[vídeo] Cohidro ensina coleta de amostra para análise de solo

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A Cohidro orientou os agricultores irrigantes atendidos em Lagarto sobre os métodos de coleta de solo, através destes vídeos educativos ou auxílio presencial, além de receber as amostras de solo. 100 amostras estão sendo coletadas no Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela companhia estadual, com o objetivo de auxiliar o cultivo, determinando os melhores plantios para a área analisada.

As práticas do vídeo foram feitas pelo técnico em agropecuária da Cohidro José Américo, que deu toda orientação técnica para que o funcionário da Cohidro Heber Santos filmasse e narrasse o vídeo. Esse material audiovisual foi produzido para orientar os agricultores a fazerem a coleta de amostras por conta própria, para depois entregar à Cohidro o material e ser feita a análise de solo.

Até dezembro, o Governo de Sergipe fará 3.786 análises no estado via convênio entre Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS). Destas, 1/4 será coletada na região do Semiárido e 3/4 na Região Citrícola, onde se inclui o Perímetro Irrigado Piauí.

A análise de solo, feita antes de um novo plantio, oferecerá mais segurança e economia para plantar. Aos agricultores que não sabem fazer a coleta de amostra de solo ou não têm acesso à Internet para assistir aos vídeos explicativos, produzidos e distribuídos via aplicativo de mensagem, os técnicos da Cohidro irão até os irrigantes.

[vídeo] Macaxeira irrigada no perímetro de Lagarto foi destaque no Sergipe Rural

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Irrigar a macaxeira pode ser um bom negócio, foi o que mostrou o programa Sergipe Rural deste sábado (19), na Aperipê TV. Graças ao fornecimento de água e a assistência técnica agrícola fornecida pela Cohidro, os lotes do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, podem produzir macaxeira o ano todo, aproveitando para lucrar nos períodos de entressafra das lavouras de sequeiro.

E mais, a macaxeira irrigada cresce mais rápido, é colhida novinha e se torna um produto de melhor qualidade, mais macia e saborosa depois do cozimento. O uso do sistema de mangueiras de gotejamento torna o cultivo ainda mais eficiente e prático ao produtor, sem desperdiçar água e podendo usá-lo para a fertirrigação, quando a adubação é feita diluindo os nutrientes na água de irrigação.

Governo do Estado disponibilizará análise de solo para agricultores de perímetro irrigado em Lagarto

100 amostras serão coletadas no Perímetro Irrigado Piauí com o objetivo de auxiliar o cultivo, determinando os melhores plantios para a área analisada. Até dezembro, o Governo fará 3.786 análises no estado

 

[Foto: Fernando Augusto]
Agricultores familiares que recebem irrigação pública no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, receberão 100 análises de solo realizadas pelo Governo de Sergipe. Administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), o Perímetro Piauí se destaca pela produção de milho, mandioca, maracujá, batata-doce, entre outras culturas. Para esta ação, a Cohidro orienta os agricultores sobre os métodos de coleta, através de vídeos educativos ou auxílio presencial, além de receber as amostras de solo.

As análises serão feitas a partir de convênio entre a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), também vinculada à Seagri, e o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS). O objetivo é auxiliar o cultivo dos agricultores, determinando os melhores plantios para a área analisada e o tipo certo de adubação de correção, a partir dos resultados laboratoriais que indicarão a composição e a presença, ou não, de nutrientes naquele solo. Até dezembro, o Governo do Estado fará 3.786 análises. Destas, 1/4 será coletada na região do Semiárido e 3/4 na Região Citrícola, onde se inclui o Perímetro Irrigado Piauí.

A análise de solo, feita antes de um novo plantio, oferecerá mais segurança e economia para plantar, acredita o irrigante Valmir Barbosa, do Perímetro Piauí. “Geralmente, acontece da gente plantar algumas culturas e termos perdas. Ficamos na dúvida se é o solo, praga, ou a [qualidade da] muda. Com a análise, a gente vai trabalhar com mais segurança, sabendo realmente o que está plantando e uma previsão da produtividade que podemos alcançar. Vamos até economizar, porque aplicaremos a adubação certa. Com certeza, vai economizar muito no bolso”, confia o produtor, que fez a análise numa área com mandioca, onde pretende replantar a raiz ou trocar por milho ou amendoim.

