Governo promove seminário para discutir uso indiscriminado de agrotóxicos

Equipe da Dirir Cohidro no evento Terezinha Albuquerque (Gedea), João Fonseca (diretor), Mariane e Karla Betyna (estagiárias) – foto Stefânia Leal (Ascom/Cohidro)

O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Olivier Chagas, representou o governador Belivaldo Chagas na manhã desta terça-feira, 18, no auditório do Hotel Radisson, em Aracaju, durante a realização do Seminário sobre “Procedimentos de Segurança no Controle de Vetores e Agrotóxicos”, que tem por finalidade alertar e sensibilizar a sociedade e gestores municipais para os cuidados com o uso indiscriminado dos defensivos químicos, além de incentivar políticas públicas de educação ambiental.

O evento representa mais uma ação do Programa Águas de Sergipe – coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) – no tocante aos cuidados com os agrotóxicos, cujo investimento é de quase R$1 milhão, via operação de crédito com o Banco Mundial, e tem como principais parceiras as secretarias de Estado de Saúde, de Educação, da Agricultura, além de outros intervenientes como a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

Nesse sentido, foi contratada a empresa STCP Engenharia e Projetos para mobilizar e capacitar os agricultores familiares que estão no entorno da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe em 26 municípios, além dos gestores municipais com o intuito de minimizar o uso desses agrotóxicos ou utilizá-los de forma responsável e consciente, sem agredir o meio ambiente, já que um ambiente natural contaminado gera riscos não somente à natureza, mas à saúde pública, como explica o gestor da Semarh.

“A Semarh tem uma ação voltada para a questão dos agrotóxicos dentro do Programa Águas de Sergipe, que é uma ação que buscamos fazer da melhor forma possível. Por isso, envolvemos, além da Semarh, as secretarias de Saúde, Educação e Agricultura. Estamos com essa ação voltada para trabalhar de forma centrada na Bacia do Rio Sergipe, que abrange 26 municípios e buscamos trabalhar com os agricultores, seus familiares, agentes de saúde e professores da zona rural para que possamos envolver ainda mais pessoas nesse longo processo de consciência da problemática dos agrotóxicos”, destacou o gestor.

Ainda segundo Olivier, existe uma cultura nociva dos usos dos agrotóxicos de forma aleatória, sem observar a legislação e o controle técnico. “Nós queremos passar para a sociedade, seja o agricultor familiar ou o que tem um maior negócio na agricultura, uma consciência de que o manejo desse produto precisa ser comedido. A ação de campo tem acontecido já há algum tempo e o governo contratou essa empresa especializada, a STCP, que tem o trabalho de fazer essa mobilização no campo, conversando com os agricultores, fazendo reuniões com as associações e cooperativas. Esse seminário serve para o estado inteiro”, reforça.

A secretária de Estado da Agricultura, Rose Rodrigues, também comunga da opinião de Olivier. Para ela, é muito importante disseminar informação dos malefícios que ocorrem com a aplicação dos defensivos químicos. “Eventos como esses, que alertam sobre os riscos desse produto, da importância de se usar equipamentos para o manejo, são importantes para mitigar os efeitos nocivos, desde a questão ambiental e de saúde pública. O papel do Estado é sensibilizar e construir informações seguras, tanto para o produtor, quanto para o consumidor”, avalia.

Quem também esteve presente foi João Quintiliano, diretor da Cohidro, o qual classificou o evento como “fundamental”. “É muito importante preparar e capacitar as pessoas que estão envolvidas no uso diário dos agroquímicos e agrotóxicos nas áreas dos perímetros irrigados administrados pela Cohidro e que a gente sabe que existe uso contínuo em função das exigências das próprias culturas e da questão econômica. Entendemos que o produtor precisa utilizar esses produtos quando aparecem pragas, mas eles precisam compreender a melhor forma de utilizar e, principalmente, qual produto utilizar”, disse, ao enfatizar a questão do descarte das embalagens que precisam ser feitas de forma adequadas.

