[vídeo] Macaxeira irrigada no perímetro de Lagarto é destaque no Estação Agrícola

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

No último domingo (11), o Programa Estação Agrícola, da TV Sergipe, exibiu a matéria sobre a produção de macaxeira irrigada no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto. O destaque é que os agricultores irrigantes, como Leda Fontes, aproveitam o período da entressafra dos cultivos de sequeiro, para vender o produto com melhor preço.

Outro fato que favorece o uso da irrigação fornecida pela Cohidro – principalmente a por mangueiras de gotejamento – e a precocidade em que as plantas chegam ao tamanho próprio para colheita, favorecendo a qualidade da raiz para o consumo, sempre mais macia.

Em Lagarto, agricultor irrigante desafia clima no plantio de espécies frutíferas incomuns

Cohidro incentiva produtores atendidos nos perímetros irrigados a diversificar culturas para conquistar mercados

[Foto: Jorge Henrique]
Na entrada do distrito sede de Lagarto, no caminho de quem vem de Salgado, fica a propriedade de Edelzio Góes. Nos seus 2,3 hectares de área plantada no Perímetro Irrigado Piauí, ele não se contenta em plantar as espécies comuns aos outros 420 lotes atendidos pela irrigação do Governo do Estado; como milho, macaxeira e pimenta. A produção de mamão Havaí está consolidada e lhe garante boa freguesia, já que o fruticultor encontrou meios de produzir praticamente sem pesticidas, mas inventivo e inquieto, ele também quis plantar pinha e uva. Contando com a irrigação fornecida pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), Edelzio não para e, agora, faz experiências com um cultivo ainda mais incomum ao clima quente do centro sul-sergipano: o morango. E já começou a investir em uma estufa, para plantar a fruta protegida de pragas.

Quem bota fé na capacidade de Edelzio e dá orientação para cada nova cultura que ele põe na terra é o técnico agrícola da Cohidro, Willian Domingos, responsável por atender os irrigantes do setor do perímetro Piauí em que o lote do agricultor está localizado. “Ele introduz certas culturas aqui, que às vezes nós não apostamos. A pinha, por exemplo, é uma cultura que enfrenta vários problemas com o vento, na polinização. Mesmo assim, ele apostou e estamos apoiando. Já conseguimos colher algumas, de boa qualidade, mas ainda não foram comercializadas. O morango foi outra cultura que alertamos a ele dos riscos de fungos e bactérias. Mas a intenção dele é inovar, cultivando o morango dentro da estufa”, conta.

Edelzio encara o desafio de plantar frutas diferentes do habitual em Lagarto. Lança mão da sua criatividade para superar as dificuldades, mas também investe nos seus sonhos. “Gosto de experiências, tanto que plantei pinha que ninguém tinha. Mamão e morango quem começou também fui eu, e tudo isso é bem inovador. Tenho o tratorito, onde faço o serviço de limpeza, uso a grade e faço pulverizações também puxadas por ele. Tenho investido na construção da estufa que pretendo fazer, para ajudar no plantio de morango”, revela o agricultor. Para ele, a retribuição vem quando alcança o resultado que espera, antes mesmo do seu esforço lhe gerar lucro. “Me sinto muito realizado quando faço alguma coisa que dá certo. Mesmo ainda não tendo uma produção em grande escala, já comemos bastante pinha aqui nesse ano e, no ano que vem, com certeza já dá para comercializar”, confia o produtor irrigante.

Embora no perímetro da Cohidro em Canindé de São Francisco a produção de uva já esteja em nível comercial, no perímetro de Lagarto a cultura é uma novidade. Willian Domingos acompanha de perto, e aprende com a evolução dos parreirais. “Nós temos alguns desafios aqui e trouxemos três variedades: a Vitória com os porta-enxertos 313, e Paulsen, e a Itália. Porém a Itália terá de ser eliminada, por não ter produzido nada e com grandes problemas com doença”, avalia Willian. Para ele, a dificuldade no cultivo da uva é a umidade. “Aqui chove em torno de 1.000 a 1.300 mm/ano, com isso, muitas doenças surgem e o controle se torna mais complicado”, explicou o técnico. Ainda assim, ele acredita que a cultura promete bons resultados, se empregada a tecnologia certa nas videiras plantadas há cerca de um ano e meio.

