‘Sergipe é aqui’ possibilita instalação de três novos sistemas de abastecimento de água rurais em Boquim

Investimento do Governo do Estado ultrapassa R$ 100 mil e vai ampliar o abastecimento de água no campo, acompanhando o crescimento da população nas localidades

O aposentado José Santana vive há 8 anos no Residencial Alcides Bispo de Lisboa – Foto: Fernando Augusto – Ascom/Coderse

Dois poços tubulares estão prontos para a etapa de instalação dos sistemas de abastecimento, e um terceiro está na fase de perfuração para ampliar a oferta de água a cerca de 440 famílias rurais de Boquim. As demandas foram levadas ao Governo do Estado durante a 1ª edição do ‘Sergipe é aqui’, iniciativa que transferiu a sede do Governo para aquele município do sul sergipano no fim de março.

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) executa a instalação desses sistemas de abastecimento de água comunitários em comunidades rurais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), sua vinculada. O serviço atende a localidades distantes das redes convencionais de abastecimento urbano.

Até o momento, foram investidos, em recursos do Tesouro Estadual, aproximadamente R$ 100 mil na perfuração e bombeamento (com teste de vazão) dos poços dos povoados Mangue Grande e Meia Légua, etapas concluídas no fim de agosto, e na perfuração na Colônia Boquim, em andamento.

O diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral, explica que o trabalho foi iniciado por geólogos, perfuratrizes, sondadores, técnicos, compressores e, agora, vai passar para a etapa da instalação. “Com os dados dos testes de vazão dos poços já prontos, a empresa vai instalar a bomba submersa, parte elétrica, tubulação, e em alguns casos, reservatório e chafariz. São poços que irão dar reforço ao abastecimento que já existe nessas comunidades e que tiveram aumento na população com o passar dos anos”, justifica Paulo Sobral.

No Meia Légua, um poço perfurado em 1999 pela Coderse, abastece uma rede de distribuição de água residencial e chafariz geridos pela Associação de Desenvolvimento Agropecuário do Povoado e atende quase 300 famílias. O presidente da entidade, Cerisvaldo Cruz, conta que desde então, a demanda da comunidade só cresceu.

“Esse poço hoje não está tendo vazão, porque saímos de 60 casas para 236. Com a perfuração desse novo poço pela Coderse, que está faltando só a instalação de uma casa de bomba, vamos trabalhar todos os dias, porque hoje nós fazemos um rodízio na distribuição. Os moradores vão ficar satisfeitos com esse trabalho que acontece via Governo do Estado, do governador Fábio Mitidieri. Dando assistência ao nosso povoado”, revela Cerisvaldo Cruz.

Aposentada, nascida e criada no Meia Légua, Josefa dos Santos vive na comunidade com o marido e três filhos. Sua família doou o terreno onde foi perfurado o novo poço para atender à comunidade. “Foi para as pessoas terem mais água e fica melhor para todo mundo. Porque a água rende. Vai melhorar, graças a Deus”, agradece a moradora.

Já a dona de casa Adeilde de Menezes, que também toda a vida morou no Meia Légua, acredita que a oferta de água vai ser ampliada com o novo poço da Coderse e recordou a época anterior à criação da rede de distribuição. “Antes a gente só tinha um chafariz, lá embaixo e hoje a água chega nas nossas casas. A gente paga apenas uma pequena mensalidade e a água é muito boa, da associação”, disse.

“Aqui nós temos um projeto que vai viabilizar a vida da gente, vai melhorar bastante. Com esse novo poço, nós estamos confiantes que vamos ter uma qualidade de vida melhor”, expôs Josefa Gonzaga, que mora em frente ao novo poço do Meia Légua, acompanhou a etapa de bombeamento e afirmou que a água é muito boa.

Mangue Grande
Ainda em Boquim, no povoado Mangue Grande, fica o Residencial Alcides Bispo de Lisboa. Na localidade, 60 famílias são atendidas pelo abastecimento, mas existe projeto de ampliação para mais casas. Para tanto, a Coderse vai instalar reservatório com chafariz no poço já perfurado e bombeado.

José Vieira, agricultor e presidente da Associação de Moradores, aponta que o novo sistema de abastecimento vai mudar a vida de todos. “Vai beneficiar todos aqui nesse conjunto, fora os outros daqui perto, né? Ajuda em tudo”, externou José Vieira.