Identificação
O vice-presidente da STCP Engenharia e Projetos, Joésio Siqueira, lembrou que o Governo identificou alguns problemas relacionados ao inadequado uso de material químico para a produção agrícola, em especial para a agricultura familiar.

“E isso estava trazendo problemas para a qualidade das águas da bacia do rio Sergipe. Visando conter essa situação, o governo procurou recursos do Banco Mundial para minimizar o uso desse material químico. É esse o trabalho que estamos fazendo. É um processo de gestão integrada, nós não estamos capacitando apenas os agricultores familiares para o adequado uso desses produtos químicos, mas sim aos gestores e grupos de técnicos do governo que lidam diretamente com a agricultura familiar”, afirmou.

O representante de uma cooperativa de agricultores familiares em Moita Bonita, José Joelito Costa Santos, disse que conscientizar as pessoas faz parte do processo de controle, mas ele pede cautela com relação à demonização dos agrotóxicos. “Entendemos que os agrotóxicos causam um impacto muito negativo no meio ambiente e precisa ser muito bem debatido, porque da mesma forma que algumas pessoas acham que ele é prejudicial, ele também pode ser um aliado do agricultor. O importante é a forma como a gente trata o tema. Não vejo o agrotóxico como inimigo, vejo como algo que deve ser melhor trabalhado para que ele possa, sim, ter a função a qual foi criado”.

Palestra
Durante o seminário, ocorreu a palestra da doutora em Saúde Pública Bárbara Geraldino. “O homem, há milhões de anos, se via na natureza como parte constituinte dela. E a agricultura era praticada de forma a não lesionar o meio ambiente, mas hoje esse meio em que vivemos é afetado diretamente pela ação do homem. Quando se fala em sobrevivência é, de fato, aquilo que precisamos apenas para sobreviver com todas as outras espécies”, expôs.

Participação
Participaram do seminário cerca de 400 pessoas, dentre as quais Márcia Feitosa, representante da SES; Pedro Santana, representante da Seed; Aparecida Andrade, representante da Emdagro; além de secretários municipais de Saúde, Educação e Meio Ambiente; coordenadores de Vigilância Epidemiológica; coordenadores de Educação Ambiental das Diretorias Regionais da Educação; e demais autoridades.

Fonte: Ascom/Semarh

Cohidro e engenheiros realizam projeto de automação dos perímetros de Itabaiana

Projeto do PAS é de troca de equipamentos de bombeamento para reduzir as perdas de água, o consumo elétrico e o uso de mão de obra, além do aumento da vida útil das máquinas e da segurança operacional.
EBs possuem maquinário defasado e que exige manutenção constante (foto Jacarecica I /Cohidro)

Tendo entrado em operação no mesmo ano de 1987, os perímetros irrigados da Ribeira e Jacarecica I, ambos implantados pelo Governo do estado em Itabaiana (SE) e até hoje administrados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e irrigação de Sergipe (Cohidro), passaram quase 32 anos operando a partir de uma tecnologia acessível à época, da mesma forma que contavam com uma oferta de água e de energia elétrica menos concorrida com as necessidades do restante a sociedade. Hoje muita coisa mudou e tem sido necessária a substituição dos métodos empregados para irrigar o campo e de operacionalizar a água disposta ao agricultor, desde as bombas d’água até os aspersores.

A mudança já ocorre nos 592 lotes irrigados por estes dois perímetros, com a troca completa no sistema de irrigação que, além de ser automatizado, tem uma saída de água reduzida e regulada à só fornecer a quantidade necessária para a planta crescer, sem desperdícios. O que ainda é regulado por válvulas de controle de pressão em cada uma dessas unidades de produção, resolvendo outro problema que era o da distribuição de água de forma desigual, penalizando aqueles agricultores que tinham plantações mais distantes das estações de bombeamento (EBs).

Esta modernização foi proposta pelos engenheiros da Cohidro no momento em que foi elaborado o plano de ações do Programa Águas de Sergipe (PAS). Financiado pelo Banco Mundial, pretende diminuir o impacto ambiental e recuperar a degradação ocorrida nos mananciais da bacia do rio Sergipe e o que está sendo feito pela empresa corresponde a uma diminuição no consumo de água dos lotes irrigados de até 60%, enquanto que poderá ser reduzida em até 50% a eletricidade necessária para bombear a água de irrigação, desde o reservatório até os campos.

