[vídeo] Retomada da produção do amendoim em Lagarto é assunto do Sergipe Rural

O programa Sergipe Rural, da Aperipê TV , Foi em Lagarto mostrar que os produtores do Perímetro Irrigado Piauí estão produzindo mais amendoim. Na edição do sábado (30), ficamos sabendo que quem planta está animado com o período de fim de ano coincidindo com a reabertura de bares, praias e eventos, a partir do abrandamento da pandemia do coronavírus.

Com a água de irrigação fornecida pelo Governo do Estado através da Cohidro, o produtor planta amendoim para lucrar com a retomada da demanda pelo produto. A assistência técnica dada pelos técnicos agrícolas da companhia complementa os benefícios, orientando a forma correta de plantar e de utilizar o bem público que é a água. Esta que é compartilhada entre os 421 lotes e a qual dependem também outras culturas agrícolas.

[vídeo] Governo disponibilizou análise de solo para agricultores de perímetro de Lagarto via Emdagro e ITPS

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

No último dia 14, o programa Sergipe Rural, da Aperipê TV , trouxe a informação de que 100 analises de solo foram disponibilizadas aos irrigantes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, com o objetivo de auxiliar o cultivo agrícola, determinando os melhores plantios a serem adotados nos lotes da Agricultura Familiar atendidos pela Cohidro com água de irrigação e assistência técnica. Até dezembro o Governo de Sergipe fará 3.786 análises de solo no estado, via parceria entre a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), com recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), mantido pela  Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS).

A reportagem de Patrícia Dantas, com imagens de Jorge Henrique, foi até Lagarto mostrar que toda equipe da Cohidro que atua no perímetro Piauí, antes de recolher às amostras de solo para enviar para o ITPS fazer as análises, se mobilizou para orientar os agricultores sobre os métodos de coleta. Inclusive eles produziram vídeos educativos para distribuir nos aplicativos de troca de mensagens, explicando como era o procedimento. Isso sem deixar de fazer um auxílio presencial aos irrigantes alheios à essas tecnologias.

[vídeo] Cohidro ensina coleta de amostra para análise de solo

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A Cohidro orientou os agricultores irrigantes atendidos em Lagarto sobre os métodos de coleta de solo, através destes vídeos educativos ou auxílio presencial, além de receber as amostras de solo. 100 amostras estão sendo coletadas no Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela companhia estadual, com o objetivo de auxiliar o cultivo, determinando os melhores plantios para a área analisada.

As práticas do vídeo foram feitas pelo técnico em agropecuária da Cohidro José Américo, que deu toda orientação técnica para que o funcionário da Cohidro Heber Santos filmasse e narrasse o vídeo. Esse material audiovisual foi produzido para orientar os agricultores a fazerem a coleta de amostras por conta própria, para depois entregar à Cohidro o material e ser feita a análise de solo.

Até dezembro, o Governo de Sergipe fará 3.786 análises no estado via convênio entre Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS). Destas, 1/4 será coletada na região do Semiárido e 3/4 na Região Citrícola, onde se inclui o Perímetro Irrigado Piauí.

A análise de solo, feita antes de um novo plantio, oferecerá mais segurança e economia para plantar. Aos agricultores que não sabem fazer a coleta de amostra de solo ou não têm acesso à Internet para assistir aos vídeos explicativos, produzidos e distribuídos via aplicativo de mensagem, os técnicos da Cohidro irão até os irrigantes.

[vídeo] Macaxeira irrigada no perímetro de Lagarto foi destaque no Sergipe Rural

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Irrigar a macaxeira pode ser um bom negócio, foi o que mostrou o programa Sergipe Rural deste sábado (19), na Aperipê TV. Graças ao fornecimento de água e a assistência técnica agrícola fornecida pela Cohidro, os lotes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, podem produzir macaxeira o ano todo, aproveitando para lucrar nos períodos de entressafra das lavouras de sequeiro.

