[vídeo] Irrigantes de Lagarto apostam no cultivo de uva em perímetro da Cohidro

O programa Sergipe Rural, da Aperipê TV, foi em Lagarto mostrar a experiência feita pelo agricultor irrigante Edelzio Goes, que decidiu plantar uva em seu lote onde a irrigação chega a partir do Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Cohidro. São dois produtores do perímetro que, baseado no sucesso alcançado por outros dois irrigantes do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, decidiram apostar na cultura também no Centro-Sul Sergipano.

Em ambos os polos agrícolas do Governo do Estado, os quatro plantios das videias tem a base tecnológica na unidade Semiárido da Embrapa, em Petrolina-PE, município de onde também vieram as mudas das plantas.

Estação de Bombeamento de Canindé é reformada pela Cohidro, beneficiando irrigantes

Perímetro Irrigado de Lagarto também tem obras de revitalização em andamento

[Foto: Fernando Augusto]
Dando sequência à série de melhorias nas suas estruturas localizadas no interior do estado, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos e Irrigação de Sergipe – Cohidro concluiu a reforma da Estação de Bombeamento (EB) 06 de Canindé de São Francisco. As obras renovaram a estrutura física, elétrica e mecânica da estação, uma das sete que formam o Perímetro Irrigado Califórnia. “A reforma veio na hora certa. Melhorou muita coisa: os motores estão cobertos, a casa de força está pintada, melhoraram os materiais. Essa reforma nos dá mais confiança sobre o funcionamento dos aparelhos que temos aqui”, afirmou Carlos Valquer, que planta goiaba, quiabo, feijão-de-corda, milho e macaxeira em um dos lotes irrigados pela EB-06.

Ao total, a EB-06 recebeu um investimento de R$ 20 mil, aplicados em restauração da estrutura civil e tubulações, nova pintura protetiva, calçamento, cobertura para a área de bombas, além de novas portas, telhado, revestimento e louças sanitárias para a casa de força e o alojamento. E em paralelo às reformas físicas, houve manutenção corretiva completa das estruturas mecânicas e elétricas, facilitando o manuseio de operadores e sanando riscos de falhas e panes. O diretor administrativo e financeiro da Cohidro, Jean Nascimento, destaca que a reestruturação dos perímetros irrigados do governo do Estado foi realizada com recursos próprios.

“É uma contrapartida para o produtor irrigante, que se dedica ao pagamento da tarifa d’água para ver as melhorias. Essa reforma traz mais garantia de que a água continuará chegando. Conseguimos uma forma de diminuir muito o custo da execução das obras utilizando o nosso próprio pessoal, conforme a disponibilidade de recursos”, disse. Para o irrigante Gilvan de Oliveira, que há oito anos cultiva goiaba e quiabo em seu lote atendido pela EB-06, no Perímetro Irrigado Califórnia, a cobertura construída é uma melhoria importante. “Antes ficava descoberto e, quando chovia, enchia de água. Hoje, com a cobertura, está ótimo, porque as bombas terão mais tempo de uso, já que não ficam expostas ao sol e a chuva”, considerou.

Em todo o Estado, a Cohidro beneficia diretamente 13.500 pessoas, fornecendo água de irrigação para 1.450 lotes da agricultura familiar e 31 empresariais. Além de Canindé, o órgão administra e abastece perímetros irrigados nos municípios de Itabaiana, Areia Branca, Tobias Barreto, Lagarto, Malhador e Riachuelo. Segundo o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral, está em andamento a revitalização da EB-02, localizada em Lagarto, seguindo os mesmos moldes das reformas realizadas nas Estações de Bombeamento EB-06 e EB-03, em Canindé – onde já foi iniciada a reforma da EB-04. Para Sobral, as intervenções foram possíveis graças ao compromisso dos irrigantes e dos funcionários que trabalharam nas obras. “Faço um agradecimento especial à atuação das valorosas equipes de Conservação Predial e de Manutenção Mecânica, que vêm dedicando o esforço nas recuperações das EBs de Canindé e de Lagarto. Conto agora com o compromisso dos colaboradores que operam as EBs, tendo zelo ao manusear os equipamentos e instalações que foram reformadas, contribuindo com a conservação desse patrimônio, que é todos”, disse o diretor-presidente da Cohidro.