Mas no mesmo programa também foi proposta a contratação de empresa especializada para elaborar um projeto de automação das EBs dos perímetros compreendidos pelo PAS, que hoje operam com máquinas ultrapassadas, de forma manual e sem dispositivos que controlem o bombeamento adequado ao nível de consumo ou acusem distorções na rede de distribuição de água até os lotes, como o caso de vazamentos.

Início dos trabalhos
Os trabalhos para da elaboração de projeto de automação das EBs instaladas em Itabaiana (SE), iniciaram em reunião entre engenheiros da Cohidro e da empresa licitada, a TPF Engenharia, realizada no último dia 5, na sede da estatal em Aracaju (SE). O engenheiro elétrico da Cohidro Ricardo Luiz Lima disse que o encontro alinhou os pontos quanto ao projeto, definindo então as melhorias que são pretendidas.

“Este projeto definirá os equipamentos e conceitos a serem empregados nas três unidades de bombeamento e no escritório administrativo da Ribeira, e que atenderão aos requisitos do que há de mais atual e moderno no mercado industrial de automação e monitoramento à distância. O projeto contemplará a substituição de todos os equipamentos elétricos, mecânicos e hidráulicos, os quais estão em operação há mais de 30 anos e com vida útil esgotada, causando com isso muitas paradas para manutenções corretivas e emergenciais gerando, com isso, gastos excessivos e comprometendo a eficiência do sistema”, explica Ricardo Luiz.

Para o diretor-presidente da Cohidro, Carlos Fernandes de Melo Neto, as mudanças são urgentes e atendem às demandas da comunidade. “Um perímetro irrigado é a infraestrutura fornecida pelo Estado que compreende um reservatório de água de grande porte, as EBs e as adutoras que fazem chegar água até os hidrantes instalados em cada lote. Essa necessidade de diminuir o consumo dos perímetros se deu a partir de que o aumento do consumo humano nas áreas urbanas requereu a captação da água de nossas barragens, contrastando com os fatores climáticos e degradação ambiental que têm diminuindo a oferta das águas que fazem a recarga desses sistemas. Outro fator é o econômico, quando os recursos públicos empregados para fornecer o subsídio da irrigação ao agricultor têm que ser racionalizados, impactando menos no orçamento estadual cada vez mais enxuto para atender todas as áreas sociais”.

Através do projeto, as três EBs inclusas no plano passarão a funcionar por meio de um sistema automatizado. Um dos principais benefícios da substituição do sistema manual é a otimização do uso de energia. “Nós vimos que tem uns equipamentos bem obsoletos e a operação está manual, então nós estamos aqui juntamente com uma equipe multidisciplinar para tentar otimizar o uso da energia, trocar essas bombas e colocar bombas mais eficientes. Porque já vimos que o sistema parcelar já esta sendo trocado nos lotes, e a gente vai fazer a nossa parte, que é a de eficiência energética. O maior insumo que tem em um projeto desses é o custo de energia, esse que é o nosso objetivo” afirma o engenheiro civil Sérgio Luiz Fontes, da TPF Engenharia.

Ricardo Luiz, salienta a economia de energia, com o novo sistema de bombeamento que será implementado. “O projeto de automação visa à melhoria da eficiência no fornecimento de água e que trará uma economia de até 60% no consumo, eliminando as perdas e o desperdício que o atual sistema manual é incapaz de detectar de forma eficaz. Também trará uma maior eficiência no consumo de energia elétrica, pois os novos equipamentos a serem empregados funcionarão de acordo com a demanda de campo evitando que haja um funcionamento de 100% da capacidade operacional durante todo tempo de bombeamento. Com isso, haverá uma economia no consumo de energia que poderá chegar até 50% do que hoje se consome”.

