[vídeo] Pimenta biquinho volta a ser bom negócio no perímetro irrigado estadual de Lagarto

A pimenta biquinho foi tema para reportagem no programa Estação Agrícola, levado ao ar na TV Sergipe no domingo (03). No Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo  Governo de Sergipe  em Lagarto, ocorreu a retomada dos contratos de venda para a indústria local, depois de dois anos. Agora que os produtores têm comprador certo, voltou a ser vantajoso plantar o fruto nos lotes beneficiados pela irrigação pública fornecida através da Cohidro.

 

Contando com a irrigação por todo ano e a assistência técnica dos técnicos da Cohidro, o irrigante Reginaldo dos Santos, além da área que ele já está colhendo, tem outra parcela com mais de dois meses de plantio e outra semeada há 25 dias. O que dá a ele um período de colheita bem maior do que o próprio ciclo produtivo da planta.

Produção do amendoim irrigado deve ser impulsionada por flexibilização do isolamento social em Lagarto

Grãos sem comprador serviram de semente na safra a ser colhida a partir de novembro
Seu Antônio cozinha o amendoim que planta e a colheita dos irrigantes vizinhos [Foto: Fernando Augusto]

Patrimônio Imaterial Sergipano, o amendoim cozido é um método de beneficiamento que absorve praticamente toda safra do produto no estado. Seu consumo é associado às festividades juninas e é um petisco dos mais apreciados nas atividades recreativas. Com a reabertura das praias, bares e eventos, depois de mais de um ano e meio de pandemia de Covid-19, o consumo do amendoim tem grande expectativa de voltar à normalidade neste fim de ano. Produtores irrigantes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, após diminuírem a produção no primeiro semestre deste ano em cerca de 7%, agora estão animados em retomar os plantios. Queda que nem aconteceu em alguns desses lotes atendidos pelo Governo do Estado, através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), com irrigação e assistência técnica.

O casal Josefa Araújo e Alcides Meneses planta o amendoim no perímetro irrigado da Cohidro há cerca de uns três anos e sentiu dificuldade em escoar a produção no período da pandemia, mas isso não significou em perda da produção. “Mudou muito. Ficamos sem vender o amendoim. Daí, secamos o produto, guardamos para semente e agora estamos usando esta semente para plantar. Isso compensou, porque agora a gente não está precisando comprar a semente. Foi ruim, porque para comprar os adubos nós nos apertamos, não tinha o amendoim para vender. Mas agora [o mercado] está melhor, graças a Deus e até o comprador veio aqui esta semana olhar [a lavoura]. E já tem uma área ali limpa, que vamos plantar com esta semente que guardamos”, adianta.

Gerente do Perímetro Piauí, Gildo Almeida explica que além da queda o período é de entressafra, por conta do inverno chuvoso, condição climática que diminui a produtividade do amendoim e dificulta o trabalho de colheita. “O amendoim agora está em falta no mercado, a produção de amendoim caiu um pouco, mas a tendência dos próximos meses é de normalizar. O pessoal está começando novamente a plantar e outros estão se preparando para fazer plantação. Houve uma queda de 2021 com relação à 2020, porque em 2020 com a pandemia fechou tudo, as praias, as festas. Em 2021, muitos não plantaram com medo de não achar a quem vender o produto. Mas nos próximos meses vai normalizar. Tem gente que já fez a plantação e outros estão se preparando para fazer a plantação novamente”, esclarece.

Diretor de irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca justifica que além do mercado promissor para o amendoim, a cultura é muito empregada na rotatividade de cultivos. É incentivada pela assistência técnica dada pelos técnicos agrícolas da empresa, para melhorar a fertilidade natural do solo e, em consequência, a produtividade de outras espécies plantadas na mesma área depois, ou até mesmo consorciado ao amendoim, a exemplo do maracujá. “É uma cultura pouco exigente. Atua na fixação biológica do nitrogênio ao solo e fornece uma grande quantidade de matéria orgânica ao solo, através dos restos culturais, ajudando o agricultor a economizar em adubação. Por essas vantagens, em nossos perímetros, ele acaba por ocupar as áreas na sequência de outros cultivos mais duradouros ou exigentes durante as entressafras, como a batata-doce e o coentro”, revelou o diretor.