“A gente nunca sabe de tudo, né?! Estamos sempre aprendendo. A experiência aqui é boa, está produzindo, mas ainda é em pequena quantidade. Espero que quando a planta ficar mais velha, ela comece a produzir mais, porque o investimento foi alto e temos esperança que uma hora melhore. Temos pontos positivos e pontos negativos, porque a umidade relativa do ar é muito alta, então ela dá muita doença fúngica, como o ‘míldio’; e quando dá essa doença no cacho da uva, ele não vinga e se perde inteiro. Temos procurado controlar, mas no período de chuva é difícil. Nossa felicidade é a pessoa comer e gostar. Mesmo que não tenha bom lucro, a gente sabe que está produzindo coisa boa”, diz o viticultor Edelzio. Ele ainda garante que, na fase maturação de suas 400 videiras, não aplicou nenhum pesticida, permitindo o consumo seguro dos frutos in natura.

[vídeo] Tomate irrigado aumenta produção com tecnologia de plantio em lona

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

O Programa Sergipe Rural, da Aperipê TV, esteve em Lagarto, a 75 km da capital sergipana, para mostrar que tem agricultor investindo em tecnologia para produzir mais e melhor, e ainda com redução nos custos de manutenção na lavoura de tomate. Irrigada pela água fornecida no Perímetro Irrigado Piauí, do Governo de Sergipe.

A reportagem de Patrícia Dantas, com imagens de Jorge Henrique, explicou que a economia e a produtividade são resultados do uso de lonas do tipo ‘mulching’, que além de eliminar pragas e doenças, ajuda no desenvolvimento da planta, protege o solo, economiza a água de irrigação e a mão de obra, dispensando o uso de estaqueamento.

A produção é acompanhada de perto pela Cohidro que, além de fornecer a água irrigada para os lotes produtivos, ainda presta assistência técnica agrícola e assessoria em agronegócio aos irrigantes.

Irrigação pública estadual influencia na maior parte dos itens da Cesta Básica mais barata do Brasil

Irrigantes do Perímetro de Lagarto produzem esterco e forragem, abastecendo municípios do entorno

Gilvan e as batatas-doces, que tem as ramas utilizadas na alimentação animal [Foto: Gabriel Freitas]
Além de tomate, mandioca, banana e cana-de-açúcar, que influenciam diretamente nos preços que fazem de Aracaju a capital com a Cesta Básica mais barata do Brasil por quatro meses seguidos, a irrigação pública dos perímetros estaduais também produz forragem para bovinos. Com a adição do leite, da manteiga dele derivada e da carne bovina, sobe para sete o número de alimentos da cesta básica, cuja produção é favorecida pela irrigação estadual, dentre os 12 pesquisados mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). No Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e irrigação de Sergipe (Cohidro) em Lagarto, há os criatórios que produzem sua própria ração, os que vendem capim de corte, forragem de milho, ramas de batata-doce e esterco até para produtores fora do perímetro, promovendo a ‘Integração Irrigado-Sequeiro’.

