Mercado escasso de abóbora abre espaço para o irrigante lagartense mudar sua estratégia e investir no cultivo
Luan de Oliveira é irrigante do Perímetro Piauí e plantou abóbora pela segunda vez [Foto – Fernando Augusto]Há cerca de dois anos, a abóbora já aparecia entre os cultivos em crescimento de área plantada no Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo do Estado em Lagarto, e, agora, que o mercado para o fruto está mais atraente para o agricultor, o número de lavouras está crescendo. Em Sergipe, a região com mais produtores de abóbora é o Alto Sertão, mas muitos agricultores daquela localidade, com ou sem irrigação, decidiram plantar o milho neste ano, de olho no alto preço de venda do cereal. O mercado escasso de abóbora abre espaço para o irrigante lagartense mudar sua estratégia e investir no cultivo. Para isso, o produtor conta com a flexibilidade garantida pela assistência técnica e a irrigação fornecida durante todo ano pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).
Gerente do Perímetro Piauí, Gildo Almeida, informa que os agricultores irrigantes que estão apostando na abóbora, também lançam mão às tecnologias de irrigação atuais, utilizando sistema de mangueiras de gotejamento, mais baratas e econômicas, casando com a praticidade da fertirrigação, que leva o adubo até a planta diluído na água. O funcionário da Cohidro analisa o mercado de hortifrúti, supondo que o preço vai aumentar em breve. “No momento, está de R$ 1,00 o quilo, mas a tendência é melhorar o preço porque o pessoal que plantava abóbora optou pelo milho sequeiro no Sertão. Daí, vai faltar abóbora no mercado e o perímetro vai investir na abóbora para aproveitar essa oportunidade”, previu Gildo Almeida.
Luan de Oliveira é irrigante do Perímetro Piauí e plantou abóbora pela segunda vez, agora em uma área maior, ocupando quase um hectare (ha). Ele utiliza a irrigação por gotejamento e deve colher no fim de novembro. “É um plantio tranquilo, pois não necessita de muita mão de obra. Plantei a abóbora Lagarteira (conhecida como Tieta) dia 17 de agosto e já adubei 3 vezes. Plantei abóbora porque é uma plantação de fácil cultivo, não gasta muito e nem necessita de muita mão de obra, não tem muita praga e é fácil de cuidar. Vendo para compradores de outras cidades, conheço alguns, procuro sempre o melhor preço”, apontou. Para o agricultor, que está cultivando a abóbora no período de estiagem, a irrigação fornecida pela Cohidro garante a produção. “A gente aqui só consegue produzir abóbora sem irrigação durante o inverno”, acrescentou o produtor.
É a primeira vez que Fernando Fontes está plantando a abóbora e a sua expectativa é de que o mercado esteja aquecido para as vendas quando ele for colher. “Eu estou apostando na abóbora, através do gotejamento, e estou com a esperança que possa ter bons resultados. Plantei vendo que a plantação de abóbora no Sertão este ano foi abaixo do esperado. Plantei fora de época, através da irrigação e esperando que venda com preço bom. A área que eu tenho plantada é duas tarefas (0,66 ha). Já dei a primeira adubação e continuo molhando através do gotejamento e, com fé em Deus, vai dar um lucro vantajoso para a gente”, avaliou o irrigante atendido pela Cohidro no perímetro de Lagarto.
“A Cohidro orienta na parte técnica, no acompanhamento, principalmente para os produtores que estão começando com um novo plantio, como é o caso da abóbora. A gente indica a irrigação por gotejamento, com a fertirrigação, porque se for para plantar a abóbora com aspersão, molhando a planta por cima, vai prejudicar a flor, não vai produzir com todo o seu potencial. A água vai lavar o pólen e até a água que junta dentro da flor pode fazer perder e ali já pode não dá uma abóbora”, complementou Gildo Almeida, acrescentando que o ideal são as mangueiras de gotejamento, que molham as plantas por baixo. “A Cohidro orienta, com a parte técnica, o tipo de adubação ou, se caso necessário, a utilização de algum tipo de inseticida para combater alguma praga, mas nem sempre é necessário”, concluiu o gerente do perímetro irrigado.
Investimento para colher variedade é menor que o da malagueta, com alto grau de ardência e de tamanho menor
[Foto: Fernando Augusto]Variedade de pimenta que tem por característica a ardência moderada e talvez por isso seja usada na fabricação de conservas e até geléias, a biquinho ganhou um incentivo a mais para ser cultivada pelos agricultores beneficiários do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto. A indústria local renovou os contratos para a compra da pimenta e a irrigação e a assistência técnica, fornecidas pelo Governo do Estado durante o ano todo, tornam esses pipericultores aptos a assumir o compromisso de venda por longos períodos. Antes desse tipo de plantação receber este estímulo do mercado, no final do ano passado foram colhidas 72 toneladas (t) da biquinho. Em 2021, é esperada uma safra maior, que começa de fato após o período de inverno, impróprio ao cultivo, casando com a época de pico das compras feitas pela indústria.
Vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) fornece água e dá a orientação técnica para esses irrigantes do perímetro atenderem à demanda de mercado pela biquinho. Gerente do Piauí, Gildo Almeida esclarece que o suporte dado pela empresa de irrigação pública é essencial para o produtor cumprir os contratos de venda. “Agora, desde quando começou o preparo do solo até a colheita, a Cohidro sempre está dando orientação técnica, na formação, espaçamento, o jeito de molhar a pimenta e todas as fórmulas, a gente acompanha e incentiva”, expõe Gildo, que não vê outro meio de plantar a biquinho sem irrigação. “A época que a indústria local escoa mais a produção, é na época de estiagem aqui. Então, eles têm que usar tanto a irrigação quanto os acompanhamentos que a gente dá”.
Reginaldo Bispo produz em seu lote no perímetro Piauí há 18 anos e agora está colhendo a biquinho plantada há mais de quatro meses. “A gente planta e quando é com uns 70 a 90 dias já estamos colhendo. Eu comecei a colher há 30 dias mais ou menos, são quatro tarefas e meia. Eu fiz um contrato com uma indústria local e voltei a plantar. E está valendo a pena sim”, confirma o agricultor, dizendo que além da garantia de venda, em algumas ocasiões a indústria adianta parte do pagamento pela pimenta fornecendo insumos. “A empresa sempre tem nos ajudado fazendo com que sempre dê manutenção. No ano passado, ela forneceu adubo para a gente trabalhar, para facilitar mais a vida do produtor, e só tem nos ajudado”, confirma ele que mantém três áreas com idades de plantios diferentes, para dispor de período de colheita bem maior do que o próprio ciclo produtivo da planta.
Gildo Almeida aponta que o forte da produção da biquinho é no segundo semestre do ano, ainda também pelo fator climático. “No período de chuva não dá para plantar, tanto a pimenta biquinho quanto as outras, pois a pimenta não é muito propícia ao inverno, na friagem ela não é adaptável. No inverno, tem mercado para escoar, mas só que não compensa, pois vai gastar muito com adubação, com defensivos. Mesmo que não precise irrigar ela no inverno, ela não se adapta à frieza. A boa produção da pimenta é de agosto a janeiro, ou fevereiro do ano seguinte, pois ela se adapta mais no clima quente com a irrigação. No inverno não compensa, pode até produzir, mas o retorno, ou seja, o lucro não vai ser favorável”.
“A irrigação da Cohidro e a assistência técnica ajudam em tudo que precisamos. Na orientação para colocar defensivos, na orientação quando tem alguma doença que aparece ou alguma praga, é ela quem nos orienta. A gente pede para [o técnico agrícola] vir olhar e ele orienta o que deve fazer e o que não deve. Compensa, sim, plantar a pimenta biquinho e eu vou continuar plantando. Se a empresa local estiver recebendo nós estaremos plantando, porque aqui gera muito emprego. Às vezes a gente pega cinco pessoas, às vezes pega dez. Isso vai depender da quantidade que tem para colher”, finaliza o produtor Reginaldo Bispo.
No ranking da produção de pimentas no perímetro Piauí em 2020, a biquinho (72t) está em segundo lugar, encostada na malagueta (73,5t), e na frente da jalapenho (34,5t) e da habanero (23,5t).