E mais, a macaxeira irrigada cresce mais rápido, é colhida novinha e se torna um produto de melhor qualidade, mais macia e saborosa depois do cozimento. O uso do sistema de mangueiras de gotejamento torna o cultivo ainda mais eficiente e prático ao produtor, sem desperdiçar água e podendo usá-lo para a fertirrigação, quando a adubação é feita diluindo os nutrientes na água de irrigação.

Repolho: uma aposta rentável e saudável para o inverno

Produtor do perímetro irrigado de Lagarto conta as vantagens do cultivo e recomenda não plantar em altas temperaturas

[Foto: André Moreira- ASN]
Rico em vitaminas e minerais, capaz de fortalecer o sistema imunológico, o vegetal é mais produtivo no período chuvoso, entre o outono e inverno. Embora se dê melhor com a chuva, o repolho depende de água todos os dias e por isso se desenvolve bem nos lotes produtivos do Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo do Estado em Lagarto, através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro. A safra no polo irrigado abastece boa parte do comércio de hortifrútis dos municípios sergipanos, principalmente em Lagarto, Simão Dias, Itabaiana, Boquim e redondezas.

O clima pode interferir diretamente no cultivo do repolho. Baseado em experiências anteriores, o agricultor Renilson Araújo relata que não arrisca mais cultivar a planta nas estações quentes do ano. “Plantei de dezembro para janeiro, mas a experiência não foi muito boa. Com muito calor e alta temperatura, mesmo com água, muitas pragas aparecem. A gente pulveriza, mas não tem jeito. Tomei uns prejuízos e agora só planto no período de inverno mesmo e, graças a Deus, nunca mais tomei prejuízo”. O produtor irrigante recebe a irrigação fornecida pela Cohidro em seu lote compreendido no perímetro Piauí, onde também conta com a assistência técnica rural a empresa pública.

José Américo, técnico agrícola da Cohidro que atende Renilson, reafirma o que o produtor disse. “No verão não é bom plantar o repolho, porque a temperatura é alta e atrai muitas pragas, como a broca e a mosca branca. Isso acaba prejudicando a formação da cabeça do repolho. Assim, o produtor terá pouco lucro. Combatendo as pragas e investindo em irrigação, é prejuízo na certa”, alega. Mesmo assim, o técnico recomenda a aplicação quinzenal (sendo que a última seja feita 15 dias antes da colheita) de inseticida que combata a borboleta da ‘lagarta de rosca’. “O repolho tem a vantagem de ter as folhas externas – usadas de adubo para a próxima cultura a ser plantada na área – que, de certa forma, protegem o ‘miolo’ da ação do agrotóxico aplicado, não havendo contato direto com a parte que comemos”, disse ele.

Considerado um vegetal de fácil manejo e produção, o repolho leva cerca de 60 a 75 dias desde a germinação até a colheita e, às vezes, conforme explica Renilson, dispensa o uso de defensivos. “Do plantio à colheita é até rápido, em três dias na bandeja para mudas, as sementes começam a germinar. Com 30 dias mudamos para a terra e, no máximo, com 60 a 75 dias, estamos colhendo. A depender da época, usamos pouco agrotóxico. No inverno, utilizamos apenas uma vez na semana e às vezes nem colocamos. O período de plantio começa em abril e, até agosto, é capaz que dê, mas a partir de setembro em diante não compensa, por causa das pragas”, alerta o produtor, que geralmente vende a unidade do repolho no valor entre R$ 1,50 e R$ 2,00, a depender do tamanho.

Melancia irrigada tem boa produtividade em perímetro irrigado da Cohidro em Lagarto

Mesmo com preço baixo, disputando com estoques do sul do país, produtividade na irrigação compensa investimento
Técnico da Cohidro, José Américo e o produtor Adelmo Bispo

Cultura agrícola de ciclo rápido, a melancia dá colheitas a cada 75 dias e surge como mais uma experiência de novas lavouras no Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro, em Lagarto. A ocupação ainda é pequena  – menos de dois hectares nos lotes de dois agricultores irrigantes que devem colher suas parcelas até o fim de janeiro – mas a produtividade apresenta bons índices, superando as 20 toneladas por hectare, dando destaque ao fruto no perímetro. O cultivo consorciado da melancia com o maracujá também está sendo uma aposta, após ter apresentado resultados positivos quando experimentado em consórcio com o amendoim e a batata-doce.

