
Mardoqueu Bodano, presidente da Cohidro, fica maravilhado ao saber do resultado obtido na plantação do agricultor e orgulhoso de participar deste processo produtivo. “É uma dádiva, ver essa gente trabalhadora, se favorecendo das políticas públicas de apoio à agricultura, oferecidas pelo Estado. Água é vida, que faz estas plantações cada vez mais prósperas, trazendo renda para agricultura familiar. No Jacarecica II, são 30 milhões de metros cúbicos armazenados em nossa barragem – o maior volume d’água de Sergipe, depois do Rio São Francisco – disponíveis para irrigação em uma área de 820 hectares, que abrange Malhador, Riachuelo e Areia Branca. Nossa barragem, devido sua altitude, abastece todos os lotes por meio da gravidade e a oferta de água é o ano inteiro”, relaciona.

Gerente do Jacarecica II, Osvaldo de Oliveira Andrade admite que a produção do agricultor impressiona, mas confirma que a irrigação é fator primordial para ter este resultado. “Realmente é grande a raiz, grossa, chega a dar 50 centímetros de circunferência. Mas se não fosse a irrigação, dependendo só do ciclo das chuvas, essa macaxeira, por exemplo, levaria de um a um ano e meio para crescer ao ponto de colher, contra os oito meses que eles conseguem por serem irrigantes. O que favorece no tempo de colheita, também favorece na produtividade”, esclarece, explicando que geralmente os agricultores do Perímetro plantam a macaxeira em agosto para colher em abril do ano seguinte.

Governo anuncia obras para Cohidro em Canindé e Tobias Barreto

Governador Jackson Barreto

O governador de Sergipe, Jackson Barreto, na quinta e na sexta-feira, participou de cerimônias nas cidades de Tobias Barreto e Canindé de São Francisco, respectivamente, onde anunciou diversas obras do Governo do Estado. Dentre elas, as que têm por finalidade a recuperação estrutural dos perímetros irrigados do Jabiberi e Califórnia, como parte dos R$ 11 milhões, investimentos oriundos do Proinveste, recebidos pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que administra estes pólos agrícolas, fornecendo água e assistência técnica para 408 unidades de agricultura familiar.

Em Tobias Barreto, para o Perímetro Jabiberi anunciou obras, que já estão sendo licitadas, que incluem a de pavimentação da Agrovila, limpeza de drenos, dos canais de irrigação e recuperação da descarga de fundo da barragem que abastece as unidades produtivas. Para estas intervenções serão investidos R$ 776.615, além da implementação da automação do sistema de irrigação, com o custo de R$ 500 mil. Totalizando R$ 1.276.615 que o Proinveste destinou para esta unidade da Cohidro.

Para João Quintiliano da Fonseca Neto, diretor de Irrigação da Cohidro, o Programa Federal que financiou R$ 567 milhões ao Governo do Sergipe, vem por dar sequência aos investimentos iniciados pelo Estado no Jabiberi, que acontecem desde 2010. “O Perímetro Irrigado recebeu investimentos estaduais, na ordem de R$ 2,5 milhões, para recuperação dos canais de irrigação, mudança de todo o sistema de irrigação para aspersão fixa, implantação de rede elétrica e implementação do Projeto ‘Balde Cheio’, que estimulou o aumento da produção leiteira, iniciativa que em um ano fez dobrar a produção dos pecuaristas integrados à Cohidro. Com o Proinveste, finalizaremos as obras estruturantes no Perímetro como também vamos possibilitar a automação da irrigação”, relatou.

Canindé de São Francisco
Foram assinadas as ordens de serviço para três obras estruturantes no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé. Segundo o diretor de Infraestrutura da Cohidro, Paulo Henrique Sobral, a primeira e mais aguardada foi a que vai recuperar e cobrir o canal de irrigação C-01. “São 1,8 quilômetros a extensão do canal principal do Perímetro. Ele corta a sede municipal, no entanto, por estar exposto, se torna prejudicial à qualidade da água devido à poluição urbana. Além de levar água para os lotes irrigados, os moradores também dependem dele para o abastecimento de água residencial tratada. Por isso, o serviço não beneficia só os agricultores, mas também toda população da Cidade”, considerou.