Operador de bomba, Ednaldo Santos atua na Cohidro há 36 anos e, nos dias da sua escala de trabalho, permanece na EB-06 por 12h seguidas. “Com a reforma, o serviço ficou mais seguro, graças às telas, cobertura e ajustes no banheiro. Tudo isso ajuda. O aspecto físico também melhorou bastante”, afirmou o funcionário, que estava em serviço no ato de entrega da reforma. Também estiveram presentes ao evento os diretores da Cohidro João Fonseca (Irrigação e Desenvolvimento Rural) e Carlos Vieira (Infraestrutura Agrícola e mecanização Agrícola); os representantes da Associação dos Servidores da Cohidro (ASC) Luiz Moura (presidente) e Alberto Santos; e a gerente do perímetro Califórnia, Eliane Morais.

[vídeo] Cultivos e Criações destaca a chegada da uva em Lagarto

O programa Cultivos e Criações, que vai ao ar aos sábados na TV Alese, destacou em primeira mão a iniciativa de dois produtores irrigantes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, em produzir uva irrigada com a água fornecida pelo Governo de Sergipe, através da Cohidro.

A iniciativa de vale ao campos de uva introduzidos em outros perímetro irrigado estadual, em Canindé de São Francisco há 3 anos e que hoje exploram a produção em escala comercial. Em ambos os empreendimentos, a tecnologia no cultivo da uva vem transferida do polo Semiárido da Embrapa, em Petrolina-PE.

[vídeo] Melancia é nova aposta no perímetro da Cohidro em Lagarto

O programa Sergipe Rural, da Aperipê TV, iniciou o ano mostrando os resultados obtidos pelos irrigantes Roberto de Jesus e Adelmo Bispo, que optaram por produzir a melancia irrigada com a água que recebem do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto. No polo agrícola administrado pela Cohidro, esse tipo de lavoura ainda é pouco explorado, mas mostrou ter boa adaptação ao solo, água e clima; ao mesmo tempo em que encontrou mercado receptivo à sua comercialização.

 

Ponto a favor, foi a iniciativa de Adelmo Bispo em produzir a melancia entre as parreiras de maracujá, aproveitando a mesma área, adubação e água em ambos os cultivos, convertendo lucro ao produtor.

Cultivo da uva em Sergipe se expande para perímetro irrigado de Lagarto

Aposta de irrigantes é inspirada no sucesso do perímetro da Cohidro em Canindé e tem base em experiência da Embrapa
Foto: Gabriel Freitas

Após experiências de sucesso em Sergipe, o cultivo da uva se expande para uma nova microrregião do Estado: o Centro-Sul. Com 90 dias de plantio das mudas, dois produtores do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, já possuem 400 plantas, cada um com a área de 0,25 hectares. A aposta já havia dado certo anteriormente no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco (Alto Sertão Sergipano), com alcance de produção em nível comercial, servindo de matéria prima para vinhos fabricados no Estado. Ambos os pólos de irrigação são administrados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro, utilizando a transferência de tecnologia empregada pela Embrapa em sua unidade Semiárido, em Petrolina-PE.

Produtor do perímetro Piauí, Edezio Góes passou a cultivar a uva sob o acompanhamento da Cohidro na esperança de que a colheita, prevista para o próximo verão, seja farta e proveitosa. Em um lote de 2,3 hectares, o agricultor já cultivava mamão, pimentão e pinha e, mais recentemente, decidiu investir nas uvas. “Há alguns anos atrás, quando cheguei de São Paulo-SP, decidi plantar mamão. No começo foi difícil, mas hoje consigo tirar os frutos com tranquilidade. Agora resolvi inovar com as uvas, que por enquanto, ninguém tem. Estamos tentando e aos poucos vamos chegando lá”, confia o irrigante. Seu parreiral ainda tem o diferencial de contar com o plantio consorciado do pimentão, nas linhas formadas entre uma parreira e outra, reaproveitando a água e o adubo das videiras.