O irrigante Narciso Dória tem melancia em duas áreas plantadas em períodos diferentes, somando quase um hectare. A primeira está quase toda colhida. “A gente está vendendo barato, a R$ 0,30 o quilo, mas vai dar lucro porque rendeu bem. Eu acho que é porque resolvi plantar de 2 em 2m e com uma distância de 3m entre as linhas. No começo disseram que eu perdi muito espaço, mas surpreendeu todo mundo que vê, pela quantidade. Colhemos melancia com até 19kg! É uma área de 0,4ha e que deve passar das 8 toneladas”, estimou. Nessa área e na outra, de 0,6ha, ele conta que investiu R$ 3 mil. “Ou seja, a outra área praticamente vai ser só lucro”, completa o produtor, que vai cobrir todo investimento feito nas duas áreas só com colheita do primeiro plantio.

“Da primeira vez, limpamos duas vezes, deixando praticamente só os pés de melancia. Mas é bom ficar um pouco de mato para cobrir um pouco quando a melancia nascer, se não queima, porque o sol está muito quente. Aí eu deixei um pouco de mato no segundo plantio”, detalhou Narciso, que depois do milho do São João, decidiu ocupar todo o seu lote com irrigado no perímetro Piauí com a fruta. São em torno de 75 dias desde o plantio até o ponto de colheita. Segundo o gerente do perímetro irrigado Gildo Almeida, a Cohidro orienta os agricultores toda vez que decidem introduzir um plantio diferente, além de acompanhar o andamento das lavouras – trabalho que complementa o serviço prestado de fornecimento de água bruta para irrigação pelo seu sistema de bombeamento e distribuição.

A melancia surge como opção para conquistar mercados diferentes dos que são disputados entre outros irrigantes, como o da mandioca, do milho e da pimenta malagueta. “A gente orientou o produtor a fazer análise do solo para aplicar a adubação conforme a carência de nutrientes identificada. O resultado foi muito bom para essa primeira experiência. O mesmo é esperado para o Adelmo Bispo, que plantou a melancia em setembro e, em outubro, colocou o maracujá consorciado. No espaço entre linhas ficam as estacas com o arame esticado, para o maracujá crescer e produzir independente da melancia, que é rasteira. Mas as plantas mais novas aproveitam a mesma água e a adubação do primeiro fruto plantado”, explicou Gildo.

A área consorciada do irrigante Adelmo ocupa 0,6ha. A colheita da melancia está prevista para o próximo mês, enquanto a colheita do maracujá deve acontecer a partir de março. “O maracujá eu já planto há alguns anos, mas a melancia é a primeira vez. Sempre plantei maracujá, mas ficava limpando os ‘regos’ em vão. Aí decidi esse ano plantar melancia e gostei do plantio. Provavelmente em outros anos vou continuar”, relatou o produtor que, dispondo da irrigação diariamente, pôde aproveitar o espaço ocioso para complementar a renda que tira do lote. “Eu estou estimando colher entre 500 e 600 melancias. O preço de compra já esteve mais caro, em torno de R$ 0,50, mas como agora é safra, caiu um pouco”, concluiu.

[perfil] Agricultor irrigante Nilson dá lição de alta produtividade em pequeno espaço

Dos restos e perdas da horta, produtor do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, ainda mantém criação de 100 galinhas em parceria com o sogro

Nilson Araújo [Foto: Gabriel Freitas]
Agricultor do Perímetro Irrigado Piauí, Nilson Araújo trabalha há 22 anos no seu próprio lote, completamente cultivado com verduras, legumes e frutas mantidas com a água de irrigação pública e sob a orientação técnica da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro. Pelo aproveitamento de 100% de sua área e utilizando técnicas como a fertirrigação e o sistema de gotejamento, o produtor consegue o sustento de sua família – ele, esposa e dois filhos – com a comercialização destes produtos. Todos eles residem junto ao lote, no povoado Limoeiro, município de Lagarto, a 76 km da capital sergipana.

