Cohidro Solidária doa alimentos para Casa Santa Zita

Natal solidario

Aproveitando o clima de solidariedade que emana o Natal, desde o dia 17 de novembro a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) vem realizando uma campanha de arrecadação de alimentos entre seus servidores, na intenção de beneficiar a entidade assistencial “Casa Santa Zita”, em Aracaju. Quinta-feira, 11, foi o dia escolhido pela Assessoria de Comunicação (Ascom) e Departamento de Desenvolvimento Humano (Didhu) da Empresa para a entrega dos alimentos à ONG que assiste, diariamente, 67 crianças e adolescentes. Ao todo, nos 23 dias de doação, foram coletados cerca de 280 quilos de alimentos.

“Irrigando sonhos, plantando alegria”, foi o tema usado pelos departamentos organizadores do “Cohidro Solidária”, para sensibilizar os funcionários e colaboradores da Cohidro a doarem alimentos não perecíveis, na intenção de proporcionar um Natal mais farto para as crianças da Santa Zita, que segundo a Irmã Gilvanira Neres dos Santos, diretora-presidente da Entidade, só tem as doações como forma de captação de recursos e meio de subsistência.

“A gente se mantém por doações, como esta realizada pela Cohidro, vindas de pessoas comuns ou de empresas. Temos um site (casa Santa Zita) onde é possível fazer doações em dinheiro, por meio de boleto bancário ou solicitando o envio de um motoboy. Também tem as gincanas, realizadas pelas escolas das redondezas, que sempre fazem campanhas de arrecadação e nos ajudam”, revelou Irmã Gilvanira, lembrando que existe outra forma de colaboração que é bastante bem-vinda, a do voluntariado, tanto para ajudar nas atividades voltadas aos menores atendidos, como também na realização de cursos de geração de emprego e renda, direcionados aos pais das famílias carentes assistidas pela Entidade.

Gleice Queiroz, Assessora de Comunicação da Cohidro, conta que a intenção primordial da campanha de arrecadação era a de ajudar uma entidade nas proximidades da sede administrativa da Companhia, situada na Zona-Oeste da Capital. “A princípio, escolhemos ajudar a Casa Santa Zita pela localização geográfica, mas logo surgiram mais e mais justificativas de que fizemos a opção certa. Os próprios servidores – que conhecem a ONG – elogiaram nossa iniciativa e agora, conhecendo de pertinho o trabalho realizado pelas irmãs e os profissionais aqui envolvidos, vendo a satisfação impressa nos sorrisos das crianças atendidas, sei que acertamos em cheio. Quero agora ter outras oportunidades de – na Empresa – poder ajudar mais vezes a Entidade”, expôs.

Secretária da Diretoria de irrigação (Dirir) da Cohidro, Sônia Maria Souza Alves foi uma dos servidores da Companhia que colaboraram com a campanha, para ela, doar alimentos ainda é muito pouco, pois acredita ser importante também a colaboração do voluntariado, junto à Santa Zita. “Eu acho que dar uma parte, doar um pouquinho para quem precisa, é um ato de amor. Conheço a Instituição e achei um trabalho muito bonito o feito com as crianças carentes. Lá elas aprendem trabalhos manuais, tem recreação em quadra esportiva e é tudo muito asseado e limpo, foi gratificante ir lá conhecer e ficar um pouco com as crianças”, relatou.

O presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, parabenizou a Ascom e a Didhu da Empresa pela iniciativa de ajudar a Casa Santa Zita. “Este espírito fraterno que vem do período do ano em que se deu o nascimento do Menino Jesus, nosso Deus, tem e deve ser aproveitado para tocar o coração das pessoas dispostas a colaborar com o próximo. E que maneira melhor de ‘olhar para o próximo’ de que com as crianças? É excelente isso que é feito pela Entidade, cuidando dos pequenos para que não fiquem ociosos, expostos aos perigos da rua e das más amizades, enquanto não estão na escola. Só tenho que aplaudir quem faz este trabalho e a quem, de alguma forma, se dispõe a ajudar”.

O dia na Santa Zita

Irmã Gilvanira explica que a Casa Santa Zita oferece, aos menores atendidos, uma ocupação construtiva para aquele período do dia oposto ao ocupado pelos estudos, com turmas de crianças – até os 10 anos – pela manhã, outra pela tarde e de adolescentes – até os 16 anos – à tarde. “Nas primeiras duas horas acontece à orientação pedagógica, como forma de reforço escolar, dai é servido um lanche e então partem para as atividades recreativas ou de instrução, como a capoeira, informática e música de percussão”, detalhou a diretora, contando que existem cerca de 20 crianças que também almoçam na ONG, casos em que os pais têm dificuldade para se locomover do trabalho e oferecer a refeição aos filhos em casa.

Silvania dos Santos trabalha como doceira e mantém seus dois filhos menores: João Gabriel, 7 e Luiz Fernando, 9, na Santa Zita pela manhã e a filha Geovana, de 11 anos, pela tarde. “É um lugar abençoado, fiquei sabendo daqui através de outras pessoas que também trazem os filhos para cá e já faz mais de um ano que conto com esta ajuda. É uma casa de apoio de boa qualidade, que nos dá segurança em deixar os meninos aqui e da boa educação para eles”, relatou ela, que conta com a equipe de pedagoga, assistente social, psicólogo, cozinheira e das cinco irmãs da Congregação Santa Terezinha, da Diocese de Aracaju, que atuam como cuidadoras.

O Futuro Agora

Assistente social, Luciana Colombo Santos, atua na Santa Zita através do projeto “O Futuro Agora”. Originado na própria ONG, ela explica que se trata de uma política de apoio às crianças e aos adolescentes, dentro da temática psicossocial. “É um grupo de apoio na intenção de que os laços familiares sejam mantidos por estes jovens. Para isso fazemos reuniões, intervenções e palestras voltadas às crianças e aos adolescentes. Os educadores fazem as atividades diárias de orientação pedagógica e eu e nosso psicólogo – Jorgeleno Cardoso – fazemos as orientações e atividades de dinâmica, em paralelo”, contou ela que convida a quem quiser conhecer mais do trabalho realizado pela Entidade, a fazer uma visita a Casa, que fica na Rua São Cristóvão, 1805, no Bairro Getúlio Vargas.

Última atualização: 12 de dezembro de 2017 08:58.

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