Presidente da Cohidro se reúne com equipe de Canindé e conhece novos plantios

Diretores Carlos Melo (presidente), João Fonseca (Irrigação) e a gerente do Califórnia Eliane Moraes – Foto Fernando Augusto (Ascom-Cohidro)

Em uma primeira reunião técnica no maior perímetro irrigado administrado pela Cohidro, o diretor-presidente Carlos Melo ficou a par dos detalhes do funcionamento do Califórnia, em Canindé de São Francisco, na última quinta-feira, 26. Após encontro com a gerência local, corpo de técnicos agrícolas, setor administrativo e operacional do bombeamento, o presidente percorreu os lotes dos agricultores irrigantes atendidos pela empresa, acompanhado do diretor João Fonseca. O gestor já se reuniu com a equipe do Perímetro Irrigado Jabiberi, unidade congênere da empresa em Tobias Barreto e será agendado para ocorrer essa atividade nos demais perímetros.

 

Além de produtos tradicionalmente cultivados no perímetro da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em Canindé, como o quiabo, a goiaba e o milho, Carlos Melo viu de perto os novos plantios de uva e o projeto piloto do programa Balde Cheio, instalados por meio da transferência de tecnologia. No primeiro caso, fruto do convênio com a Embrapa Semiárido de Petrolina-PE, já no segundo, um intercâmbio interno de saberes com o perímetro Jabiberi, onde o sistema de pastagem irrigada com rotação de piquetes foi implantado em 2010.

 

Na reunião, o presidente conheceu o cronograma de funcionamento do sistema de bombas do Califórnia e as complexidades que permeiam sua operação. “Fiquei sabendo que o bombeamento começa de madrugada, lingando a EB (estação de bombeamento) 100, levando 3 horas para encher o canal principal e o reservatório da EB-02 que, por sua vez, redistribui a água para outras cinco subestações antes de chegar à lavoura do agricultor. Isso já é bom, levando em conta que a tarifação de energia elétrica é menor durante a madrugada, mais queremos que o maior número de bombas possível passe a funcionar justamente nesse horário e então seja implantada a irrigação noturna, mais barata. O sistema estará disponível para irrigação durante o dia, mas quem optar pelo consumo extra de energia nesses horários, deverá arcar também com uma tarifação extra”, justifica Carlos Fernandes de Melo Neto.

 

João Quintiliano da Fonseca Neto, diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, explica que a irrigação durante o dia pode ser substituída pela noturna, com um custo de energia elétrica cerca de 80% mais barata. “É muito mais uma questão cultural e de adequar a infraestrutura existente para atender os lotes irrigados de maneira que supra as necessidades hídricas dos cultivos. Para isso será necessário a mudança do sistema de irrigação de aspersão para microaspersão ou gotejamento, além de introduzir cultivos que se adequem aos novos sistemas de irrigação. Esses sistemas seriam automatizados para poder funcionar a noite, sem precisar da intervenção humana. Estamos implantando nos nossos perímetros irrigados em Itabaiana, onde a irrigação automatizada e noturna já vai ser adotada”, afirmou.

 

Na microaspersão ou no gotejamento, que são sistemas de irrigação localizada e fixa, a economia ocorre em diversos aspectos, pois o troca-troca dos sistemas móveis exige mão de obra extra e são perdidos 15% da água depositada nos tubos a todo o momento desencaixados, sem falar que a água lançada longe pelos grandes aspersores convencionais é perdida com a ação do vento, evaporação ou molhando áreas fora do plantio. Outra economia no sistema localizado está na possibilidade de usar a fertirrigação, em que os nutrientes necessários à planta seguem diluídos na água, diminuindo mão de obra e tempo extra para aplicar o adubo manualmente. Segundo as informações dos técnicos agrícolas da Cohidro alocados no perímetro de Canindé, o quiabo e a goiaba são as culturas mais presentes no perímetro e aceitam bem a técnica de adubação.

 

Balde Cheio 2.0

Grupo da Cohidro visitando o projeto piloto do Balde Cheio implantado por Everaldo Mariano – Foto Fernando Augusto (Ascom-Cohidro)

No Jabiberi – perímetro da Cohidro onde primeiro foi implantado o sistema de produção de leite, na época espelhando no projeto da Embrapa de São Carlos-SP – a irrigação ainda ocorre com aspersores convencionais e fixos, com as tubulações enterradas sob o pasto para o gado poder circular sem danificar a rede. Já o Balde Cheio implantado no perímetro Califórnia é mais moderno e econômico. O produtor Everaldo Mariano de Souza instalou microaspersores em toda área de pastagem dos 24 piquetes. Para evitar que as vacas danifiquem os pequenos dispositivos, ele montou toda uma estrutura de suporte em madeira e tubulações, que passa por sobre os campos e em altura suficiente para a livre circulação e o pastejo dos animais.

