Governo do Estado investe na segurança hídrica de Poço Redondo e impulsiona agricultura

Manutenção e recuperação de poços, dessalinizadores, aguadas, barragens e a construção da ‘Adutora do Leite’ levam qualidade de vida e geração de renda à população do campo
Produção de leite no alto sertão deve dobrar com ‘Adutora do Leite’ / Foto Geng/Coderse

Município do alto sertão sergipano, Poço Redondo, tem intensa atividade agrícola, despontando como o maior produtor de leite do estado, com quase 110 milhões de litros por ano. O Governo do Estado investe em ações de segurança hídrica para abastecimento humano e consumo animal no interior do município. A gestão estadual já investiu R$ 7,2 milhões nos estudos e projetos da ‘Adutora do Leite’; outros R$ 5 milhões para abertura de barragens de terra para acumular água das chuvas – 103 já estão prontas em Poço Redondo, onde famílias utilizam os sistemas do programa Água Doce (PAD) .

O Água Doce é um programa federal coordenado em Sergipe pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e executado pelas suas empresas vinculadas, como a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse). São sistemas de abastecimento dotados de dessalinizador para fazer o aproveitamento de poços tubulares profundos e salinos oferecendo água potável à população rural. 

Poço Redondo possui unidades no povoado Areias, onde, neste ano, a Coderse executou a troca de membranas de osmose reversa do dessalinizador, e Serra da Guia, que também passou por manutenção em seu poço, através da companhia. Durante o ‘Sergipe é aqui’ em Poço Redondo, nesta sexta-feira, 8, a ação foi exposta e explicada à população, por meio de uma maquete do sistema de dessalinização.

“Em 2023, todas as 29 unidades de dessalinização de Sergipe, incluíndo as de Poço Redondo, passaram por manutenção geral, capacitação de operadores, programa de apoio à gestão, oficinas sustentabilidade ambiental para a população e análise físico química e bacteriológica da água produzida no sistema”, destacou o diretor de Infraestrutura Hídrica da Coderse, Ernan Sena. Ele afirmou ainda que até o fim de 2025, o Governo do Estado vai pôr em operação mais três unidades do PAD, e está em processo avançado de formalização para a construção de outras 11.

‘Adutora do Leite’
Poço Redondo será o município mais beneficiado com a construção da ‘Adutora do Leite’, principalmente o povoado Santa Rosa do Ermírio, e receberá o maior trecho e número de benfeitorias da estrutura. Ao todo, serão mais 100 quilômetros percorridos pelas tubulações, que vão levar água bruta do rio São Francisco até o município de Nossa Senhora da Glória, atendendo no caminho Canindé de São Francisco, Poço Redondo e Monte Alegre de Sergipe, garantindo água para dessedentação animal nestes e outros municípios sertanejos.

Secretário Seagri, Zeca Ramos da Silva destaca que o equipamento de infraestrutura vai ampliar a produção do leite, aumentar investimentos do setor e abrir novos postos de trabalho . “Só esses quatro municípios produzem mais de 300 milhões de litros de leite por ano. A previsão de que a produção de leite, no alto sertão, dobre com a conclusão da obra. Isso se dará, a partir do momento em que o produtor passar a ter o acesso à água facilitado pela adutora, bem próximo da propriedade, e diminuir seus custos de produção. Revertendo isso em investimentos no aumento do rebanho, mais tecnologia e melhor genética do seu plantel”, pontuou o secretário.

A estimativa é que toda população rural de Poço Redondo, por volta de três mil famílias, seja beneficiada. Com investimento de R$ 7.209.917,12, a Coderse está concluindo os estudos e projetos da ‘Adutora do Leite’, para iniciar a construção, e outros R$ 240 milhões serão empregados somente na primeira etapa. 

Aguadas
A equipe da engenharia da Coderse avalia e fiscaliza as obras de abertura de novas barragens de terra e a limpeza de sedimentos (desassoreamento) em pequenos e médios reservatórios existentes, para a ampliação da capacidade de acumular água da chuva em pequenas propriedades rurais. Os reservatórios de terra têm usos múltiplos, mas servem principalmente à oferta de água para a dessedentação animal. Desde o início de 2025, já são 103 dessas aguadas preparadas, sendo sete de médio porte e comunitárias. Estima-se que a iniciativa alcance em média 760 famílias de Poço Redondo. 

Adriano Damascena é produtor de leite em Poço Redondo. Em sua propriedade rural tem uma aguada recuperada pela ação da Coderse. Segundo ele, sem as barragens, é necessário comprar água para dar de beber ao gado. “Fiquei muito agradecido por essa limpeza da barragem que chegou na hora certa, ficamos agradecidos por tudo. Sem essa água ficaria difícil, porque teríamos que procurar outros recursos”, considerou o criador.