Técnico em Agropecuária da Cohidro, José Américo explica como é feita a coleta da amostra de solo. “Primeiro, escolhe um balde e uma ‘enxadeca’. Depois, tem que limpar uma área e faz uma cova em formato de V, com cerca de um palmo (22cm) de profundidade, para assim retirar a amostra de uma das paredes da cova, tirando uma fatia de terra de cima a baixo. O local só não pode ter formigueiro, ter recebido esterco ou ser ao redor de casa, pois mascara a amostra”. O técnico orienta ainda que a quantidade de amostras dependerá do tamanho da área, tendo como referência de 10 à 15 coletas por hectare. “Depois, mistura todas as coletas e limpa [tirando pedras, raízes, galhos e folhas], deixando apenas a terra. Finalmente, desta terra, escolhe cerca de 500g e entrega para a Cohidro, em uma sacola limpa e bem amarrada”, complementa José Américo. Após o recebimento, a Cohidro enviará as amostras para a Emdagro.

Aos agricultores que não sabem fazer a coleta de amostra de solo ou não têm acesso à Internet para assistir aos vídeos explicativos, produzidos e distribuídos via aplicativo de mensagem, os técnicos da Cohidro irão até os irrigantes. “Além de prestar orientações, a Cohidro acompanhará e fará todas as correções junto aos agricultores, após a análise dos resultados finais, que indicarão os nutrientes necessários para a terra ter melhor produtividade. Eles vão fazer a plantação de acordo com o que estiver necessitando. Foi um benefício bem-vindo, porque é gratuito e será de grande valia para a produção do perímetro”, destaca o gerente do perímetro irrigado Gildo Almeida.

O secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, destaca a importância do Perímetro para o setor produtivo e ressalta que a ação é resultado do trabalho conjunto entre a Seagri e suas empresas vinculadas (Cohidro e Emdagro). “Esta é uma ação prioritária do Governo de Sergipe e é um exemplo de que, cada vez mais, estamos alinhados no diálogo entre Seagri e suas vinculadas. A análise de solo vai potencializar ainda mais a produção no Perímetro Piauí, em Lagarto, um dos quatro sistemas públicos de irrigação, que se destaca pela produção de milho verde, que atende mercados sergipanos e baianos, e também é exemplo de diversificação de culturas como mandioca, maracujá, batata-doce, entre outras culturas da agricultura familiar”, argumenta André.

[vídeo] Perímetro irrigado de Lagarto está farto de milho para o São João

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No último sábado (12) foi exibida no Sergipe Rural, da Aperipê TV, reportagem falando da produção do milho verde no Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto. Animados com as festividades juninas, quase todo irrigante reservou uma parcela do lote para plantar o milho. Só para o São João é esperada uma colheita de 397.800 kg, equivalente a 612 mil espigas. Ocupando 30,6 hectares irrigados e sob a assistência técnica agrícola da Cohidro.

Milho verde é o carro-chefe de qualquer mesa de festa junina. Cozido, assado, no bolo, cuscuz, pamonha canjica ou mungunzá; atende a todo paladar e neste mês contribui com o aumento na renda dos sergipanos que plantam, transportam e comercializam o produto.

[vídeo] Estação Agrícola mostra os bancos de semente de palma criados em lotes dos perímetros da Cohidro

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No domingo (06), foi ao ar no programa Estação Agrícola, da TV Sergipe, reportagem mostrando os bancos de sementes de palma forrageira Orelha de Elefante Gigante que estão sendo criados nos perímetros irrigados Jabiberi, em Tobias Barreto e Califórnia, em Canindé de São Francisco; administrados pela Cohidro.

As mudas das plantas, que somam sete campos de palma, são do Projeto Sergipe de Combate à Desertificação é fruto da parceria entre o Governo de Sergipe, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). A execução fica por conta da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), tendo na ponta a expertise técnica das suas subsidiárias, Cohidro e Emdagro [Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe].