 

“A vocação do homem do campo sertanejo, desde muito tempo atrás, é a da pecuária de leite. Ele pode até aderir à agricultura modernizada pela irrigação, mas têm preferência por guardar um pedaço do lote para o seu gado de leite e assim complementar a sua renda e a subsistência da família com o leite e derivados. Sabendo que em Tobias Barreto a Cohidro já tinha um programa instalado e bem-sucedido, fomos lá conhecer e fizemos o acordo para trazer o técnico agrícola que participou de todo processo de implantação do Balde Cheio lá, o José Reis Coelho. Com isso, mensalmente ele está vindo a Canindé para fazer cursos com os nossos técnicos daqui e os agricultores, mostrando na prática como se monta e como funciona o sistema. Tudo aqui nesse lote de Everaldo”, contou Eliane de Moura Moraes, gerente do perímetro Califórnia.

 

Na época da implantação dos perímetros em Sergipe, 30 anos atrás, a concessão da irrigação aos lotes sempre foi condicionada à produção direta de alimentos, mas a pecuária extensiva, sempre ocupando grandes parcelas de terra, era proibida. Isso antes de aparecer sistemas intensivos como o Balde Cheio, onde 1 hectare de capim abriga 10 animais e pode atingir produtividade acima de 150 litros de leite diários. O campo é subdividido em 24 piquetes em que as vacas pastam a cada dia em um. Ao final do ciclo, o primeiro capinzal está recuperado pela irrigação diária e adubação, pronto para receber novamente os animais.

 

“A Cohidro autorizou a gente plantar esta área de capim. Eu fiz e graças a Deus melhorou minha renda, melhorou minha dificuldade de trabalhar com os bichinhos, que eu sempre gostei de ter uma vaca, mas não tinha onde botar. E hoje, a produção aumentou 100% e o meu trabalho diminuiu 50%. Vai dar certo, apostei e apostei numa coisa certa. Quem quiser investir numa coisa certa, pode investir no Balde Cheio?, garantiu o agricultor irrigante Everaldo Mariano.

 

Transferência de tecnologia

Os parreirais de uva que o presidente Carlos Melo pôde conhecer na quinta-feira também são novidade, já que foram implantados no Califórnia há um ano e meio. Ao completar 1 ano de plantio das mudas de uva, houve a primeira colheita e no final de abril, a segunda. A Embrapa forneceu todas as mudas de variedades precoces, equipamentos de irrigação, madeiramento, insumos usados na fertirrigação e treinamento, que segue até o final do ano pela assistência técnica garantida no convênio de transferência de tecnologia da empresa de pesquisa com a Cohidro. Em Canindé são três campos experimentais com uva e um quarto e mais recente com pera, onde a colheita deve ocorrer daqui dentre 12 a 18 meses.

 

“Fiquei muito satisfeito com o que vi hoje, da modernização dos sistemas visando a economia de água e de energia, e a busca pela introdução de culturas agrícolas que possam dar maior retorno financeiro ao agricultor e assim poder arcar, coletivamente, com o custeio da irrigação em seu lote. Do mesmo modo, foi interessante ver os irrigantes de Canindé, com auxílio dos nossos técnicos, participando de programas federais de aquisição de alimentos da Conab (doação simultânea) e do FNDE (alimentação escolar), com a garantia de preço e compra durante a vigência das chamadas públicas”, avaliou Carlos Melo.

 

Fertirrigação cresce em perímetro de Lagarto ao atender diversas culturas

Tomate, milho, amendoim, pimenta, repolho, mamão e quiabo aceitam bem a técnica. Orientação dos técnicos agrícolas da Cohidro viabiliza o uso de fertilizante diluído na água de irrigação.

 

Sistema de microaspersão fertirrigada foi aplicado à banana – Foto Fernando Augusto (Ascom Cohidro)

A fertirrigação é uma técnica de adubação aplicável à irrigação contínua e localizada, onde os nutrientes necessários ao crescimento das plantas seguem diluídos na canalização da água e são aplicados, geralmente através dos sistemas de irrigação por microaspersão ou gotejamento, diretamente ao solo para a absorção pelas raízes. Por obter melhor resultado e aproveitamento integral dos fertilizantes, além da diminuição de mão de obra para aplicar esses insumos, o método tem encontrado cada vez mais adeptos no Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e irrigação de Sergipe (Cohidro), em Lagarto.

Cresce também a variedade de cultivos agrícolas em que a fertirrigação tem encontrado aceitação. Onde antes era mais aceito pelo tomateiro, principalmente quando associado ao sistema de cultivo protegido por lonas ‘mulching’, passou a ajudar às plantações de milho, do amendoim, das bananeiras, do mamão Havaí e agora até está contribuindo com o crescimento dos tradicionais quiabeiros. Por ter uma apreciação culinária mais restrita ao Norte-Nordeste brasileiro e regiões da África, continente onde teve origem, até hoje o cultivo do quiabo pouco teve relevância no campo de desenvolvimento de tecnologias agrícolas, mas a planta tem se adaptado bem ao novo sistema adotado pelos agricultores irrigantes de Lagarto.