O Governo do Estado vai investir, neste ano, R$ 5 milhões e já atendeu 470 reservatórios, ao incluir os serviços executados em Canindé de São Francisco, Itabi, Gararu, Feira Nova e Aquidabã. Somadas às obras de 2023, são 1.223 barragens. Naquele ano, por meio da Coderse, também foram investidos R$ 794.483,15 na reforma da barragem de concreto PR-13, no povoado Barra da Onça, beneficiando cerca de 1.500 famílias daquela e de outras comunidades de Poço Redondo.

Para o secretário Municipal de Obras de Poço Redondo, Marcelo Araújo Silva, as recuperações de barragens foram muito importantes e agora as expectativas são de boas chuvas para armazenar água. 

“É de suma importância as aguadas dos pequenos agricultores da região, todo mundo saber o sufoco sofrido pela falta de água, principalmente pela grande cadeia produtiva do leite, que é a questão da subsistência das famílias dos agricultores. O Governo do Estado está de parabéns, por meio da Seagri, por meio da Coderse, que vem recuperando pequenas aguadas. Principalmente  as individuais, para o agricultor ter água para o consumo animal e diminuir o custo de produção, que costumam ser caros por precisar comprar água”, frisou.

Governo de Sergipe publica edital para projeto da Adutora do Leite

Com aumento na oferta de água, produtores reduzem o custo de produção, podendo investir na qualidade da alimentação, genética e crescimento dos rebanhos
O governador do Estado, Fábio Mitidieri, assinou o aviso de licitação para os estudos e projeto da Adutora do Leite durante o Sealba Show – foto: Fernando Augusto (Ascom Coderse)

Prevista para percorrer mais de 100 quilômetros de extensão, a construção da Adutora do Leite vai levar água do Rio São Francisco até Nossa Senhora da Glória. O edital do processo licitatório para a elaboração dos estudos e projetos foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira, 2, e viabiliza o início da obra. A adutora vai desenvolver principalmente a pecuária leiteira, com a meta de dobrar a produção anual para mais de 460 milhões de litros. Além de Glória, a nova adutora vai atender os municípios de Canindé de São Francisco, Poço Redondo e Monte Alegre de Sergipe, onde são criadas 140 mil cabeças de gado.

Serão aproximadamente R$ 250 milhões em investimentos públicos para assistir, com a dessedentação, um rebanho de mais de 204 mil animais de médio e grande porte, em quase 9,5 mil estabelecimentos agropecuários. Com a produção de leite sendo a principal atividade econômica da região do alto sertão sergipano, a expectativa do Governo do Estado é de que a Adutora do Leite melhore a qualidade de vida das 23 mil famílias dos municípios assistidos, com o aumento da geração de renda e abertura de novos postos de trabalho. Ainda de acordo com o governo, haverá uma nova rede de tubulações, composta por estações elevatórias e reservatórios, para o abastecimento de localidades rurais, em seu percurso.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, Zeca Ramos da Silva, a expectativa de dobrar a produção de leite tem como base o aumento da oferta hídrica, que automaticamente vai fazer crescer o tamanho dos rebanhos. “A racionalização dos custos que o pecuarista hoje tem para ter acesso à água também vai repercutir em mais capacidade de investimento na qualidade da alimentação do gado de leite e na genética desses animais”, acrescenta o secretário. 

Licitação
O Aviso de Licitação da Concorrência Pública 01, publicado no DOE, é realizado pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Seagri, que vai contratar empresa especializada em engenharia para elaboração dos estudos e projeto da Adutora do Leite. O diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral, explica que a obra será dividida em três etapas de construção.

“O primeiro trecho a ser construído vai da Estação Elevatória de Água Bruta (EEAB) 100, que atende o Perímetro Irrigado Califórnia da Coderse, até Poço Redondo. Percurso em que é prevista a construção de uma segunda EEAB. No segundo trecho está prevista a construção da terceira EEAB e fará a água do São Francisco chegar ao povoado Santa Rosa do Ermírio, ainda em Poço Redondo. Terminando toda obra com o trecho que chega à sede municipal de Glória, com previsão da implantação de mais uma EEAB”, lista o presidente Paulo Sobral.

Reservatórios
O diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da companhia estadual, Júlio Leite, acrescenta que o abastecimento dos criadores será feito por reservatórios estrategicamente construídos no percurso da Adutora do Leite. Segundo ele, os serviços de ‘estudos e projetos’, contratados em licitação iniciada pela Coderse, são para determinar qual o sistema é mais eficiente em levar e disponibilizar essa água bruta ao usuário final, em pontos de abastecimento acessíveis aos criadores.