Antônio de Souza, mais conhecido como Toinho do Amendoim, tem muita experiência plantando e cozinhando a sua produção e a dos seus vizinhos no perímetro irrigado de Lagarto. Para ele, a pandemia pouco interferiu no seu negócio. “São mais de 15 anos que eu trabalho com o amendoim, plantando e colhendo. [No período de pandemia] a vendagem foi boa, a diferença é que o pessoal não plantou com medo de não vender, já que não ia ter festa. Mas não caiu muito não, na verdade foi bom demais, tanto que o São João do ano passado faltou amendoim e nesse São João também foi bom demais, bom mesmo. Não pude reclamar não. Esse ano faltou também, para comprar. Se eu tivesse mais, teria ganhado dinheiro”, analisou o irrigante que plantou amendoim no dia 13 de outubro, em 0,5 hectares do seu lote.

 

Cohidro converte escritório à energia solar e inicia campanha interna de economia no consumo de eletricidade

O excedente da energia fotovoltaica é abatido no consumo total da empresa.

[Foto: arquivo pessoal]
No esforço de reduzir os custos com o consumo de energia elétrica, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) converteu todo consumo de eletricidade do seu escritório no município de Lagarto à geração fotovoltaica, via captação da energia solar. A ação se dá em meio a um período de acréscimos na tarifação das concessionárias de fornecimento de energia elétrica e se soma a uma campanha interna de redução de consumo de eletricidade, direcionada aos funcionários das seis unidades da empresa em Sergipe. A intenção da Cohidro é de –  a partir do êxito da primeira experiência de conversão à energia solar, que entrou em operação na última semana em Lagarto –  copiar a ideia para os outros escritórios e estações de bombeamento dos perímetros irrigados da companhia, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).

O escritório da Cohidro em Lagarto faz parte do Perímetro Irrigado Piauí, onde o Governo de Sergipe fornece água de irrigação para 421 lotes agrícolas a partir de bombas movidas à eletricidade. O consumo de energia elétrica é hoje o maior custo deste e de mais três perímetros irrigados em que a água depende de bombeamento para chegar ao agricultor. Segundo o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral, a conversão sistemática destas unidades da Cohidro à energia fotovoltaica, vai representar uma grande economia para o Estado e melhorias para o irrigante. “Tudo indica que neste projeto piloto em Lagarto dará tudo certo e o custo com aquele perímetro irá diminuir. Argumento necessário para que possamos investir na conversão das outras unidades. Diminuindo o que é gasto pelo Estado nos perímetros, será possível investir mais em melhorias. Inclusive alocando a Tarifa D’água paga pelos irrigantes, em mais investimentos”, avalia Paulo Sobral.

Diretor Administrativo e financeiro da Cohidro, Jean Nascimento explica que a conversão do escritório de Lagarto só foi possível a partir do reaproveitamento de equipamentos e painéis solares que a empresa tinha estocados. Material em desuso há algum tempo, já que era destinado à iluminação de projetos de aquicultura nas barragens de irrigação. A partir do momento que praticamente todos esses reservatórios estaduais passaram também a atender ao uso prioritário de abastecimento humano, a criação de peixes dentro dos lagos passou a ser descontinuada, a fim de preservar a qualidade da água. “Conseguidos reutilizar todo equipamento. O suficiente para energizar todo escritório de Lagarto e darmos início ao de Canindé de São Francisco, nosso próximo projeto de conversão à energia solar”, informou Jean Nascimento.

O novo sistema fotovoltaico em Lagarto é constituído de 45 Módulos, ou placas, de 50w (whatts), que geram 2,25kwp (quilowatt pico). Com um inversor de 4kw, gerando uma média de 400kWh. “A média de consumo do escritório é de 300kWh, então o sistema atende a demanda com folga. O sistema foi projetado para funcionar interligado à rede da concessionária de eletricidade. No fim do mês, se o escritório fornecer mais energia do que consumir, esse excedente poderá ser abatido em outras contas de energia, como a das estações de bombeamento”, acrescentou o diretor Administrativo. Para o gerente do perímetro Piauí, Gildo Almeida, a operação do sistema é simples. “Basta eu ativar três chaves, na sequência orientada pelo engenheiro. Um mostrador digital me informa se o sistema está ligado e os whatts gerados nas placas solares”, pontuou.

Campanha de conscientização
A Cohidro inicia uma campanha interna de economia de energia elétrica, mas que pretende estender ao seu site e redes sociais, de forma que a conscientização chegue a todos os funcionários e ao público em geral. “Agora, com a adoção de uma segunda bandeira tarifária vermelha, o preço da energia cresceu mais e cabe a nós sensibilizar o servidor de que a empresa não pode arcar com esse aumento de custo não programado. Queremos conscientizar para uma mudança de hábitos, como passar a desligar as luzes e o ar condicionado ao sair da sala, ou não deixar nenhum equipamento ligado fora do período de expediente. São ações simples, úteis para diminuir o consumo da empresa e que podem ser adotadas por todos também em casa. Ajuda a diminuir a conta e ajuda o País a atravessar esse período crítico, em que a geração de energia elétrica ficou mais cara pela falta de chuvas em diversos pontos do Brasil”, concluiu Jean Nascimento.

