Jackson Barreto leva água para comunidades rurais de Japaratuba

Graças a esses sistemas, as 131 famílias que moram em Araticum, Encruzilhada e Curral dos Bois poderão ter acesso à água potável. A iniciativa faz parte do programa federal ‘Água para Todos’, executado em Sergipe pela Seagri, através da Cohidro – Foto: Victor Ribeiro/ASN

“Não têm placas, não têm paredes, são obras pequenas, mas têm compromisso social, são de uma importância fundamental para o povo, que hoje terá a alegria de ter água em casa, o que significa progresso, saúde, qualidade de vida. São essas as ações importantes de um governador”, disse Jackson Barreto, na tarde desta segunda-feira, 19, ao fazer a entrega de sistemas simplificados de abastecimento de água a comunidades rurais de Japaratuba. Um investimento de R$ 500 mil.

Graças a esses sistemas, as 131 famílias que moram em Araticum, Encruzilhada e Curral dos Bois poderão ter acesso à água potável. A iniciativa faz parte do programa federal ‘Água para Todos’, executado em Sergipe pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro).

“As pessoas podem achar estranho a presença do governador em povoados tão pequenos, mas temos que estar em todos os lugares para atender o sergipano. São R$ 500 mil investidos, em um momento de crise e de seca, onde a presença do Estado se faz ainda mais necessária para auxiliar aqueles que mais precisam”, afirmou o governador.

Com a entrega destes três equipamentos, Japaratuba passa a contar com quatro Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água, beneficiando 264 famílias, um investimento total de R$ 945.200,00.

“Todos os moradores recebem a água em casa, ao contrário de outros sistemas, como o tipo chafariz. Aqui todo cidadão receberá água em casa, água tratada, de qualidade, porque essa é a determinação do governo. O governo está chegando onde outras gestões não chegaram, com o lado social, ao lado do povo, com certeza ainda faremos muito mais”, garantiu o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola.

Para o secretário de Estado da Agricultura, Esmeraldo Leal, levar água para essas comunidades é proporcionar condições de vida para as famílias beneficiadas. “Os projetos são extremamente importantes, principalmente porque o estado atravessa um período grave de seca, sofre por falta de água. Então trazer esses projetos a essas comunidades, e com o próprio governador visitando-os, é um prazer imenso”.

Araticum
Em Araticum, 26 famílias foram beneficiadas com o sistema, que fornecerá 12.571 litros de água por hora. Para a implantação do sistema, a Cohidro realizou a perfuração, adução, reservação e distribuição de água.

“Acabou o sofrimento de ir até o poço, trazer água para casa de jegue. É uma felicidade sem fim ter água encanada. Nem sonhava com isso”, explicou o servente Josa de Jesus.

A ação teve um significado especial para todos os moradores, mas sobretudo, para dona Cecília Rocha da Lima: garantiu à idosa a permanência na comunidade que é sua casa há mais de 40 anos. “Eu pensava em me mudar, porque não tinha água em casa. Você imagine uma pessoa da minha idade não ter água em casa. Tinha que me deslocar para o riacho e usava aquela água suja, com muito caramujo, a gente pegava muita doença. Com essa água melhorei 100%, não saio mais daqui, só no meu caixão. Agora é agradecer e rezar para o governador ser feliz, ter saúde e paz”, disse.

Encruzilhada
Em Encruzilhada, o antigo sistema entrou em colapso e não estava dando conta do abastecimento das 50 famílias que lá habitam. De acordo com o trabalhador rural Edson dos Santos, ter água em casa só era possível por no máximo duas horas por dia. “Estava faltando muita água. Chegava água umas 9 horas, mas quando era 11 horas já não tinha mais. A gente tinha que ir buscar água no rio e agora com o rio seco, estava era difícil. O principal para a gente sobreviver é água, né? Então o que a gente espera é que só melhore a partir de agora”.

Com investimento de R$170 mil, a Cohidro realizou a escavação de um novo poço e implantou a rede de distribuição, que terá vazão de 12 mil litros por hora.

Curral dos Bois
Já em Curral dos Bois, além do sistema não funcionar, a água era proveniente de um manancial que estava contaminado, o que garantiu a inclusão da comunidade no programa. Com o novo sistema, 55 famílias serão beneficiadas. Com um investimento de R$ 187 mil, a Cohidro escavou um novo poço e estruturou a adução e distribuição de água. O novo sistema garantirá 17.600 litros de água por hora.

“Acabou os dias de carregar água na cabeça. Hoje foi muito gratificante, agora teremos água potável para beber e estamos muito agradecidos ao prefeito Hélio Sobral e ao governador Jackson Barreto por isso. Só temos a comemorar”, revelou a moradora Ângela Barbosa.

A aposentada Varci dos Santos, também comemorou o fato de deixar para trás os dias de ‘carregar água na cabeça’. ““Era muito ruim, tudo era complicado sem água. Isso é uma bênção. Estou muito feliz”.

Programa Água para Todos
A ação faz parte do Programa ‘Água para Todos’, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e tem por objetivo levar água para 750 mil famílias, principalmente do semiárido brasileiro, universalizando o acesso à água a populações carentes residentes em comunidades rurais, além de oferecer água para o consumo animal por meio de tecnologias diferenciadas.

O programa prevê, em sua primeira fase, a implantação de 40 Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água no Estado de Sergipe, que deverão beneficiar 1.920 famílias. O investimento na construção e instalação dos 40 sistemas simplificados é de R$ 5.280.000.

Os 40 sistemas simplificados de abastecimento perfazem um total de 45 poços e contemplam 40 comunidades de 19 municípios: Frei Paulo, Japoatã, Muribeca, Ilha das Flores, Santana de São Francisco, São Francisco, Barra dos Coqueiros, Itaporanga, São Cristóvão, Poço Verde, Riachão, Divina Pastora, Japaratuba, Siriri, Estância, Indiaroba, Salgado, Santa Luzia do Itanhy e Tomar do Geru.

A segunda etapa do Água para Todos no estado envolverá a perfuração de poços e instalação de mais 67 sistemas de abastecimento. Ao todo, o programa proverá água potável para 107 povoações rurais de 28 municípios sergipanos, o que corresponde a um investimento total de R$ 14,4 milhões.

Presenças
Estiveram presentes o prefeito de Japaratuba, Hélio Sobral; a ex-deputada Conceição Vieira; o bispo de Propriá, Dom Mário; o secretário de Estado da Comunicação Social, José Sales Neto; o diretor-presidente da Fundação Aperipê, Givaldo Ricardo; o superintendente da Seinfra, Ubirajara Barreto e os diretores da Cohidro, Jorge Kleber, João Quintiliano Neto e Paulo Henrique Sobral.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Assista os vídeos:

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Jackson Barreto entrega R$ 493 mil em Sistemas Simplificados de Abastecimento em Japaratuba

Obra faz parte da 1º etapa do Água para Todos em Sergipe, que ao todo proverá 107 em todo estado – foto: Ascom/Cohidro.