Gilvan Lima reserva um hectare de seu lote, no perímetro Piauí, para a produção contínua dos capins de corte das espécies palmeirão, roxo e elefante, para alimentar 10 cabeças de boi de engorda e 17 vacas de leite. A ração dos animais é composta da mistura de capim, palhada e espigas de milho e restos culturais, como o pé da mandioca – chamado por eles de ‘manaíba’. “É tudo do plantio que eu faço. O milho, quando eu não coloco verde picado, com espiga e tudo, eu moo o grão de milho seco junto com o capim”, explica o produtor rural. Para ele, a chegada do perímetro abrangendo sete povoados de Lagarto modificou toda a forma de produzir. “Antes, era complicado, mas depois da irrigação foi outra coisa. Planto o milho, planto o capim. Até a rama da batata-doce se aproveita para o gado. Antes do perímetro, só tinha capim no inverno. Tinha que dar tudo contado e comprar fora o farelo”, lembra.

Segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, o excedente do plantio de capim, somado a todo milho para silagem e restos culturais gerados nos 421 lotes do perímetro de Lagarto, suprem um mercado consumidor de ração animal e outros insumos, bem maior que os 14,5 km² do perímetro Piauí. “Em Sergipe, 29 municípios são considerados pela Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) como de clima semiárido, em que o déficit hídrico é muito grande, prejudicando a atividade agrícola na maior parte do ano. Por isso, em nossos seis perímetros incentivamos, além do produto in natura, a produção de espécies vegetais para alimentação animal, que o agricultor possa comercializar o excedente com o mercado do entorno dos perímetros”, defende.

A pecuária dentro do perímetro irrigado é uma prática paralela à agricultura, que muito se aproveita desta oferta de água para a produção da ração, como afirma o gerente do Piauí, Gildo Almeida. “Tem entre 15 e 20 produtores que usam o capim de corte para sustentar suas criações de gado, e tiram o sustento da venda das cabeças de gado de corte, do leite e do esterco”, conta. Segundo ele, é no verão que se torna mais importante a oferta de água para a pecuária, suprimindo a falta de pastos verdes. “Usam o capim e a palhada do milho para fazer silagem e sustentar o gado nesta época de estiagem. Muitos fazem o confinamento, para abate; mas a maioria é para produção de leite”, conclui Gildo.

Para Gilvan, compensa plantar capim. “No verão, quem tem um capim verde, ganha dinheiro. Pois se não tem gado, vende o capim. Quando tem capim de sobra no inverno, eu dou para os vizinhos que têm criação. Porque se o capim ficar muito velho, é ruim. É melhor tirar, adubar e plantar de novo”, ensina o irrigante. Em seu lote, criando gado, o número de produtos só aumenta. Vai do leite, que vende para um atravessador; até o adubo natural, indispensável para a produção agroecológica. “O esterco eu vendo também, para quem não gosta de usar agrotóxicos e adubos químicos. É muito bom adubar com o esterco no verão. Eu mesmo uso no capim de ração, no cultivo do milho e na batata-doce italiana e roxinha”, finaliza.

Irrigação antecipa colheita e produz macaxeira de melhor qualidade em Lagarto

Cohidro fornece irrigação, assistência técnica agrícola e assessoria em agronegócio nos perímetros irrigados que mantém em sete municípios

 

Gildo Almeida e Leda Fontes [Foto: arquivo pessoal]
O uso da irrigação na plantação de macaxeira produz raízes maiores e mais macias para cozinhar, por conta da precocidade com que a planta atinge o tamanho para colheita. A opção também permite que o agricultor cultive e colha em épocas em que o produto é escasso, como no verão, pois quando plantada em sistema de sequeiro, a macaxeira fica à mercê do volume de chuvas para produzir bem. Cerca de 30 agricultores do Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em Lagarto, estão optando por cultivar com o uso de sistemas de irrigação como a aspersão convencional e a microaspersão. A partir da orientação técnica da Cohidro, contudo, o sistema mais usado pelos irrigantes tem sido a mangueira de gotejamento.