Automatização
Automatizar o processo irá fazer com que o sistema opere de maneira remota através de um centro de operações (CO), que ficará situado no escritório do perímetro da Ribeira com todos os equipamentos necessários a operar as três EBs sem que para isso haja a necessidade da presença de funcionários nas unidades de bombeamento, mas este benefício não trará desligamento de pessoal. “O quadro (de funcionários) fica o mesmo, se você vai automatizar um processo é uma coisa que o homem não podia fazer, nós vamos tirar a pessoa do trabalho braçal e colocar ele numa função mais nobre. E com a automação você evita perdas você, por exemplo, detecta se uma bomba está vibrando antes dela dar problema então você vai lá e troca o rolamento dela senão ela vai quebrar. Isso, a longo prazo, é uma eficiência muito grande e baixa muito o custo do projeto, então isso viabiliza projetos de irrigação”, argumenta o engenheiro Sérgio Fontes.

Outros investimentos do PAS
Diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca Neto, expõe que a elaboração do projeto de automação será com recursos financiados pelo Banco Mundial. “Além dessa ação, existem várias outras em andamento que visam recuperar a capacidade operacional dos perímetros, capacitar produtores, aquisição de equipamentos, reforma de prédios, segurança de barragens, dentre outras que somam investimentos da ordem de R$ 40 milhões nesses Perímetros e barragens”, informou, lembrando que as demais ações do PAS contemplam também o Perímetro Irrigado Jacarecica II, situado entre os municípios sergipanos de Malhador, Riachuelo e Areia Branca.

Dia de campo sobre uso adequado dos agrotóxicos na Ribeira

As quatro primeiras turmas do ‘treinamento e capacitação para o uso adequado dos agrotóxicos’ findaram o curso nesta sexta-feira (7) com um dia de campo, semana em que foram habilitados em torno de 150 produtores irrigantes do Perímetro Irrigado da Ribeira. Ao repetir esse cronograma semanalmente, a as capacitações ao todo atenderão 980 destes agricultores assistidos pela Cohidro através do Programa Águas de Sergipe, ao serem incluídos os inseridos nos perímetros Jacarecica I e II, que abrangem áreas de irrigação pública também de Itabaiana, Malhador (SE), Riachuelo (SE) e Areia Branca (SE)Com as duas aulas e o dia de campo, capacitação será de 12h/aula para cada agricultor.

 

Governo inicia plantio de 600 mil mudas para recuperação de matas ciliares da Bacia do Rio Sergipe

Perímetros irrigados da Ribeira, Jacarecica I e Jacarecica II da Cohidro também serão abrangidos pelo projeto de reflorestamento.

Fotos: Lucas Noronha e Adelvan Nascimento / Semarh

O governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), realizou um ato histórico na manhã desta quinta-feira, 7, ao dar o pontapé inicial para as ações de reflorestamento de matas ciliares que contornam os perímetros irrigados da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe. E o manancial escolhido para começar esse trabalho de recuperação de áreas degradadas foi o Açude da Marcela, situado no município de Itabaiana.

Lá, o gestor da Semarh, Olivier Chagas, acompanhado por diversas autoridades, a exemplo da procuradora da República, Lívia Tinôco, e por alunos de escolas estaduais, moradores, agricultores e empresários da região, explicou que a ação de reflorestamento dessas matas ciliares está sendo possível graças ao Programa Águas de Sergipe, e contempla, além do Açude da Marcela, outros quatros sistemas de irrigação: Poção da Ribeira, Jacarecica I e II e Poxim.

O investimento total, segundo Olivier Chagas, é de R$ 14,8 milhões, via operação de crédito com o Banco Mundial, e serão plantadas 600 mil mudas no entorno desses mananciais.

A ação também objetiva atender a demanda crescente por água, garantindo o aumento da quantidade e da qualidade das águas da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe, contribuindo, inclusive, com o abastecimento hídrico nos municípios de Areia Branca, Itabaiana, Malhador, Campo do Brito, São Cristóvão, Itaporanga D’Ajuda e Riachuelo.