O governador Jackson Barreto entregará nesta segunda-feira, 19, três Sistemas Simplificados de Abastecimento de água no município de Japaratuba. A partir de um investimento de R$ 493 mil, viabilizadas pelo Governo do Estado, por meio do programa federal Água para Todos, serão beneficiados aproximadamente 500 japaratubenses de 131 famílias das comunidades rurais de Curral dos Bois, Araticum e Encruzilhada.

Com estes três equipamentos entregues, Japaratuba passa a contar com quatro Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água, beneficiando 264 famílias, um investimento total de R$ 945.200,00. Em setembro deste ano, o Governo do Estado realizou a entrega do primeiro, no Assentamento Caraíbas, beneficiando 133 famílias daquela localidade com um investimento de R$ 452.200,00.

Água para todos
Executado em Sergipe pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), o Água para Todos é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e tem por objetivo levar água para 750 mil famílias, principalmente do semiárido brasileiro, universalizando o acesso à água a populações carentes residentes em comunidades rurais, além de oferecer água para o consumo animal por meio de tecnologias diferenciadas.

O Programa prevê, em sua primeira fase, a implantação de 40 Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água no Estado de Sergipe. Os sistemas beneficiarão 1.920 famílias. O investimento na construção e instalação dos 40 sistemas simplificados é de R$ 5.280.000, 00.

Os 40 sistemas simplificados de abastecimento perfazem um total de 45 poços e contemplam 40 comunidades de 19 municípios: Frei Paulo, Japoatã, Muribeca, Ilha das Flores, Santana de São Francisco, São Francisco, Barra dos Coqueiros, Itaporanga, São Cristóvão, Poço Verde, Riachão, Divina Pastora, Japaratuba, Siriri, Estância, Indiaroba, Salgado, Santa Luzia do Itanhy e Tomar do Geru.

A segunda etapa do Água para Todos no Estado envolverá a perfuração de poços e instalação de mais 67 sistemas de abastecimento. Em Sergipe, o Água para Todos ao todo vai prover, de água potável, 107 povoações rurais em 28 municípios, que correspondem a um investimento total de R$ 14,4 milhões.

Serviço

Serviço 1
O quê: Solenidade de inauguração do Sistema Simplificado de Abastecimento de Água no Povoado Curral dos Bois;
Quando: Nesta segunda-feira, 19, às 15h30;
Onde: Povoado Curral dos Bois, Japaratuba;

Serviço 2
O quê: Solenidade de inauguração do Sistema Simplificado de Abastecimento de Água no Povoado Araticum;
Quando: Nesta segunda-feira, 19, às 16h;
Onde: Povoado Araticum, Japaratuba;

Serviço 3
O quê: Solenidade de inauguração do Sistema Simplificado de Abastecimento de Água no povoado Encruzilhada;
Quando: Nesta segunda-feira, 19, às 17h;
Onde: Povoado Encruzilhada, Japaratuba.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Irrigantes assistidos pela Cohidro em Canindé fazem primeira entrega ao PAA

Alimentos então são distribuídos para as famílias cadastradas pelo Cras e listadas no projeto

Aconteceu na última terça-feira (13), assim que foi liberado o repasse da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) uma semana antes, foi enfim realizada a primeira entrega de alimentos ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) promovida pela Associação dos Agricultores de Canindé de São Francisco (Assai). Foram 1.467 quilos de alimentos, produzidos nos lotes de 24 produtores irrigantes assistidos pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), no Perímetro Irrigado Califórnia. Ao todo 103 toneladas serão entregues ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da prefeitura de Canindé para então serem doados a 2.300 pessoas quinzenalmente, durante um ano.

No município, há 213 quilômetros da capital Aracaju, esse foi também o primeiro projeto, proposto por agricultores ao PAA, que obteve sucesso. A Cohidro, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), contribui com o assessoramento destes irrigantes para elaborar a proposta que será apresentada à Conab, na modalidade de “Doação Simultânea”, para que assim eles tenham sucesso no pleito. Mas antes disso a Companhia já auxilia o agricultor e tem a garantia de que ele pode atender continuamente essa demanda por alimentos que, por sua vez, serão plantados e colhidos sob a assistência técnica e irrigação pública oferecida pela mesma Empresa Pública.

Ao todo, o projeto da Assai envolve recursos da ordem de R$ 192.000 pagos aos 24 produtores proponentes em parcelas, conforme explica o gerente de Agronegócios da Cohidro, Sandro Luiz Prata. “Todo dinheiro fica depositado em uma conta em nome da associação, bloqueada, e que só tem liberação por parte da Conab assim que constatada a entrega e a partir da guia de recebimento emitida pela entidade receptora, a parcela referente àquela entrega é liberada para uma na segunda conta, de livre acesso da Associação, para então repassar aos agricultores. Se não houver confirmação de que a entrega foi feita, eles não recebem”, avisa. Ele ainda informa que R$ 1.319.339,00 é o valor dos quatro projetos do PAA que foram autorizados pela Conab no Estado em 2016.

Presidente da Assai, João Aureliano da Silva comemora a primeira entrega, que ocorreu como foi planejada. “Pensei que não ia chegar esse povo, mas está tudo bem. Eu me animei no dia da reunião (uma semana antes), ali que eu vi o pessoal disposto”, conta. Dos 24 agricultores, quem não entregou desta vez, o fará na próxima. “Para começo está ótimo. Os outros não entregaram porque também não está tendo produto, mas semana que vem tem outra entrega e os mesmos que botaram agora, quando for na próxima, colocam”, justifica o também agricultor. Ele está animado com a possibilidade de reunir mais produtores nos próximos projetos. “Deus ajude que quando esse terminar, venha outros, né? Outro maior ainda. O pessoal aqui está em duvida, porque acharam que não ia dar certo. Quando virem que está dando certo, todo muito vai se animar, se interessar”.

Já o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, considera fundamental ao desenvolvimento da agricultora irrigada, o incentivo dado pelo Programa. “Eles produzem o ano todo, graças à água que oferecemos em seus lotes. Sem o PAA, sem o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), todo esse alimento acaba parando na mão do atravessador, que paga um valor bem abaixo do que é justo. Se existe esse método de venda garantida, com preço tabelado na assinatura do contrato e o valor acima da média de mercado, até os compradores particulares terão que se adaptar aos preços praticados pela Conab e a renda de quem produz, melhora, se torna mais justa”, acredita.

Edenizio Martins dos Santos é um desses produtores que se interessou pelos melhores preços oferecidos no PAA. “O interesse é de melhorar a vida da gente lá na roça. Durante esse tempo todo (mais de 20 anos) que eu moro aqui, nunca vendi um saco de quiabo neste preço, só na época de Cosme e Damião. Um preço que é, graças a Deus, razoável, bom, que dá para o cara trabalhar sossegado. Ai a gente vai tentar atingir outros objetivos maiores, de crescer mais, de botar novos produtos, para melhorar a situação da gente lá na roça, porque está muito difícil”, considera, acreditando que as obras que ocorrem no Califórnia, através do Proinveste, vão melhorar a capacidade de irrigar do produtor.

