[vídeo] Macaxeira irrigada no perímetro de Lagarto foi destaque no Sergipe Rural

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Irrigar a macaxeira pode ser um bom negócio, foi o que mostrou o programa Sergipe Rural deste sábado (19), na Aperipê TV. Graças ao fornecimento de água e a assistência técnica agrícola fornecida pela Cohidro, os lotes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, podem produzir macaxeira o ano todo, aproveitando para lucrar nos períodos de entressafra das lavouras de sequeiro.

E mais, a macaxeira irrigada cresce mais rápido, é colhida novinha e se torna um produto de melhor qualidade, mais macia e saborosa depois do cozimento. O uso do sistema de mangueiras de gotejamento torna o cultivo ainda mais eficiente e prático ao produtor, sem desperdiçar água e podendo usá-lo para a fertirrigação, quando a adubação é feita diluindo os nutrientes na água de irrigação.

[vídeo] TV Atalaia destaca colheita do perímetro Piauí na produção de milho para São João

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Em reportagem da Tv Atalaia sobre a oferta de milho verde para as festas juninas na Ceasa Aracaju, teve a informação de que o Perímetro Irrigado Piauí, ao qual a Cohidro fornece irrigação e assistência técnica agrícola em Lagarto, é um dos principais fornecedores do produto dentro do estado.

No perímetro de Lagarto, somente para o São João é esperada uma colheita de 397.800 kg, equivalente a 612 mil espigas. De janeiro até o fim de junho, a expectativa é de 1 milhão de unidades, já que a produção de milho é durante o ano todo, destacou o gerente do Perímetro, Gildo Almeida.

O secretário de Estado de Agricultura, André Bomfim, expôs também que Sergipe desponta para bater recorde de produção de milho por mais um ano seguido.

Cohidro estima produção de 1.795 T de milho verde irrigado para o período junino

Agricultores de quatro perímetros devem colher 2,3 milhões de espigas em área superior a 120 ha, no período

[Foto: arquivo pessoal]
A pandemia de Covid-19 pode até querer atrapalhar a festa, mas a tradição do consumo de milho verde no período junino resiste, contribuindo não só para a perpetuação da tradição cultural, mas também com a geração de renda para os sergipanos que plantam, transportam e comercializam o produto. Nos perímetros irrigados administrados pela Companhia de Desenvolvimento de Recurso Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) não é diferente: o milho verde é o cultivo predominante em praticamente em todos os lotes, seja para comercializar ou para o consumo da família no período de festas. Em quatro dos seis perímetros – Califórnia, Jacarecica I, Piauí e Ribeira – são esperados 1.795.000 quilos colhidos em junho, o que corresponde a 2.332.000 espigas. O perímetro o Califórnia, situado em Canindé de São Francisco, é onde está sendo aguardada a maior colheita: 960 mil espigas só para este mês.

A maioria da produção é destinada à demanda interna, mas existem exceções. No Califórnia os agricultores irrigantes fornecem para feiras livres de algumas cidades de Alagoas. No perímetro Piauí, em Lagarto, o milho verde atende mercados baianos, na região da divisa com Sergipe, como informa o gerente do perímetro, Gildo Almeida. “O pessoal de Paripiranga compra milho verde aqui para vender para aquela região de lá; tem pessoas de Boquim que pegam aqui; e essa semana encontrei um comprador de Campo do Brito”, conta Gildo. Dos perímetros irrigados de Itabaiana também saem cargas diárias para a capital baiana. “Se até o São João não tiver milho chegando em Salvador, com certeza um pouco desse milho daqui deve ser enviado para lá também”, reforçou o técnico agrícola do perímetro Jacarecica I, Simeão Santana.

[Foto: Fernando Augusto]
Derinaldo Brito, irrigante do perímetro Jacarecica I, plantou 0,6 hectares (ha) de milho verde, pensando no São João. “Sempre planto nesse período, para vender na feira mesmo. Este milho faz 50 dias que plantei e vou colher daqui uns 15 dias. Só planto o milho nesse período; tiro a batata-doce e planto; e quanto tirar o milho, ponho o quiabo. Vejo que tá R$ 40 o cento, mas vai depender do tempo”, afirma o agricultor. Não se perde nada no lote. Tem a oferta de palha do pé de milho, depois de colhido verde, e até com, se tiver alguma sobra de espigas: tudo é picado para servir de ração para as vaquinhas que ele cria no lote. “Aproveita a palha para o gado que crio. Dá para aproveitar a palha do milho, o milho e a rama da batata”, completa Derinaldo. No Jacarecica I, foi estimada a área de 37 ha plantada para o período junino de 2021, o que pode promover uma colheita de 481 toneladas, ou 740 mil espigas.