“No primeiro trecho da Adutora do Leite, já em Poço Redondo, o Termo de Referência da licitação pública tem por estimativa a necessidade da construção de um grande reservatório e outros dois de médio porte. No segundo trecho, são previstos cinco reservatórios médios e um segundo grande. Já no terceiro e maior trecho da adutora, entre Monte Alegre e Glória, a previsão é de que sejam necessários dez reservatórios médios e novamente um de grande porte”, informou o diretor Júlio Leite.

Governo de Sergipe recupera a barragem Chapéu de Couro, em Poço Redondo

Investimento vai possibilitar o fornecimento de água no período de seca para criadores e produtores da região

[Foto: André Moreira]
O governador do Estado, Fábio Mitidieri, inaugurou neste sábado, 1º de abril, a obra de recuperação da Barragem PR-13, também conhecida como Chapéu de Couro, situada no Povoado Barra da Onça, no município de Poço Redondo, alto sertão sergipano.

A obra foi executada pela Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), por meio da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse). O valor total para o investimento foi de R$ 794.483,15, recurso obtido por meio do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), graças ao Termo de Cooperação firmado entre a Seagri e a Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Seasc).

Para a recuperação da PR-13, foram realizadas várias modificações que favorecerão a vida da população de Poço Redondo, entre elas o processo de desassoreamento, com a retirada de sedimentos depositados em seu leito em anos de uso, limpeza de árvores, arbustos, tocos, raízes, além de obras de engenharia civil de reforço estrutural em toda extensão do paramento da barragem, danificado pela ação do tempo que impedia a contenção da água da chuva para reserva.

“Queremos que o problema da água seja, de uma vez por todas, resolvido. A realização de obras como essa é fundamental porque, com ela, garantimos água para nossa população, ajudando muitas famílias a manterem sua renda e isso é muito importante. Essa obra está sendo entregue hoje, mas foi iniciada no governo de Belivaldo Chagas, meu grande amigo e gestor, que faço questão de enfatizar”, disse o governador Fábio Mitidieri.

A barragem também foi ampliada para receber o novo volume de acúmulo de água de 90.000 m³, beneficiando diretamente cerca de 1.500 famílias poço redondenses, e comunidades vizinhas. “A água é um dos maiores bens que temos. Hoje, eu já comecei o dia discutindo investimentos por meio da captação de água para que a gente finalmente resolva esse problema. É prioridade do nosso governo resolver definitivamente o problema da água no sertão sergipano e não se resolve o problema da água se não for com muito investimento. E nós faremos grandes investimentos aqui”, assegurou o governador.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, destacou a determinação do Governo do Estado em entregar a obra com agilidade e presteza. “Foi uma ação que envolveu muito zelo e trabalho. Estaremos sempre à disposição para escutar as demandas dos sergipanos e sergipanas, que conhecem os anseios do dia a dia, e neste caso, no sertão, conhecem a situação do abastecimento de água que é uma preocupação constante do governador Fábio”.

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe, Paulo Sobral, ressaltou o comprometimento e a celeridade do governo para executar a obra em tempo hábil. “Essa barragem não vai atender só Barra da Onça, mas também toda a região, que pode vir buscar água com seu carro-pipa, seu carro de boi. Esta é uma ação de muita importância. O governador Fábio vem dando continuidade à recuperação de barragens. Esse trabalho ameniza muito a situação das pessoas, dando a elas uma condição de vida melhor, pois elas terão água mais próximo de suas propriedades, de sua comunidade. Isso diminui os custos, diminui a distância e, consequentemente, facilita a vida do produtor. E foi justamente isso que o governador determinou para nós de sua equipe e é o que estamos fazendo com essa barragem e outras recuperações em outros municípios”.

Melhorias para região
Esta é a primeira vez que a Barragem Chapéu de Couro recebe uma intervenção desde a sua fundação, em 1980. Após a obra, a barragem fortalecerá a criação do rebanho no município, principal atividade econômica da região, que atualmente possui 2.283 criadores e 42,3 mil cabeças de gado.

“Barragens como essa mantêm as reservas de água para a nossa economia e o pequeno agricultor”, disse o ex-prefeito Júnior Chagas, representando a prefeita de Poço Redondo, Aline Vasconcelos.