Para Carlos Melo, diretor-presidente da Cohidro, a tendência é de que a agricultura praticada nos perímetros de irrigação pública se aprimore por conta própria, a partir das garantias oferecidas pelo Estado ao produtor. “Podendo contar com a água certa e regular em seus lotes, uma garantia de que irão colher aquilo que plantarem em qualquer tempo, só resta ao agricultor investir em tecnologias que melhorem o rendimento produtivo de suas áreas agrícolas, trazendo mais retorno financeiro, revertido em qualidade de vida para as famílias que dali dependem para o sustento. Não podemos deixar de destacar o papel dos nossos técnicos, que incentivam o uso de novos conceitos e colaboram com o agricultor na aplicação dessas tecnologias”, observa.

Segundo o técnico agrícola da Cohidro no perímetro Piauí, José Américo Alves, o segredo da fertirrigação funcionar em várias espécies vegetais está na dosagem, diferente para cada tipo de planta. “Aqui, o tomate recebe adubo foliar todo dia, já o amendoim ali, duas vezes na semana. Da mesma forma é a quantidade de água: no amendoim é uma mangueira de gotejamento que usa, no tomateiro são duas”, explicou ele, mostrando a diferença dos sistemas implantados em duas roças vizinhas no lote de Renilson de Jesus Araújo. O irrigante atendido pelo técnico plantou 0,33 hectares (ha) de tomate e a mesma área de amendoim com irrigação por gotejo.

Renilson de Jesus Araújo plantou duas áreas vizinhas, cada qual com uma tarefa, de amendoim e tomate com fertirrigação, via sistema de gotejo – Foto Fernando Augusto (Ascom Cohidro)

“Na fertirrigação compensa mais, aumenta a produção, dobrou a quantidade. Aspersor convencional judia a planta e não pega em todo setor da lavoura”, considera Renilson. Sua produção é escoada para compradores em atacado e seu lote tem bastante rotatividade de culturas para sempre ter oferta dos produtos mais procurados. “Vendo por terça (um balde de 12 litros), o amendoim já despencado. Deu 200 terças em uma semana só de colheita. Se tiver área irrigada, planto o ano todo. Aonde tem amendoim, depois vou plantar milho e em outra roça de milho, vou pôr o amendoim. No tomate deu ‘broca’ (Neoleucinodes elegantalis), senão dava 600 caixas em uma tarefa”.

O produtor rural Raimundo Carvalho é outro que, em suas roças, dá preferência ao cultivo do amendoim intercalando outras culturas. “Aqui plantamos 4,5 currais (0,24 ha) do amendoim. De vez em quando planto, aqui depois vai ser repolho, mas em outra roça de milho, vai tirar e então pôr o amendoim fertirrigado, que colhe com 75 dias”, informou o proprietário de lote irrigado também assistido pela Cohidro.

Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola, o engenheiro agrônomo João Quintiliano da Fonseca Neto diz que o plantio do amendoim contribui com a renovação do solo, para aproveitamento em outras culturas. “Ajuda na manutenção do solo, na reposição de nutrientes, como o nitrogênio, muito necessário para o desenvolvimento de todo tipo de cultivo que depois venha ocupar aquela área. Mesmo havendo outras culturas capazes de fazer o mesmo trabalho de reposição, o amendoim sempre foi usado por ter boa produtividade em nosso clima, rusticidade e resistência à pragas e mercado certo em Sergipe, onde o amendoim cozido é patrimônio cultural. Agora percebemos mais esta vantagem, de ter excelentes resultados, com aumento de produtividade, utilizando a mesma fertirrigação que era antes adotada para outras culturas”, argumenta.

Banana

Não é só na horticultura que a fertirrigação encontra terreno. A aposta do agricultor irrigante Rosendo José dos Santos, com o plantio inicial de 2.000 pés de banana prata anã, teve bastante repercussão pelos bons resultados que já pôde obter na primeira safra, mas o sucesso muito se valeu do uso da fertirrigação. “Toda semana põe adubo. Adubou, selecionou os filhos (da bananeira), (a cultura) dura por tempo indeterminado. Deu problema de folha secando rápido, mas Marcos Emílio (Almeida, técnico Agrícola da Cohidro) orientou acrescentar fósforo na fertirrigação, mas põe também adubação de cobertura”, assinalou o produtor que vende os cachos para os feirantes da cidade de Lagarto e do Povoado Colônia do Treze, no mesmo município.