Em Canindé, para o período junino neste ano, foram plantados 48 hectares de milho verde irrigado também pensando nos festejos, o que pode render, aproximadamente, a colheita de 624 toneladas. Mas, segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, nem todo esse milho tem como destino certo a mesa dos sergipanos. “Nós temos uma produção de milho que irá atender, na época junina, a população do Estado de Sergipe, mas nessa produção, principalmente em Canindé, há uma predisposição dos irrigantes em produzir milho também para que, no próximo verão, possa acontecer a integração entre o irrigado e o sequeiro, para o fornecimento de ração para os animais da nossa bacia leiteira”, explica João Fonseca.

Manoel Alves [Foto: arquivo pessoal]
A gerente do Califórnia, Eliane Moraes, reforça que a produção de milho no perímetro do Alto Sertão Sergipano é continuada, acontecendo durante todo ano. “Neste mês de junho ainda vão plantar mais, e colher em 65 dias. Cerca de 16 hectares foram plantados em maio, para colher lá para agosto”, revela a gerente. O irrigante no perímetro Califórnia planta o milho com a certeza de que vai colher, já que a irrigação fornecida diariamente garante o desenvolvimento das plantas e também tem a certeza de que, se não for como espiga, ele vai encontrar comprador para outros usos do produto. Um deles é Manoel Alves, que sempre aproveita esta época para plantar milho, esperando as boas vendas. “Plantei uma roça, uma tarefa (0,33 ha) de milho para vender agora no São João, mas se não vender a gente sabe que dá para fazer outras coisas com ele”, confirma o agricultor.

 

 

 

[vídeo] Perímetro irrigado de Lagarto estima colheita de 1M de espigas de milho verde até o São João

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Com o incentivo da Cohidro, que fornece irrigação e assistência técnica agrícola aos lotes irrigados durante o ano inteiro no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto a produção do milho verde para o São João aumenta, superando o ano anterior. Somados, são 51 hectares plantados que colhem 663 toneladas do produto.

De janeiro até o São João, é esperada a colheita de mais de um milhão de espigas, superando 2020 em 30%. O bom preço, R$ 0,40 cada espiga, e a expectativa de um mês de junho mais aquecido para as vendas, têm incentivado o aumento da produção entre os irrigantes.

Perímetro irrigado de Lagarto estima colheita de 1M de espigas de milho verde até o São João