O Proinveste garantiu R$ 7 milhões em investimentos nos perímetros da Cohidro, R$ 4 milhões somente para o Califórnia. Diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho afirma que o quantitativo de obras vão “reinaugurar” o polo irrigado. “Já adquirimos e estamos montando as 37 novas bombas, para reabilitar as estações de bombeamento e garantir maior vazão com economia, já que são bombas novas e modernas. Reformas também já estão acontecendo nos canais de irrigação de concreto. O N1 teve seus pontos críticos restaurados, para evitar a perda de água em vazamentos, em breve o restante dele também será restaurado. Agora será a vez do C1, que terá a obra de cobertura reiniciada, a fim evitar a exposição da água à poluição da cidade, à evaporação e garantindo segurança aos habitantes de Canindé”.

Segurança alimentar

Jorge Gomes dos Santos é presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Canindé e está acompanhando a entrega de alimentos na Assai. “A Cohidro, na verdade, foi mesmo a ponte entre o produtor e o Programa, como eles têm um conhecimento limitado, por si próprio, não teriam a iniciativa. Mas através da Associação, com o apoio da Conab e da Cohidro eles conseguem”, argumentou. Para ele, o principal diferencial desse projeto é a qualidade dos produtos entregues. “Muitas vezes as pessoas fornecem muitas coisas e que não são daqui da nossa região, aí traziam um feijão que já era dificultoso para cozinhar, mas com esse produto nosso aqui, é um produto saudável, uma coisa boa e interessante para socorrer algumas pessoas que realmente são assistidas pelo Cras. E Ajuda os dois lados, incentiva o produtor e vai para a mão daquele que realmente não tem condição”.

Alimento que tem a qualidade garantida, pelo zelo com que trabalha sua horta, é o da agricultura irrigante Maria Aparecida Nascimento Santana (Cida). Ela leva em conta a vantagem financeira, de fazer parte do PAA, onde tem venda certa do seu produto e por valor maior que o do mercado, mas ainda assim, para ela pesa o fato desse alimento produzido ser destinado à doação, para a alimentação de pessoas carentes. “Eu acho bom, porque a gente vai trabalhar sabendo que vamos vender a mercadoria mais em conta, pegar mais dinheiro e matar a fome das pessoas que estão mais precisadas e muitos de seus parentes”, considera ela que entrega coentro ao projeto.

Secretária Municipal de Bem-Estar Social de Canindé, Maria Leila dos Santos é a responsável pelo Cras e avalia o projeto em que a instituição foi favorecida. “Muito positivo, estamos fechando a nossa gestão com chave de ouro. É um projeto que a gente almejou, há dois anos que estamos tentando alcançar esse projeto e graças a Deus chegou. Então assim, a assistência social está de parabéns, a Cohidro, a Conab, a associação também, que abraçou o projeto. Com a vinda desse projeto, com a comercialização do produto deles, não vamos mais precisar de atravessador e com isso, a renda de Canindé aumenta, o consumo aumenta, então todo conjunto é positivo na vinda desse projeto, graças a Deus”.

Maria Aparecida Lisboa Lima mora no Povoado Curituba e vive só do que produz na roça que cuida, em outra localidade. Chegou encima da hora para poder levar para casa macaxeira, quiabo, goiaba, pimentão, acerola e coentro e não se arrependeu. “É uma benção, para a gente tem precisão, que não tem trabalho, aqui já é uma ajuda. Eu vim agora de São Bento e que Jesus abençoe todos e que dê saúde para trabalhar e ajudar os que mais precisam”, benzeu.

Cohidro inicia plantio de uva em cooperação com a Embrapa

Pequenas mudas vão crescer, percorrer arames de sustentação e começar a dar frutos em cerca de 12 meses- Foto: Ascom/Cohidro

Foi retomado o plantio de uva adaptada ao clima Semiárido, no Perímetro Irrigado Califórnia, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), em Canindé de São Francisco. Um acordo de transferência de Tecnologia com a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Petrolina-PE (Embrapa – Semiárido), vai propiciar o acompanhamento de quatro produtores irrigantes sergipanos, que irão cultivar campos experimentais das variedades cujo fruto será destinado para produção de suco e vinho, totalizando 2.700 pés, com a previsão de um ano para começar a primeira colheita.

Nesta quarta-feira, 7, chegaram a Canindé 2.400 mudas da variedade de uva BRS Isabel Precoce e 300 da BRS Violeta. Estas serão divididas entre os quatro campos experimentais de forma igual. Dois são produtores do Califórnia e outros dois pertencentes ao perímetro Jacaré-Curituba. Esses agricultores irão entrar com a área do lote para receber os parreirais e a mão de obra. O restante dos custos está incluso na cooperação técnica com a Embrapa, que entra com as mudas, sistema de irrigação, estaqueamento, adubos e insumos que serão utilizados para desenvolver a planta durante dois anos, tempo em que haverá também o acompanhamento dos técnicos e engenheiros agrônomos da empresa federal a estas plantações.

Técnico Agrícola da Cohidro em Canindé, Edmilson Cordeiro relata que os quatro agricultores foram selecionados levando em conta a experiência com plantas frutíferas e a facilidade de assimilar as orientações técnicas. “Eles são produtores que aceitam bem nossas orientações e estão abertos ao uso, por exemplo, de novos sistemas de irrigação. Aliás, já usam a microaspersão em suas plantações de goiaba, a cultura mais praticada aqui, depois do quiabo”, conta, explicando que este método de rega é mais econômico que a aspersão convencional, assim como o sistema de gotejamento, o que será usado nas uvas.

Um desses produtores, o primeiro a receber 625 mudas das duas variedades, é José Leidison dos Santos. Ele explica que aceitou o desafio proposto pelos técnicos da Cohidro por que pretende mudar, sair do cultivo da goiaba, de olho na aceitação do mercado. “A plantação de goiaba é uma cultura que não está dando uma rentabilidade como em anos anteriores. Por isso vou investir na uva para gente saber e ver se tem um futuro melhor. Pelo que eu percebo nesses canais de TV aí, eu acho que tem futuro”, explica o fruticultor que dedicou meio hectare para a uva, preparado com adubação de esterco.

Segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, não é a primeira vez que o plantio de uva é inserido no Perímetro Califórnia. “Há 17 anos, o Governo do Estado tentou introduzir este cultivo no polo irrigado, mas nada comparado com o que hoje está sendo oferecido pela Embrapa. Eles estão treinando nossos técnicos agrícolas e produtores que já estiveram lá em Petrolina, vendo como a uva é produzida no clima semelhante ao de Canindé. Acreditamos no êxito principalmente, porque as novas variedades que estamos introduzindo no Califórnia são adaptadas e testadas pela Embrapa, sendo que uma delas é destinada ao consumo in natura ou na produção de sucos”.

Guy Rodrigues de Santana é o Técnico Agrícola da Embrapa que trouxe as mudas e vem acompanhando de perto os produtores na explicação das técnicas de manejo da uva. “Nossa intenção é de estar passando aqui constantemente, vindo para cá quando a plantação tiver sequência. Havendo necessidade a gente vem, orientando eles no dia a dia, como vai ocorrer a formação das mudas”. Para ele, as características de Petrolina e Canindé são bem parecidas. “Temos a mesma água de irrigação, que é a do Rio São Francisco. Um solo um pouco diferente, o nosso lá é muito arenoso e o solo aqui é bem argiloso. Mas a gente tem 90% de certeza que vai dar certo sim, a produção de uva aqui”.