O equipamento é de baixo custo e agrega eficiência com economia de água, já que o gotejador pode ser direcionado à base da planta, sobre as raízes, sem desperdiçar. Segundo o gerente do perímetro irrigado Piauí, Gildo Almeida, a opção da maioria dos irrigantes se deve muito à redução da mão-de-obra que o equipamento demanda. “A agricultora Leda Fontes, por exemplo, optou pelo gotejamento porque permite uma forma mais prática para remanejar no sistema de irrigação. Aqui, a vantagem na macaxeira é que a raiz cresce mais rápido, o preço de venda nessa época é melhor e, no cozimento, ela fica mais ‘molinha’”, acrescenta Gildo. De acordo com ele, atualmente, a raiz é comercializada pelo agricultor por R$ 1,20, o quilo.

A irrigante Leda Fontes reforça o fato da precocidade da planta ajudar na qualidade do produto. “Além de ajudar no crescimento mais rápido, a irrigação deixa a macaxeira mole quando a gente cozinha, aí é melhor para o consumidor. Sem o gotejo ela não cozinha direito e fica dura; nenhum consumidor gosta”, explica a agricultora. Em seu lote, no perímetro Piauí, sempre são reservados 0,33 hectares [uma tarefa] para o plantio da macaxeira. Se não fosse a irrigação, dependendo somente do ciclo das chuvas, a macaxeira levaria de 12 a 18 meses para crescer ao ponto de ‘arrancar’. Irrigando, esse tempo de colheita é reduzido para oito meses, em média.

O mês de março, que é de entressafra na produção de sequeiro, é um dos meses em que os agricultores irrigantes dos perímetros mais produzem, para aproveitar o preço vantajoso. No ano passado, somente no perímetro de Lagarto, foram colhidas 270 toneladas da raiz, produzida em 23 hectares, gerando renda bruta de mais de R$ 336 mil para os irrigantes. Em 2018, todos perímetros do Governo do Estado, juntos, produziram 3.365 toneladas de macaxeira, rendendo mais de R$ 5,5 milhões para os produtores, na época. Também nos perímetros irrigados mantidos pela Cohidro nas zonas rurais de Areia Branca, Canindé de São Francisco, Itabaiana, Malhador, Riachuelo e Tobias Barreto, é possível encontrar raízes de macaxeira de até 50 centímetros de circunferência.

Consumo
A demanda por macaxeira é grande em Sergipe. O alimento é culturalmente bastante consumido nas três refeições principais do dia, sendo servida tanto como prato principal quanto como acompanhamento, e servindo ainda para o preparo de sobremesas. Cozida, frita ou assada, ela vai bem salgada ou doce. Mas é importante que o consumidor adquira uma macaxeira de boa procedência. Existe uma diferença, conhecida por poucos, entre a macaxeira e a mandioca (brava), usada na produção da farinha e do polvilho. Se a mandioca for consumida in natura, sem um processamento que elimine a alta concentração de ácido cianídrico, pode provocar intoxicações.

[vídeo] Tecnologia no perímetro irrigado de Lagarto produz milho de qualidade

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

Graças às tecnologias de irrigação empregadas nos plantios do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, os produtores irrigantes de Lagarto cultivam milho de qualidade gastando menos água e energia elétrica sob a assistência técnica agrícola da Cohidro, companhia do Governo de Sergipe?.

Na Aperipê TV?, o programa Sergipe Rural? do ultimo sábado (27), exibiu a adoção das mangueiras de gotejamento, de irrigação localizada, e a fertirrigação, em que o adubo segue diluído na água de irrigação para ser aplicado somente no pé da planta, eliminando desperdício e reduzindo custo de mão de obra.

[vídeo] Balanço Geral Manhã mostra tecnologia na produção do tomate no perímetro de Lagarto

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

Os agricultores irrigantes do Perímetro irrigado Piauí, administrado pela Cohidro em Lagarto, estão usando da tecnologia para produzir mais, economizando água, insumos e mão de obra. Foi que a reportagem do programa Balanço Geral Manha, da TV Atalaia? mostrou na edição da última sexta-feira (5).