Nos dois perímetros irrigados, além das sementes, as famílias também receberam os insumos necessários para iniciar a produção, como kits de irrigação. A irrigação ajuda no crescimento vegetativo acelerado da palma e geram, em menor tempo, as ‘raquetes’ de palma, que já podem ser picadas e oferecidas como alimento às criações, mas também servem de semente para gerar uma nova planta.

Nesses campos, que são bancos de sementes, após as plantas atingirem o tamanho de colheita, cada produtor irá repassar 80% da produção para outros criadores, multiplicando o alcance do projeto e a disseminação mais rápida da variedade para os outros produtores. Quando for feito o terceiro corte, toda a palma passara a ser do produtor dono do lote com palma.

[vídeo] TV Atalaia destaca colheita do perímetro Piauí na produção de milho para São João

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Em reportagem da Tv Atalaia sobre a oferta de milho verde para as festas juninas na Ceasa Aracaju, teve a informação de que o Perímetro Irrigado Piauí, ao qual a Cohidro fornece irrigação e assistência técnica agrícola em Lagarto, é um dos principais fornecedores do produto dentro do estado.

No perímetro de Lagarto, somente para o São João é esperada uma colheita de 397.800 kg, equivalente a 612 mil espigas. De janeiro até o fim de junho, a expectativa é de 1 milhão de unidades, já que a produção de milho é durante o ano todo, destacou o gerente do Perímetro, Gildo Almeida.

O secretário de Estado de Agricultura, André Bomfim, expôs também que Sergipe desponta para bater recorde de produção de milho por mais um ano seguido.

Cohidro estima produção de 1.795 T de milho verde irrigado para o período junino

Agricultores de quatro perímetros devem colher 2,3 milhões de espigas em área superior a 120 ha, no período

[Foto: arquivo pessoal]
A pandemia de Covid-19 pode até querer atrapalhar a festa, mas a tradição do consumo de milho verde no período junino resiste, contribuindo não só para a perpetuação da tradição cultural, mas também com a geração de renda para os sergipanos que plantam, transportam e comercializam o produto. Nos perímetros irrigados administrados pela Companhia de Desenvolvimento de Recurso Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) não é diferente: o milho verde é o cultivo predominante em praticamente em todos os lotes, seja para comercializar ou para o consumo da família no período de festas. Em quatro dos seis perímetros – Califórnia, Jacarecica I, Piauí e Ribeira – são esperados 1.795.000 quilos colhidos em junho, o que corresponde a 2.332.000 espigas. O perímetro o Califórnia, situado em Canindé de São Francisco, é onde está sendo aguardada a maior colheita: 960 mil espigas só para este mês.

A maioria da produção é destinada à demanda interna, mas existem exceções. No Califórnia os agricultores irrigantes fornecem para feiras livres de algumas cidades de Alagoas. No perímetro Piauí, em Lagarto, o milho verde atende mercados baianos, na região da divisa com Sergipe, como informa o gerente do perímetro, Gildo Almeida. “O pessoal de Paripiranga compra milho verde aqui para vender para aquela região de lá; tem pessoas de Boquim que pegam aqui; e essa semana encontrei um comprador de Campo do Brito”, conta Gildo. Dos perímetros irrigados de Itabaiana também saem cargas diárias para a capital baiana. “Se até o São João não tiver milho chegando em Salvador, com certeza um pouco desse milho daqui deve ser enviado para lá também”, reforçou o técnico agrícola do perímetro Jacarecica I, Simeão Santana.

[Foto: Fernando Augusto]
Derinaldo Brito, irrigante do perímetro Jacarecica I, plantou 0,6 hectares (ha) de milho verde, pensando no São João. “Sempre planto nesse período, para vender na feira mesmo. Este milho faz 50 dias que plantei e vou colher daqui uns 15 dias. Só planto o milho nesse período; tiro a batata-doce e planto; e quanto tirar o milho, ponho o quiabo. Vejo que tá R$ 40 o cento, mas vai depender do tempo”, afirma o agricultor. Não se perde nada no lote. Tem a oferta de palha do pé de milho, depois de colhido verde, e até com, se tiver alguma sobra de espigas: tudo é picado para servir de ração para as vaquinhas que ele cria no lote. “Aproveita a palha para o gado que crio. Dá para aproveitar a palha do milho, o milho e a rama da batata”, completa Derinaldo. No Jacarecica I, foi estimada a área de 37 ha plantada para o período junino de 2021, o que pode promover uma colheita de 481 toneladas, ou 740 mil espigas.