Mardoqueu Bodano, presidente da Cohidro, reafirma a preocupação da Companhia em resolver o problema. “Ano passado já tínhamos tomado uma medida paliativa, em convênio com o prefeito Heleno Silva, que foi a limpeza de canal e suas margens, além da instalação de uma cerca em todo seu percurso para evitar o acesso de pessoas que utilizavam o canal para, por exemplo, depositar lixo ou dar banho em animais. Nisso foram investidos R$ 31 mil em recursos próprios”, explicou sobre a estrutura de concreto que vai revestir todo C-01 e empregar R$ 1.545.040,11 dos quase R$ 4 milhões do Proinveste investidos só no Califórnia, em obras que, segundo ele, já começam dia 14 de julho.

Valnei Pereira, o Paulista, há 15 anos é irrigante no pólo da Cohidro. Para ele, as obras propiciadas pelo Proinveste são consideradas uma vitória para os produtores instalados no Perímetro. “Para a gente é uma grande alegria, pois vai chegar para nós uma água limpa, saudável e abundante para irrigação”, considerou o agricultor, que chama a atenção para a outra ordem de serviço assinada por Jackson Barreto, que vai recuperar as estações de bombeamento e adquirir bombas e peças de reposição dos equipamentos das estações de bombeamento (EBs) 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 100, do Perímetro Califórnia.

“Se EB-02, que distribui a água para todas as outras EBs, por exemplo, estiver funcionando bem, está tudo bem, senão, está tudo perdido e graças a Deus vai chegar uma bomba nova, dentro deste projeto para nos beneficiar”, comemorou Paulista, sobre as obras que recuperarão que vão garantir o bom funcionamento das estações de bombeamento que levam a água, para irrigação, até os lotes do Califórnia, totalizando R$ 1.643.670,25 dos recursos do Proinveste para este fim.

Outros R$ 200.545,92 do Proinveste são da terceira ordem de serviço assinada pelo governador do Estado, onde será reformada a infraestrutura de apoio administrativo da Cohidro, incluindo o escritório, garagem, oficina e almoxarifado do Perímetro Irrigado. O gerente do Califórnia, Edmilson Cordeiro Bezerra, reforça a necessidade do investimento na infraestrutura da unidade da Companhia. “Nossas instalações tem mais de 27 anos de idade e durante este longo tempo, pouco pode ser feito de significativo para recuperar nossos prédios, que dão suporte ao pessoal e equipamentos que atendem e dão assistência técnica aos irrigantes”, expôs.

Segundo o prefeito municipal, Heleno Silva, o Califórnia é o maior gerador de empregos que hoje tem o seu município e influencia, decisivamente, na economia da cidade. “É a mola propulsora de Canindé. Se o Perímetro vai bem, o comércio vai bem, se vai mal, o comércio vai mal. Jackson vem a Canindé e traz um sonho de 20 anos da nossa gente, a cobertura do canal do Perímetro Califórnia. Jackson é um governador amigo do Sertão e amigo de Canindé”, discursou.

Na cerimônia de assinatura das ordens de serviço em Canindé, o governador Jackson Barreto lembrou o papel fundamental do ex-governador Marcelo Déda para aprovação do Proinveste, inclusive afirmando que ele teria lembrado do Perímetro Irrigado Califórnia, ainda no processo de planejamento para a contratação do empréstimo federal. Fator que o fez dar atenção especial à viabilização das obras, que os irrigantes da Cohidro há tempos esperavam.

“Quando lutamos pelo Proinveste, Déda nos chamou e disse que tínhamos que destinar um pedaço deste recurso para o projeto Califórnia, se não correria o risco deste belo projeto se acabar, levando fome e desespero para essa gente trabalhadora do Sertão. Tratamos logo de fazer essas licitações, porque já bastava o tempo que o Proinveste demorou a ser aprovado na Assembleia, porque se não tivessem atrasado a sua aprovação, o que maltratou a Déda, essas obras já estariam aí para o povo, aumentando a qualidade de vida e a produção do Perímetro Califórnia”, desabafou o governador.

Cohidro recebe outorga d’água para Perímetro Piauí em Lagarto

Barragem do Perímetro Irrigado Piauí que acaba de receber a outorga dágua

O Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) no Município de Lagarto, recebeu no último dia 13 de maio, a outorga d’água, concedida pela Agência Nacional de Águas (ANA). O documento atesta o direito ao uso da água para irrigação pelos agricultores, o que é, dentre outras finalidades, exigido pelas instituições financeiras para a concessão de crédito agrícola nestas áreas.Jacarecica I e II, Ribeira, Jabiberi e também o Platô de Neópolis, são unidades da Empresa que já possuem este documento.