A primeira área de bananeira de Rosendo tem 1,3 ano desde que foi introduzida e já terminou sua primeira safra. Uma segunda área, perto de completar um ano de plantio, tem cachos carregados para colher a primeira produção. Nessa outra plantação o agricultor quis melhorar a fertirrigação usada na primeira, optando desta vez pelo sistema de gotejo, para ampliar a área coberta pela água. Somados, são quase 1 ha da variedade prata anã e o produtor ainda vai investir em um terceiro lote, com mais 0,33 ha da variedade pacovam. “Rendeu bem a primeira colheita. Mas teve que aumentar o número de microaspersores. Se cuidar certinho, dura muito tempo. Tiro a primeira, depois de 4 meses dá o outro cacho em outro pé, o filho (broto) substitui o pé mãe”, informou ele, que antes plantava batata-doce e macaxeira, mas agora não volta atrás na opção pela banana.

Embora obtenha resultados que surpreendam, utilizando a fertirrigação, o principal insumo para a planta ainda é a água. A bananeira requer, segundo Marcos Emílio Almeida, uma média pluviométrica anual de 1.600mm, índice de precipitação que a maioria dos municípios sergipanos não possui. “São basicamente 5mm ao dia e então a irrigação vai suprir este déficit hídrico que a planta requer. Dessa forma, a produção plena da banana no estado requer o uso de irrigação”, destacou. O técnico agrícola da Cohidro acompanhou, no ano passado, a introdução deste campo piloto de Rosendo José e agora presta toda a orientação ao agricultor, que quer aumentar o bananal em 30%, plantando a variedade pacovan.

Quiabo

Conforme informa o gerente do perímetro Piauí, Gildo Almeida Lima, o cultivo do quiabo no perímetro irrigado tem aumentado de tamanho a cada ano e agora encontra na fertirrigação mais um fator positivo para continuar o crescimento. “De 2016 para 2017 a área de cultivo cresceu em torno de 20%. Por levar entre 60 e 80 dias para começar a colher e permanecer produzindo colheitas semanais por até 3 meses, os produtores têm optado bastante pelo quiabo, que também tem boa procura nos mercados de Aracaju e Salvador. Por diminuir o número de pessoas contratadas para realizar os tratos culturais, a fertirrigação tem sido uma opção bastante adotada para estas e outras plantações no perímetro”, avalia.

Gildeon Dias dos Reis tem perto de 12 mil pés de quiabo plantados há 90 dias e em plena produção, com a expectativa de chegar às 60.000 unidades colhidas semanalmente. O produtor segue um elaborado cronograma de aplicação de fertirrigação, adubação sólida e ainda plantou em uma área onde antes havia 2 mil pés de pimenta que foram incorporados ao solo. “Com 11.000 pés, tirava 55.000 em toda lavoura. Se não adoecer, espera-se 3 meses de produção. Uso a fertirrigação da fórmula 18x18x18 (nitrogênio, fósforo e potássio) duas vezes em 15 dias e 10x20x20, após 40 dias. Com 60 dias, uma mão de esterco por pé e com 75 dias o 18x18x18 de novo, essas foram as adubações. O terreno está muito adubado e cresce muito. Vai dar 50.000 quiabos selecionados, com a colheita de três meses”, visualiza.

 

Alimentação saudável foi tema de palestra do Sesi na Cohidro

A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), em parceria com o Serviço Social da Indústria em Sergipe (Sesi-SE), organizou uma palestra voltada a alimentação saudável para os seus colaboradores, na manhã desta última segunda-feira, 23, na sede em Aracaju. Nesta, a nutricionista do Sesi e instrutora no programa Cozinha Brasil, Raísa Ferreira,  mostrou a influência e os benefícios da alimentação saudável na rotina de trabalho.

Os funcionários tiraram dúvidas e deram seus depoimentos sobre as causas e consequências da má alimentação e como ela afeta o dia a dia dos próprios trabalhadores. “Toda palestra é dignificante para a gente alcançar o objetivo, essa de hoje sobre a alimentação, como nós somos displicentes na alimentação, adquirimos certo conhecimento para fazer um corte nos produtos alimentícios, pois devemos procurar seguir aquilo que é benéfico para nosso organismo diante da orientação que foi dada” relatou Edson Santana Costa, economista da Cohidro.

Segundo a palestrante, “com a alimentação adequada a gente consegue ter mais disposição, mais concentração para poder executar as atividades da melhor forma possível. Por outro lado, com a alimentação incorreta pode gerar diversos efeitos negativos no trabalho, como aumento de faltas no trabalho, fraquezas, lentidão na execução dos processos e aumento do risco de acidente de trabalho”. Raísa ainda reforça que é necessário estabelecer metas para desenvolver novos hábitos alimentares.