Fertirrigação
Outro produtor que está apostando na uva é Levi Alves Ribeiro (Sidrack). Por um lado, ele tem vasta experiência no cultivo de frutas, como a goiaba. Do outro, já trabalha com a fertirrigação produzindo, com alto rendimento, o tomate. No sistema, os nutrientes necessários para a planta progredir são diluídos e dosados na própria água, sendo levados pela irrigação localizada, que usa mangueiras de gotejamento para que não haja desperdício dos fertilizantes. O método diminui o uso de mão de obra, que na forma convencional teria que lançar manualmente a adubação e ainda é mais eficiente, pois no meio líquido vai chegar mais de pressa às raízes.

Sidrack acredita que será muito benéfico aos produtores do Califórnia a inserção da uva. “Eu acho que é importante esse programa e através da Cohidro, do Governo do Estado, é mais uma cultura nova. Com certeza estamos com uma boa expectativa.Temos assistência técnica, que é muito boa, muito responsável através da Cohidro e agora somando com o pessoal da Embrapa”. Ele considera que, havendo sucesso em produzir o fruto, não terá dificuldade de escolar a produção. “O mercado é muito espaçoso. Só precisamos trabalhar, produzir e mercado a gente consegue”, confia o produtor que irá plantar 684 mudas da variedade Isabel, também em meio hectare.

A Cohidro, que é uma empresa pública subsidiária à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), presta o serviço de fornecimento contínuo de irrigação e assistência técnica para produtores rurais como Levi Ribeiro, neste em mais cinco perímetros irrigados em Sergipe. Para o presidente da Companhia, José Carlos Felizola Filho, também é papel da estatal introduzir novos modelos de plantação. “Se der tudo certo com a uva, dos quatro, multiplicaremos para muito mais parreirais. Outros produtores vão acreditar e investir na produção desse fruto que tem muito potencial. Diferente do quiabo, a uva pode ser processada e virar suco ou vinho, criando novas oportunidades de negócios para Canindé, atraindo investidores e desenvolvendo essa região carente de recursos, mas rica por poder contar com a água do São Francisco”.

Isabel e Violeta
Ambas são variedades criadas ou melhoradas pela Embrapa, a fim de adaptar o plantio às características dos microclimas brasileiros, tanto para suco quanto para vinhos. A BRS Violeta, mais recente, é tanto recomendada ao clima temperado do Sul do Brasil como para o clima tropical, do Nordeste. Com sua cor preto-azulada, é de alta produtividade, chegando a produzir dois cachos – pesando em torno de 150 gramas – por broto. A BRS Isabel Precoce, preta e com cachos pesando em média 110 gramas, tem tempo de produção mais reduzido e foi selecionada para regiões tropicais. Esta última, além da aplicação industrial, tem potencial também para o consumo in natura.

“Evolui as variedades e evolui também o manejo. A gente hoje tem um acompanhamento técnico mais consistente. Já se modernizou bem mais coisas, como a absorção dos nutrientes pela planta, disponibilidade de nutrientes através de fertirrigação e manejo da planta. Também esse manejo semanal, de estar amarrando, de estar conduzindo a planta e trabalhando ela no solo. E isso a gente faz diariamente. Isso tudo somado, aumentou a capacidade de colheita que em vez de ser dois anos, como era no passado, a gente consegue colher com 11 a 12 meses, quando se faz a primeira que poda”, concluiu o técnico Guy da Embrapa.

Sesi leva teatro à Cohidro para falar de prevenção de acidentes de trabalho

Representações folclóricas regionais aproximam o público da mensagem passada por meio da música – Foto: Ascom/Cohidro

Concluindo a ‘Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho’ (Sipat) foi realizada na manhã da última segunda-feira, 28, uma peça teatral sobre esse tema. A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) recebeu a atração que é fruto da parceria do departamento regional do Serviço Social da Indústria em Sergipe (Sesi-SE) com a Dicuri Produções que promove, desde setembro, uma série de espetáculos usando da arte para a conscientização do quadro funcional em instituições públicas e privadas ligadas a indústria.

O objetivo principal da ação foi atentar para a importância da utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI). “Para o funcionário, o EPI aumenta a sua qualidade de vida, preservando sua integridade física de acidentes e doenças do trabalho. Já para empresa ou ente pagador, no nosso caso aqui o Estado de Sergipe, contribui diminuindo as estatísticas de acidentes de trabalho, aposentadorias por invalidez e indenizações, até por motivo de óbito”, expôs o diretor Administrativo Financeiro da Cohidro, Jorge Kleber Soares Lima sobre a Sipat, organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).

O projeto da Sesi-SE com a Companhia de Teatro Dicuri é uma ação educativa e já foi realizada em outras cinco instituições. Visa a promoção da qualidade de vida da empresa e do funcionário da indústria, onde se enquadra a Cohidro pela atividade de perfuração e instalação de poços tubulares. Além disso, o projeto trabalha com outros temas relacionados à saúde como alcoolismo, tabagismo, hipertensão, saúde do homem e da mulher, educação financeira, reeducação alimentar, entre outros.

Para Geisa Costa, técnica da área de qualidade de vida do Sesi-SE, os eventos são fundamentais na relação entre empresa e funcionário, fazendo com que a atividade se multiplique e perpetue cada dia mais. “A preocupação maior é com a continuidade desses cuidados da utilização de equipamentos, assim como também na busca da qualidade pelas atividades de maneira correta. Na verdade, é uma ação educativa que visa a melhorar a modalidade de vida do trabalhador, para que ele possa trabalhar de maneira segura e com qualidade a cada dia”, afirmou.

José Carlos Felizola – Foto: Ascom/Cohidro

O diretor-presidente da Companhia, José Carlos Felizola Filho, parabeniza o corpo de servidores destacados ao auxílio de pessoal na Empresa por mais esta atividade. “De agosto para cá, esse grupo formado da cooperação entre Dissa, Didhu (divisões de Saúde do Trabalho e Desenvolvimento Humano, ligados à Gerência de Recursos Humanos da Cohidro), Posto Médico, ASC (Associação de Servidores da Cohidro) e Cipa, tem feito a diferença e mostrado muita unidade e competência para auxiliar os colegas de Empresa. Estamos no caminho certo e nossa diretoria executiva estará atenta, para auxiliar e viabilizar a continuidade deste trabalho no ano que vem”, defende.

Produtora da Dicuri, Isabel Santos destacou a importância dessas ações para a instituição e os aspectos que podem ser evitados. ”Eu acho que à medida que você leva essas informações, essas mensagens. No caso da Cohidro hoje, foi sobre prevenção de acidentes e geralmente as empresas têm uma dificuldade muito grande de conscientizar da importância de se utilizar, por exemplo, um capacete, uma luva, uma máscara, ou seja, equipamento adequado para o desenvolvimento da sua tarefa, da sua profissão. À medida que a Cohidro traz esse espetáculo de conscientizar no sentido de chamar atenção, isso é muito importante porque evita acidentes”, ressaltou.