Em Canindé, para o período junino neste ano, foram plantados 48 hectares de milho verde irrigado também pensando nos festejos, o que pode render, aproximadamente, a colheita de 624 toneladas. Mas, segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, nem todo esse milho tem como destino certo a mesa dos sergipanos. “Nós temos uma produção de milho que irá atender, na época junina, a população do Estado de Sergipe, mas nessa produção, principalmente em Canindé, há uma predisposição dos irrigantes em produzir milho também para que, no próximo verão, possa acontecer a integração entre o irrigado e o sequeiro, para o fornecimento de ração para os animais da nossa bacia leiteira”, explica João Fonseca.

Manoel Alves [Foto: arquivo pessoal]
A gerente do Califórnia, Eliane Moraes, reforça que a produção de milho no perímetro do Alto Sertão Sergipano é continuada, acontecendo durante todo ano. “Neste mês de junho ainda vão plantar mais, e colher em 65 dias. Cerca de 16 hectares foram plantados em maio, para colher lá para agosto”, revela a gerente. O irrigante no perímetro Califórnia planta o milho com a certeza de que vai colher, já que a irrigação fornecida diariamente garante o desenvolvimento das plantas e também tem a certeza de que, se não for como espiga, ele vai encontrar comprador para outros usos do produto. Um deles é Manoel Alves, que sempre aproveita esta época para plantar milho, esperando as boas vendas. “Plantei uma roça, uma tarefa (0,33 ha) de milho para vender agora no São João, mas se não vender a gente sabe que dá para fazer outras coisas com ele”, confirma o agricultor.

 

 

 

Governo cede lotes de irrigação a famílias do Assentamento Mário Lago

[Foto: Gabriel Freitas]
No Perímetro Jacarecica II, administrado pela Cohidro, contrato de comodato vai permitir acesso legal à terra, a energia elétrica e financiamento pelo Incra

As 91 famílias do Assentamento Mário Lago, em Riachuelo, receberam do Governo do Estado o aval para buscar o financiamento agrícola e assistência técnica destinados a projetos de reforma agrária via Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e outras instituições. Na última terça-feira (08), foi assinado Contrato de Comodato entre a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e a Associação Agrícola Mário Lago I. O documento faz o empréstimo para uso gratuito dos dois lotes empresariais do Perímetro Irrigado Jacarecica II ocupados pelo grupo de agricultores familiares. Nos 86,06 hectares concedidos, esses irrigantes contam ainda com dois pontos de fornecimento de água da rede do perímetro para uso na irrigação.

Também por meio do contrato, esses assentados vão poder solicitar à concessionária, a ligação da rede de energia elétrica das casas, construídas via financiamento da Caixa Econômica Federal com o aval da Cohidro. Segundo o diretor-presidente da companhia estadual, Paulo Sobral, a luta dos agricultores familiares tem quase 18 anos. “Embora se trate de uma ocupação que ocorreu no passado, começando por um acampamento, a Cohidro não se colocou alheia à situação destas famílias, sempre buscando uma solução junto aos órgãos envolvidos, como o Ministério Público Federal (MPF) e o Incra. Foi mantido o acesso à água para uso na irrigação, e a concessão do financiamento das casas pela Caixa teve a nossa contribuição desde o começo. Todo benefício destinado ao perímetro Jacarecica II, a exemplo dos concedidos pelo Programa Águas de Sergipe, também passaram pelo Mário Lago”, destacou Paulo Sobral.