Reginaldo Bispo tem lavouras de pimenta biquinho com diferentes épocas de plantio [Foto: Fernando Augusto]
Reginaldo Bispo tem lavouras de pimenta biquinho com diferentes épocas de plantio [Foto: Fernando Augusto]
Reginaldo Bispo tem lavouras de pimenta biquinho com diferentes épocas de plantio [Foto: Fernando Augusto]
[Foto: Fernando Augusto]
[Foto: Fernando Augusto]
Técnico agrícola José Américo e gerente Gildo Almeida, ambos da Cohidro. [Foto: Fernando Augusto]
Reginaldo Bispo [Foto: Fernando Augusto]
[Foto: Fernando Augusto]
Cohidro também incentivou o beneficiamento do excedente da pimenta biquinho [Foto: Fernando Augusto]
Reginaldo Bispo tem lavouras de pimenta biquinho com diferentes épocas de plantio [Foto: Fernando Augusto]
Estado criou bancos de sementes para popularizar variedade de palma e a gliricídia
[foto: Fernando Augusto]Tocado pela alta nos preços das commodities milho e soja, o valor da ração animal tem se elevado, dificultando a sustentabilidade nas pequenas propriedades da Agricultura Familiar. Em Tobias Barreto, no Perímetro Irrigado Jabiberi, pequenos pecuaristas estão buscando alternativas alimentares aos grãos, para manter as criações de gado de leite, corte e ovinos. Orientados pela assistência técnica e programas do Governo do Estado, eles apostam no cultivo de espécies diferentes do que a pecuária convencional pratica, dentre elas a palma orelha de elefante, a gliricídia e o BRS Capiaçu. A irrigação fornecida pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) na maior parte do ano, facilita o desenvolvimento destas plantas que são dadas aos animais em suplementação ao capim, também irrigado.
“No perímetro irrigado, hoje, quase 70% das plantações são voltadas à produção leiteira. Estamos incentivando a produção do máximo de alimento possível dentro do lote, para alimentação dos animais, tentando variar o máximo possível. Desde o plantio de gliricídia, que produz uma proteína de alta qualidade; até o plantio da palma, que é mais energética; do BRS Capiaçu, de alta produtividade e também com um teor, tanto de energia quanto de proteína, elevado. Estamos trabalhando com diversos tipos de alimentação para o gado, de volumosos, para reduzir a aquisição de insumos externos. Assim, você aumenta a capacidade do produtor ter mais rentabilidade, porque essa produção é muito mais barata do que a comprada fora”, justificou o técnico agrícola da Cohidro que presta assistência ao Jabiberi, José Coelho.
Diretor de Irrigação da Cohidro, João Fonseca conta que o Capiaçu chegou ao Jabiberi por indicação da Cohidro. “Já a introdução da palma orelha de elefante e a gliricídia, recebeu o incentivo do Projeto Sergipe de Combate à Desertificação, há cerca de um ano. É uma parceria entre o Governo de Sergipe, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF)”, detalha.
A Cohidro é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), que através da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), outra vinculada, executa o programa no estado. “Para ter acesso às sementes da palma, os irrigantes do perímetro se comprometeram a doar o saldo da primeira colheita de ‘raquetes’ para beneficiar mais pessoas com acesso às sementes. Desta forma, as espécies forrageiras se multiplicaram para os lotes de outros produtores”, complementa João Fonseca.
José Coelho já contabiliza que o incentivo vá chegar para todos os produtores através destes primeiros ‘bancos de sementes’ no perímetro. “Ao todo são 55 produtores de leite hoje no perímetro, produzindo leite, mas diretamente começamos com 15 pessoas e vamos ampliar até chegar a todos”, destacou o técnico. A intenção é de que o pequeno pecuarista atendido no perímetro consiga plantar a maior parte da alimentação destinada às suas criações. “Alguma coisa tem que comprar, não tem jeito, mas comprar cada vez menos insumos externos. Também tem a Associação dos Pequenos Criadores do Perímetro Irrigado Jabiberi (APEC). Nesse verão, vamos ter que adubar todos os lotes e fazer a aquisição de milho e soja. Se isso for feito de forma conjunta, reduz o custo de aquisição”, conclui, destacando o apoio dado pela empresa também ao associativismo.
Uilde de Jesus é presidente da APEC. Ele foi um dos beneficiados com sementes de palma, mudas de gliricídia e já ampliou sua gama de alimentos alternativos para o gado e os ovinos que cria. “Eu associei minha palma com o feijão guandu, que é fósforo, tanto para a alimentação animal quanto para a adubação para a palma. Eu quero baixar o mínimo de custo na minha propriedade, daí meus animais tiveram uma melhora, aumentando o estado corporal das vacas, porque aumentou também a quantidade de ração, já que saiu mais barato e com isso, só teve ganho no gado de engorda e no de leite, permaneceu ou foi até melhor que a ração convencional comprada. A Cohidro está dando o apoio essencial à gente porque, para a implantação do capiaçu, da gliricídia e da palma veio o projeto através dela, então estamos aproveitando a chance e estamos nos dando bem, graças a Deus”.