Iraci Bernardes mora há dois anos no Mangue Grande e acredita que o poço perfurado na localidade, com 65,5m de profundidade, vai oferecer uma água de boa qualidade. “Vai melhorar sim, eu moro bem perto, vai ser ótimo. Tomara que ela venha logo”. Mesmo desejo têm o aposentado José Santana, há oito anos no Residencial Alcides Bispo de Lisboa. “Esperamos que chegue rápido. E esse poço é uma das coisas que precisava há muito tempo. Antes não tinha um poço e agora tem. É necessário e muito”.

Pioneira da localidade, com um sítio antes da construção do conjunto residencial, Maria Aparecida Pereira celebrou a iniciativa do Governo de Sergipe. “Graças a Deus esse projeto aqui vai ser bem próximo da minha casa. Não vou precisar me locomover, nem gastar com água mineral. A expectativa é maravilhosa, não vejo a hora de inaugurar, para a gente poder usar. Veio ajudar bastante, não só o conjunto, como a população próxima que vai vir pegar água aqui também, para beber”.

Povoado Meia Légua em Boquim tem poço reformado pela Cohidro

Foto: Ascom / Cohidro

A população do Povoado Meia Légua, no município de Boquim, comemora a regularização do fornecimento de água em suas casas, depois da intervenção da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que reformou o sistema de bombeamento do poço que abastece a localidade de cerca de 1,4 mil habitantes. Foram investidos, com recursos do Governo do Estado, R$ 6.399,11, para instalação de nova bomba que resolveu o problema que impedia o fornecimento regular, depois que o equipamento anterior quebrou, em janeiro passado.

Além da bomba, a Divisão de Instalação e Manutenção de Poços (Dipoços) da Cohidro, substituiu tubulações, conexões, quadro de comando e fiação elétrica do sistema de bombeamento que abastece a caixa d’água de 32 mil litros e redistribui a água para as 179 casas do povoado. O poço, perfurado também pela Cohidro em 1999, tem 57 metros de profundidade e vazão de bombeamento de 9 mil litros por hora. Segundo o chefe da Dipoços, Roberto Wagner, o serviço tanto regularizou o abastecimento como dobrou a capacidade do sistema hidráulico.

“Entre as primeiras tentativas, da associação de moradores e depois de nossa intervenção, foram testadas outras cinco bombas, até que conseguimos determinar a que mais se enquadra à necessidade do Povoado, que agora tem água encanada nas casas dia sim, dia não. A nova bomba possibilitou que passasse de seis para três horas o tempo que levava para encher o reservatório de 32 mil litros, o que garante perfeitamente atender a população”, explicou Roberto Wagner.

Quem procurou o auxílio técnico da Cohidro foi a Associação de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Meia Légua, que também é a responsável pela administração e funcionamento do sistema de abastecimento de água, arcando com os custos operacionais – como a da eletricidade que gera a bomba d’água – a partir da contribuição financeira dos moradores. O presidente da Entidade, Cerisvaldo Cruz Santos, conta que enquanto o problema da bomba não foi resolvido, enfrentou dificuldades ao lidar com a população.

“Quando íamos cobrar a contribuição dos moradores, eles se queixavam muito do abastecimento que estava irregular e muitos se negavam a pagar. A ajuda da Cohidro foi muito satisfatória, só tenho a agradecer a Roberto Wagner e ao diretor Paulo Sobral por este auxílio. Desde que o sistema de distribuição foi instalado, em 2001, não tínhamos esta capacidade de bombeamento que nos permitia atender a todos, com água na porta, revezando em 3 ruas em um dia e outras 3 no outro. E com a caixa enchendo mais rápido, a água tem força para chegar até os locais mais altos do povoado”, relatou o líder comunitário Cerisvaldo Cruz.

Em 2011, o Governo do Estado ampliou a rede de distribuição em mais 6 mil metros de tubulações, para permitir que todas as casas do povoado fossem atendidas. Isso explica o porquê da intervenção da Cohidro ter melhorado o abastecimento que existia antes do problema na bomba do poço acontecer. Maria do Carmo Cesar Santos é uma das moradoras deste setor beneficiado, antes com a ampliação e agora com a mudança da bomba. Sua casa que fica numa das partes mais altas, na entrada do Povoado, agora recebe água nos dias certos e com força para abastecer sua caixa d’água.

“Todo dia chega água bem. A água chega na caixa que fica encima do banheiro e dá para encher a outra caixa maior aqui no fundo de casa. Uso a água para todo tipo de consumo da casa, fiquei bem contente com o resultado, agora sei que não vai mais faltar água aqui”, conta Maria do Carmo que, junto da família, vive do cultivo da laranja, plantadas em 11 tarefas junto à residência.