A rotina intensa de trabalho de Nilson vai de domingo a domingo: plantando, cultivando, colhendo e fazendo a entrega, ou recebendo os próprios compradores para colher os frutos na sua propriedade. “Hoje o que eu produzo, vendo direto para o comprador”, conta. A freguesia ele viu crescer após a inauguração do Mercado Municipal José Correa Sobrinho, entregue pelo governo do Estado à população de Lagarto em 2016. Hoje, a comercialização da sua produção é exclusiva para os varejistas do setor de hortifruti do mercado público. Tudo que não se tem aproveitamento na venda [cascas, folhas, caules, ramas e perdas da horta], o agricultor destina integralmente à criação de cerca de 100 galinhas caipiras, mantidas no lote do sogro.

Nilson possui 0,66 hectares de terra irrigada que, segundo ele, “tem de tudo um pouco: tomate, brócolis, berinjela, abobrinha, jiló, quiabo, pepino, mamão e macaxeira”. Para o agricultor, essa plantação variada foi uma aposta proveitosa, quando comparada aos investimentos que ele havia feito anteriormente. “Eu deixei de plantar o fumo porque não era rentável, então achei melhor plantar de tudo um pouquinho para aproveitar mais. Se eu fosse produzir só um plantio poderia tomar mais prejuízo”, justifica. Tirando a macaxeira, o produtor escolheu espécies vegetais que permitem o aproveitamento de uma mesma planta para executar diversas colheitas semanais e por um período contínuo, que pode chegar a três meses. Isso lhe garante uma propriedade onde praticamente todo dia tem algum produto para colher.

José Américo é o técnico agrícola da Cohidro que dá orientação no cultivo do lote de seu Nilson. “Eu acompanho Nilson há mais de 15 anos. Acompanho com recomendações técnicas e, quando ele precisa de mais alguma coisa, como um receituário agronômico para uso de defensivos agrícolas ou documentação relacionada ao perímetro irrigado”. O técnico conta que Nilson também já atuou como produtor fornecedor no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade ‘Doação Simultânea’. O agricultor e os demais sócios da Associação de Produtores Irrigantes do Perímetro Irrigado Piauí – Appip recebem da Conab pelos alimentos entregues para instituições como asilos, creches, hospitais ou que atendem pessoas em situação de insegurança alimentar.

“A Cohidro está de parabéns, pela orientação e ajuda. Sempre que a gente precisa eles (os técnicos) estão junto, auxiliando”, disse o agricultor, que passou a pagar a tarifa através da qual a Cohidro partilha com os irrigantes o custo com a energia elétrica usada no bombeamento. Nilson também não descuida e sempre busca se adaptar às novas tecnologias utilizadas no campo. Há quatro anos, a irrigação do seu lote é feita por sistema de mangueiras de gotejamento e, de acordo com ele, ficou ainda mais fácil e melhor para o cultivo das suas produções. “Já utilizei a irrigação de outras formas, mas a irrigação feita por cima, com aspersores, dá mais trabalho. Tenho ainda a fertirrigação, mas ela só é usada no quiabo”, concluiu.

Sergipe Rural: Repolho traz vantagem para o agricultor irrigante de Lagarto

O programa Sergipe Rural, da Aperipê TV, esteve em Lagarto mostrando a produção de repolho do agricultor irrigante Renilson Araújo. Embora tenha obtido baixo rendimento na lavoura que colheu no verão, está animado que compense agora com o vegetais que vai colher no inverno.

Essa possibilidade de plantar ou colher em qualquer época do ano, independente de chuva, é possível porque Renilson é um dos 421 irrigantes atendidos pela Cohidro no Perímetro irrigado Piauí, recebendo em seu lote a irrigação diária e a assistência técnica agrícola.