Esperança
Nascido em Poço Redondo, o cantor e compositor, Antônio Neto, 65, falou sobre o que representa a entrega dessa obra para a população do município. “A importância é muita, porque nós estamos numa região muito seca, o povo sofre muito com a falta d’água, principalmente nos anos que não chove na região. O povo compra água para utilizar e compra água para o gado. E com essa barragem o pessoal vai conseguir pegar usando o carro de boi, de carros-pipas e o benefício é muito grande para toda região do município de Poço Redondo”, agradeceu.

Também participaram da solenidade o secretário de Estado da Casa Civil (SECC), Jorge Araujo Filho; os deputados estaduais, Luciano Bispo e Carminha Paiva; o deputado federal Gustinho Ribeiro, e o ex-deputado federal André Moura.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Pró-Campo: Belivaldo Chagas visita obra de recuperação da barragem da Barra da Onça, em Poço Redondo

Barragem PR-13 recebe primeira intervenção desde sua inauguração nos anos 1980

[Foto: Mario Sousa/Supec]
Na manhã desta quinta-feira (17), o governador Belivaldo Chagas visitou a obra de recuperação estrutural da barragem PR-13, no povoado Barra da Onça, em Poço Redondo. Localizado no Alto Sertão Sergipano, região onde menos chove no estado, a barragem Chapéu de Couro recebe sua primeira intervenção desde a sua fundação nos anos 1980. O objetivo é recuperar a estrutura e aumentar a impermeabilização da barragem para atender à demanda emergencial do povoado e arredores na dessedentação animal; uma vez que a pecuária leiteira é a principal atividade econômica da área.

Devido à sua importância estratégica, a obra partiu da necessidade de reparos aos danos provocados pela ação do tempo, contando também com adaptações em sua engenharia para ser mais eficiente em acumular o maior volume de água da chuva possível. “Essa é uma obra de fundamental importância, por isso fiz questão de ver de perto a situação em que ela se encontra. A previsão é que a gente conclua os serviços nos próximos 70 dias. Feito isso, a capacidade de armazenamento triplica trazendo benefícios à população e, em especial, as cerca de 400 famílias que dependem diretamente dessa barragem”, afirmou Belivaldo Chagas.

A Ordem de Serviço foi assinada pelo governador Belivaldo Chagas em 13 de dezembro de 2021, durante o lançamento do programa Pró-Campo, com investimento de R$ 800.213,11 em recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), administrado pela Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias). A obra foi possível a partir de um Termo de Cooperação Técnica entre Seias, Seagri e a sua vinculada, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro).

De acordo com o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral, o Governo do Estado reconhece a necessidade da comunidade, da região e da Bacia Leiteira em Poço Redondo. “O Estado está concretizado essa ação na barragem, tanto na parte de limpeza como no desassoreamento da parte interna da estrutura, realizando a impermeabilização do talude, do maciço, evitando que se perca a água captada, como estava acontecendo. É uma obra importante para a região que vai permitir ao produtor de leite ter condições e mais tempo e volume de água, abastecendo a produção e o gado”, disse Paulo Sobral, destacando ainda que a capacidade da barragem chegará a aproximadamente 800 mil metros cúbicos de água.

O presidente da Associação Camponesa da Barra da Onça, Humberto Diniz, também ressalta a importância dessa reestruturação. “O período de seca é longo, a estiagem é sempre prolongada e a chuva é escassa. Então, a obra é de suma importância para os animais, assim como para os moradores. A falta de água no município é muito grande e vai ajudar bastante todos nós sertanejos”, ressaltou.

Severino Gabriel de Andrade é criador de gado, mora com a esposa e o filho nas imediações da barragem e também reconhece o papel fundamental da estrutura para a região. “Essa água é importante demais para o gado, com a obra vai melhorar muito. Tenho três vaquinhas e uso a palma para alimentar a criação e a água da barragem para o gado beber. É uma boa iniciativa que vai fazer muito bem para todos os criadores daqui da região”, confirmou o produtor.

Zefa da Guia, líder da Serra da Guia Comunidade Quilombola, também vê com bons olhos a reestruturação da barragem. “Essa ação tem uma importância muito grande. É a prova que o governo do Estado se preocupa com a mulher e com o homem sertanejo”, afirmou. O prefeito de Poço Redondo, Júnior Chagas, também compartilha da mesma opinião. “Vai ajudar muito a situação dos pequenos agricultores da região. A barragem que estava inativa, em razão da quantidade da lama concentrada na bacia principal, com a obra, vai passar a armazenar uma boa quantidade de água e, a gente fica feliz”, compartilhou o prefeito, destacando, também, a economia que o município terá com relação aos carros-pipas.