Ana Luiza de Jesus Santos Gonçalves é merendeira na Escola Municipal Carivaldo Oliveira Rodrigues. Durante o problema que prejudicou o abastecimento no Meia Légua, por morar na área mais central, não teve muita dificuldade, até por ter um chafariz próximo de casa, mas se solidariza pelos moradores mais afastados. “Para outros foi mais difícil, pois era mais longe daqui e muitos tiveram que pagar carroça pra levar água até suas casas”, contou a moradora que utiliza da água da rede de distribuição para todas as tarefas da casa, onde vive com o marido e dois filhos.

Prefeito de Boquim, Jean Carlos Nascimento Ferreira elogiou o trabalho desenvolvido pela Companhia em seu município. “Quero agradecer esta parceria com o Governo do Estado, através da Cohidro, na comunidade Meia Légua, pois a Cohidro acompanhou o problema e nunca se negou a atender a comunidade. Sinto satisfação de a Cohidro não ter desistido e ter encontrado a bomba certa para dar a vazão necessária ao poço. Agora a gente vê lá a satisfação das pessoas depois desta realização”, relatou, fazendo também o seu agradecimento à atuação do presidente da Associação Cerisvaldo Cruz.

O Presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, considera de fundamental importância este trabalho, desenvolvido pela Companhia, de recuperar os poços comunitários perfurados pela Empresa ou por outros órgãos. “Sempre recebemos estas solicitações de associações de moradores e de prefeitos, para irmos dar atenção a estes poços situados em localidades rurais. Sejam os nossos, alguns perfurados há quase 30 anos, ou não, disponibilizamos nossas equipes para resolver o problema e reestabelecer a oferta de água, ora com recursos próprios, ou a partir de convênios com prefeituras, como o feito com a Petrobrás recentemente”, expõe.

Paulo Henrique Sobral, diretor de Infraestrutura da Cohidro, lembra do convênio com a Petrobras, que vem para reforçar o empenho da Empresa em iniciativas, desenvolvidas com recursos próprios, como a do Povoado Meia Légua. “Estamos recuperando 16 poços, em 11 municípios sergipanos e devolvendo o abastecimento de água para 10.150 pessoas. Em Porto da Folha, já foram entregues os poços dos povoados Pedro Leão, Bela Aurora e Assentamento Paulo Freire. Em Canindé, também está pronta a recuperação do poço do Assentamento Baixa Verde. A Petrobras custeou os serviços, nestes 16 poços, com o montante de R$ 402.111,38”, explica.

Povoado Meia Légua em Boquim tem poço reformado pela Cohidro

Raízes da macaxeira gigante tem de 40 a 50 quilos ao todo

A população do Povoado Meia Légua, no município de Boquim, comemora a regularização do fornecimento de água em suas casas, depois da intervenção da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que reformou o sistema de bombeamento do poço que abastece a localidade de cerca de 1,4 mil habitantes. Foram investidos, com recursos do Governo do Estado, R$ 6.399,11, para instalação de nova bomba que resolveu o problema que impedia o fornecimento regular, depois que o equipamento anterior quebrou, em janeiro passado.

Além da bomba, a Divisão de Instalação e Manutenção de Poços (Dipoços) da Cohidro, substituiu tubulações, conexões, quadro de comando e fiação elétrica do sistema de bombeamento que abastece a caixa d’água de 32 mil litros e redistribui a água para as 179 casas do povoado. O poço, perfurado também pela Cohidro em 1999, tem 57 metros de profundidade e vazão de bombeamento de 9 mil litros por hora. Segundo o chefe da Dipoços, Roberto Wagner, o serviço tanto regularizou o abastecimento como dobrou a capacidade do sistema hidráulico.

“Entre as primeiras tentativas, da associação de moradores e depois de nossa intervenção, foram testadas outras cinco bombas, até que conseguimos determinar a que mais se enquadra à necessidade do Povoado, que agora tem água encanada nas casas dia sim, dia não. A nova bomba possibilitou que passasse de seis para três horas o tempo que levava para encher o reservatório de 32 mil litros, o que garante perfeitamente atender a população”, explicou Roberto Wagner.