Produtividade média no perímetro administrado pela Cohidro é de 20 mil espigas por hectare
Renilson de Jesus [foto reprodução]
Às vésperas do ciclo junino, os levantamentos prévios da produção de milho verde no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, já registram aumento. O incentivo da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que fornece irrigação e assistência técnica agrícola aos lotes durante o ano inteiro, tem repercutido na expectativa de colheita de 663 toneladas de milho verde, de janeiro até o São João, auge da demanda pelo produto. No comparativo com 2020, é possível verificar que, somente a parcial de sete meses, já supera o resultado registrado no ano passado quando foram colhidos 523.190 kg. O bom preço e a expectativa de um mês junho mais aquecido para as vendas têm incentivado o aumento da produção entre os irrigantes.Renilson de Jesus, agricultor irrigante do perímetro Piauí, conta que decidiu cultivar o milho verde pela rapidez da colheita e pelo fácil comércio. Ele, como quase todo produtor com lote no perímetro irrigado de Lagarto, cultiva uma parte da área com o milho, nem que seja para o consumo da família durante as festividades de Santo Antônio, São João e São Pedro.  “Decidi plantar pela questão da agilidade. São 75 dias para colher esse milho ‘feroz’ aqui. Posso colher de inverno a verão e repassar para os compradores”, explica. O que anima bastante os agricultores é o preço que eles estão conseguindo pelo produto: estão vendendo a espiga, no campo, por R$ 0,40 a unidade.Apesar da tradição do município ser o plantio da mandioca, em que o cultivo pode ser feito todo sem irrigação, com a chegada do perímetro irrigado em Lagarto, os agricultores têm mudado seus investimentos, como aponta o gerente do Piauí, Gildo Almeida. “Hoje os produtores estão investindo mais na rotação de cultura e, com a assistência técnica da Cohidro aqui no perímetro, o milho verde está sendo produzido em grande quantidade no ano todo”, afirma o gerente. Gildo destaca que, além da venda do milho para consumo, boa parte da produção também é utilizada como silagem para alimentação animal. Dessa forma, o risco que o produtor irrigante tem com o milho é mínimo. Se ele não conseguir escoar a produção de espigas, pode vender os pés de milho – com ou sem espigas – para servir de ração.Para o agricultor Rafael Barbosa, que utiliza o sistema de irrigação por gotejamento para produzir milho verde continuamente, no perímetro Piauí, somente em seu lote, a previsão de produtividade gira em torno de 38 mil espigas por hectare. “Com a irrigação, conseguimos manter a produção o ano todo, mas para a época do São João o plantio deve ser feito em abril. Aí conseguimos vender tanto para as cidades vizinhas quanto para fora do estado. E o que sobra damos para o gado”, conta Rafael.  Mais eficiente, em comparação aos sistemas de aspersão, a irrigação por gotejamento é localizada, só molhando o pé da planta, sem desperdiçar água – o que também favorece o uso da fertirrigação, quando os fertilizantes são diluídos na água da irrigação para adubar a planta automaticamente.Segundo o gerente do perímetro Piauí, neste ano, o plantio começou cedo. “No mês de janeiro já tínhamos áreas plantadas. A previsão é de mais de 51 hectares plantados, dando uma estimativa de produção de mais de 663 mil kg de milho verde colhidos até o fim do mês de junho”, afirma Gildo Almeida. Considerando a média de 20 mil espigas por hectare registradas no perímetro irrigado de Lagarto, a produção esperada até São João é de 1.020.000 de espigas colhidas.

Irrigação pública estadual influencia na maior parte dos itens da Cesta Básica mais barata do Brasil

Irrigantes do Perímetro de Lagarto produzem esterco e forragem, abastecendo municípios do entorno

Gilvan e as batatas-doces, que tem as ramas utilizadas na alimentação animal [Foto: Gabriel Freitas]
Além de tomate, mandioca, banana e cana-de-açúcar, que influenciam diretamente nos preços que fazem de Aracaju a capital com a Cesta Básica mais barata do Brasil por quatro meses seguidos, a irrigação pública dos perímetros estaduais também produz forragem para bovinos. Com a adição do leite, da manteiga dele derivada e da carne bovina, sobe para sete o número de alimentos da cesta básica, cuja produção é favorecida pela irrigação estadual, dentre os 12 pesquisados mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). No Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e irrigação de Sergipe (Cohidro) em Lagarto, há os criatórios que produzem sua própria ração, os que vendem capim de corte, forragem de milho, ramas de batata-doce e esterco até para produtores fora do perímetro, promovendo a ‘Integração Irrigado-Sequeiro’.

Gilvan Lima reserva um hectare de seu lote, no perímetro Piauí, para a produção contínua dos capins de corte das espécies palmeirão, roxo e elefante, para alimentar 10 cabeças de boi de engorda e 17 vacas de leite. A ração dos animais é composta da mistura de capim, palhada e espigas de milho e restos culturais, como o pé da mandioca – chamado por eles de ‘manaíba’. “É tudo do plantio que eu faço. O milho, quando eu não coloco verde picado, com espiga e tudo, eu moo o grão de milho seco junto com o capim”, explica o produtor rural. Para ele, a chegada do perímetro abrangendo sete povoados de Lagarto modificou toda a forma de produzir. “Antes, era complicado, mas depois da irrigação foi outra coisa. Planto o milho, planto o capim. Até a rama da batata-doce se aproveita para o gado. Antes do perímetro, só tinha capim no inverno. Tinha que dar tudo contado e comprar fora o farelo”, lembra.

Segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, o excedente do plantio de capim, somado a todo milho para silagem e restos culturais gerados nos 421 lotes do perímetro de Lagarto, suprem um mercado consumidor de ração animal e outros insumos, bem maior que os 14,5 km² do perímetro Piauí. “Em Sergipe, 29 municípios são considerados pela Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) como de clima semiárido, em que o déficit hídrico é muito grande, prejudicando a atividade agrícola na maior parte do ano. Por isso, em nossos seis perímetros incentivamos, além do produto in natura, a produção de espécies vegetais para alimentação animal, que o agricultor possa comercializar o excedente com o mercado do entorno dos perímetros”, defende.

A pecuária dentro do perímetro irrigado é uma prática paralela à agricultura, que muito se aproveita desta oferta de água para a produção da ração, como afirma o gerente do Piauí, Gildo Almeida. “Tem entre 15 e 20 produtores que usam o capim de corte para sustentar suas criações de gado, e tiram o sustento da venda das cabeças de gado de corte, do leite e do esterco”, conta. Segundo ele, é no verão que se torna mais importante a oferta de água para a pecuária, suprimindo a falta de pastos verdes. “Usam o capim e a palhada do milho para fazer silagem e sustentar o gado nesta época de estiagem. Muitos fazem o confinamento, para abate; mas a maioria é para produção de leite”, conclui Gildo.

Para Gilvan, compensa plantar capim. “No verão, quem tem um capim verde, ganha dinheiro. Pois se não tem gado, vende o capim. Quando tem capim de sobra no inverno, eu dou para os vizinhos que têm criação. Porque se o capim ficar muito velho, é ruim. É melhor tirar, adubar e plantar de novo”, ensina o irrigante. Em seu lote, criando gado, o número de produtos só aumenta. Vai do leite, que vende para um atravessador; até o adubo natural, indispensável para a produção agroecológica. “O esterco eu vendo também, para quem não gosta de usar agrotóxicos e adubos químicos. É muito bom adubar com o esterco no verão. Eu mesmo uso no capim de ração, no cultivo do milho e na batata-doce italiana e roxinha”, finaliza.

Irrigação antecipa colheita e produz macaxeira de melhor qualidade em Lagarto

Cohidro fornece irrigação, assistência técnica agrícola e assessoria em agronegócio nos perímetros irrigados que mantém em sete municípios

 

Gildo Almeida e Leda Fontes [Foto: arquivo pessoal]
O uso da irrigação na plantação de macaxeira produz raízes maiores e mais macias para cozinhar, por conta da precocidade com que a planta atinge o tamanho para colheita. A opção também permite que o agricultor cultive e colha em épocas em que o produto é escasso, como no verão, pois quando plantada em sistema de sequeiro, a macaxeira fica à mercê do volume de chuvas para produzir bem. Cerca de 30 agricultores do Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em Lagarto, estão optando por cultivar com o uso de sistemas de irrigação como a aspersão convencional e a microaspersão. A partir da orientação técnica da Cohidro, contudo, o sistema mais usado pelos irrigantes tem sido a mangueira de gotejamento.

O equipamento é de baixo custo e agrega eficiência com economia de água, já que o gotejador pode ser direcionado à base da planta, sobre as raízes, sem desperdiçar. Segundo o gerente do perímetro irrigado Piauí, Gildo Almeida, a opção da maioria dos irrigantes se deve muito à redução da mão-de-obra que o equipamento demanda. “A agricultora Leda Fontes, por exemplo, optou pelo gotejamento porque permite uma forma mais prática para remanejar no sistema de irrigação. Aqui, a vantagem na macaxeira é que a raiz cresce mais rápido, o preço de venda nessa época é melhor e, no cozimento, ela fica mais ‘molinha’”, acrescenta Gildo. De acordo com ele, atualmente, a raiz é comercializada pelo agricultor por R$ 1,20, o quilo.

A irrigante Leda Fontes reforça o fato da precocidade da planta ajudar na qualidade do produto. “Além de ajudar no crescimento mais rápido, a irrigação deixa a macaxeira mole quando a gente cozinha, aí é melhor para o consumidor. Sem o gotejo ela não cozinha direito e fica dura; nenhum consumidor gosta”, explica a agricultora. Em seu lote, no perímetro Piauí, sempre são reservados 0,33 hectares [uma tarefa] para o plantio da macaxeira. Se não fosse a irrigação, dependendo somente do ciclo das chuvas, a macaxeira levaria de 12 a 18 meses para crescer ao ponto de ‘arrancar’. Irrigando, esse tempo de colheita é reduzido para oito meses, em média.