A MKR Construções LTDA é a responsável pela obra, que foi licitada pela Cohidro, a quem cabe ainda a fiscalização dos serviços. A obra de recuperação tem previsão para término em meados de abril, a depender das condições meteorológicas favoráveis. Atualmente, a obra está no estágio de retirada de sedimentos depositados no leito da barragem, para ampliar a sua capacidade de acúmulo de água. Ao mesmo tempo, obras de engenharia civil reconstroem o maciço em concreto, danificado pela ação do tempo.

Programa de Recuperação de Barragens e sistemas simplificados
Além da recuperação da barragem da Barra da Onça, entre 2021 e 2022, o Governo do Estado, através do Termo de Cooperação Técnica entre Seias, Seagri e Cohidro, está investindo um montante de R$ 4.910.772,90 para a execução de serviço de limpeza e recuperação de 20 barragens de terra de médio porte e 1.000 de pequeno porte. Ações que serão executadas em duas etapas. Na primeira etapa, o Programa de Recuperação de Barragens será responsável pelo processo de contratação de empresa especializada para realizar serviços de limpeza, recuperação e ampliação de 10 barragens de médio porte e 500 barragens de pequeno porte nos municípios de Poço Redondo, Carira, Nossa Senhora da Glória, Poço Verde, Nossa Senhora Aparecida, Gararu, Frei Paulo, Pinhão, Porto da Folha e São Miguel do Aleixo. Um investimento total de R$ 2.455.386,45, através de recursos do Funcep.

Também dentro do Pró-Campo, o Estado investe em 72 sistemas simplificados de abastecimento para 72 comunidades rurais para possibilitar água de qualidade para o consumo próprio e para produção caso haja excedente. Em dezembro, foram autorizadas a perfuração de poços com a instalação de nove sistemas de abastecimento de água em comunidades rurais em Tomar do Geru, Areia Branca, Canindé do São Francisco, Indiaroba, Itabi, Graccho Cardoso, Monte Alegre, São Cristóvão e Gararu, a partir de um investimento de R$ 402.719,91.

Pró-Campo
O Pró-Campo é um conjunto de ações que abrange recursos que superam R$ 100 milhões para fortalecimento da agricultura em Sergipe e melhoria da qualidade de vida dos homens e mulheres do campo, por meio de investimentos com foco no desenvolvimento social e econômico. Mais de 50 municípios sergipanos estão sendo beneficiados.

“Nessa primeira fase temos diversas ações a exemplo de limpeza de aguadas, recuperação de barragens, distribuição de palma forrageira, melhoramento do nosso rebanho através de inseminação artificial, calçamentos, recuperação de estradas, recuperação dos perímetros irrigados. Então, é uma ação bem ampla para todo o estado de Sergipe”, detalhou o secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Zeca da Silva.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Barragens recuperadas pela Cohidro têm recarga com as chuvas de trovoada

Totalmente cheia, barragem no povoado Queimadas atingiu seu ápice nas chuvas de trovoadas de 2018 (foto Ascom Cohidro – Fernando Augusto)

Edição 2017 do programa devolveu a capacidade e acumular água da chuva para 13 barragens de médio porte, atendendo 12.438 pessoas. Em 2019 serão 300 famílias beneficiadas com a barragem da Barra da Onça.

Iniciada em fevereiro de 2017 e as obras durando até o inverno daquele ano, a edição do Programa de Recuperação de Barragens do Governo do Estado executada pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) naquele ano, resultou na grande maioria das 13 barragens tendo acumulado alguma água da chuva no mesmo ano, quase metade chegando ao seu ápice e resistindo para além do período chuvoso, fornecendo água às populações e seus rebanhos. Noutros casos, a irregularidade da precipitação interferiu para que só agora, nas trovoadas de dezembro de 2018, fosse possível que parte dos reservatórios fizessem a sua recarga e até ficassem totalmente cheios.

Maior exemplo deste último caso foi a barragem comunitária recuperada no povoado Queimadas, em Poço Redondo, de população que se utiliza do reservatório para a dessedentação animal estimada em 750 habitantes. No inverno de 2017 o reservatório de terra obteve algum êxito ao acumular em torno de 30% de sua capacidade, isso se for comparado ao seu status hoje, totalmente cheia depois das chuvas ocorridas a partir do dia 1 de dezembro. Resultado oposto ao apresentado na barragem também recuperada na mesma edição do programa na comunidade tradicional da Serra da Guia, no mesmo município e distante 16,8 km em linha reta uma da outra, em que as primeiras precipitações do ano passado foram capazes de acumular água no total da sua capacidade, beneficiando os 700 moradores.