Foi idealizador da ação, fazendo o convite ao Sesi, o chefe de Divisão de Saúde e Segurança no Trabalho da Cohidro (Dissa), Roberto Barros. Para ele, a palestra tem grande importância para a saúde e segurança dos funcionários. “Através de uma alimentação saudável e mudança de hábitos podemos evitar doenças, acidentes no trabalho e aumentar produtividade”.

Cohidro 35 anos
Depois da palestra, quando é praxe ocorrer um ‘coffee break’, a organização do evento aproveitou para conciliar a reunião, somente entre os colegas de trabalho, e propôs um ‘parabéns pra você’ à Cohidro, aniversariante do último dia 13. Bolo e guaraná fugia bastante à regra-tema da palestra recém-dada, mas para ocasiões especiais, da alegria em celebrar a duradoura história da Companhia, se fez uma exceção.

Presidente em exercício da empresa, Jorge Kleber Soares Lima, manifestou felicidade na iniciativa dos próprios servidores em celebrarem os 35 anos da Cohidro. “Isso prova  aquilo que qualquer diretor ou gestor do Governo do Estado sabe: o apreço que os colaboradores têm pela empresa e a disposição deles por dar continuidade a esse trabalho, de disponibilizar água para quem precisa. É deles o mérito da resistência, desta companhia, ativa durante todo este tempo. Hoje, sem dúvida, o efetivo humano é nosso maior patrimônio”, estabelece o diretor.

Comissão de trabalho realiza mais uma visita a Ceasa

Mais uma visitação feita pela comissão de trabalho para a regularização da antiga Ceasa de Aracaju no último sábado, 14. Espaço público pertencente à Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), concedido para a Associação dos Usuários da Ceasa de Aracaju (Assuceaju), que administra o comércio de hortifrutigranjeiros.

A visita em um sábado quis constatar a situação da feira semanal que ocorre neste dia. Há cerca de um mês ela mudou de local, dentro do pátio da Ceasa, para melhor acomodar o trânsito de veículos e passar a ser coberta por tendas, não mais por bancas, assegurando proteção contra sol e chuva para feirantes e fregueses.

Embora os feirantes façam queixas de que perderam a referência que tinham antes, para serem encontrados pelos antigos clientes e que com as tendas, o espaço entre as bancas tenha diminuído, o maior problema identificado está sendo na pavimentação e drenagem do novo espaço. O calçamento em paralelepípedo dificulta o escoamento da água da chuva e a higienização do local. O asfaltamento da área já estava sendo pleiteado pela Cohidro junto ao DER.

Dona Carmelita Alves comercializa na feira da Ceasa há quase 40 anos. Vende queijos vindos diretamente do Sertão Sergipano. Para ela, as pessoas estão demorando a se acostumar com a mudança da feira, por terem se desencontrado dos clientes, mas o problema mesmo está na falta de escoamento da água quando chove, prejudicando a feira. Já Maria de Lourdes e Maria Lucia Nunes de Jesus, mãe e filha, tem 38 anos com uma banca na Ceasa e dizem que a mudança no local da feira melhorou, com o aumento do estacionamento para os clientes.

Novas visitas
No sábado, estiveram presentes à Ceasa o economista Carlos Alberto Coutinho, o advogado André Luiz Viana e a gestora governamental Claudia Moreira Rego, que integram a comissão de trabalho da Cohidro para regularização da Ceasa. Novas visitas estão sendo agendadas com representantes da Emsurb e Emurb, para organização do espaço de vendas e da SMTT, para questão da circulação e estacionamento de veículos, dos clientes e de carga/descarga.

A comissão ainda trabalha no processo licitatório para administração do espaço e está elaborando o novo edital. Em fase em que colhe informações de ceasas em outros estados ou em situações semelhantes, como é o caso da Rua do Turista.

Governo dá sequência à série de reuniões com produtores irrigantes

Na manhã desta terça-feira, 3, o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Olivier Chagas, participou de mais uma reunião com o intuito de esclarecer o estratégico investimento que o Governo está realizando na modernização dos sistemas dos perímetros irrigados Jacarecica I e Ribeira, em Itabaiana, num investimento de R$ 14 milhões que visa, entre outras coisas, reduzir o consumo de energia em 70% e de água em 50% na cobertura de uma mesma extensão, de modo a baratear os custos de produção, beneficiando mais de 1.100 famílias.

Na semana passada, a reunião ocorreu no Jacarecica I, que tem 127 lotes. Hoje, o encontro foi com os irrigantes da Ribeira, que possui 466 lotes.

De acordo como secretário Olivier Chagas, essa é a primeira intervenção de grande porte pela qual os perímetros passam desde sua inauguração, há mais de 30 anos. Nas obras da Ribeira serão empregados R$ 10,1 milhões, enquanto no Jacarecica serão R$ 4,1 milhões.