No entorno do Açude da Marcela, por exemplo, serão plantadas 17 mil mudas de árvores nativas do bioma Mata Atlântica. Na solenidade de hoje, foram cultivadas, simbolicamente, 50 mudas.

“Esse ato é de uma importância histórica. Nós estamos hoje trazendo para a região mais de 600 mil mudas de Mata Atlântica. As nossas matas e águas estão acabando. Se a gente continuar com esse processo de degradação, teremos uma crise hídrica em breve. Precisamos de água para tudo. Estamos fazendo uma ação hoje para proteger o futuro. Isso tem uma simbologia muito grande e é importante que os alunos aqui presentes, com seus professores, se conscientizem. Esse exemplo precisa ser seguido pelas futuras gerações”, destacou Olivier Chagas.

O secretário, que também é itabaianense, disse ainda que a Bacia do Rio Sergipe está bastante degradada e, por meio do Programa Águas de Sergipe, a Semarh executa cerca de 80 ações voltadas para proteger esse corpo d’água. “São obras estruturantes as quais visam promover o uso eficiente das águas da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe, aperfeiçoando práticas de manejo do solo e da qualidade do sistema fluvial. Com o Programa, são realizados investimentos especialmente em esgoto, irrigação, drenagem e resíduos sólidos em diversos municípios, despontando como um dos mais importantes projetos desenvolvidos pelo Estado. O programa é fruto de acordo de empréstimo concedido pelo Banco Mundial, avaliado em R$ 117 milhões, sendo R$ 47 milhões em contrapartida já honrados pelo Estado”, frisou o gestor da Semarh.

A procuradora Lívia Tinôco fez questão de participar da solenidade, a qual classificou de “essencial”. “A bacia do rio Sergipe vem sofrendo um processo de degradação e o Programa Águas de Sergipe busca revitalizar e combater esses efeitos. É muito importante que todos os órgãos estejam envolvidos. A bacia do rio Sergipe é federal e o Açude da Marcela é federal também, o qual é gerido pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Ao mesmo tempo, com o apoio do governo do Estado, os ministérios públicos Federal e Estadual vêm acompanhando o desenrolar disso, devido à importância de se fazer a recuperação dessas áreas degradadas. Então, vejo esse tipo de ato como essencial”.

Opinião semelhante tem o prefeito Valmir de Francisquinho. “Eu vejo de fundamental importância fazer esse tipo de ação. Tive a oportunidade de viver a minha infância, ali vizinho, porque meu pai tinha um terreno e nós tomávamos banho lá. Hoje, por conta dos esgotos, que eu sei que está havendo tratamento, está sendo feito o reflorestamento de suas margens. Quero parabenizar o governo do Estado e a Semarh. Isso é importante para a qualidade de vida não apenas daqueles que vivem em Itabaiana, mas daqueles que visitam nossa cidade. É um dever nosso, enquanto seres humanos, recuperar os nossos mananciais. É uma atitude não somente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, mas também da procuradora da República, Lívia Tinôco, que está aqui acompanhando esse trabalho”.

Entusiastas
O superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Aílton Rocha, entusiasta do Águas de Sergipe, também esteve presente durante a solenidade. Para ele, é mais uma ação profícua do Governo, que investe no tratamento e coleta do esgoto de Itabaiana, na drenagem, na modernização dos sistemas dos perímetros irrigados e, agora, com essa ação de reflorestamento da mata ciliar. “Tenho dito que, em regiões tropicais como a nossa, não podemos ter corpos hídricos sem cobertura vegetal. Precisamos dessa cobertura para preservar esses corpos hídricos. Esse ato simbólico e educativo tem uma importância muito grande para a manutenção dos espelhos d’água urbanos. O itabaianense deve se orgulhar desse açude. Parabenizo a Semarh pela iniciativa”, elogiou.

Já o superintendente de Biodiversidade e Florestas da Semarh, Elísio Marinho, lembrou que, no entorno do Açude, serão plantadas mais de 40 espécies de árvores. “Estamos fazendo a retomada da revitalização desse açude. Foram plantadas simbolicamente, 50 mudas hoje, mas a meta é plantar mais de 17 mil mudas nativas da Mata Atlântica, a exemplo de aroeira, cajueiro, pitanga, craibeira, jenipapo. O plantio dessas mudas é o primeiro passo para deixar esse ambiente mais equilibrado”.