Formado por mudas trazidas diretamente de Petrolina, em Pernambuco, os parreirais de uvas está aos poucos tomando forma. Edezio relata que os dois dias na Embrapa Semiárido (PE) serviram de experiência para aprender como funciona melhor o plantio da fruta. “Antes de plantar, fomos até Petrolina e o técnico agrícola da Cohidro, Willian Domingos, nos acompanhou. Visitamos alguns parreirais dos mais variados tipos, alguns em colheitas, outros em poda. E tudo isso nos deu um pouco de experiência”, disse. Além de transportar a água de irrigação aos 421 lotes do perímetro Piauí, a Cohidro presta assistência técnica agrícola – antes e depois de iniciada a lavoura – o que inclui assessorar o agricultor na hora de escolher novas culturas agrícolas e o incentivo à variação, diminuindo a incidência pragas, recompondo o solo e dinamizando os mercados com novos produtos.

O técnico agrícola da Cohidro, Willian Domingos, acompanhou os dois produtores, interessados em investir na cultura da uva, à visita a Petrolina. Segundo ele, apesar do intercâmbio ter sido rápido, foi bastante produtivo. “Visitamos cinco produtores de uva e vimos desde o início do plantio até a formação da planta. Tivemos conhecimento de tudo referente a esse cultivo. Após esse processo, consideramos que a uva do tipo ‘BRS Vitória’ seria a melhor para plantar aqui nessa região, por ser mais vigorosa, além de mais resistente a algumas doenças”, avaliou. Atualmente, o sistema de irrigação adotado para o cultivo da uva está sendo o de gotejamento. “Pretendemos mudar para o modo microaspersão invertida, que será realizado por cima, para abranger todo o parreiral”, acrescenta o técnico agrícola.

A variedade ‘BRS Vitória’, escolhida pelo técnico e os agricultores, foi uma inovação testada primeiramente nos plantios do perímetro Califórnia, em Canindé de São Francisco. Os dois irrigantes de lá produziram suas próprias mudas de uvas em uma prática de campo promovida pela Embrapa, há cerca de um ano. Os irrigantes deste perímetro iniciaram suas produções com as variedades ‘Isabel’ e ‘BRS Violeta’, fornecidas pela Embrapa, no final de 2016. Na época, além das mudas, os produtores receberam os materiais para construir os parreirais, o sistema de irrigação, os suprimentos necessários para nutrir as videiras e a assistência técnica durante os dois anos de duração do convênio. Hoje, os agricultores continuaram a produção, buscando novos mercados e contando agora com os técnicos agrícolas da Cohidro para prestar a assistência necessária à plantação.

[vídeo] Amendoim cozido em perímetro irrigado é tema de reportagem do Sergipe Rural

O programa Sergipe Rural, da Aperipê TV, foi até o Perímetro Irrigado Piauí da Cohidro em Lagarto, mostrar que tem produtor que tanto planta o amendoim, irrigado, como se beneficia do produto com o cozimento. Declarado como Patrimônio Imaterial de Sergipe (2013), o plantio do amendoim rendeu benefícios para o agricultor Antônio Braz, feirante que há 10 anos planta, cozinha e vende o produto pronto para consumo. Confira o vídeo.

[vídeo] Irrigante dá lição de alta produtividade em pequeno espaço no Sergipe Rural

O Sergipe Rural, da Aperipê TV, foi até o Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, conhecer um pouco mais o agricultor Nilson Araújo que trabalha há 22 anos no seu próprio lote, completamente cultivado com verduras, legumes e frutas mantidas com a água de irrigação pública e sob a orientação técnica da Cohidro.
Ao utilizar técnicas como a fertirrigação e o sistema de gotejamento, o produtor consegue aproveitar 100% da sua área utilizada para plantio, garantindo assim, o sustento de sua família com a comercialização destes produtos. Confira o vídeo.

[vídeo] Nova no perímetro de Lagarto, abóbora tem destaque no Estação Agrícola

Em busca de alternativas para diversificar o cultivo nos lotes, produtores apostam na cultura da abóbora e demonstram-se satisfeitos com a produtividade e o tamanho dos frutos desenvolvidos.
A reportagem exibida no programa Estação Agrícola da TV Sergipe, no dia 15 de dezembro revela o contentamento e as perspectivas futuras dos agricultores Adejan Fontes e Gildeon Dias. Confira o vídeo.

[vídeo] Programa Cultivos e Criações mostra que a abóbora é a nova aposta do perímetro Piauí

Com irrigação feita por gotejamento, a abóbora cultivada no perímetro Piauí demonstra resultados satisfatórios para os agricultores. A expectativa é que sejam colhidas 25 toneladas por hectare.
O programa Cultivos e Criações, da TV Alese, levado ar no dia 17 de dezembro passado, foi conhecer o plantio dos produtores que optaram por abandonar outros tipos de lavoura e investir exclusivamente na produção de abóboras, com acompanhamento e orientação da Cohidro. Confiram no vídeo.