O mês de março, que é de entressafra na produção de sequeiro, é um dos meses em que os agricultores irrigantes dos perímetros mais produzem, para aproveitar o preço vantajoso. No ano passado, somente no perímetro de Lagarto, foram colhidas 270 toneladas da raiz, produzida em 23 hectares, gerando renda bruta de mais de R$ 336 mil para os irrigantes. Em 2018, todos perímetros do Governo do Estado, juntos, produziram 3.365 toneladas de macaxeira, rendendo mais de R$ 5,5 milhões para os produtores, na época. Também nos perímetros irrigados mantidos pela Cohidro nas zonas rurais de Areia Branca, Canindé de São Francisco, Itabaiana, Malhador, Riachuelo e Tobias Barreto, é possível encontrar raízes de macaxeira de até 50 centímetros de circunferência.

Consumo
A demanda por macaxeira é grande em Sergipe. O alimento é culturalmente bastante consumido nas três refeições principais do dia, sendo servida tanto como prato principal quanto como acompanhamento, e servindo ainda para o preparo de sobremesas. Cozida, frita ou assada, ela vai bem salgada ou doce. Mas é importante que o consumidor adquira uma macaxeira de boa procedência. Existe uma diferença, conhecida por poucos, entre a macaxeira e a mandioca (brava), usada na produção da farinha e do polvilho. Se a mandioca for consumida in natura, sem um processamento que elimine a alta concentração de ácido cianídrico, pode provocar intoxicações.

[vídeo] Tecnologia no perímetro irrigado de Lagarto produz milho de qualidade

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Graças às tecnologias de irrigação empregadas nos plantios do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, os produtores irrigantes de Lagarto cultivam milho de qualidade gastando menos água e energia elétrica sob a assistência técnica agrícola da Cohidro, companhia do Governo de Sergipe?.

Na Aperipê TV?, o programa Sergipe Rural? do ultimo sábado (27), exibiu a adoção das mangueiras de gotejamento, de irrigação localizada, e a fertirrigação, em que o adubo segue diluído na água de irrigação para ser aplicado somente no pé da planta, eliminando desperdício e reduzindo custo de mão de obra.

Produtores de tomate em Lagarto usam tecnologias econômicas e produtivas

Lona branca evita crescimento de ervas daninhas, diminui temperatura para planta e melhora a fotossíntese com reflexo do sol. Fertirrigação também é utilizada

A lona plástica evita o contato do fruto com o solo e com isso impede a ação de diversas pragas e doenças. Doutro modo, cobrindo os canteiros o material evita que a água de irrigação evapore com a mesma facilidade de um solo exposto, protege o canteiro da ação erosiva das chuvas e também erradica o crescimento de ervas daninhas, que roubam os nutrientes do tomateiro e posteriormente dificultam a colheita do tomate. [Foto: arquivo pessoal]
Em Lagarto, a 75 km da capital sergipana, tem agricultor investindo em tecnologia para produzir mais e melhor, e ainda com redução nos custos de manutenção. A economia e a produtividade são resultados do uso de lonas do tipo ‘mulching’, que além de eliminar pragas e doenças, ajuda no desenvolvimento da planta, protege o solo, economiza a água de irrigação e a mão de obra, dispensando o uso de estaqueamento. É assim nas lavouras de tomate do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, onde a produção é acompanhada de perto pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e irrigação de Sergipe (Cohidro) que, além de fornecer a água irrigada para os lotes produtivos, ainda presta assistência técnica agrícola e assessoria em agronegócio aos irrigantes. Outra tecnologia utilizada pelos agricultores é a fertirrigação, em que os fertilizantes chegam à base da planta diluídos na água da irrigação, precisando apenas de mão de obra para a adubação de fundação da terra antes de receber as mudas.

“Já plantei outras vezes, mas antes o plantio era feito na vara. É a primeira vez que planto na lona e estou gostando, principalmente pela redução da mão de obra, que diminui em 50% ou mais. Primeiramente, foi feita a adubação de fundação. Depois que a lona foi colocada, aí é só na fertirrigação. Tem algumas diferenças entre a lona e a vara. Se o tomate desenvolver na lona, a produção é muito melhor e com menos trabalho. Já na vara, dá mais trabalho com uma produção inferior, além de ser preciso ficar mexendo no pé para colocar o cordão, para não abrir, e todo esse processo derruba a flor. Na lona, toda flor vinga, aí se der tomate sadio, ele rende a produção”, justificou Renilson de Araújo, irrigante do perímetro Piauí que plantou o tomate em 0,33 hectares de seu lote irrigado. “Se tudo der certo, começo a colher já no próximo mês”, espera o agricultor.