A outorga é o meio pelo qual as agências governamentais, a nível estadual e federal, fazem o controle quantitativo e qualitativo do uso da água. Esse controle é necessário para delimitar como será feita a distribuição dos recursos hídricos de cada afluente e para asseguraro efetivo direito de acesso à água para todos. Em Sergipe, quem concede a outorga de água para rios que tem seu curso d’água restrito ao território do Estado é a Superintendência de Recursos Hídricos (SRH). Os demais rios, a exemplo do Piauí, que nasce no Estado da Bahia e abastece o reservatório do Perímetro da Cohidro em Lagarto, é de responsabilidade da ANA a concessão do documento.

Com validade de cinco anos, a outorga concedida ao Perímetro Piauí, veio a partir de estudo realizado pela Companhia e apresentado a ANA, que determina o quanto desta água pode ser utilizada pela irrigação sem interferir nas outras finalidades da bacia hidráulica, como explica o engenheiro agrônomo da Cohidro, Antônio Paulo Feitosa. “É feito o balanço hídrico da barragem, que determina o que poderá ser utilizado de água para a irrigação, sem afetar o abastecimento humano que a barragem também realiza através da captação da Deso (Companhia de Saneamento de Sergipe). Durante o prazo de duração da outorga do Piauí, por exemplo, foi determinado que 702 hectares de terra poderão ser abastecidos com água de irrigação”, elucidou.

João Quintiliano da Fonseca Neto, diretor de Irrigação da Cohidro, considera a concessão da outorga em todos os perímetros um passo importante para a irrigação pública em Sergipe. “Agora os irrigantes estão aptos a participar de qualquer programa governamental de concessão de crédito agrícola, o que antes os limitava na hora de pedir empréstimo. Estamos aptos a emitir documento que atesta a eles o direito ao uso da água para apresentar aos bancos”, afirmao diretor que informa que a Empresa está somente aguardando a liberação da outorga de água pela ANA, para o Perímetro Califórnia, em Canindé de São Francisco, requerido em abril de 2010.

O presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, se orgulha em dizer que está acontecendo no atual Governo esta regulamentação ambiental do uso dos recursos hídricos. “Para nós da Companhia, é a garantia de que estamos trabalhando dentro de um planejamento responsável e sustentável do uso da água, para que ela seja sempre disponível para a agricultura e para o consumo humano. Nossos técnicos estiveram empenhados em garantir esta reinvindicação que os irrigantes faziam há algum tempo, para que a partir de agora possam buscar investimentos para ampliar suas lavouras e gerar mais renda”, considera.

Unidades da Cohidro outorgadas
Abastecidas por rios legitimamente sergipanos, as barragens dos perímetros irrigados da Ribeira e Jacarecica I, em Itabaiana; Jabiberi, em Tobias Barreto e Jacarecica II em Malhador, tiveram a outorga d’água concedida em agosto de 2012 pela SRH e delimitou, como uso racional da água, a irrigação para 1.100, 252, 111 e 802 hectares, respectivamente, em cada um destes pólos de irrigação da Cohidro, pelo período de dois anos.

Os lotes concedidos pelo Governo do Estado à iniciativa privada e administrados pela Cohidro, no Platô Neópolis, tem a outorga d’água para atender 7.063 hectares de cultivo irrigado. Por ser abastecido a partir da captação de água do Rio São Francisco, teve o documento expedido pela ANA, em 2010, com validade de 5 anos. Após estes prazos, um novo balanço hídrico será feito e encaminhado ao Órgão Estadual, levando em conta o nível de água atualizado e em quanto aumentou o consumo humano nesses sistemas hídricos, ressaltou Antônio Paulo Feitosa.

Comissão de Orgânicos e Seides visitam perímetro da Cohidro em Lagarto

Comitiva de técnicos visita o Perímetro Irrigado Piauí da Cohidro – Foto: Felipe Coringa

Membros da Comissão de Produção Orgânica de Sergipe ( CPOrg-SE) fizeram mais uma visita aos pólos de irrigação da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). A intenção é de acompanhar o andamento das associações e agricultores que aderiram aos métodos de produção de alimentos livres de agrotóxicos. Nesta terça-feira, 10, foi a vez do Perímetro Irrigado Piauí, no município de Lagarto, onde a atividade agroecológica acontece desde o ano 2000.

A Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seides) tem participado destas visitas. Com intuito de cadastrar novos agricultores orgânicos para integrar as “Feiras da Agricultura Familiar”, a Seides organiza duas novas edições nas quais pretende lançar exclusivamente com produtos orgânicos, e em Convênio com a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA). Nesta visita, também estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural de Lagarto (Semader), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS).

A Organização de Controle Social do Centro Sul Sergipano (OCS-CSS) foi criada em 2010 e atualmente conta com 18 membros. A associação de produtores orgânicos do Perímetro Piauí existe desde 2008 e é constituída por 10 dos produtores da OCS-CSS, mas alguns deles já produzem sem o uso de agrotóxicos há 14 anos. Eles possuem certificado de cadastro junto ao Mapa, que os permite a venda direta do produto orgânico através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O atual coordenador da CPOrg-SE e chefe da Divisão de Política e Desenvolvimento Agropecuário do Mapa, André Barretto Pereira, após a visita que fez a sete lotes orgânicos do Piauí, explicou a intenção desta ida a Lagarto. “A gente está fazendo este trabalho de resgate e fortalecimento das OCS’s em todo Estado e estamos levando o máximo de parceiros nestas visitas, a exemplo da Seides, IFS, secretarias municipais e a própria Cohidro, porque, conhecendo de perto essas unidades produtivas, poderemos ajudar ainda mais a esses agricultores, tanto na produção com qualidade, como na comercialização, bem como nos trabalhos de conscientização da importância do consumo do alimento orgânico para os consumidores em geral”, disse.

André Barretto avaliou como positiva a produção dos orgânicos do Perímetro Piauí, “ mas acredito que esses agricultores devem trabalhar de forma mais organizada e coletiva, como tem que acontecer em uma OCS”, completa. Em relação ao Estado, comentou também que já são 19 OCS em Sergipe e mais duas estão em fase final de aprovação. Uma delas é a do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, onde os irrigantes da Cohidro, que criaram a Associação Sergipana de Orgânicos (Bio5), receberam a mesma visita da CPOrg-SE no último dia 20 de maio. Ele adiantou que até o final do mês de julho, estes agricultores agroecológicos do Alto-Sertão receberão seus certificados os autorizando à comercialização de orgânicos.

Outro membro da CPOrg-SE presente na visita foi a professora doutora Eliane Dalmora, do IFS. A bióloga, além de atuar na fiscalização e regulamentação dos produtores orgânicos no Estado, também coordena um projeto de pesquisa acadêmica que envolve os irrigantes do Perímetro Piauí, o “Sementes da Terra”. “Pertenço à Comissão, mas temos um trabalho de preservação das sementes crioulas com os integrantes da OCS de Lagarto, focado, dentre outras variedades, na horticultura. Nesse projeto introduzimos algumas práticas de manejo orgânico, que os auxiliam a produzirem melhor”, conta.

Na Organização de Controle Social, como o nome já diz, os próprios produtores têm a obrigação de refletir sobre os modos de produção, e por isso, visitas às áreas dos demais componentes do grupo são estratégicas para troca de experiências, em que um pode corrigir os erros do outro”, explica o técnico agrícola da Cohidro alocado no Perímetro Piauí, José Raimundo Pereira de Matos. “Se um componente do grupo não estiver cumprindo as normas da produção orgânica, ele terá que ser notificado pela própria OCS para que num momento posterior seja eliminado desse grupo”, revelou ele que é o responsável pelo acompanhamento e registro dos orgânicos em Lagarto.

A gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Cohidro, Sônia Loureiro, é membro representante da Companhia na CPOrg-SE. Ela é uma das principais responsáveis pela viabilização da produção orgânica no Perímetro Irrigado Piauí e pela formação da OCS-CSS. Para ela, esta visita técnica à Lagarto veio em boa hora, pois o grupo estava precisando de um estímulo, já que esta “autofiscalização” na OCS-CSS, não estava acontecendo da forma ideal como se pretendia.