 

 

[vídeo] Sergipe Rural mostra produção de material forrageiro no Perímetro Irrigado Piauí

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

A produção de capim de corte através da irrigação e assistência técnica fornecida pela  Cohidro no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, foi destaque no programa Sergipe Rural  do último sábado (31), na  Aperipê TV. A reportagem de Patrícia Dantas e imagens de Jorge Henrique, mostrou que os agricultores criam gado, de leite e de corte, dentro dos lotes como complementação à produção das áreas irrigadas.

Eles usam tanto a irrigação para produzir material forrageiro, a exemplo do capim, como utilizam os restos culturais da agricultura, que são as ramas da batata-doce, a palhada do milho e outros, para compor a ração animal. O excedente da produção de capim, os outros restos culturais e também o adubo produzido pelos animais, viram produtos a mais, para os irrigantes comercializarem com outros irrigantes e com agricultores e criadores fora do perímetro do Governo do Estado, promovendo assim a integração irrigado-sequeiro.

[vídeo] Perímetro irrigado de Lagarto está farto de milho para o São João

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

No último sábado (12) foi exibida no Sergipe Rural, da Aperipê TV, reportagem falando da produção do milho verde no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto. Animados com as festividades juninas, quase todo irrigante reservou uma parcela do lote para plantar o milho. Só para o São João é esperada uma colheita de 397.800 kg, equivalente a 612 mil espigas. Ocupando 30,6 hectares irrigados e sob a assistência técnica agrícola da Cohidro.

Milho verde é o carro-chefe de qualquer mesa de festa junina. Cozido, assado, no bolo, cuscuz, pamonha canjica ou mungunzá; atende a todo paladar e neste mês contribui com o aumento na renda dos sergipanos que plantam, transportam e comercializam o produto.

Cohidro estima produção de 1.795 T de milho verde irrigado para o período junino

Agricultores de quatro perímetros devem colher 2,3 milhões de espigas em área superior a 120 ha, no período

[Foto: arquivo pessoal]
A pandemia de Covid-19 pode até querer atrapalhar a festa, mas a tradição do consumo de milho verde no período junino resiste, contribuindo não só para a perpetuação da tradição cultural, mas também com a geração de renda para os sergipanos que plantam, transportam e comercializam o produto. Nos perímetros irrigados administrados pela Companhia de Desenvolvimento de Recurso Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) não é diferente: o milho verde é o cultivo predominante em praticamente em todos os lotes, seja para comercializar ou para o consumo da família no período de festas. Em quatro dos seis perímetros – Califórnia, Jacarecica I, Piauí e Ribeira – são esperados 1.795.000 quilos colhidos em junho, o que corresponde a 2.332.000 espigas. O perímetro o Califórnia, situado em Canindé de São Francisco, é onde está sendo aguardada a maior colheita: 960 mil espigas só para este mês.

A maioria da produção é destinada à demanda interna, mas existem exceções. No Califórnia os agricultores irrigantes fornecem para feiras livres de algumas cidades de Alagoas. No perímetro Piauí, em Lagarto, o milho verde atende mercados baianos, na região da divisa com Sergipe, como informa o gerente do perímetro, Gildo Almeida. “O pessoal de Paripiranga compra milho verde aqui para vender para aquela região de lá; tem pessoas de Boquim que pegam aqui; e essa semana encontrei um comprador de Campo do Brito”, conta Gildo. Dos perímetros irrigados de Itabaiana também saem cargas diárias para a capital baiana. “Se até o São João não tiver milho chegando em Salvador, com certeza um pouco desse milho daqui deve ser enviado para lá também”, reforçou o técnico agrícola do perímetro Jacarecica I, Simeão Santana.