Os investimentos no perímetro tem acompanhado o mercado da tecnologia agrícola, de acordo com o gerente do perímetro irrigado Piauí, Gildo Almeida. “Há 30 anos, o perímetro irrigado foi criado pelo Governo de Sergipe utilizando a aspersão convencional, e hoje pouco se vê desses equipamentos. A maioria já migrou para as mangueiras de gotejo – como ocorre nas plantações, utilizando o ‘mulching’ – ou a microaspersão, com menos custos”, explica Gildo. Ele conta ainda que seis irrigantes escolheram investir no uso da lona para produzir tomates neste verão. “A previsão é que a maioria destas lavouras seja colhida nos próximos 15 dias, como é o caso de Renilson, sendo que a colheita das últimas plantadas deverá ser para a Semana Santa. Esse mesmo planejamento foi feito pelo produtor Gildeon Santana, no ano passado, e ele obteve sucesso no resultado na safra”, disse o gerente.

Para a sobrevivência dos perímetros irrigados, é fundamental que o agricultor acompanhe a evolução da agricultura, é o que avalia Paulo Sobral, presidente da Cohidro, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri). “As novas tecnologias são sempre preocupadas com a economia de água, eliminando o consumo desnecessário. Revertendo, assim, a perda natural da capacidade desses sistemas coletivos no abastecimento, pelo desgaste natural das estruturas e pelo uso desregrado da água em outros lotes. O que nos dá uma folga operacional para que possamos investir em melhorias na rede e, principalmente – como está acontecendo agora nos perímetros de Itabaiana – para que façamos fiscalização, reparando os hidrantes que foram adulterados para passar mais água. Os hidrantes reparados agora terão contador para medir e cobrar do usuário o seu consumo”, advertiu o presidente da Cohidro.

Para quem quiser experimentar o plantio irrigado com o ‘mulching’, Renilson Araújo conta como fez o preparo dos canteiros e mangueiras de irrigação cobertos com a lona. “Foram plantadas 1.800 mudas de tomate com o mulching, onde o espaço entre uma planta e outra é de 80cm e dos canteiros, varia de 80cm a 1m, porque faço com o trator. As adubações de fundação eu fiz com fosfato monoamônico e esterco. Agora, só uso fertilizantes purificados e o nitrato de cálcio – esse não pode faltar! O investimento total foi em torno de R$ 3 mil, com a lona, adubo e irrigação”, expõe Renilson, que se preocupa em ter economia em todas etapas da produção. “Já tenho comprador. Só fazemos tirar os tomates e encaixá-los. Se eu fosse pagar transporte para levar em outros lugares, o custo sairia mais caro. Vendo um pouco mais barato e tenho meu lucro”, argumenta o agricultor. Até o fechamento da reportagem, o preço da caixa de 30kg de tomate, em Lagarto, estava sendo negociado pelos produtores por R$ 50.

[vídeo] Sergipe Rural mostra retorno do cultivo da malagueta em perímetro da Cohidro

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A irrigação pública e a assistência técnica rural fornecidas pelo Governo de Sergipe, através da Cohidro, a todos os 421 lotes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, dá o suporte necessário para os pipericultores plantarem durante o ano todo.

O programa Sergipe Rural do último sábado (07), da Aperipê TV foi até o perímetro mostrar que a pimenta malagueta voltou a ter destaque nestes plantios, com o aumento da demanda das indústrias locais e da vizinha Bahia, o preço do quilo subiu para R$ 10 e os produtores retomaram o plantio.

Enquanto a malagueta experimentou uma queda na produção, a pimenta biquinho ganhou espaço com essa lacuna deixada pela malagueta. A ardência bem moderada e o fruto de tamanho maior são fatores que facilitam na hora de colher a biquinho, criando um diferencial que favoreceu para que os produtores irrigantes optarem pelo seu cultivo.

 

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Última atualização: 22 de dezembro de 2020 14:08.

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