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“Não é só a preocupação dessa Casa, mas de uma cadeira produtiva. Convocamos essa audiência pública, devido à escassez de água em todo o Estado de Sergipe, principalmente na região do Alto e Médio Sertão. Precisamos de ações que visem amenizar o sofrimento dos sertanejos”. Foi o que afirmou na manhã desta sexta-feira, dia 25, o deputado Jairo de Glória, presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), durante Audiência Pública realizada com o tema: ‘Discussão sobre a problemática da seca e a escassez de água que afeta o sertão sergipano’. Ao final das discussões foi definida a criação de uma comissão visando elaborar um documento para ser entregue ao governador Jackson Barreto, solicitando ações para minimizar o sofrimento dos sertanejos.
Convidamos vários órgãos do Governo, produtores e lideranças comunitárias, visando traçar metas, planos e ações estratégicas para combater a estiagem no sertão e amenizar a vida dos sertanejos. Acreditamos que enquanto o Canal de Xingó não sair de fato, a situação continue apenas com efeitos paliativos. O intuito nosso é saber o que temos de fato para mostrar a população, pois a Defesa Civil já tinha anunciado essa seca e não temos ações efetivas, medidas paliativas para a perda de animais, as barragens secando”, destaca o deputado Jairo de Glória.
Enfrentamento
O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), José Carlos Felizola Filho, afirmou que a Cohidro tem se adequado para enfrentar o problema da seca em todo o Estado de Sergipe. “Existe uma crise muito grande no Estado brasileiro como um todo, mas a Cohidro tem se adequado para enfrentar uma das piores secas do Nordeste. Uma seca que já está no quinto ano consecutivo, de chuvas irregulares não apenas no semi-árido sergipano, mas em outras regiões. Existe um problema sério da escassez dos recursos hídricos e a Cohidro tem se amoldado a essa situação para que possamos levar os melhores serviços para os sertanejos”, ressalta.
Felizola destacou que vários projetos que estão em Brasília saíram do Governo do Estado. “Esses dias o governador Jackson Barreto estará lançando um Programa de Enfrentamento dessa problemática visando levar ao povo sertanejo essa problemática para que possamos levar algumas ações para que possamos enfrentar essa realidade triste que estamos vivendo”, complementa.
“Seca no Sertão fechará ciclo de sete anos sem chuvas”, alerta meteorologista
A previsão é de alerta para o Sertão e Semiárido Sergipano. De acordo com o meteorologista Overland Amaral, que participou da realização da audiência pública da Alese nesta sexta-feira, 25, sobre a problemática da seca e da escassez de água que afeta o sertão sergipano, a climatologia atual sobre a região Nordeste aponta para o fechamento do ciclo de 7 anos de seca em Sergipe.
Para frisar o cenário exposto pelo cientista, para o período chuvoso deste ano, trimestre de junho a agosto, era esperado o índice pluviométrico de 700 milímetros, quando somente choveu 300 milímetros. Um abalo para a população e agricultura da região.
“Estamos hoje no 5º ano de seca em todo o Nordeste e em Sergipe. Neste período o índice de pluviosidade (chuvas) foi extremamente abaixo da média histórica prevista para todo o Estado, e especialmente na região do Semiárido e Alto Sertão Sergipano. Ou seja, categoricamente um período seco”, pontuou Overland Amaral.
Segundo explicou o meteorologista, os modelos climatológicos apontam que no próximo ano, 2017, semelhante situação que vivemos neste ano de 2016, será difícil para a agricultura e para o armazenamento de água.
“Dentro dos nossos estudos, do modelo aplicado para a projeção da previsão climatológica, a tendência não é muito boa. É bom entender que estamos no 5º ano consecutivo desse quadro meteorológico e, a tendência é entramos no ciclo de 7 anos de seca. Estamos caminhando com a mesma situação para o próximo ano e a perspectiva é que em 2018 o ciclo de sete anos de seca se concretize”, prevê.
Reuso da Água
Outro ponto estratégico de melhoria aos impactos da seca, que foi ressaltado por ele foi o Reuso da Água. “Muitas águas poderiam ser reutilizadas para o aporte forrageiro da palma e mesmo no período de seca, a exemplo da água canalizada pelo uso urbano, como já ocorre no Rio Grande do Norte”, exemplificou o assessor sindical da Federação dos Agricultores de Sergipe (Fetase), Jocélio Oliveira dos Santos. Ele manifestou nas discussões compartilhando algumas contribuições que sugerem mitigar o efeito da seca sobre o sertão sergipano.
Força-tarefa
A deputada Ana Lúcia Vieira (PT), propôs na audiência, a criação de uma força-tarefa com a finalidade de criar uma Comissão Especial para levar as demandas apresentadas ao governador Jackson Barreto.
“A audiência Pública provocada é de extrema importância porque tem o papel de escutar a população para entendermos melhor a problemática e o deputado Jairo fazer os encaminhamentos e podermos dialogar com os poderes. Numa crise dessa, o Estado precisa ter uma Força Tarefa, da mesma forma que o Ministério Público fez com o rio São Francisco”, sugere.
A mesa foi composta pelos deputados Jairo de Glória, Ana Lúcia Vieira, Maria Mendonça, o secretário de Estado da Agricultura, Esmeraldo Leal; o prefeito de Canindé do São Francisco, Heleno Silva; o meteorologista Overland Amaral, da Secretaria de Meio-ambiente e Recursos Hídricos; o superintendente substituto da Codevasf, Oscalmi Porto; o diretor presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Carlos Melo; o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola e o diretor-técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), Gismário Ferreira Nobre.
Fonte: Agência de Notícias Alese
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Assista o vídeo da entrevista do Ditetor-Presidente da Cohidro, José Carlos Felizola, para a TV Alese:
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