“Estamos dispostos a dialogar com todos vocês. É uma recomendação do nosso governador Jackson Barreto, para mostrar que esse investimento é viável. O que a gente não pode é mudar o projeto de forma aleatória. Esse perímetro é fundamental para vocês e para a economia do Estado. Estamos trazendo também o projeto de matas ciliares. Todos nós sabemos que um rio sem mata ao redor, ele não tem capacidade de absorção. Nós estamos trazendo aqui soluções positivas. Precisamos debater isso ao máximo, mas o ideal é que todos participem. Não estamos aqui para fazer política, estamos aqui para debater a questão da melhoria desse perímetro para que todos tenham condições de usufruir dele de forma igual”, destacou o gestor da Semarh, ao salientar que esse investimento é fruto do Programa Águas de Sergipe.

O diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, ratificou que os irrigantes estão aceitando o projeto. “A reunião foi muito proveitosa. O pessoal está compreendendo o projeto. Fizemos questão de mostrar a economia de água com o projeto e da perspectiva futura de irrigação. Se não mudarmos o sistema, a maneira de irrigar, o prazo de vida para esse projeto de irrigação para um significativo grupo de irrigadores será curto. Com os novos sistemas, os agricultores vão pagar pelo que consumir, vai ter uma válvula reguladora de pressão para que todos recebam água de maneira igual.”

Ainda segundo João, a empresa responsável pela obra é a ECA Construções, a qual já começou a comprar os materiais para o início da obra, cuja previsão de conclusão é de oito meses.

Aprovação
José Silva, do povoado Mangueira, planta verduras e hortaliças. Para ele, a modernização do sistema só trará benefícios para os irrigantes. “Aprovo a mudança. Já sofremos bastante sem água e, com esse sistema novo de irrigação, que vem agora, nós vamos economizar energia e água. Foi o melhor investimento que veio para a gente”.

Opinião semelhante tem Genivaldo Almeida dos Santos, que planta amendoim, bata e coentro numa área de 7 hectares. “Não tenho dúvidas de que todo mundo aqui será beneficiado. A gente tem que pensar no coletivo nessas horas, tem alguns que torcem o ‘bico’, mas a maioria aceita de bom coração”.

José Santos Nascimento também aprova. “Ôxe! É claro que sim. Tudo que vier para beneficiar, a gente acata e aceita”.

Ribeira
O perímetro irrigado Poção da Ribeira, localizado no povoado Ribeira, foi inaugurado em 1987. Entre as culturas exploradas estão a batata-doce, o coentro, a cebolinha, o pimentão, o tomate e o milho verde.

Jacarecica I
O perímetro irrigado Jacarecica I se localiza no povoado Agrovila, e também entrou em operação em 1987. Suas culturas de destaque são batata-doce, alface, milho verde, quiabo, coentro, cebolinha, tomate, pepino, feijão, vagem, maxixe, pimenta e amendoim.

Fonte: Ascom/Semarh

Inauguração dos sistemas de abastecimento do Água para Todos em assentamentos de Indiaroba

Jackson Barreto fez a entrega de sistemas simplificados de abastecimento implantados pela Cohidro via programa ‘Água para Todos’.

Sergipe Rural mostra novo sistema de abastecimento da Cohidro no Maria Bonita

Entrega do sistema de abastecimento de água residencial, feito pela Cohidro, no Assentamento Maria Bonita em Simão Dias, foi assunto do programa Sergipe Rural, da TV Aperipê deste sábado. Novo sistema de abastecimento passa a levar água até as casas das 69 famílias residentes no Assentamento Maria Bonita, em Simão Dias.

O reservatório elevado é abastecido por poço perfurado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e toda infraestrutura, projetada pelos engenheiros da empresa, se deu via convênio com a Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), que só nessa obra investiu R$ 100.000.

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Belivaldo assina ordem de serviço de R$ 14,8 milhões para ações de preservação de mananciais

Foto Marcelle Cristine (ASN)

O vice-governador Belivaldo Chagas assinou, nesta quinta-feira, 09, uma ordem de serviço no valor de R$ 14.888.322,00 para a realização de ações de preservação e recuperação de mananciais da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe. A assinatura ocorreu durante a programação do XIX Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, que prossegue até o dia 10. A ordem de serviço compreende medidas de mobilização, sensibilização, cercamento, reflorestamento, revegetação e manutenção dos rios.

Com a intervenção, serão recuperados, através de recomposição florestal, aproximadamente 220 hectares, além do plantio de 400 mil mudas. As ações tem como objetivo atender a demanda crescente por água, garantindo o aumento da quantidade e da qualidade das águas da Bacia e provendo o abastecimento hídrico para consumo humano nos municípios de Areia Branca, Itabaiana, Malhador, Campo do Brito, São Cristóvão, Itaporanga D’Ajuda e Riachuelo. O investimento conta com recursos oriundos do Programa Águas de Sergipe, resultado de financiamento com o Banco Mundial.