[Foto: Gabriel Freitas]
Presidente da Associação Agrícola Mário Lago I, Maria Angélica agradeceu à Cohidro pela formalização do contrato que lhes dá o acesso legal à terra, cuja validade de cinco anos pode ser renovada sucessivamente. “Hoje estamos realizando esse sonho. Não só o projeto para chegar energia, mas também os créditos que o Incra fornece só seriam cedidos através dessa documentação e, graças a Deus, hoje conseguimos o nosso objetivo”, comemora. Maria Angélica explica, ainda, que o número de beneficiários é maior do que o contabilizado só pelo número de assentados. “São 91 famílias beneficiadas, então, é de uma importância muito grande. Mas dessas 91 famílias que são assentadas, a grande maioria tem filhos, sobrinhos, noras, genros e, juntando tudo, dá cerca de 400 famílias. Por isso, essa documentação tem tanta importância pra gente”, reafirma a presidente da Associação.

Segundo o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca, o Assentamento Mário Lago surgiu de uma ocupação do MST (Movimento Sem Terra) a dois lotes do Jacarecica II que eram empresariais. “Eles conseguiram os recursos para a construção de residências nesses lotes, financiadas pela Caixa Econômica e, por último, precisavam de um contrato oficial entre a Cohidro e a Associação para buscar recursos no INCRA. E junto com o INCRA, a maneira que nós encontramos, juridicamente, foi a elaboração desse Contrato de Comodato, que oficializa a utilização da área pela Associação e seus associados. Com isso, eles vão poder agora buscar recursos federais através do INCRA para assistência técnica, para plantio e uma série de outras atividades”, complementa João Fonseca.

O Jacarecica II
Implantado em uma área de 1.998 hectares, o perímetro irrigado, situado em torno do Rio Jacarecica, leva irrigação para setores dos municípios de Malhador, Areia Branca e Riachuelo. Com 260 hectares de bacia hidráulica, a barragem do Rio Jacarecica tem capacidade de acumulação de 30,4 milhões de metros cúbicos de água. Pelo Programa Águas de Sergipe (PAS), a estrutura recebeu uma revitalização recente e está inserida no Plano de Segurança de Barragens, elaborado pelo Painel de Segurança de Barragens contratado pelo Programa. Ao todo, são mais de 2.965 pessoas beneficiadas, em um espaço dividido em 81 lotes de agricultores familiares com área média quatro hectares cada; 12 lotes empresariais, com área média de 35 hectares cada, totalizando 520 hectares, e três lotes em regime de comodato. Dessa forma, no perímetro são gerados cerca de 820 empregos diretos e 1.600 indiretos.

[vídeo] Agro-SE mostra as soluções encontradas para manter a irrigação para produção de leite no Jabiberi

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Nesta quarta-feira (09), o programa Agro-SE, exibido na Tv Atalaia, mostrou que no Perímetro Irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, Cohidro e agropecuaristas irrigantes estão conseguindo manter a produção – quase toda voltada à criação de gado de leite – durante todo ano. A partir da aplicação de soluções e tecnologias de convivência com a escassez hídrica, está sendo possível contornar as adversidades que ameaçavam a continuidade do projeto público de irrigação.

Dois terços da água do reservatório do perímetro teve que ser destinada ao abastecimento humano prioritário de Tobias Barreto e oferta de água para irrigação ficou comprometida. Mas uma parceria entre os irrigantes e a Cohidro construiu novos reservatórios escavados nos lotes, ampliando essa capacidade para 100.000 litros. Volume que corresponde ao uso diário de água e não sendo necessário completar o reservatório mais de uma vez, como era antigamente, o tempo de abertura da água para os canais foi diminuído de 9 para 5 horas. Racionamento preventivo que está fazendo com que as reservas da barragem durem por mais tempo.

Outra iniciativa, em cooperação com a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Ministério do Meio Ambiente e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está sendo o Projeto Sergipe de Combate à Desertificação. Com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e Governo do estado, a inciativa pretende beneficiar mais de três mil famílias no estado e no Jabiberi, criou cinco campos de palma forrageira orelha de elefante gigante e gliricídia. A palma, particularmente, é uma espécie resistente a pouca ou nenhuma oferta de água e oferece aos pequenos criadores uma segurança alimentar aos rebanhos de leite nos períodos de estiagem extrema, quando não for possível irrigar as pastagens.