Eles utilizam ou mulching, uma lona de face branca que protege tanto os canteiros da ação do tempo, quanto as plantas e frutos de qualquer contaminação que venha do solo, contribuindo com a sanidade do tomate.

Embaixo da lona ainda tem desemprenho extra as mangueiras de irrigação do tipo gotejo. Além de gastar menos água que os aspersores, o sistema de irrigação de precisão permite usar a fertirrigação, levanto até o pé da planta todo adubo que a planta necessita.

Produtores de tomate em Lagarto usam tecnologias econômicas e produtivas

Lona branca evita crescimento de ervas daninhas, diminui temperatura para planta e melhora a fotossíntese com reflexo do sol. Fertirrigação também é utilizada

A lona plástica evita o contato do fruto com o solo e com isso impede a ação de diversas pragas e doenças. Doutro modo, cobrindo os canteiros o material evita que a água de irrigação evapore com a mesma facilidade de um solo exposto, protege o canteiro da ação erosiva das chuvas e também erradica o crescimento de ervas daninhas, que roubam os nutrientes do tomateiro e posteriormente dificultam a colheita do tomate. [Foto: arquivo pessoal]
Em Lagarto, a 75 km da capital sergipana, tem agricultor investindo em tecnologia para produzir mais e melhor, e ainda com redução nos custos de manutenção. A economia e a produtividade são resultados do uso de lonas do tipo ‘mulching’, que além de eliminar pragas e doenças, ajuda no desenvolvimento da planta, protege o solo, economiza a água de irrigação e a mão de obra, dispensando o uso de estaqueamento. É assim nas lavouras de tomate do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, onde a produção é acompanhada de perto pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e irrigação de Sergipe (Cohidro) que, além de fornecer a água irrigada para os lotes produtivos, ainda presta assistência técnica agrícola e assessoria em agronegócio aos irrigantes. Outra tecnologia utilizada pelos agricultores é a fertirrigação, em que os fertilizantes chegam à base da planta diluídos na água da irrigação, precisando apenas de mão de obra para a adubação de fundação da terra antes de receber as mudas.

“Já plantei outras vezes, mas antes o plantio era feito na vara. É a primeira vez que planto na lona e estou gostando, principalmente pela redução da mão de obra, que diminui em 50% ou mais. Primeiramente, foi feita a adubação de fundação. Depois que a lona foi colocada, aí é só na fertirrigação. Tem algumas diferenças entre a lona e a vara. Se o tomate desenvolver na lona, a produção é muito melhor e com menos trabalho. Já na vara, dá mais trabalho com uma produção inferior, além de ser preciso ficar mexendo no pé para colocar o cordão, para não abrir, e todo esse processo derruba a flor. Na lona, toda flor vinga, aí se der tomate sadio, ele rende a produção”, justificou Renilson de Araújo, irrigante do perímetro Piauí que plantou o tomate em 0,33 hectares de seu lote irrigado. “Se tudo der certo, começo a colher já no próximo mês”, espera o agricultor.

Os investimentos no perímetro tem acompanhado o mercado da tecnologia agrícola, de acordo com o gerente do perímetro irrigado Piauí, Gildo Almeida. “Há 30 anos, o perímetro irrigado foi criado pelo Governo de Sergipe utilizando a aspersão convencional, e hoje pouco se vê desses equipamentos. A maioria já migrou para as mangueiras de gotejo – como ocorre nas plantações, utilizando o ‘mulching’ – ou a microaspersão, com menos custos”, explica Gildo. Ele conta ainda que seis irrigantes escolheram investir no uso da lona para produzir tomates neste verão. “A previsão é que a maioria destas lavouras seja colhida nos próximos 15 dias, como é o caso de Renilson, sendo que a colheita das últimas plantadas deverá ser para a Semana Santa. Esse mesmo planejamento foi feito pelo produtor Gildeon Santana, no ano passado, e ele obteve sucesso no resultado na safra”, disse o gerente.