“Estamos vivendo um momento verde em homenagem ao planeta, pois a agenda verde tem que estar sempre em pauta. Pensando nisso, o Governo do Estado, através do programa Águas de Sergipe, disponibiliza US$ 117 milhões aplicados em ações ambientais como um todo. Quero dizer da importância que a gente dá ao tema e assinar uma ordem de serviço de quase R$ 15 milhões, uma ação tão importante em um estado tão pequeno como o nosso, em um momento de crise. Serão 400 mil mudas plantadas, para que a gente faça a recomposição florestal. Portanto, mostramos nossa preocupação com nossos mananciais”, afirmou o vice-governador Belivaldo Chagas após a assinatura da ordem de serviço.

O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Olivier Chagas, ressaltou os esforços do Governo do Estado em prol das bacias hidrográficas de Sergipe. “O fato de estarmos aqui hoje é um símbolo do nosso respeito por este evento. O governo hoje está dando uma ordem de serviço no valor de R$ 14,8 milhões. Não é pouco para um estado pequeno como Sergipe. Se as dificuldades são grandes, a nossa coragem e disposição de enfrentar o desafio é inversamente proporcional. Fazer um investimento dessa natureza na área da bacia do Rio Sergipe é uma demonstração de desprendimento do nosso governo. É compreender a importância de tratarmos os recursos hídricos pensando no presente e no futuro”, disse.

Olivier destacou outras ações que vem sendo empreendidas dentro do programa Águas de Sergipe, como a implantação de uma política de tratamento do esgotos, o desenvolvimento do Plano Estadual de Resíduos Sólidos com quatro consórcios intermunicipais e a recuperação dos perímetros irrigados situados na Bacia do Rio Sergipe.

O coordenador do Fórum Nacional dos Comitês de Bacia Hidrográfica, Luiz Carlos Silva, falou sobre o significado da assinatura da ordem de serviço para Sergipe. “Conheço de perto a Bacia do Rio Sergipe. Esmiucei os quatro cantos dessa bacia conhecendo os 26 municípios que a compõem e vi o quanto ela está degradada. Temos um leque enorme de necessidades na Bacia, e o governo do Estado, tendo uma visão futura em relação à preservação desses mananciais tão importantes, está investindo agora um valor considerável de R$ 14,8 milhões para que a gente possa revitalizar e reflorestar as margens dos rios. Então, a gente só tem a agradecer”, pontuou.

Intervenções

Entre as ações compreendidas pela ordem de serviço está a adequação das propriedades rurais ao novo código florestal no que diz respeito às Áreas de Preservação Permanente (APPs). As barragens Jacarecica I e II, Governador João Alves Filho (Poção da Ribeira) e Jaime Umbelino (Poxim Açu), do Açude da Marcela, do rio Poxim-Açú e do riacho Cajueiro dos Veados estão previstas no projeto.

Está prevista ainda a aplicação de técnicas efetivas de manejo do solo e da água, assegurando os projetos de irrigação nos perímetros irrigados de Jacarecica I e II, Ribeira e Açude da Marcela. Essas localidades tem importância fundamental para a economia local, sobretudo em se tratando dos pequenos produtores hortifrutigranjeiros.

O Programa Águas de Sergipe tem como finalidade a melhoria da qualidade das águas da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe. Sob coordenação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), o programa conta com a interveniência de órgãos como a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). O investimento total do Águas de Sergipe é de US$ 117,125,000.00, sendo US$ 70,275,000.00 financiados pelo Banco Mundial e US$ 46.850.000,00 de contrapartida do Estado.

Presenças

A assinatura contou com a presença do governador do Conselho Mundial da Água, Lupércio Ziroldo Antônio; do superintendente da Agência Nacional das Águas, Humberto Gonçalves; do ex-deputado Federal e ex-secretário de Estado do Meio Ambiente, Márcio Macêdo; do coordenador do Fórum Nacional dos Comitês de Bacia Hidrográfica, Afonso Henrique de Albuquerque Júnior; do presidente da Cohidro, José Carlos Felizola e do representante da empresa STCP Engenharia de Projetos, Aguimar Ferreira.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Cohidro inicia campanha do Novembro Azul

Hoje as divisões de Saúde e Segurança no Trabalho (Dissa) e Divisão de Bem-estar Social (Dibem) da Cohidro deram início ao à Campanha do Novembro Azul. Percorreram os setores da sede da empresa distribuindo panfletos educativos e as fitinhas, para uso dos simpatizantes à campanha de conscientização aos cuidados da saúde de homem, principalmente o incentivo ao diagnóstico precoce do Câncer de Próstata.

Ainda, no dia 20, será realizada atividade temática ao Novembro Azul, com apresentação de teatro educativo e um bingo recreativo, voltado aos homens do quadro funcional da companhia. Aguardem!