Dias de saúde
A peça teatral é só mais uma das atividades voltadas aos servidores que as áreas de recursos humanos e saúde do trabalho da Empresa vêm realizando. Em 15 de agosto, o grupo trouxe os profissionais de saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Lívia Angélica e Nilson Silva, para palestrar sobre o Tabagismo e o Alcoolismo, respectivamente. Em 19 de setembro, também da SES veio a médica Maria da Conceição Lima Santana, para falar da Diabetes Mellitus e o nutricionista Ronaldo Cruz tratou da Alimentação Saudável, enquanto a Secretária Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) fez aplicação de vacinas contra Tétano, Hepatite B e Gripe. Já em 24 de outubro a enfermeira da SMS, Marília Uchôa, falou do Câncer de Mama e houve a continuidade nas vacinações.

No encontro de novembro, ocorrido no último dia 21, a enfermeira e coordenadora do Programa Saúde do Homem na SMS, Ana Carolina Miranda, ministrou uma palestra sobre o Câncer de Próstata e prevenção da saúde do homem. Além disso, veio até a Cohidro a unidade móvel do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), também da Saúde de Aracaju, para fazer testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite B e C para os servidores. A escolha da data para realizar os exames laboratoriais dessas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) não é por acaso, pois este será o assunto tratado no dia de saúde de dezembro.

Findando o calendário de atividades de saúde, no dia 12 de dezembro o tema será DST’s, com palestra de Almir Santana, médico e gerente do programa Estadual DST/Aids da SES. Ainda no mesmo dia ocorrerá uma Exposição de Artesanato e de Trabalhos Manuais feitos por funcionários da Cohidro. São artigos produzidos artesanalmente, como peças decorativas e de utilidade doméstica e que servirão como ideias para os servidores presentearem os mais próximos no Natal.

Leite produzido em irrigação pública do Estado tem assistência gerencial do Senar

Primeiro encontro ocorreu no Perímetro Jabiberi – Foto aquivo pessoal José Coelho

Capacitações para 20 produtores de leite de Tobias Barreto ocorreram nesta terça e quarta-feira, 29 e 30. Esse primeiro encontro foi uma Formação Profissional Rural (FPR), que faz parte do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), aplicado no estado pelo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Sergipe (Senar-SE) e vai durar 2 anos. Ocorreu no Perímetro Irrigado Jabiberi, administrado no município pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e onde produzem 10 desses pecuaristas, que agora terão mensalmente os cursos e atendimentos individualizados nas propriedades.

 

O Jabiberi focou sua aptidão à criação de gado leiteiro quando, em 2010, a assistência técnica e irrigação pública da Cohidro, a consultoria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Sergipe (Sebrae-SE) e financiamento do Banco do Brasil, inseriram no polo de irrigação o modelo de produção de leite do programa ‘Balde Cheio’, criado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em sua unidade de São Carlos-SP. Gerente do Perímetro, José Reis Coelho contabiliza os resultados obtidos.

“Após os dois anos introdutórios do programa, o resultado do Balde Cheio foi de 40 criadores que aderiram ao sistema e hoje produzem juntos uma média diária de 3,7 mil litros de leite, 73% a mais do que era gerado no início do programa. No Perímetro, em 2015 foram gerados 1.342.795 litros de leite, 8,7% a acima do ano anterior”, salienta Coelho, que ainda defende a capacidade produtiva dos pecuaristas que assiste, justificando eles serem atendidos pela ATeG.

Além de produzir bem, o pecuarista precisa administrar o seu agronegócio para ter renda justa na hora de negociar o leite e não sair no prejuízo. Desta forma, a proposta da ATeG do Senar-SE vem propor a capacitação para um melhor gerenciamento da propriedade rural. Em todo Estado a capacitação está ocorrendo em um total de sete municípios, inclusive atendendo agricultores irrigantes do Perímetro Piauí, em Lagarto, e Califórnia, em Canindé de São Francisco, administrados também pela Cohidro, que é uma empresa subsidiária da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Segundo Luana Aragão, coordenadora do programa ATeG no Senar-SE, o primeiro FPR em Tobias Barreto tratou de Escrituração Zootécnica. “A primeira instrutora foi Marise Stela Paes de Azevedo, Zootecnista, e faremos uma capacitação FPR de 16h por mês, onde ainda serão tratados assuntos como o manejo nutricional, sanitário, reprodutivo, pastagens, reserva alimentar para o semiárido, dentre outros”. Ela explica que para os criadores fazerem parte do grupo, além da obrigação da assiduidade nesses encontros coletivos, eles ainda tiveram que atender antes alguns critérios.

“O critério foi de o criador ter produção acima de 70 litros de leite por dia para participar, com a obrigatoriedade de possuir DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), CCIR (Certificado de Cadastro do Imóvel Rural) ou NIRF (Número do Imóvel na Receita Federal)”, explicou Luana. A coordenadora defende que “hoje, a maior dificuldade de todos os produtores é a questão de gerenciamento. Muitos produzem e não sabem quanto vale, quanto é o custo de produção do que ele produz. Então nossa assistência é isso: ajudar a gerenciar o produto dele, para não sair perdendo”, completou.

Para José Carlos Felizola Filho, presidente da Cohidro, o programa é bastante abrangente e pode ser um ‘empurrão’ necessário nesses tempos de crise. “Está cada vez mais difícil empreender sem ter prejuízo e o negócio rural, que é a base da cadeia produtiva, é onde fica a menor parte da renda gerada, quase sempre com o produto desvalorizado pela ação da movimentação do mercado financeiro. Saber produzir com eficiência, sem ter prejuízo é uma questão de sobrevivência. Por isso apoio e agradeço essa mão que o Senar-SE está dando aos nossos produtores desses três perímetros inseridos no ATeG”, considera.

Visitas individuais
Annelise Aragão Correa, Zootecnista e técnica do Senar-SE responsável por Tobias Barreto, explica como ocorre o atendimento individualizado dos produtores inseridos na ATeG. “As visitas são individuais e tem a duração de quatro horas. É o acompanhamento da parte de despesas: quanto gasta com o concentrado, quanto gasta de insumo, quanto gasta com adubo. É para ver os pontos em que eles estão gastando mais e o que pode ser melhorado no rebanho, no acompanhamento de peso dos bezerros. É uma assistência técnica mais voltada para o gerenciamento da propriedade e a intenção é que depois de dois anos ele comecem a seguir sozinhos”, conta, expondo que, havendo necessidade, o programa poderá ser renovado por mais 24 meses.

Para o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, o apoio do Senar-SE, assim como já ocorreu com o Sebrae-SE, é uma parceria que auxilia à Empresa no acompanhamento desses irrigantes. “O foco maior de nossa assistência técnica é a agricultura, é o plantio a partir da irrigação, seja de lavouras, seja de pastagens, como é o caso na maioria das propriedades do Jabiberi. Ter este apoio desses órgãos, fornecendo zootecnistas e veterinários, complementa o trabalho da Companhia nessas especialidades em que somos bastante carentes de pessoal. Da mesma forma que o know-how da Cohidro, de quase 30 anos auxiliando esses produtores, adianta bastante o trabalho destes programas”, conclui.