Para a sobrevivência dos perímetros irrigados, é fundamental que o agricultor acompanhe a evolução da agricultura, é o que avalia Paulo Sobral, presidente da Cohidro, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri). “As novas tecnologias são sempre preocupadas com a economia de água, eliminando o consumo desnecessário. Revertendo, assim, a perda natural da capacidade desses sistemas coletivos no abastecimento, pelo desgaste natural das estruturas e pelo uso desregrado da água em outros lotes. O que nos dá uma folga operacional para que possamos investir em melhorias na rede e, principalmente – como está acontecendo agora nos perímetros de Itabaiana – para que façamos fiscalização, reparando os hidrantes que foram adulterados para passar mais água. Os hidrantes reparados agora terão contador para medir e cobrar do usuário o seu consumo”, advertiu o presidente da Cohidro.

Para quem quiser experimentar o plantio irrigado com o ‘mulching’, Renilson Araújo conta como fez o preparo dos canteiros e mangueiras de irrigação cobertos com a lona. “Foram plantadas 1.800 mudas de tomate com o mulching, onde o espaço entre uma planta e outra é de 80cm e dos canteiros, varia de 80cm a 1m, porque faço com o trator. As adubações de fundação eu fiz com fosfato monoamônico e esterco. Agora, só uso fertilizantes purificados e o nitrato de cálcio – esse não pode faltar! O investimento total foi em torno de R$ 3 mil, com a lona, adubo e irrigação”, expõe Renilson, que se preocupa em ter economia em todas etapas da produção. “Já tenho comprador. Só fazemos tirar os tomates e encaixá-los. Se eu fosse pagar transporte para levar em outros lugares, o custo sairia mais caro. Vendo um pouco mais barato e tenho meu lucro”, argumenta o agricultor. Até o fechamento da reportagem, o preço da caixa de 30kg de tomate, em Lagarto, estava sendo negociado pelos produtores por R$ 50.

[Vídeo] Produção de pimenta irrigada é retomada em perímetro de Lagarto – Balanço Geral Manhã

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

O programa Balanço Geral Manhã, da TV Atalaia, nesta terça-feira (22), destacou a que a pimenta malagueta voltou a ter destaque entre os plantios explorados no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto. Com o aumento da demanda das indústrias locais, da Bahia e agora também de Pernambuco; o preço do quilo subiu para R$ 10 e com isso os produtores retomaram o plantio.

A irrigação pública, a assistência técnica rural e um assessoramento na gestão de contratos de comercialização, são fornecidos pelo Governo de Sergipe, através da Cohidro, a todos os 421 lotes do perímetro irrigado de Lagarto, dando o suporte necessário para os pipericultores plantarem durante o ano todo.

 

Leia matéria completa sobre o tema clicando aqui.

 

[vídeo] Sergipe Rural mostra retorno do cultivo da malagueta em perímetro da Cohidro

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

A irrigação pública e a assistência técnica rural fornecidas pelo Governo de Sergipe, através da Cohidro, a todos os 421 lotes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, dá o suporte necessário para os pipericultores plantarem durante o ano todo.

O programa Sergipe Rural do último sábado (07), da Aperipê TV foi até o perímetro mostrar que a pimenta malagueta voltou a ter destaque nestes plantios, com o aumento da demanda das indústrias locais e da vizinha Bahia, o preço do quilo subiu para R$ 10 e os produtores retomaram o plantio.

Enquanto a malagueta experimentou uma queda na produção, a pimenta biquinho ganhou espaço com essa lacuna deixada pela malagueta. A ardência bem moderada e o fruto de tamanho maior são fatores que facilitam na hora de colher a biquinho, criando um diferencial que favoreceu para que os produtores irrigantes optarem pelo seu cultivo.

 

Leia matéria completa sobre o tema clicando aqui.

 

Última atualização: 22 de dezembro de 2020 14:08.

Acessar o conteúdo