Algo parecido como que se deu em Poço Verde, na barragem do assentamento Francisco José dos Santos. Lá, mesmo depois da retirada de todo sedimento do reservatório de terra, ampliando profundidade e capacidade de reservamento, não houve incidência de chuvas na localidade suficientes para fazer a sua recarga no mesmo ano. Mas o êxito do projeto dos engenheiros da Cohidro foi demonstrado mais de um ano depois. Foram também as chuvas de trovoadas de 2018 às responsáveis por ela chegar ao total de sua capacidade de acúmulo de água, garantindo a reservas para as cerca de 100 famílias de colonos.

Diretor-presidente da Cohidro, Carlos Fernandes de Melo Neto comenta que está cada vez mais difícil prever os resultados das próximas chuvas e que a empresa procura se valer do histórico dos reservatórios e estudo de sua capacidade de recarga. “Muito por causa das alterações climáticas provocadas pela interferência humana no meio ambiente de todo planeta, não se sabe ao certo qual localidade vai chover bem ou se vai repetir o mesmo índice pluviométrico dos anos anteriores. O que temos são boas surpresas, como o resultado positivo das chuvas nas cabeceiras do rio São Francisco, aliviando a situação crítica dos reservatórios nordestinos. Ao mesmo tempo em que nos preocupa muito a situação da nossa barragem do Perímetro Irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, em que essas últimas chuvas em pouco ou nada influíram no nível da água captada pela Cohidro e Deso, hoje em situação crítica”, lamenta.

Valdi Aragão Porto é engenheiro civil na Cohidro e foi quem coordenou a equipe do último programa de recuperação de barragens. Ele salienta a capacidade que as reformas tiveram de prolongar a vida útil das barragens recuperadas. “Para escolhermos uma barragem para ser recuperada, levamos em conta se ela tem os meios para que possa receber recarga pelas chuvas, que ela tem às ‘chamas’, os cursos por onde a chuva possa ser coletada e conduzida até o reservatório. Muitas vezes a obra incide em melhorar essa captação, mas no geral fazemos a escavação dos leitos, retirando os sedimentos depositados ali pela erosão dos solos, aumentados os taludes e construindo os estravasores, componentes importantes e que evitam que a força da água rompa as barreiras das barragens”, ensinou.

Alagadiço
A barragem pública Prefeito Manoel Soares no povoado Alagadiço, em Frei Paulo, foi a primeira a ser recuperada, entregue à comunidade em 10 de março daquele ano, na edição 2017 do Programa e beneficiou 374 famílias que vivem da atividade pecuária e passaram a dispor do reservatório de médio porte para dar de beber aos rebanhos.

Segundo o secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo do município, Wladimir Dantas Souza, a reforma da barragem cumpriu seu papel e foi decisiva para toda microrregião, resistindo sempre com algum nível de água até chegar às chuvas de trovoadas para haver uma nova recarga. Segundo ele, o reservatório abastecia de 40 a 50 carros-pipa nos piores dias de estiagem durante este período.

Barragem do Algodão
Na antiga Barragem do Algodão, povoado Poço dos Bois em Cedro de São João, a castigante seca de 2016 esgotou totalmente as reservas de água. No ano seguinte, após passar pelas obras do Programa do Governo de Sergipe, foi limpa dos seus sedimentos e teve a capacidade ampliada, para que nas chuvas seguintes, ainda em 2017, juntasse água em sua capacidade completa. Manoel Vieira Alves, 74 anos, aposentado e morador da localidade, na época lamentou o açude ter secado, mas tinha esperança de que a obra e as próximas chuvas poderiam reverter esse quadro.

“Aqui era o lazer da gente, para dar água ao animal, para tomar banho, pescar, pegar um peixinho. Tudo aqui servia para gente, servia e serve, quando tiver de novo, né? Aqui nasci e me criei, nunca vi uma seca dessa não. Nasci e já tinha a barragem e nunca vi secar. Tem que fazer uma benfeitoria dessa, né? Mas aí agora com essa benfeitoria que tão fazendo, os nossos netos é que vão morrer e ela ainda não vai secar, com o poder de Deus”, confiou seu Manoel.

E o morador estava bem certo. Em 2018, ano em que muitos consideraram a estiagem ainda pior que a de 2016, o reservatório em terra e de múltiplo uso resistiu. E mesmo aquela região não tendo sido contemplada com as últimas chuvas de trovoada de dezembro, se comparada a outros municípios até do Alto Sertão, a sua ampliação de capacidade ainda conservou reservas para abastecer o gado e oferecer alento aos pescadores artesanais durante todo ano.