Orgânicos e meteorologia são foco de visita acadêmica na Cohidro em Lagarto

Alunos do sexto ano do Colégio Mundial, visitam o Perímetro Irrigado Piauí

Estudantes visitaram o Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) em Lagarto, no dia 19. O objetivo era conhecer o processo de cultivo de alimentos orgânicos dos agricultores irrigantes, e a estação meteorológica que auxilia nos trabalhos do pólo de irrigação. São alunos do sexto ano do Colégio Mundial, situado na sede mesmo Município, que foram presenciar na prática muito da teoria aprendida na sala de aula.

Acompanhados por duas professoras e coordenação, os alunos puderam conhecer como é a vida no campo e como alguns alimentos são produzidos. A ideia da visita partiu da professora de Geografia, Débora Rabelo. “Nós juntamos duas matérias, geografia e ciência e escolhemos a Cohidro porque sabemos do seu trabalho importante para a região de Lagarto e também por possuir uma estação meteorológica. Nossas crianças estão aprendendo sobre o clima, e com essa visita eles aprenderam como se usa o termômetro e outros tipos de ferramentas”, explicou a professora.

Hoje responsável pela aferição dos instrumentos da estação meteorológica, o Técnico em Agropecuária da Cohidro, Willian Domingos Silva, guiou a visita dos estudantes, explicando a finalidade de cada equipamento. “Aqui podemos medir a quantidade de chuva que caiu e determinar quando vai voltar a ser necessário irrigar as lavouras. Medindo a insolação, a radiação solar, podemos determinar a quantidade de água e o tempo em que ela deverá ser irrigada nas plantas. Assim como é medida também a taxa de evaporação, para determinar o quanto que será evaporado dessa água aplicada e vai precisar ser compensada, com mais tempo de irrigação ligada”, detalhou.

Segundo o aluno Marcos Wendell, a visita foi muito interessante. “Eu nunca tinha visto algo parecido, agora eu consigo saber como eles medem o clima”, conta o estudante. Pelo fato da maioria da turma ser da cidade urbana, muitos nunca tiveram um grande contato com a aérea rural, a aula alimentou o conhecimento dos alunos apresentando-lhes uma nova realidade, de que elementos compõe a sociedade.

Gilvanete Teixeira, gerente do Perímetro Piauí, comenta que são várias as solicitações de professores e instituições de ensino, para visitações à unidade da Cohidro em Lagarto. “O volume da produção agrícola, que aumenta a cada ano, e a grande variedade de culturas agrícolas que são inseridas nas lavouras dos irrigantes – principalmente quando é um plantio de tratos culturais usando métodos orgânicos – têm chamado muito a atenção da mídia e, consequentemente, da comunidade acadêmica”, defendeu.

Agricultura orgânica

Os estudantes visitaram também o lote irrigado orgânico de João Pacheco, lá eles tiveram contato com o cultivo de hortaliças e puderam conhecer todo o processo de produção agroecológica de alimentos, onde as crianças puderam entender as diferenças entre um produto cultivado com e sem defensivos agrícolas. “Elas nunca tiveram esse contato que estamos tendo agora nessa visita, então, muitos levarão o que aprenderam hoje pra sala de aula, por meio de debates e conversas do dia a dia.É importante mostrar para as crianças de hoje, novos lugares e diferentes formas de se trabalhar” conta a professora Debora.

Dos mais experientes produtores orgânicos do Piauí, João Pacheco garante a procedência dos seus produtos livres de agrotóxicos. Ele e outros 10 produtores formam um Organismo de Controle Social (OCS), que é autorizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para a venda direta ao consumidor de produtos orgânicos. “Quem oferece na feira um produto orgânico sem ser, logo será descoberto. Eu não vejo problema nenhum em virem visitar minha horta, porque sei que estou trabalhando correto”, destacou.

Essa dedicação à produção orgânica de João Pacheco está rendendo frutos, tanto que recentemente ele investiu R$ 14 mil em enorme telado vermelho, anti-insetos e raios UV, que também retém o impacto da chuva sobre os canteiros, para implementar em sua horta. Outro empreendimento gerado pelo trabalho do produtor irrigante é a construção de um armazém, voltado à comercialização desses produtos orgânicos que cultiva em seu lote. Quem vai tomar conta do “comércio” são os filhos, segundo ele, pensando no futuro dos jovens, trabalhando junto da família.

Presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano diz conhecer várias estórias de sucesso através do trabalho nos perímetros irrigados, como a de Pacheco. Para ele, são exemplos que servem para estimular o trabalho dos servidores e gestores da Empresa. “Significa a ‘grande colheita’ do fruto de nosso trabalho, saber que surte resultado nosso empenho dentro da Companhia e que as políticas públicas, por nós aplicadas, têm resultado”, comentou, agradecendo também a visita dos alunos e professores, “reconhecimento que é outra prova de que estamos no caminho certo”, afirmou.

Mas o que orgulha João Pacheco é mostrar, às visitas, a área coberta por tela, medindo 70 por 30 metros. A grande estufa abriga as culturas que são mais vulneráveis à ação das pragas, como as variedades de Tomate Cereja e Tomate Francês, o Pimentão, o Jiló, a Berinjela, a Alface, a Cenoura, o Repolho e também o Coentro. “Se conseguir ter uma boa produção, sem ser estragado por nenhum inseto como promete fazer o produto, consigo compensar o investimento, economizando principalmente no custo da mão de obra”, justifica o produtor.

Na Alese Cohidro participa de audiência pública sobre escassez de água

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A mesa foi composta pelos deputados Jairo de Glória, Ana Lúcia Vieira, Maria Mendonça, o secretário de Estado da Agricultura, Esmeraldo Leal; o prefeito de Canindé do São Francisco, Heleno Silva; o metereologista Overland Amaral, da Secretaria de Meio-ambiente e Recursos Hídricos; o superintendente substituto da Codevasf, Oscalmi Porto; o diretor presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Carlos Melo; o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola e o diretor-técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), Gismário Ferreira Nobre – Fotos: Jadilson Simões

“Não é só a preocupação dessa Casa, mas de uma cadeira produtiva. Convocamos essa audiência pública, devido à escassez de água em todo o Estado de Sergipe, principalmente na região do Alto e Médio Sertão. Precisamos de ações que visem amenizar o sofrimento dos sertanejos”. Foi o que afirmou na manhã desta sexta-feira, dia 25, o deputado Jairo de Glória, presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), durante Audiência Pública realizada com o tema: ‘Discussão sobre a problemática da seca e a escassez de água que afeta o sertão sergipano’. Ao final das discussões foi definida a criação de uma comissão visando elaborar um documento para ser entregue ao governador Jackson Barreto, solicitando ações para minimizar o sofrimento dos sertanejos.

Convidamos vários órgãos do Governo, produtores e lideranças comunitárias, visando traçar metas, planos e ações estratégicas para combater a estiagem no sertão e amenizar a vida dos sertanejos. Acreditamos que enquanto o Canal de Xingó não sair de fato, a situação continue apenas com efeitos paliativos. O intuito nosso é saber o que temos de fato para mostrar a população, pois a Defesa Civil já tinha anunciado essa seca e não temos ações efetivas, medidas paliativas para a perda de animais, as barragens secando”, destaca o deputado Jairo de Glória.