[Foto: Fernando Augusto]
Derinaldo Brito, irrigante do perímetro Jacarecica I, plantou 0,6 hectares (ha) de milho verde, pensando no São João. “Sempre planto nesse período, para vender na feira mesmo. Este milho faz 50 dias que plantei e vou colher daqui uns 15 dias. Só planto o milho nesse período; tiro a batata-doce e planto; e quanto tirar o milho, ponho o quiabo. Vejo que tá R$ 40 o cento, mas vai depender do tempo”, afirma o agricultor. Não se perde nada no lote. Tem a oferta de palha do pé de milho, depois de colhido verde, e até com, se tiver alguma sobra de espigas: tudo é picado para servir de ração para as vaquinhas que ele cria no lote. “Aproveita a palha para o gado que crio. Dá para aproveitar a palha do milho, o milho e a rama da batata”, completa Derinaldo. No Jacarecica I, foi estimada a área de 37 ha plantada para o período junino de 2021, o que pode promover uma colheita de 481 toneladas, ou 740 mil espigas.

Em Canindé, para o período junino neste ano, foram plantados 48 hectares de milho verde irrigado também pensando nos festejos, o que pode render, aproximadamente, a colheita de 624 toneladas. Mas, segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, nem todo esse milho tem como destino certo a mesa dos sergipanos. “Nós temos uma produção de milho que irá atender, na época junina, a população do Estado de Sergipe, mas nessa produção, principalmente em Canindé, há uma predisposição dos irrigantes em produzir milho também para que, no próximo verão, possa acontecer a integração entre o irrigado e o sequeiro, para o fornecimento de ração para os animais da nossa bacia leiteira”, explica João Fonseca.

Manoel Alves [Foto: arquivo pessoal]
A gerente do Califórnia, Eliane Moraes, reforça que a produção de milho no perímetro do Alto Sertão Sergipano é continuada, acontecendo durante todo ano. “Neste mês de junho ainda vão plantar mais, e colher em 65 dias. Cerca de 16 hectares foram plantados em maio, para colher lá para agosto”, revela a gerente. O irrigante no perímetro Califórnia planta o milho com a certeza de que vai colher, já que a irrigação fornecida diariamente garante o desenvolvimento das plantas e também tem a certeza de que, se não for como espiga, ele vai encontrar comprador para outros usos do produto. Um deles é Manoel Alves, que sempre aproveita esta época para plantar milho, esperando as boas vendas. “Plantei uma roça, uma tarefa (0,33 ha) de milho para vender agora no São João, mas se não vender a gente sabe que dá para fazer outras coisas com ele”, confirma o agricultor.

 

 

 

Irrigação antecipa colheita e produz macaxeira de melhor qualidade em Lagarto

Cohidro fornece irrigação, assistência técnica agrícola e assessoria em agronegócio nos perímetros irrigados que mantém em sete municípios

 

Gildo Almeida e Leda Fontes [Foto: arquivo pessoal]
O uso da irrigação na plantação de macaxeira produz raízes maiores e mais macias para cozinhar, por conta da precocidade com que a planta atinge o tamanho para colheita. A opção também permite que o agricultor cultive e colha em épocas em que o produto é escasso, como no verão, pois quando plantada em sistema de sequeiro, a macaxeira fica à mercê do volume de chuvas para produzir bem. Cerca de 30 agricultores do Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em Lagarto, estão optando por cultivar com o uso de sistemas de irrigação como a aspersão convencional e a microaspersão. A partir da orientação técnica da Cohidro, contudo, o sistema mais usado pelos irrigantes tem sido a mangueira de gotejamento.

O equipamento é de baixo custo e agrega eficiência com economia de água, já que o gotejador pode ser direcionado à base da planta, sobre as raízes, sem desperdiçar. Segundo o gerente do perímetro irrigado Piauí, Gildo Almeida, a opção da maioria dos irrigantes se deve muito à redução da mão-de-obra que o equipamento demanda. “A agricultora Leda Fontes, por exemplo, optou pelo gotejamento porque permite uma forma mais prática para remanejar no sistema de irrigação. Aqui, a vantagem na macaxeira é que a raiz cresce mais rápido, o preço de venda nessa época é melhor e, no cozimento, ela fica mais ‘molinha’”, acrescenta Gildo. De acordo com ele, atualmente, a raiz é comercializada pelo agricultor por R$ 1,20, o quilo.

A irrigante Leda Fontes reforça o fato da precocidade da planta ajudar na qualidade do produto. “Além de ajudar no crescimento mais rápido, a irrigação deixa a macaxeira mole quando a gente cozinha, aí é melhor para o consumidor. Sem o gotejo ela não cozinha direito e fica dura; nenhum consumidor gosta”, explica a agricultora. Em seu lote, no perímetro Piauí, sempre são reservados 0,33 hectares [uma tarefa] para o plantio da macaxeira. Se não fosse a irrigação, dependendo somente do ciclo das chuvas, a macaxeira levaria de 12 a 18 meses para crescer ao ponto de ‘arrancar’. Irrigando, esse tempo de colheita é reduzido para oito meses, em média.