“Estamos fazendo estas visitas para ver de perto, quem está disposto a continuar trabalhando de forma coletiva e assim poder avaliar, quem tem realmente interesse em continuar participando da OCS. Tenho certeza que, se pelo menos uma vez ao ano as OCS’s forem visitadas pela CPOrg-Se, os agricultores ficarão bem mais confiantes da importância e da força que eles têm e se sentirão estimulados a continuar melhorando ainda mais, pois hoje alguns já têm consciência dos riscos da agricultura convencional e das vantagens da produção orgânica”, elucidou a agrônoma Sônia Loureiro.

Quem não quer sair da OCS e garante a autenticidade dos seus produtos orgânicos é o irrigante pela Cohidro João Pacheco, um dos visitados pela CPOrg-SE. “Quem trabalha errado, não fica no mercado. Quem oferece na feira um produto orgânico sem ser, logo é descoberto. Eu não vejo problema em virem visitar minha horta, porque sei que estou trabalhando correto”, estabelece o produtor agroecológico que desde o ano 2000, é referência em Lagarto, tanto que recebe vários outros agricultores interessados na produção livre de agrotóxicos para conhecer sua plantação, a exemplo do Bio5 de Canindé.

Mardoqueu Bodano, Presidente da Cohidro, relaciona o aumento do número de irrigantes orgânicos a mudança no comportamento da sociedade nos dias de hoje. “O produtor está consciente dos riscos que corre quando usa defensivos químicos e quando falamos de pequenas plantações, é inviável aderir às tecnologias nas quais máquinas fazem a aplicação do agrotóxico e livram o agricultor do contato direto. Por isso a agroecologia é a prática ideal para a agricultura familiar. Por outro lado, o consumidor é cada vez mais conhecedor dos benefícios que a alimentação saudável lhe traz. Por isso tem-se consumido mais frutas, legumes, verduras, porque esse consumidor já sabe que vai encontrar muito mais qualidade quando estes alimentos são orgânicos”, comenta.

Feiras orgânicas
Depois de ter ido ao Perímetro Califórnia em Canindé avaliar o trabalho dos irrigantes do Bio5 e também ter visitado assentamentos rurais onde há produção orgânica em Umbauba, Estância e Itaporanga d’Ajuda, o Técnico do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Dsan) da Seides e coordenador estadual do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA-Frutos da Terra), Lucas Aroaldo Dantas Cavalcante, teve a oportunidade de conhecer os agricultores orgânicos da OCS-CSS.

“Nossa Feira da Agricultura Familiar em Aracaju é de base agroecológica, mas em dois novos locais que vamos implantar, serão feiras restritas só a fornecedores orgânicos e para tal, precisamos de mais produtores catalogados. Agora, fechando o ciclo de visitas, vamos finalizar o relatório e determinar quais grupos de agricultores está capacitado para fornecer os produtos orgânicos. A PMA cedeu os espaços físicos no Parque Augusto Franco (Sementeira) e no pátio do Museu do Mangue, localizado no Bairro Coroa do Meio e a Seides entra com a estrutura e os comerciantes orgânicos”, explicou o agrônomo Lucas Aroaldo.

Produtor orgânico do Piauí e que já comercializa na Feira da Agricultura Familiar em Aracaju, é Delfino Batista. Ele conta que a criação desta feira exclusiva, para produtores orgânicos certificados, é uma reinvindicação antiga do seu grupo e agora vê com ânimo a parceria entre PMA e a Secretaria. “A intenção é boa e já tínhamos conversado com a Seides sobre isso. Garanto a procedência dos meus produtos orgânicos e não tenho nada para esconder. Recebo sempre os repórteres para mostrar a minha produção, pois sei que estou seguindo as recomendações para continuar dentro da OCS e vender em uma feira só de orgânicos”, avalia ele que também vende quinzenalmente no pátio da Cohidro, na capital e atua em mais 3 feiras em Lagarto.

Outra feira orgânica que tem pretensão de voltar a acontecer será a realizada pela Prefeitura de Lagarto. O diretor de Desenvolvimento Rural da Semader, Adelino Barbosa, acompanhou a visita da CPOrg-SE e comenta o interesse da Administração Municipal no cultivo agroecológico. “Queremos, em parceria com a Cohidro, reativar a feira orgânica de Lagarto. Além disso, temos um projeto de manter hortas comunitárias nas escolas da rede municipal”, disse, explicando que a intenção é a de reforçar a merenda escolar nas unidades de ensino e também criar hábitos alimentares saudáveis nos estudantes, aliados a conscientização da ecologia na agricultura.

Última atualização: 6 de maio de 2021 18:10.

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