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[LAGARTO] Perímetro irrigado espera colher 1 MI de espigas de milho até São Pedro

Para a véspera de São João, são aguardadas 760 mil espigas de milho e 80 T de amendoim

Já tem milho garantido para o ciclo junino que se aproxima. Em Lagarto, a colheita vem sendo farta. O agricultor Jodeclan Santos, por exemplo, colheu mais de 7 mil espigas no Perímetro Irrigado da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro. “Essa área que eu estou limpando é para daqui a 20 dias, mas aquela de lá vai colher já perto do período de São João. Compensa, tem procura boa, mas sem irrigação não produz. Só produz por causa do perímetro irrigado. É o ano todo produzindo, tirando uma área e botando outra. Aqui, onde acabei de colher, vai ser milho de novo. É milho verde o ano todo”, diz Jodeclan, que produz em dois hectares (ha) de terra.

De agora até São Pedro, serão colhidos 54 ha de milho no Perímetro Irrigado Piauí, infraestrutura do Governo do Estado que atende a 421 lotes iguais ao de Jodeclan. Segundo Gildo Lima, gerente do perímetro, o plantio vem sendo feito desde fevereiro e a colheita já começou, com estimativa de produção superior a um milhão de espigas até o fim do período junino. “No São João do ano passado, chegou muito milho de uma vez só e o milho caiu muito o preço [para R$ 20 o cento]. Este ano, muita gente apostou em plantar antes e muito milho já está sendo colhido”, explicou. Cerca de 38 ha serão destinados exclusivamente à colheita na semana em que se festejam os dois principais santos do ciclo junino. Neles, deverão ser colhidas 760.000 espigas. Outros 26 ha foram plantados com amendoim, e a perspectiva é que a produção chegue perto das 80 toneladas.

Na região Centro Sul, onde está Lagarto, a irrigação continua sendo o diferencial para a produção no período em que o milho verde é mais requisitado. Segundo o técnico agrícola da Cohidro, José Américo, quem está plantando no perímetro irrigado ou tem acesso à mesma tecnologia disponível nesses lotes, sai na frente. “Tudo indica que esse ano o preço vá ser melhor para o produtor irrigante no período dos festejos juninos. Até porque, quando não chove, se não tiver irrigação, não tem como ter milho para colher na véspera de São João”, analisa o técnico.

Gildeon Dias é um dos produtores que aproveitam a demanda do período junino. Ele vai colher em 34 dias o milho verde que plantou há um mês e meio. A plantação está em 1,8 hectares preparados para cultivar tomate, quiabo e pimenta malagueta, utilizando mangueiras de irrigação por gotejo fixas. Por isso, os pés de milho foram dispostos em duas linhas a 33 e 40 cm um do outro, com intervalo de quase dois metros entre as fileiras. O número reduzido de mudas é compensada pela tecnologia de ‘fertirrigação’ que os dois lotes possuem, levando até as raízes, a adubação à base de ureia diluída na água. Assim, é aguardada uma colheita próxima de 35.000 espigas.

“Esse é o melhor tempo de se plantar. É para o São João, é tradição. Vou vender aqui mesmo. Tem quem compre para levar em Carira e Boquim, outros para Estância. Eu mesmo vou vender, às vezes. A gente espera preço bom, mas só sabe no tempo”, disse Gildeon. Ele não quer desfazer a estrutura que montou para as outras culturas que produz com a irrigação do perímetro no resto do ano, mas não desperdiça as vantagens de comercialização do milho no período. “Tem uns quatro anos que eu faço. Sempre coloco antes um tomate, uma pimenta, e quando tira aquela cultura, eu entro com o milho, porque compensa”, concluiu.

Sergipe Rural: Batata-doce ourinho dá mais rentabilidade ao produtor irrigante

A batata-doce ourinho tem sido a aposta dos agricultores irrigantes do Perímetro Irrigado Piauí, unidade da Cohidro em Lagarto. A equipe do programa Sergipe Rural foi até lá mostrar a variedade de tubérculo que tem melhor preço de venda em relação as demais e por isso, oferece melhor rentabilidade aos agricultores irrigantes. A reportagem foi ao ar neste sábado, 9, pela TV Aperipê.

Última atualização: 16 de fevereiro de 2019 12:43.

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