Enfrentamento
O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), José Carlos Felizola Filho, afirmou que a Cohidro tem se adequado para enfrentar o problema da seca em todo o Estado de Sergipe. “Existe uma crise muito grande no Estado brasileiro como um todo, mas a Cohidro tem se adequado para enfrentar uma das piores secas do Nordeste. Uma seca que já está no quinto ano consecutivo, de chuvas irregulares não apenas no semi-árido sergipano, mas em outras regiões. Existe um problema sério da escassez dos recursos hídricos e a Cohidro tem se amoldado a essa situação para que possamos levar os melhores serviços para os sertanejos”, ressalta.

Felizola destacou que vários projetos que estão em Brasília saíram do Governo do Estado. “Esses dias o governador Jackson Barreto estará lançando um Programa de Enfrentamento dessa problemática visando levar ao povo sertanejo essa problemática para que possamos levar algumas ações para que possamos enfrentar essa realidade triste que estamos vivendo”, complementa.

“Seca no Sertão fechará ciclo de sete anos sem chuvas”, alerta meteorologista
A previsão é de alerta para o Sertão e Semiárido Sergipano. De acordo com o meteorologista Overland Amaral, que participou da realização da audiência pública da Alese nesta sexta-feira, 25, sobre a problemática da seca e da escassez de água que afeta o sertão sergipano, a climatologia atual sobre a região Nordeste aponta para o fechamento do ciclo de 7 anos de seca em Sergipe.

Para frisar o cenário exposto pelo cientista, para o período chuvoso deste ano, trimestre de junho a agosto, era esperado o índice pluviométrico de 700 milímetros, quando somente choveu 300 milímetros. Um abalo para a população e agricultura da região.

“Estamos hoje no 5º ano de seca em todo o Nordeste e em Sergipe. Neste período o índice de pluviosidade (chuvas) foi extremamente abaixo da média histórica prevista para todo o Estado, e especialmente na região do Semiárido e Alto Sertão Sergipano. Ou seja, categoricamente um período seco”, pontuou Overland Amaral.

Segundo explicou o meteorologista, os modelos climatológicos apontam que no próximo ano, 2017, semelhante situação que vivemos neste ano de 2016, será difícil para a agricultura e para o armazenamento de água.

“Dentro dos nossos estudos, do modelo aplicado para a projeção da previsão climatológica, a tendência não é muito boa. É bom entender que estamos no 5º ano consecutivo desse quadro meteorológico e, a tendência é entramos no ciclo de 7 anos de seca. Estamos caminhando com a mesma situação para o próximo ano e a perspectiva é que em 2018 o ciclo de sete anos de seca se concretize”, prevê.

Reuso da Água
Outro ponto estratégico de melhoria aos impactos da seca, que foi ressaltado por ele foi o Reuso da Água. “Muitas águas poderiam ser reutilizadas para o aporte forrageiro da palma e mesmo no período de seca, a exemplo da água canalizada pelo uso urbano, como já ocorre no Rio Grande do Norte”, exemplificou o assessor sindical da Federação dos Agricultores de Sergipe (Fetase), Jocélio Oliveira dos Santos. Ele manifestou nas discussões compartilhando algumas contribuições que sugerem mitigar o efeito da seca sobre o sertão sergipano.

Força-tarefa
A deputada Ana Lúcia Vieira (PT), propôs na audiência, a criação de uma força-tarefa com a finalidade de criar uma Comissão Especial para levar as demandas apresentadas ao governador Jackson Barreto.

“A audiência Pública provocada é de extrema importância porque tem o papel de escutar a população para entendermos melhor a problemática e o deputado Jairo fazer os encaminhamentos e podermos dialogar com os poderes. Numa crise dessa, o Estado precisa ter uma Força Tarefa, da mesma forma que o Ministério Público fez com o rio São Francisco”, sugere.

A mesa foi composta pelos deputados Jairo de Glória, Ana Lúcia Vieira, Maria Mendonça, o secretário de Estado da Agricultura, Esmeraldo Leal; o prefeito de Canindé do São Francisco, Heleno Silva; o meteorologista Overland Amaral, da Secretaria de Meio-ambiente e Recursos Hídricos; o superintendente substituto da Codevasf, Oscalmi Porto; o diretor presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Carlos Melo; o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola e o diretor-técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), Gismário Ferreira Nobre.

Fonte: Agência de Notícias Alese

Veja as matérias completas clicando aquiaqui e aqui

Assista o vídeo da entrevista do Ditetor-Presidente da Cohidro, José Carlos Felizola, para a TV Alese:

 

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Novembro Azul leva palestras e exames à Sipat da Cohidro

Equipe multidicisciplinar da SMS atendeu aos servidores com exames e acompanhamento

Em função do Novembro Azul, nesta segunda-feira, dia 21, houve uma palestra sobre o Câncer de Próstata, voltada aos funcionários da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) que também puderam realizar testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite B e C. Além de seguir o calendário de saúde, que reserva todo mês para incentivar os cuidados da saúde do homem, a atividade deu início a ‘Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat)’ na Empresa, que até a próxima segunda tem programadas mais atividades organizadas pelas divisões de Saúde e Segurança do Trabalho (Dissa) Desenvolvimento Humano (Didhu), Posto Médico e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
A Enfermeira e coordenadora do Programa Saúde do Homem na Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju (SMS), Ana Calorina Miranda, ministrou uma palestra sobre o Câncer de Próstata e prevenção da saúde do homem. Ela quis alertar aos homens que para se prevenir não há idade certa, lamentando que alguns só procuram ajuda médica quando estão em um estado de saúde mais agravado. O desinteresse da parcela masculina se confirma no fato de só recentemente o Ministério da Saúde (MS) criar mecanismos de atendimento específico.

“Desde agosto de 2009 existe um programa ministerial, o MS lançou um programa nacionalmente para cuidar da saúde vocês e tem um foco específico para uma faixa de idade, de 20 a 59 anos. Estamos em um mês alusivo à sensibilização do homem em relação ao cuidado com sua saúde, mas não apenas na prevenção do Câncer de Próstata e por conta disso, em parceria com os profissionais de programa de DST, Aids e Hepatites Virais da SMS, trouxemos o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)”, informou Ana Carolina, sobre o serviço móvel onde o resultado dos testes de HIV, Sífilis e Hepatite B e C, sai em média de 20 minutos. Na Cohidro, o serviço foi oferecido pelas enfermeiras Léa Matos, Eloise Dias e Susiene.

Ainda segundo Ana Carolina, o atendimento do CTA não se restringe a realização de exames, pois conta com equipe multidisciplinar. “Os colaboradores da Cohidro, estão tendo a oportunidade de realizar os testes, passar pelo aconselhamento, que fala como pegar essas doenças. Então nada melhor que essa oportunidade, desses homens terem esse momento de fazerem o exame e se tratarem já que hoje, mesmo com a doença é possível ter uma boa qualidade de vida. O resultado do teste é entregue individualmente para cada paciente, porque o aconselhamento é feito a partir dos conhecimentos daquela pessoa e dos comportamentos de vulnerabilidade ou não. Então, é o momento de se ajustar e a partir daí modificar as ações feitas de modo errado”, completou a enfermeira.