Aval técnico
O plantio das mudas está sedo feito pela empresa STPC, que também realiza medidas de mobilização, sensibilização e cercamento das áreas, como explica o diretor da empresa, Aguimar Ferreira.

“No nosso entendimento, é uma ação muito concreta e de grande importância para a população de Sergipe. Estamos trabalhando efetivamente na proteção dos recursos hídricos, recursos esses que são cabais para a qualidade de vida das pessoas. Sinto-me orgulhoso de fazer parte desse projeto e contribuir com o estado para esse avanço na questão da preservação ambiental. Quero ressaltar que contamos muito com a colaboração de todos os produtores dessa área, para que a gente possa, efetivamente, construir um processo positivo, onde, plantar árvores não é reduzir área de produção, plantar árvores é garantir qualidade de água para o futuro. A Semarh está conduzindo isso muito bem, sem prejudicar os agricultores”.

Na torcida
A professora Verena Conceição, da escola estadual Padre Mendonça, levou uma turma de 30 alunos para o plantio das árvores. Segundo ela, o Açude não pode ser desprezado. “Tem muita importância para a gente, porque muitos agricultores acabam plantando aqui perto. Hoje, esse açude está poluído e essa ação vai ajudar na sua revitalização. É importante que os alunos participem desses eventos”.

E o alunado parece que aprendeu a lição. “É muito importante fazer o reflorestamento. Tenho apenas 14 anos e já tenho essa consciência. Vou levar para a vida toda”, afirma Yasmim Varjão, estudante da escola estadual Padre Mendonça e que realizou, ao lado de Olivier e Lívia Tinôco, o primeiro plantio, no caso, de uma aroeira.

Maria José Rezende, 62 anos, professora aposentada, nasceu aos pés do Açude, construído na década de 50. “Nos 60 e 70 era um açude limpo, as pessoas iam pescar sem medo. Confio no Governo para salvar esse nosso patrimônio. Vou ajudar a fiscalizar, pelo menos a parte de sítio que pertence a meu pai, estarei de olho”.

Presenças
Além de alunos e professores das Escolas César Leite, Murilo Braga, Airton Teles, Nestor Carvalho, Rotary, Eduardo Silveira, Padre Mendonça, também prestigiaram o evento o vice-prefeito de Areia Branca, Francisco Chagas; o prefeito de Macambira, Luciano Machado; o secretário de Cultura de Macambira, José Fernando; o professor Marcelo Mendes, diretor do campus da UFS de Itabaiana, Alberto Carvalho; o presidente da Associação Atlética de Itabaiana, Nando; o representante da Acese de Itabaiana, Luiz Bispo; o presidente do Rotary, Carlos Bolero; o representante das Casas Maçônicas, Edivaldo Oliveira; os superintendentes dos Consórcios Públicos de Resíduos Sólidos do Agreste e Centro-Sul, Caio Marcelo e Edivaldo Ribeiro; entre outros.

Fonte: Ascom/Semarh

 

 

#ViaSergipe – entrega de veículos do Águas de Sergipe para Cohidro e Emdagro

O #ViaSergipe destacou a entrega de veículos novos, feita pelo vice-governador @BelivaldoChagas no dia 21, que contempla a Cohidro com 24 unidades, sendo 4 pickups. Na empresa, renovam a frota e reduzem os custos com aluguel de carros, sendo que integram o #ÁguasDeSergipe. Financiado pelo Banco Mundial, o programa visa a adequação e recuperação ambiental das regiões banhadas pelo Rio Sergipe e isso inclui os perímetros irrigados da Cohidro.