Grãos sem comprador serviram de semente na safra a ser colhida a partir de novembro
Seu Antônio cozinha o amendoim que planta e a colheita dos irrigantes vizinhos [Foto: Fernando Augusto]
Patrimônio Imaterial Sergipano, o amendoim cozido é um método de beneficiamento que absorve praticamente toda safra do produto no estado. Seu consumo é associado às festividades juninas e é um petisco dos mais apreciados nas atividades recreativas. Com a reabertura das praias, bares e eventos, depois de mais de um ano e meio de pandemia de Covid-19, o consumo do amendoim tem grande expectativa de voltar à normalidade neste fim de ano. Produtores irrigantes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, após diminuírem a produção no primeiro semestre deste ano em cerca de 7%, agora estão animados em retomar os plantios. Queda que nem aconteceu em alguns desses lotes atendidos pelo Governo do Estado, através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), com irrigação e assistência técnica.
O casal Josefa Araújo e Alcides Meneses planta o amendoim no perímetro irrigado da Cohidro há cerca de uns três anos e sentiu dificuldade em escoar a produção no período da pandemia, mas isso não significou em perda da produção. “Mudou muito. Ficamos sem vender o amendoim. Daí, secamos o produto, guardamos para semente e agora estamos usando esta semente para plantar. Isso compensou, porque agora a gente não está precisando comprar a semente. Foi ruim, porque para comprar os adubos nós nos apertamos, não tinha o amendoim para vender. Mas agora [o mercado] está melhor, graças a Deus e até o comprador veio aqui esta semana olhar [a lavoura]. E já tem uma área ali limpa, que vamos plantar com esta semente que guardamos”, adianta.
Gerente do Perímetro Piauí, Gildo Almeida explica que além da queda o período é de entressafra, por conta do inverno chuvoso, condição climática que diminui a produtividade do amendoim e dificulta o trabalho de colheita. “O amendoim agora está em falta no mercado, a produção de amendoim caiu um pouco, mas a tendência dos próximos meses é de normalizar. O pessoal está começando novamente a plantar e outros estão se preparando para fazer plantação. Houve uma queda de 2021 com relação à 2020, porque em 2020 com a pandemia fechou tudo, as praias, as festas. Em 2021, muitos não plantaram com medo de não achar a quem vender o produto. Mas nos próximos meses vai normalizar. Tem gente que já fez a plantação e outros estão se preparando para fazer a plantação novamente”, esclarece.
Diretor de irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca justifica que além do mercado promissor para o amendoim, a cultura é muito empregada na rotatividade de cultivos. É incentivada pela assistência técnica dada pelos técnicos agrícolas da empresa, para melhorar a fertilidade natural do solo e, em consequência, a produtividade de outras espécies plantadas na mesma área depois, ou até mesmo consorciado ao amendoim, a exemplo do maracujá. “É uma cultura pouco exigente. Atua na fixação biológica do nitrogênio ao solo e fornece uma grande quantidade de matéria orgânica ao solo, através dos restos culturais, ajudando o agricultor a economizar em adubação. Por essas vantagens, em nossos perímetros, ele acaba por ocupar as áreas na sequência de outros cultivos mais duradouros ou exigentes durante as entressafras, como a batata-doce e o coentro”, revelou o diretor.
Antônio de Souza, mais conhecido como Toinho do Amendoim, tem muita experiência plantando e cozinhando a sua produção e a dos seus vizinhos no perímetro irrigado de Lagarto. Para ele, a pandemia pouco interferiu no seu negócio. “São mais de 15 anos que eu trabalho com o amendoim, plantando e colhendo. [No período de pandemia] a vendagem foi boa, a diferença é que o pessoal não plantou com medo de não vender, já que não ia ter festa. Mas não caiu muito não, na verdade foi bom demais, tanto que o São João do ano passado faltou amendoim e nesse São João também foi bom demais, bom mesmo. Não pude reclamar não. Esse ano faltou também, para comprar. Se eu tivesse mais, teria ganhado dinheiro”, analisou o irrigante que plantou amendoim no dia 13 de outubro, em 0,5 hectares do seu lote.
[Foto: Fernando Augusto]
Plantio de amendoim consorciado com maracujá [Foto: Fernando Augusto]
[Foto: arquivo pessoal]Reunião produtiva no Departamento Estadual da Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), na manhã desta sexta-feira (01). Além da avaliação dos primeiros dias de ações do Termo de Cooperação Técnica do DER com a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) – para a revitalização do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco – o encontro serviu para que os gestores discutissem a ampliação da parceria para os outros demais perímetros do Governo de Sergipe administrados pela Cohidro.
Em Canindé, junto de um mutirão feito por agricultores irrigantes do próprio perímetro Califórnia, a cooperação com DER já permitiu a limpeza do reservatório da Estação de Bombeamento (EB) 07, para a retirada de plantas subaquáticas que prejudicam as bombas da Cohidro e os equipamentos de irrigação dos agricultores.