O mês de março, que é de entressafra na produção de sequeiro, é um dos meses em que os agricultores irrigantes dos perímetros mais produzem, para aproveitar o preço vantajoso. No ano passado, somente no perímetro de Lagarto, foram colhidas 270 toneladas da raiz, produzida em 23 hectares, gerando renda bruta de mais de R$ 336 mil para os irrigantes. Em 2018, todos perímetros do Governo do Estado, juntos, produziram 3.365 toneladas de macaxeira, rendendo mais de R$ 5,5 milhões para os produtores, na época. Também nos perímetros irrigados mantidos pela Cohidro nas zonas rurais de Areia Branca, Canindé de São Francisco, Itabaiana, Malhador, Riachuelo e Tobias Barreto, é possível encontrar raízes de macaxeira de até 50 centímetros de circunferência.

Consumo
A demanda por macaxeira é grande em Sergipe. O alimento é culturalmente bastante consumido nas três refeições principais do dia, sendo servida tanto como prato principal quanto como acompanhamento, e servindo ainda para o preparo de sobremesas. Cozida, frita ou assada, ela vai bem salgada ou doce. Mas é importante que o consumidor adquira uma macaxeira de boa procedência. Existe uma diferença, conhecida por poucos, entre a macaxeira e a mandioca (brava), usada na produção da farinha e do polvilho. Se a mandioca for consumida in natura, sem um processamento que elimine a alta concentração de ácido cianídrico, pode provocar intoxicações.

[vídeo] Dias mais quentes animam produtores de amendoim em Lagarto

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

O programa Estação Agrícola da TV Sergipe, na edição deste domingo (27), exibiu em reportagem, os produtores de amendoim beneficiados com irrigação e assistência técnica rural da Cohidro em Lagarto, que estão apostando no aumento do preço, em relação ao verão passado – compensando o último inverno, quando a pandemia frustrou os tradicionais festejos juninos, onde o amendoim cozido é petisco de presença obrigatória.

Eles fazem parte do Perímetro Irrigado Piauí, em a produção anual de amendoim em 2018 registrada foi de 173 toneladas. No mesmo ano, ao somar todos os quatro perímetros públicos de irrigação do Governo de Sergipe, a safra foi superior aos 900 mil quilos. Toda esta produção e o costume enraizado de consumir o amendoim cozido, fez com que o produto se tornasse Patrimônio Imaterial de Sergipe em 2013

Leia matéria completa sobre o aumento da produção do amendoim clicando aqui.

[Vídeo] Produção de pimenta irrigada é retomada em perímetro de Lagarto – Balanço Geral Manhã

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

O programa Balanço Geral Manhã, da TV Atalaia, nesta terça-feira (22), destacou a que a pimenta malagueta voltou a ter destaque entre os plantios explorados no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto. Com o aumento da demanda das indústrias locais, da Bahia e agora também de Pernambuco; o preço do quilo subiu para R$ 10 e com isso os produtores retomaram o plantio.

A irrigação pública, a assistência técnica rural e um assessoramento na gestão de contratos de comercialização, são fornecidos pelo Governo de Sergipe, através da Cohidro, a todos os 421 lotes do perímetro irrigado de Lagarto, dando o suporte necessário para os pipericultores plantarem durante o ano todo.

 

Leia matéria completa sobre o tema clicando aqui.

 

[vídeo] Sergipe Rural mostra retorno do cultivo da malagueta em perímetro da Cohidro

Assista o vídeo apontando a câmera do seu celular para o QR Code

A irrigação pública e a assistência técnica rural fornecidas pelo Governo de Sergipe, através da Cohidro, a todos os 421 lotes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, dá o suporte necessário para os pipericultores plantarem durante o ano todo.

O programa Sergipe Rural do último sábado (07), da Aperipê TV foi até o perímetro mostrar que a pimenta malagueta voltou a ter destaque nestes plantios, com o aumento da demanda das indústrias locais e da vizinha Bahia, o preço do quilo subiu para R$ 10 e os produtores retomaram o plantio.

Enquanto a malagueta experimentou uma queda na produção, a pimenta biquinho ganhou espaço com essa lacuna deixada pela malagueta. A ardência bem moderada e o fruto de tamanho maior são fatores que facilitam na hora de colher a biquinho, criando um diferencial que favoreceu para que os produtores irrigantes optarem pelo seu cultivo.

 

Leia matéria completa sobre o tema clicando aqui.

 

Última atualização: 22 de dezembro de 2020 14:08.

Acessar o conteúdo