Para Luiz Fernando Lima de Oliveira, Estagiário da Gerência de Recursos Humanos da Cohidro (GERHU), foi uma oportunidade que os funcionários aprenderem e de adiantarem os cuidados com a saúde, com os testes rápidos e imunização. “Muito importante, tanto para os jovens quanto para os mais velhos. Eu mesmo não tinha ciência dessas informações que eu recebi e com certeza agora eu vou começar a me cuidar mais. É importante também porque eu não fiz nenhum desses exames, tanto as vacinas, então vou fazer agora, porque é uma forma mais fácil”, relatou ele, lembrando que nos meses de outubro e setembro, as mesmas atividades de saúde trouxeram para a Empresa a vacinação contra Hepatite, Tétano e Gripe.

Diretor Administrativo e Financeiro da Cohidro, Jorge Kleber Soares Lima, estabelece que a atenção que a Dissa e DIDHU estão dedicando aos funcionários, colabora com o bom funcionamento da Empresa. “A Companhia é composta muito mais por servidores, do que unicamente de máquinas e instalações. Se fizermos por onde cuidar da saúde deles, estaremos cuidando também saúde da Empresa, para que esse servidor fique mais tempo apto ao trabalho, retribuindo assim a este empenho desses programas”, avaliou as atividades dos departamentos que pertencem a GERHU.

Já Onofe Viana Santos, soldador da Gerencia de Perfuração de Poços da Cohidro (Geperf), aconselha a todos os colegas que façam os exames e considera isso como prevenção para problemas que possam surgir mais tarde. “Aqui na Empresa tem muita gente ainda que critica quando alguém faz o exame de toque. Quando um colega tem o problema, não dão apoio, fazem brincadeirinhas. Ao invés de ajudarem eles complicam. Nessa Empresa aqui somos todos irmãos, são 33 anos juntos, somos todo uma família. Agora ainda existe a discriminação, a pessoa precisa se conscientizar de que ir ao médico é bom. O que o pessoal está fazendo é importante”.

O diretor-presidente da Companhia, José Carlos Felizola Filho, fez questão de participar também das atividades, como forma de incentivo. “É importante a gente se solidarizar com os colegas e incentivar a participação dessas ações de saúde. Tem que deixar o tabu de ‘machão’ de lado e se cuidar, para continuar por bastante tempo presente com a família, curtir os filhos, os netos e ter uma velhice saldável. Muito ‘cabra’ forte, valente, acaba se perdendo simplesmente por se descuidar da saúde, por se achar imbatível. Tá na hora do homem mudar a cabeça, porque a doença não tem medo de cara feia, muito pelo contrário”, brinca.

José Adevaldo dos Santos é sondador também da Geperf. Ele conta como foi a sua experiência ao tratar um problema de saúde que, devido à sorte que nem todos têm, descobriu a tempo um algo ainda mais grave. “Antes de eu fazer essa cirurgia, sentia muito esses sintomas, quando eu ia ao banheiro urinar, sentia dores. Mas eu não sabia o que era, porque ninguém nunca me falou. Daí foi quando aconteceu de eu fazer a cirurgia de rins, o médico descobriu que a minha próstata estava alterada. Então foi quando ele fez a raspagem de próstata que eu melhorei, fiquei normal, normal… não tive mais preocupação nenhuma. Mas daí como o homem é sossegado, muito acomodado ele só vai para o médico quando for parar na urgência. E é lá que descobre isso tudo. Então, não é melhor fazer antes os exames? É melhor se prevenir”, adverte.

Sipat
A Cipa é quem organiza o Sipat, onde a programação de saúde foi inserida. Na sexta, 25, a partir das 8h está programado, na sede da Cohidro, um mutirão reunindo todos os funcionários para fazer uma grande coleta de objetos que são propícios ao acumulo de água da chuva, a fim de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zica Vírus. Já na segunda, 28, a partir das 8h30, esses departamentos trazem à Empresa e no mesmo local, uma apresentação teatral com tema que trata da prevenção de acidentes de trabalho.

Veja o álbum completo de fotos da palestra e dia de saúde:

Cohidro participa de seminário de gestão hídrica organizado pelo Banco Mundial

Seminário de gestão hídrica foi organizado pelo Banco Mundial – Foto divulgação

A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) participou, na última semana, do seminário “Rumo à sustentabilidade dos serviços de água rural – modelos de gestão e ferramentas para planejamento”. O evento foi organizado pelo Banco Mundial, em Brasília, na quinta-feira, 17, e representaram a empresa sergipana e o Estado, os diretores de Infraestrutura Hídrica e Mecanização Agrícola (Dinfra), Paulo Henrique Machado Sobral, e o de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola (Dirir), João Quintiliano da Fonseca Neto.

O Banco Mundial e entidades que gerenciam a exploração de recursos hídricos nos estados do Nordeste, mais o Paraná e Minas Gerais, durante o evento discutiram modelos sustentáveis de gestão da água, sistema de abastecimento comunitários e saneamento rural, tomando como exemplo experiências bem-sucedidas, tanto de estados do Brasil, quanto de outros países como Panamá e Nicarágua.

Na oportunidade, o destaque foi para o Ceará, que conta com o melhor avanço sistemático a partir do trabalho da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (COGERH). Conforme informa o presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, a Empresa Sergipana está articulando convênios com o a sua congênere cearense. “Como lá quase todo território é caatinga, eles tiveram que desenvolver as melhores tecnologias de aproveitamento da água do Nordeste. Em maio passado estivemos visitando a COGERH e agora estamos com futuros projetos de parceria que possam viabilizar a assistência nos eixos de água e esgoto nas comunidades rurais, beneficiando diretamente a população mais carente

”, revela.

Segundo o diretor da Dinfra, a Cohidro já vem trabalhando com a parte perfuração de poços, instalação, distribuição e a participação no evento foi fundamental para articular planos de ampliação desses projetos. “A ideia é envolver também o município e principalmente a comunidade na gestão. Nós já estamos discutindo isso com o Banco Mundial e a Cohidro também vem discutindo com o programa “Água para Todos” (do Ministério da Integração Mundial) para se criar um modelo de gestão a fim de ter uma longevidade maior dos sistemas”, afirma Paulo Sobral.

Águas de Sergipe
A Cohidro desenvolve convênio com o Banco Mundial no programa ‘Águas de Sergipe’, gerido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). Conforme expõe João Quintiliano, a Companhia contará com recursos na ordem de R$ 43 milhões para investir nos seus polos irrigados. ?São R$ 33 milhões para modernização da irrigação nos perímetros da Ribeira e do Jacarecica I (Itabaiana e Areia Branca), onde o sistema vai ser todo automatizado e de funcionamento noturno, economizando tanto água quanto energia elétrica. Nesses, e também no Perímetro Jacarecica II (Riachuelo, Malhador e Areia Branca), haverá ainda investimentos na segurança e adequações ambientais nas barragens. Os outros R$ 10 milhões compreendem investimentos em conjunto com outros órgãos e secretarias de Estado”, adianta o titular da Dirir.

 

Última atualização: 16 de outubro de 2017 10:40.

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