Outras barragens
Em Carira, no povoado Mansinha, a barragem comunitária serve de reforço aos criadores de gado da redondeza, para quando as suas reservas particulares secarem, chegando há uma população de 2.100 habitantes assistidos. Reformada em 2017, voltou a ter recarga na última chuva de trovoada, acumulando até mais água agora do que no primeiro ano, estando em cerca de 80% de sua capacidade máxima.

Novamente a irregularidade das chuvas em 2018 marcou presença, desta vez na barragem recuperada no povoado Aningas, em Nossa Senhora da Glória. A obra foi entregue debaixo de chuva, pelo então governador Jackson Barreto, em 22 de maio de 2017, e com o reservatório praticamente cheio, para atender os 525 moradores. Mas o mesmo êxito não se repetiu no ano seguinte, quando as chuvas de inverno pouco influenciaram no nível d’água do reservatório de médio porte, restando para novamente as trovoadas do começo de dezembro resguardarem o acúmulo de cerca de 30% de sua capacidade.

Grandes, médias e pequenas barragens em Tobias Barreto sofrem com a falta de incidência de chuvas para recuperarem os níveis de reservas, forçando o Governo do Estado a procurar alternativas até no Estado da Bahia para garantir o abastecimento da população urbana e a Cohidro, a perfurar poços para também permitir a subsidência do rebanho leiteiro dos irrigantes atendidos pelo seu perímetro Jabiberi. No povoado Montes Coelho, embora não tenha secado durante as estiagens de 2017 até 2018, as reservas acumuladas nas chuvas nesse período, incluindo depois das trovoadas, mantêm o estoque de água em cerca de 40% da capacidade do reservatório também reformado pela empresa pública.

Novos projetos
Segundo o diretor de Infraestrutura Hídrica e Mecanização Agrícola da Cohidro, Paulo Henrique Machado Sobral, foram R$ 1470341,64 do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), empregados no programa de recuperação em 2017, incluindo ainda barragens reformadas em Canindé de São Francisco, Porto da Folha, Gararu, Ribeirópolis e Nossa Senhora de Lourdes.

“Estamos executando o programa desde 2012, com mais de R$ 5 milhões empregados na reforma de quase 2 mil pequenas e médias barragens, atendendo uma população rural de mais de 70 mil pessoas. Não por outro motivo, senão o resultado satisfatório das ações de nossas equipes de engenharia, garantimos mais R$ 780 mil do Funcep para em 2019 licitarmos empresa para reformar, sobre nosso projeto e planejamento, a grande barragem Chapéu de Couro, no assentamento Barra da Onça, em Poço Redondo”, informou Paulo Sobral.

“É um projeto ousado, em se tratar de uma barragem de alvenaria e que deixou de atender centenas de famílias depois que a força das enxurradas foi capaz de romper o paredão de concreto, vulnerabilidade a ser corrigida no novo projeto. Um acaso infeliz, mas prova que, mesmo no Alto Sertão seco de Sergipe, existe água das chuvas suficientes para justificar a manutenção dessa e de outras barragens, dando esperança e motivos ao sertanejo ali ficar resistindo bravamente eu sua terra de origem”, acrescentou o presidente da Cohidro Carlos Melo, reforçando que, como nas outras edições do programa, o critério principal para a escolha das localidades atendidas é o município ter decretado emergência devido à seca.

Seplag e Cohidro firmam cooperação para implantar mais de 3 mil cisternas no Semiárido

Investimento de R$ 15 milhões do MDS ainda construirá 514 barreiros. Companhia fez projetos e fiscalizará obras.

Entidades irão construir benfeitorias depois de fazer levantamento socioeconômico das comunidades indicadas pelo MDS – Foto Fernando Augusto (Ascom-Cohidro)

Após a assinatura do Termo de Cooperação entre a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e a Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), na manhã desta terça-feira (22), a empresa pública oficialmente passou a fazer parte do investimento social da ordem de R$ 15 milhões, para a instalação de 3.062 cisternas de placas em concreto armado e a construção de 514 barragens de barreiro em Sergipe, através do Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e outras Tecnologias Sociais (Programa Cisternas), do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Em sequência à assinatura, consumada pelo diretor-presidente Carlos Fernandes de Melo Neto, ocorreu uma reunião entre a Diretoria de Infraestrutura Hídrica e Mecanização Agrícola Cohidro (Dinfra), o representante da Seplag, Roberto Viana dos Santos e as duas entidades escolhidas pelo chamamento público para a execução do programa. A Associação Movimento Popular Resgatando Vida e Cidadania Sergipana (AMPRVCS), que atuará construindo cisternas e barreiros em Tobias Barreto, Simão Dias, Macambira, Frei Paulo, Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora das Dores. O Centro Dom José Brandão de Castro (CDJBC), vai instalar cisternas em Poço Redondo, Monte Alegre e Nossa Senhora da Glória.