Ao mesmo tempo, está sendo feita a limpeza da vegetação às margens e dentro dos canais de irrigação, melhorando a qualidade da água e evitando danos às estruturas de concreto, provocados pelas raízes. Para chegar aos lotes e toda produção de alimentos ser escoada, existes entradas de terra percorrendo todo perímetro Califórnia. Nelas, o DER já começou a trabalhar na recuperação, facilitando o acesso de veículos de pequeno a grande porte.
Presentes à reunião, os diretores-presidentes Anderson das Neves (DER); Paulo Sobral (Cohidro) e Kaká Andrade (ITPS), representando a comunidade canindense; diretores e gerentes do DER.
Teve início a perfuração de mais um poço da segunda fase do Programa Água para Todos em Sergipe. Desta vez é na agrovila do Assentamento Marcelo Déda, em Santa Rosa de Lima. Este é o quarto poço do Água para Todos iniciado neste ano. O primeiro, de Poço Verde e o de Riachão do Dantas estão perfurados e já foram bombeados, ficando prontos para outra frente de trabalho do programa instalar um sistema simplificado de abastecimento de água para atender aos moradores da localidade. Simultaneamente a Santa Rosa, outro poço está sendo perfurado em Japaratuba.
Gerida em Sergipe pela Secretaria de Estado da Agricultura [Seagri] e executado através Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), esta fase do Água para Todos contempla o estado com 20 poços profundos equipados de sistemas de abastecimento, atendendo cerca de 600 famílias em comunidades rurais. Serão mais de R$ 2 milhões investidos na ação, em recursos federais e contrapartida do Governo de Sergipe. A primeira fase do programa atendeu a 37 localidades rurais, com o abastecimento de água de qualidade para mais de 6.300 pessoas.
No dia 16 de setembro, estiveram vistoriando às obras o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral; o prefeito de Santa Rosa de Lima, Júnior Macarrão e o vereador Henrickson Souza. O encontro teve como pauta, além do novo sistema do Água para Todos, outras parcerias entre a companhia estadual e a prefeitura municipal.
Cohidro forneceu irrigação e assistência técnica para agricultores entregarem mais de 4 mil toneladas ao Programa de Aquisição de Alimentos desde 2008
[Foto: Arquivo pessoal]Em Canindé de São Francisco, Porto da Folha e Poço Redondo, as famílias em vulnerabilidade social por conta da pandemia da Covid-19, serão beneficiadas com os alimentos produzidos com o subsídio da irrigação pública estadual. Os produtos são adquiridos por preços justos e doados para pessoas em insegurança alimentar via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Estadual. Até no fim novembro, 14 agricultores irrigantes do Perímetro Irrigado Califórnia – mantido pelo Governo do Estado através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em Canindé – vão entregar mais de 40 toneladas de alimentos ao programa da Secretaria de Estado da inclusão e Assistência Social (Seias). Em todo estado, o Governo de Sergipe vai investir cerca de R$ 3 milhões na compra de alimentos.
Técnica da coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional da Seias, Tatiana Canuto explica como é definido a quantidade que cada produtor vai comercializar com o programa. “A gente organiza de acordo com as demandas, do número de usuários que são atendidos em cada instituição. Na entrega dos alimentos é gerado um termo de doação via Sistema de Informação do Programa de Aquisição de Alimentos – Sispaa, em que a entidade recebedora vai assinar por estar recebendo e os agricultores vão gerar uma nota fiscal, que vai ser atestada pela Seias e inserida no mesmo sistema. E o pagamento é efetuado pelo Ministério da Cidadania na conta do agricultor, com o cartão”.
Diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral afirma que os irrigantes dos perímetros da companhia, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), participam do PAA desde 2008, em edições promovidas pela Conab. “Já foram beneficiadas mais de 150 mil pessoas, entre os socialmente vulneráveis e os agricultores, estes remunerados em mais de R$ 13 milhões para entregar mais de 4 mil toneladas de alimentos à ‘Compra com Doação Simultânea’. É um programa magnífico, que adquire os produtos por preços melhores do que aqueles praticados pelo mercado para ajudar pessoas em insegurança alimentar”.
Irrigante do perímetro Califórnia que participa do PAA Estadual, Pedro Feitosa forneceu à Doação Simultânea, até a última entrega que ele fez, 539 kg de acerola e 376 kg de pimentão. “Eu acho um programa de suma importância com essas duas vertentes. Com relação ao produtor, é um preço justo. A gente vende os produtos aqui, ao atravessador, com um preço bem diferente ao do programa. Isso muito nos ajuda, nos beneficia nesse sentido e tem esse grande alcance social que eu vejo na ponta final. É justamente essas pessoas vulneráveis que estão em situação difícil e tem essa contribuição, essa participação do Estado no sentido de ajudar”. No Califórnia há 13 anos, Seu Pedro já participou de outros PAAs produzindo alimentos via irrigação pública. “Sem irrigação seria impossível falar em produção, em todas as estações do ano, no Semiárido”, complementa.