O material informativo (também já disponibilizado, com as fitas, às unidades da Cohidro no interior do estado) dá dicas sobre sintomas e alerta quanto aos riscos que todo homem, acima dos 40 anos, corre de contrair o Câncer de Próstata. Confira o panfleto na íntegra:

 


O Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversos setores da sociedade, incluindo Governo, Empresas, Instituições Sociais e Cidadãos, que ocorre sempre no mês de novembro. A campanha é dirigida à sociedade, especialmente aos homens, para conscientização de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.O Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversos setores da sociedade, incluindo Governo, Empresas, Instituições Sociais e Cidadãos, que ocorre sempre no mês de novembro. A campanha é dirigida à sociedade, especialmente aos homens, para conscientização de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Novembro foi escolhido como mês oficial de conscientização sobre o câncer de próstata. O dia 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. O “Azul” veio da cor oficial usada como símbolo de combate à doença, surgindo assim o Novembro Azul, movimento que prioriza ações de conscientização sobre a neoplasia (câncer ou tumor).

O QUE É A PRÓSTATA?

próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.

CÂNCER DE PRÓSTATAO

câncer de próstata ocorre principalmente em homens mais velhos. Cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. A média de idade no momento do diagnóstico é de 66 anos. Homens a partir dos 50 anos devem procurar alguma unidade de saúde para realizar exames de rotina.
O câncer de próstata é a terceira principal causa de morte por câncer em homens, seguido apenas pelo câncer de pulmão e o câncer colorretal. As estimativas do Instituto Nacional de Câncer, para 2016/2017, são de 61.200 novos casos de câncer de próstata.
Cerca de 1 em 7 homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida, e cerca de 1 homem em 39 morrerá de câncer de próstata.
O câncer de próstata pode ser uma doença grave, mas a maioria dos homens diagnosticados com a doença, não morrem por causa dela. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos.

FASES DO HOMEM

• Na Infância: A prevenção e os cuidados com a saúde do Homem devem começar cedo. Essa é a melhor forma de viver bem em todas as fases da vida!

• Na Adolescência: Perdemos o medo com as DST’s. A informação, o diálogo e o enfrentamento podem reverter o crescimento alarmante dessas doenças.

• Vida Adulta: As doenças que mais matam são as que podem ser prevenidas. Conscientização e mudança de postura podem interromper esse ciclo.

• Terceira Idade: Os hábitos saudáveis e a rotina de consultas e exames são incentivos que todo homem devem oferecer à sua família.

FATORES DE RISCOS:

• Idade: Homens acima dos 50 – ou 45 se fizerem parte do grupo de risco – devem ir ao urologista anualmente;

• Histórico Familiar: Se algum homem da família já teve câncer de próstata, a chance de desenvolver a doença é ainda maior.

• Cor de Pele: Homens negros têm mais casos desse tipo de câncer

.• Obesidade: Homens com sobrepeso ou obesos, além daqueles que fazem abuso do álcool e tabaco, tem mais chance de contrair a doença.

O CÂNCER DE PRÓSTATA EM ESTÁGIO INICIAL GERALMENTE NÃO CAUSA SINTOMAS, ENQUANTO EM ESTÁGIO AVANÇADO PODE PROVOCAR ALGUNS, COMO:

• Micção frequente;

• Fluxo urinário fraco ou interrompido;

• Impotência;

• Vontade de urinar frequentemente à noite;

• Sangue no líquido seminal;

• Dor ou ardor durante a micção;

• Fraqueza ou dormência nas pernas ou pés;

• Perda do controle da bexiga ou intestino devido a pressão do tumor sobre a medula espinhal.

EXAMESO

toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA. Segundo especialistas, o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, por exemplo.
Um dos grandes tabus para a prevenção de mortes por câncer de próstata é o preconceito contra o exame preventivo. A campanha visa conscientizar a necessidade do preventivo, e o fato de que este preconceito pode ser fatal, como muitas vezes, infelizmente, acaba sendo.

TRATAMENTO

Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

É POSSÍVEL REDUZIR O RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA?

Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Converse sempre com seu urologista sobre o tema, tirando dúvidas e quebrando preconceitos. Lembre-se que a detecção precoce pode salvar a sua vida!
“Por meio da informação, junte-se a nós na conscientização dos cuidados com a saúde e mudança de hábitos, da importância do diagnóstico precoce e adesão ao tratamento”.
DURANTE TODO O MÊS DE NOVEMBRO, SERÃO REALIZADAS NA COHIDRO ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO SOBRE O CÂNCER DE PRÓSTATA E A SAÚDE DO HOMEM.

FAMÍLIA COHIDRO

Conteúdo produzido pelas divisões de Saúde e Segurança do Trabalho (Dissa) e Bem-estar Social (Dibem) da Cohidro

Última atualização: 5 de dezembro de 2017 18:35.

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