O presidente Carlos Melo destaca a relevância dada à Cohidro, ao ser inclusa neste investimento R$ 15 milhões em benefício direto à população. “Estaremos executando, em nosso estado, 3.062 cisternas e 514 barreiros, ou seja, um estado onde tem uma parcela do seu território no Semiárido Nordestino, isso é de fundamental importância para o desenvolvimento de localidades que ainda não tem acesso à água encanada por diversos fatores, principalmente o da topografia e da distância dos centros urbanos. Isso vem trazer esse grande beneficio, não só para os seres humanos, mas também para dessedentação animal, através dos barreiros. São demandas importantes, que a gente já vem desenvolvendo em outras ações de governo, mas este programa que está iniciando, a gente acredita que terá um grande sucesso e impacto social no Semiárido Sergipano”.

Segundo Roberto Viana, técnico de captação de recursos da Seplag, as tecnologias sociais são destinadas às famílias residentes em localidades rurais e com renda familiar equivalente às utilizadas como critério de aceitação em outros programas sociais federais, como o ‘Bolsa Família’; devem possuir o Número de Identificação Social (NIS) e, preferencialmente, ter como responsável legal uma mulher. “A Seplag atua como convenente, ou seja, ela foi quem assinou e celebrou, junto ao MDS, o convênio. Hoje é a responsável pelo programa no estado, é quem lida diretamente com o ministério”, informou o servidor vinculado à Superintendência de Programação Orçamentária e Estratégica e Econômica da pasta de estado.

Existe todo um cronograma que a Seplag segue para executar o programa no Estado e a Cohidro começa a participar, nesse instante, devido ao início da execução das obras. “A secretaria abriu, no mês de março, um chamamento público para contratação das entidades que irão construir. Que, no caso, foram o AMPRVCS e o CDJBC. Início de abril, eles assinaram os contratos e deram início a toda a parte de mobilização social, que seria a busca e seleção dos beneficiários a partir da lista orientadora do próprio ministério. Posteriormente, seguir o que rege o Programa de Cisternas, que é a capacitação dessas famílias e a construção dessas cisternas”, completou Roberto Viana.

Projeto e fiscalização
Paulo Henrique Machado Sobral, diretor titular da Dinfra, destacou um corpo de engenheiros civis, alocados na Gerência de Engenharia da Cohidro (Geng), para atuar no Programa Cisternas. “A nossa equipe de engenheiros atuou na elaboração dos projetos de engenharia, que foram anexados no projeto da Seplag, enviado ao MDS, e agora vai atuar fiscalizando o prosseguimento das obras. As entidades estão em fase de conclusão do cadastramento social das famílias a serem beneficiadas, mas simultaneamente já vão iniciar os trabalhos de engenharia nos municípios onde o cadastro já está pronto. Nossa função é, ao mesmo tempo de constatar a execução de todas as obras contratadas, vistoriar se estão atendendo aos requisitos do projeto, quanto à qualidade, a funcionalidade e a capacidade de acúmulo de água”, observou.

Executoras das obras
Eduardo Santos Rodrigues é coordenador do AMPRVCS entidade que foi selecionada no chamamento público. Ele adianta as informações das quantidades de famílias já recenseadas em alguns dos municípios onde estão atuando. “Nesse momento, estamos com cisternas de placas e barreiros-trincheiras que serão construídas em regiões de Semiárido Sergipano. Nós iremos fazer 920 cisternas e 287 barreiros em Tobias Barreto, 640 cisternas em Simão Dias e em Macambira, nós temos a quantidade de 187 cisternas e 79 barreiros. Mas nós iremos trabalhar também em Frei Paulo, com barreiros, e em Aparecida e Dores com cisternas. No total, nós iremos construir 514 barreiros e 2.248 cisternas”, listou.

Já pelo CDJBC, José Antônio Rodrigues é o coordenador do Programa de Cisternas “Nós iremos construir 814 cisternas de 16 mil litros nos municípios de Poço Redondo, Monte Alegre e Nossa Senhora da Glória. Nós ainda estamos na fase inicial, de cadastramento e temos prazo de conclusão em janeiro de 2020. A gente pretende começar a construção, propriamente dita, no mês de junho por Monte Alegre”, adiantou o representante do José Brandão. As duas, são entidades que já possuem atuação em outros programas sociais federais de promoção de tecnologias sociais e por já terem experiência comprovada no cadastramento destas populações rurais, foram escolhidas no chamamento público.

Última atualização: 16 de junho de 2018 18:40.

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