Gerente do perímetro Califórnia, Eliane Moraes destaca que o agricultor tem a venda garantida de seus produtos via PAA Estadual. “É um programa perfeito. Ele beneficia o Agricultor Familiar numa ponta e no outra as pessoas carentes. Além de tudo isso, o produtor vai ter uma zona de escoamento certo para seu produto, com um preço justo. O PAA estabelece o preço e antes de aderir ao projeto ele já tem o valor que ele vai vender da sua produção até o final”.
Gicélio Oliveira é técnico da Prefeitura de Canindé e atua na organização do PAA Estadual naquele município. Segundo ele, os alimentos produzidos em Canindé atendem famílias cadastradas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Durvalina Rodrigues e o Centro Especializado Daniel Ricardo, em Canindé; o Cras de Poço Redondo e o Instituto Nacional de Inclusão Social (INIS), em Porto da Folha. Os irrigantes do Califórnia estão em um primeiro edital, que iniciou as entregas em abril. “No primeiro edital temos 14 agricultores familiares cadastrados, fornecendo mais de 41 toneladas dos produtos: macaxeira, coco verde, coco seco, acerola, couve, coentro, cebolinha, alface, pimentão, milho verde em espiga, melancia e mamão havaí”.
O excedente da energia fotovoltaica é abatido no consumo total da empresa.
[Foto: arquivo pessoal]No esforço de reduzir os custos com o consumo de energia elétrica, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) converteu todo consumo de eletricidade do seu escritório no município de Lagarto à geração fotovoltaica, via captação da energia solar. A ação se dá em meio a um período de acréscimos na tarifação das concessionárias de fornecimento de energia elétrica e se soma a uma campanha interna de redução de consumo de eletricidade, direcionada aos funcionários das seis unidades da empresa em Sergipe. A intenção da Cohidro é de – a partir do êxito da primeira experiência de conversão à energia solar, que entrou em operação na última semana em Lagarto – copiar a ideia para os outros escritórios e estações de bombeamento dos perímetros irrigados da companhia, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).
O escritório da Cohidro em Lagarto faz parte do Perímetro Irrigado Piauí, onde o Governo de Sergipe fornece água de irrigação para 421 lotes agrícolas a partir de bombas movidas à eletricidade. O consumo de energia elétrica é hoje o maior custo deste e de mais três perímetros irrigados em que a água depende de bombeamento para chegar ao agricultor. Segundo o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral, a conversão sistemática destas unidades da Cohidro à energia fotovoltaica, vai representar uma grande economia para o Estado e melhorias para o irrigante. “Tudo indica que neste projeto piloto em Lagarto dará tudo certo e o custo com aquele perímetro irá diminuir. Argumento necessário para que possamos investir na conversão das outras unidades. Diminuindo o que é gasto pelo Estado nos perímetros, será possível investir mais em melhorias. Inclusive alocando a Tarifa D’água paga pelos irrigantes, em mais investimentos”, avalia Paulo Sobral.
Diretor Administrativo e financeiro da Cohidro, Jean Nascimento explica que a conversão do escritório de Lagarto só foi possível a partir do reaproveitamento de equipamentos e painéis solares que a empresa tinha estocados. Material em desuso há algum tempo, já que era destinado à iluminação de projetos de aquicultura nas barragens de irrigação. A partir do momento que praticamente todos esses reservatórios estaduais passaram também a atender ao uso prioritário de abastecimento humano, a criação de peixes dentro dos lagos passou a ser descontinuada, a fim de preservar a qualidade da água. “Conseguidos reutilizar todo equipamento. O suficiente para energizar todo escritório de Lagarto e darmos início ao de Canindé de São Francisco, nosso próximo projeto de conversão à energia solar”, informou Jean Nascimento.
O novo sistema fotovoltaico em Lagarto é constituído de 45 Módulos, ou placas, de 50w (whatts), que geram 2,25kwp (quilowatt pico). Com um inversor de 4kw, gerando uma média de 400kWh. “A média de consumo do escritório é de 300kWh, então o sistema atende a demanda com folga. O sistema foi projetado para funcionar interligado à rede da concessionária de eletricidade. No fim do mês, se o escritório fornecer mais energia do que consumir, esse excedente poderá ser abatido em outras contas de energia, como a das estações de bombeamento”, acrescentou o diretor Administrativo. Para o gerente do perímetro Piauí, Gildo Almeida, a operação do sistema é simples. “Basta eu ativar três chaves, na sequência orientada pelo engenheiro. Um mostrador digital me informa se o sistema está ligado e os whatts gerados nas placas solares”, pontuou.