Comunidades rurais de Riachão do Dantas ganham acesso à água para consumo e irrigação

Parceria entre Cohidro e prefeitura viabiliza sistemas de abastecimento a partir de poços

[foto: Fernando Augusto]
Uma Cooperação técnica firmada entre a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e a prefeitura de Riachão do Dantas vem possibilitando que a população rural do município tenha a oferta de água a partir de sistemas de abastecimento. Perfurados, bombeados e instalados pela empresa estadual, os poços que abastecem os sistemas recebem auxílio em logística e insumos da prefeitura. O mais recente foi perfurado com sucesso no Alto da Colônia Boqueirão, com 64m. Um dos três realizados em 2021 que, em breve, vai receber as equipes de limpeza e bombeamento da Cohidro, assim como o do povoado Boqueirão. A mesma ação já foi realizada no povoado Olhos D’água, onde cerca de 100 famílias tiveram o abastecimento da rede de distribuição residencial reforçado por mais um poço perfurado.

Ao longo de 2020, a parceria entre Estado e município viabilizou a construção dos sistemas de abastecimento nos povoados Bomfim, Limoeiro, Lagoas, Saco do Bento, Laje Grande e Meia Légua, atendendo cerca de 620 famílias; além da conclusão da unidade do Programa Água para Todos, atendendo mais 35 famílias no povoado Fazenda de Cima, com água potabilizada por um dessalinizador. Secretário de Obras de Riachão, Antônio Andrade já fez os planos para quando o poço perfurado for concluído pela Cohidro. “Aqui, no Alto da Colônia Boqueirão, a princípio, iremos instalar um chafariz através do poço, para que a população busque sua água para alimentação, para a produção agrícola. Todo o incentivo que possa ajudar a comunidade”, reforça o secretário.

Segundo o geólogo da Cohidro, Diego Siqueira, o acordo permite que a administração municipal atenda às demandas da população local e que a companhia execute sua função pública de gerar desenvolvimento socioeconômico e qualidade de vida no campo. “Geralmente, o município pleiteia junto à diretoria da Cohidro e assim é feito o termo de cooperação, no qual a prefeitura entra com parte dos insumos e materiais que são necessários, dando suporte à equipe de perfuração, e a Cohidro faz o serviço para as comunidades. A Cohidro vai a campo, faz a locação desse poço e, posteriormente, vem a equipe de perfuração. Em seguida, é feita a limpeza e, depois, o teste vazão, para só então o poço ser instalado, com a distribuição de água liberada para a comunidade. Ao todo, são quase 4 mil poços perfurados pela Cohidro em todo o Estado”, explica Diego Siqueira.

Reginaldo Barbosa, agricultor no Olhos D’água, conta que são vários os usos que faz da água captada no novo poço, ligado à rede de abastecimento do povoado. “Água é tudo, a água é vida! Com a irrigação, costumo plantar couve, coentro e cebola. A gente planta o que quer, é uma maravilha!! E ainda dá para tirar um dinheiro, porque vivo da roça, no campo plantando e cuidando do meu gado”, comemora Reginaldo. No povoado Bomfim, beneficiado em 2020 com o sistema de abastecimento montado pela Cohidro, João Rodrigues vive e trabalha com gado de leite, atividade dependente de água para higienização dos equipamentos de ordenha. “A instalação da encanação de água aqui, através da Cohidro, foi muito importante, porque antes não existia água. No verão mesmo não tinha. Agora a gente usa a água para tudo. É muito importante, pois tomamos banho, lavamos roupa. Tudo com essa água”, destacou.

O geólogo Diego Siqueira reafirma os inúmeros benefícios do acesso à água. “Primeiramente, para a saúde do homem no campo. As comunidades que são abastecidas muitas vezes por barreiros, por tanques, por exemplo, não têm água de qualidade; e a Cohidro chega perfurando os poços profundos que dão essa água de qualidade, beneficiando a saúde do homem do campo com o abastecimento de água para consumo humano. Em outras regiões, a seca atinge as criações de gado, e os animais sofrem bastante. Trazendo essa água, a Cohidro supre essa necessidade. Além da irrigação para as plantações que sofrem por falta d’água ao longo do ano”, conclui.

Última atualização: 5 de julho de 2021 14:50.