Melancia irrigada tem boa produtividade em perímetro irrigado da Cohidro em Lagarto

Mesmo com preço baixo, disputando com estoques do sul do país, produtividade na irrigação compensa investimento
Técnico da Cohidro, José Américo e o produtor Adelmo Bispo

Cultura agrícola de ciclo rápido, a melancia dá colheitas a cada 75 dias e surge como mais uma experiência de novas lavouras no Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro, em Lagarto. A ocupação ainda é pequena  – menos de dois hectares nos lotes de dois agricultores irrigantes que devem colher suas parcelas até o fim de janeiro – mas a produtividade apresenta bons índices, superando as 20 toneladas por hectare, dando destaque ao fruto no perímetro. O cultivo consorciado da melancia com o maracujá também está sendo uma aposta, após ter apresentado resultados positivos quando experimentado em consórcio com o amendoim e a batata-doce.

O irrigante Narciso Dória tem melancia em duas áreas plantadas em períodos diferentes, somando quase um hectare. A primeira está quase toda colhida. “A gente está vendendo barato, a R$ 0,30 o quilo, mas vai dar lucro porque rendeu bem. Eu acho que é porque resolvi plantar de 2 em 2m e com uma distância de 3m entre as linhas. No começo disseram que eu perdi muito espaço, mas surpreendeu todo mundo que vê, pela quantidade. Colhemos melancia com até 19kg! É uma área de 0,4ha e que deve passar das 8 toneladas”, estimou. Nessa área e na outra, de 0,6ha, ele conta que investiu R$ 3 mil. “Ou seja, a outra área praticamente vai ser só lucro”, completa o produtor, que vai cobrir todo investimento feito nas duas áreas só com colheita do primeiro plantio.

“Da primeira vez, limpamos duas vezes, deixando praticamente só os pés de melancia. Mas é bom ficar um pouco de mato para cobrir um pouco quando a melancia nascer, se não queima, porque o sol está muito quente. Aí eu deixei um pouco de mato no segundo plantio”, detalhou Narciso, que depois do milho do São João, decidiu ocupar todo o seu lote com irrigado no perímetro Piauí com a fruta. São em torno de 75 dias desde o plantio até o ponto de colheita. Segundo o gerente do perímetro irrigado Gildo Almeida, a Cohidro orienta os agricultores toda vez que decidem introduzir um plantio diferente, além de acompanhar o andamento das lavouras – trabalho que complementa o serviço prestado de fornecimento de água bruta para irrigação pelo seu sistema de bombeamento e distribuição.

A melancia surge como opção para conquistar mercados diferentes dos que são disputados entre outros irrigantes, como o da mandioca, do milho e da pimenta malagueta. “A gente orientou o produtor a fazer análise do solo para aplicar a adubação conforme a carência de nutrientes identificada. O resultado foi muito bom para essa primeira experiência. O mesmo é esperado para o Adelmo Bispo, que plantou a melancia em setembro e, em outubro, colocou o maracujá consorciado. No espaço entre linhas ficam as estacas com o arame esticado, para o maracujá crescer e produzir independente da melancia, que é rasteira. Mas as plantas mais novas aproveitam a mesma água e a adubação do primeiro fruto plantado”, explicou Gildo.

A área consorciada do irrigante Adelmo ocupa 0,6ha. A colheita da melancia está prevista para o próximo mês, enquanto a colheita do maracujá deve acontecer a partir de março. “O maracujá eu já planto há alguns anos, mas a melancia é a primeira vez. Sempre plantei maracujá, mas ficava limpando os ‘regos’ em vão. Aí decidi esse ano plantar melancia e gostei do plantio. Provavelmente em outros anos vou continuar”, relatou o produtor que, dispondo da irrigação diariamente, pôde aproveitar o espaço ocioso para complementar a renda que tira do lote. “Eu estou estimando colher entre 500 e 600 melancias. O preço de compra já esteve mais caro, em torno de R$ 0,50, mas como agora é safra, caiu um pouco”, concluiu.

Última atualização: 17 de fevereiro de 2020 16:17.

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