Campanha de conscientização
A Cohidro inicia uma campanha interna de economia de energia elétrica, mas que pretende estender ao seu site e redes sociais, de forma que a conscientização chegue a todos os funcionários e ao público em geral. “Agora, com a adoção de uma segunda bandeira tarifária vermelha, o preço da energia cresceu mais e cabe a nós sensibilizar o servidor de que a empresa não pode arcar com esse aumento de custo não programado. Queremos conscientizar para uma mudança de hábitos, como passar a desligar as luzes e o ar condicionado ao sair da sala, ou não deixar nenhum equipamento ligado fora do período de expediente. São ações simples, úteis para diminuir o consumo da empresa e que podem ser adotadas por todos também em casa. Ajuda a diminuir a conta e ajuda o País a atravessar esse período crítico, em que a geração de energia elétrica ficou mais cara pela falta de chuvas em diversos pontos do Brasil”, concluiu Jean Nascimento.
Programa tem por objetivo o melhoramento genético do rebanho leiteiro sergipano
[Foto: Fernando Augusto]Cerca de 50 vacas de pequenos criadores irrigantes do Perímetro Irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, estão entre os animais beneficiados pelo Programa de Melhoramento Genético por Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF). Destinado à melhoria da produtividade de leite nos pequenos rebanhos da bacia leiteira sergipana, o Governo do Estado, através da Seagri, planeja inseminar, até o final de 2021, 885 animais de 186 pequenos criadores, investindo R$ 200 mil só através da parceria firmada entre as secretarias de Estado da Agricultura (Seagri) e Inclusão e Assistência Social (Seias). Outra cooperação, com o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), prevê o investimento de mais R$ 150 mil em ações de inseminação e transferência de embrião.
Vinculada à Seagri, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) administra o perímetro Jabiberi, fornecendo irrigação e assistência técnica rural em 75 lotes agrícolas, em que a principal atividade é a criação de gado de leite. O Programa de Melhoramento Genético do Rebanho Leiteiro visa popularizar a adoção do IATF, aumentando os percentuais de vacas prenhes e o melhoramento genético de animais para reprodução, com a escolha de sêmen de raças leiteiras. Desde 2018, quando foi implantado, o Governo de Sergipe já investiu R$ 305 mil na inseminação de mais de 2 mil matrizes leiteiras.
Irrigante do perímetro Jabiberi, o criador Pedro Vidal possui 22 vacas leiteiras. Destas, 10 passaram pela inseminação do Projeto IATF. “Está melhorando o rebanho. Com a inseminação, a tendência é melhorar cada dia mais, para ver se aumenta a produção de leite. Eu já trabalhava com inseminação, mas agora ficou tudo mais fácil. Antes fazia sem veterinário e a chance era pequena de dar certo”, avalia Seu Pedro. Também do Jabieri, João Souza teve quatro animais inseminados. É a primeira vez que ele trabalha com inseminação artificial em seu rebanho. “Vai me ajudar muito a ter vacas melhores de leite. A Cohidro já ajuda com irrigação e dando suporte. E eu quero que venham mais benefícios, que a gente precisa”.
Segundo o técnico em agropecuária do Jabiberi, José Coelho, o IATF se soma ao trabalho que a empresa já desenvolve para aumentar a produção de leite nos lotes assistidos. “Nós escolhemos os sete melhores produtores do perímetro, que têm mais potencial para desenvolver atividade, e estamos iniciando um processo de melhoramento genético. Nós estamos trabalhando conjuntamente com a melhoria da pastagem, com adubação para melhor alimentação. O resultado de tudo isso será um acréscimo na produção de leite, com o mesmo número de animais”, disse José Coelho. O técnico acrescenta que existe uma parceria entre a Cohidro e o laticínio que recebe a produção do Jabiberi, para incentivar o associativismo e a redução dos custos na produção do leite. “A associação comprará o adubo para os lotes. Em maior quantidade, tem o preço reduzido”, afirma.