Quem procurou o auxílio técnico da Cohidro foi a Associação de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Meia Légua, que também é a responsável pela administração e funcionamento do sistema de abastecimento de água, arcando com os custos operacionais – como a da eletricidade que gera a bomba d’água – a partir da contribuição financeira dos moradores. O presidente da Entidade, Cerisvaldo Cruz Santos, conta que enquanto o problema da bomba não foi resolvido, enfrentou dificuldades ao lidar com a população.

“Quando íamos cobrar a contribuição dos moradores, eles se queixavam muito do abastecimento que estava irregular e muitos se negavam a pagar. A ajuda da Cohidro foi muito satisfatória, só tenho a agradecer a Roberto Wagner e ao diretor Paulo Sobral por este auxílio. Desde que o sistema de distribuição foi instalado, em 2001, não tínhamos esta capacidade de bombeamento que nos permitia atender a todos, com água na porta, revezando em 3 ruas em um dia e outras 3 no outro. E com a caixa enchendo mais rápido, a água tem força para chegar até os locais mais altos do povoado”, relatou o líder comunitário Cerisvaldo Cruz.

Em 2011, o Governo do Estado ampliou a rede de distribuição em mais 6 mil metros de tubulações, para permitir que todas as casas do povoado fossem atendidas. Isso explica o porquê da intervenção da Cohidro ter melhorado o abastecimento que existia antes do problema na bomba do poço acontecer. Maria do Carmo Cesar Santos é uma das moradoras deste setor beneficiado, antes com a ampliação e agora com a mudança da bomba. Sua casa que fica numa das partes mais altas, na entrada do Povoado, agora recebe água nos dias certos e com força para abastecer sua caixa d’água.

“Todo dia chega água bem. A água chega na caixa que fica encima do banheiro e dá para encher a outra caixa maior aqui no fundo de casa. Uso a água para todo tipo de consumo da casa, fiquei bem contente com o resultado, agora sei que não vai mais faltar água aqui”, conta Maria do Carmo que, junto da família, vive do cultivo da laranja, plantadas em 11 tarefas junto à residência.

Ana Luiza de Jesus Santos Gonçalves é merendeira na Escola Municipal Carivaldo Oliveira Rodrigues. Durante o problema que prejudicou o abastecimento no Meia Légua, por morar na área mais central, não teve muita dificuldade, até por ter um chafariz próximo de casa, mas se solidariza pelos moradores mais afastados. “Para outros foi mais difícil, pois era mais longe daqui e muitos tiveram que pagar carroça pra levar água até suas casas”, contou a moradora que utiliza da água da rede de distribuição para todas as tarefas da casa, onde vive com o marido e dois filhos.

Prefeito de Boquim, Jean Carlos Nascimento Ferreira elogiou o trabalho desenvolvido pela Companhia em seu município. “Quero agradecer esta parceria com o Governo do Estado, através da Cohidro, na comunidade Meia Légua, pois a Cohidro acompanhou o problema e nunca se negou a atender a comunidade. Sinto satisfação de a Cohidro não ter desistido e ter encontrado a bomba certa para dar a vazão necessária ao poço. Agora a gente vê lá a satisfação das pessoas depois desta realização”, relatou, fazendo também o seu agradecimento à atuação do presidente da Associação Cerisvaldo Cruz.

O Presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, considera de fundamental importância este trabalho, desenvolvido pela Companhia, de recuperar os poços comunitários perfurados pela Empresa ou por outros órgãos. “Sempre recebemos estas solicitações de associações de moradores e de prefeitos, para irmos dar atenção a estes poços situados em localidades rurais. Sejam os nossos, alguns perfurados há quase 30 anos, ou não, disponibilizamos nossas equipes para resolver o problema e reestabelecer a oferta de água, ora com recursos próprios, ou a partir de convênios com prefeituras, como o feito com a Petrobrás recentemente”, expõe.

Paulo Henrique Sobral, diretor de Infraestrutura da Cohidro, lembra do convênio com a Petrobras, que vem para reforçar o empenho da Empresa em iniciativas, desenvolvidas com recursos próprios, como a do Povoado Meia Légua. “Estamos recuperando 16 poços, em 11 municípios sergipanos e devolvendo o abastecimento de água para 10.150 pessoas. Em Porto da Folha, já foram entregues os poços dos povoados Pedro Leão, Bela Aurora e Assentamento Paulo Freire. Em Canindé, também está pronta a recuperação do poço do Assentamento Baixa Verde. A Petrobras custeou os serviços, nestes 16 poços, com o montante de R$ 402.111,38”, explica.

Última atualização: 6 de maio de 2021 18:10.

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