Médicos veterinários Os processos de IATF são realizados por médicos veterinários. Foram usados sêmens das raças Holandesa e Gir, e diferentes graus do cruzamento entre as duas, o Girolando. “Primeiramente, é feita a ultrassom para diagnosticar os animais vazios. Depois, é colocado o implante (de progesterona) e introduzido um medicamento. Após oito dias, o implante é retirado das vacas, e são aplicados mais três hormônios para darem cio. Dois dias depois, elas são inseminadas. Em 30 dias, elas farão novamente a ultrassom para saber quem emprenhou”, explica o veterinário George Vasconcelos, do laboratório contratado pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).
O laboratório atua até a etapa do diagnóstico das vacas que estão prenhas. Para acompanhar os animais da inseminação até o parto, a Cohidro disponibiliza, para o perímetro irrigado Jabiberi, a médica veterinária, Thaís Souza. “A empresa terceirizada faz o diagnóstico gestacional e a gente termina o acompanhamento dos animais, até o parto. Vamos dar o apoio aos produtores daqui, melhorando o manejo, a alimentação e a questão de estrutura também, para ajudar a melhorar a produtividade, aumentando a renda para os produtores”, informou.
Principal produto colhido no município, quiabo conta com tecnologias de irrigação pública e assistência técnica oferecida pela Cohidro
[Foto: Fernando Augusto]O quiabo é o produto mais colhido no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco. Segundo a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), administradora do Califórnia, de janeiro até junho deste ano, a produção do alimento no perímetro foi de 3.486 toneladas (t), gerando uma renda bruta aos produtores rurais de R$ 3.187.600,00. Com isso, a produção deste ano aumentou em 41,6%, se comparada ao mesmo período de 2020 (com 2.034 t). Com modernização e investimento em tecnologia na irrigação, métodos de adubação, qualidade e variedade de sementes, o produto garante a liderança, ao longo dos quase 35 anos de existência do perímetro irrigado do Governo do Estado no Alto Sertão.A safra, que dura o ano inteiro, tem como principais destinos as cidades baianas de Salvador e Feira de Santana. A alta oferta também gera períodos em que o excesso do produto diminui a margem de lucro do produtor. Ainda assim, o quiabo é a cultura que mais gera renda à agricultura familiar, trabalhadores rurais, de estocagem e transporte em Canindé. “O quiabo colhe toda semana, três vezes por semana. Aí, dá para pagar o trabalhador. Tenho ainda o feijão de corda, que plantei como um complemento, e a macaxeira, que colhe de nove em nove meses. Mas o forte mesmo aqui, para mim, é o quiabo. O comprador tem todo dia na porta, todo dia nós mandamos”, destacou o agricultor irrigante Arnaldo Tomé da Silva.Para manter o quiabo como uma cultura rentável, eficiente e econômica, Seu Arnaldo apostou na modernidade. Ele investiu na irrigação por mangueiras de gotejamento e praticamente abandonou o uso de aspersores convencionais de irrigação, que são antigos, caros e desperdiçam água. De baixo custo, o agricultor consegue cobrir toda lavoura de quiabo com as mangueiras de gotejamento, tecnologia que também permite a fertirrigação. Nela, é possível adubar as plantas diluindo os fertilizantes na água. Ao mesmo tempo em que economizam a água dos reservatórios do perímetro, os gotejadores da mangueira irrigam somente o pé da planta, evitando a perda de nutrientes.O agricultor conta ainda que seu lote de 5,4 hectares utiliza 16 redes de irrigação de gotejo. “No início, só tinha uma rede e metade de outra, não sabia nem como fazer. Hoje, aqui, trabalho sossegado. Já houve épocas que colhi seis meses de quiabo, e outras que só colhi dois meses. Varia muito, mas graças a Deus, nunca faltou. Não sei fazer outra coisa, só sei trabalhar e não posso dizer que está ruim. Todo dia eu tenho o dinheiro do pão e da feira”, agradeceu Arnaldo Tomé. No clima Semiárido, o quiabo precisa de muita água, fornecida pela Cohidro juntamente com a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). “Eles fazem a parte deles e a gente faz a nossa”, complementa o irrigante.
Um dos técnicos agrícolas que atendem as roças de quiabo no perímetro Califórnia é Luiz Roberto Vieira, que conta que a plantação de seu Arnaldo é muito bem cuidada. “O nosso trabalho é no cotidiano. A assistência é feita todos os dias, e cada área tem um técnico responsável. Seu Arnaldo é um agricultor nato, com dez anos de experiência trabalhando com o quiabo. Procuramos orientar o produtor sempre dentro dos critérios técnicos da cultura. Ou seja, análise de solo, preparo do solo, as adubações”, disse o técnico agrícola.
[Foto: Fernando Augusto]
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Arnaldo Tomé e Luiz Roberto [Foto: Fernando Augusto]