 

Sergipe vai a Brasília pleitear recursos para agricultura irrigada, pecuária e combate à seca

Presidente Felizola, deputados Joni Marcos e Fabio Reis, em audiência com o ministro Helder Barbalho – Foto: Ascom/Fábio Reis

Em Brasília, a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e sua subsidiária, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), na terça-feira, dia 8, tiveram audiências no Ministério da Integração Nacional (MIN). Foram tratados a obtenção de recursos para implementação do projeto de irrigação Manoel Dionísio Cruz, em Canindé de São Francisco, no alto sertão sergipano; para a reestruturação dos outros seis perímetros irrigados da Cohidro e ainda em ações de enfrentamento aos efeitos da estiagem prolongada no Estado.

No Manoel Dionísio são previstas a construção de 100 km de adutoras com capacidade para atender 5 mil agricultores familiares. Preliminarmente orçado em R$ 125 milhões, vai desenvolver atividades produtivas em lotes de cinco hectares, voltados para fruticultura irrigada e lotes de 20 a 25 hectares para pecuária leiteira. No projeto serão atendidos 2.300 hectares irrigados, com captação de água do Rio São Francisco. Segundo o diretor-presidente da Cohidro, José Carlos Felizola Filho, o pleito foi bem recebido no MIN.

“Participei da audiência com o secretário de Recurso Hídricos do Ministério, Dr. Ricardo Santa Ritta, onde pleiteamos a liberação de recursos para investimentos em nossos perímetros. O que resultou no compromisso mútuo de agendarmos sua vinda a Sergipe, para conhecer tanto a área para implantação do Manoel Dionísio como os outros polos de irrigação pública geridos pelo Governo do Estado, através da Cohidro”, expôs Felizola.

O presidente da Cohidro esclarece que o processo de reestruturação dos perímetros irrigados já vem acontecendo e têm ações executadas e outras em processo de licitação. “Pelo Proinveste, novas 45 bombas estão reequipando as estações de bombeamento nos perímetros Piauí (Lagarto) e Califórnia (Canindé). O programa está reformando estas instalações, canais de irrigação e barragens. O mesmo se dará via programa ‘Águas de Sergipe’, modernizando e tornando sustentável a captação de água para irrigação na bacia do Rio Sergipe”, completou.

Felizola, com os dos deputados federais Fábio Reis e Jony Marcos, o secretário Esmeraldo Leal (Seagri) e o prefeito de Canindé, Heleno Silva, ainda tiveram audiência com Ministro da Integração, Helder Barbalho. “Levamos os pleitos do Governo do Estado para minimizar os efeitos da grave e prolongada estiagem que nosso Estado atravessa”, finalizou o presidente da Cohidro.

Segundo o secretário Esmeraldo Leal (Seagri), esta ida à Capital Federal faz parte de um conjunto de reuniões que a Cohidro, a Secretária de Agricultura, a Deso (Companhia de Saneamento de Sergipe) e a Defesa Civil Estadual (ligada à Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos – SEIDH) tem tido em Brasília, muitas delas com a presença do governador Jackson Barreto, em função de amenizar, aos sergipanos, os efeitos da pouca incidência de chuvas.

“A reunião teve uma importância muito grande, queria destacar o esforço que o Governo do Estado tem feito em função dessa questão emergencial, tem criado todas as condições para que toda equipe de governo acesse essas questões. Demonstram a unidade dos órgãos, no nosso caso a Seagri e as vinculadas, mas também outras secretarias que podem e devem colaborar com essa questão. Então acabou sendo fundamental. O presidente da Cohidro se posicionou firmemente com relação a importância de termos poços artesianos, principalmente no semiárido sergipano. Além de abastecer ao ser humano, também serve à dessedentação animal”, explicou Esmeraldo.

Ração animal
Ainda com enfoque nos efeitos da estiagem prolongada aos rebanhos sergipanos, Esmeraldo Leal demostrou que, além de água, está sendo necessário ir buscar apoio para a questão nutricional. O que o motivou, na mesma viagem, ir até a sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “A Secretária também se posicionou, em relação a preocupação geral da pauta do Semiárido, ao impacto da seca à ração animal. Tanto a possibilidade de compra de ‘rolão’, mas também a possibilidade de adquirir, através da Conab, milho com preço justo. Então, uma série de ações foram discutidas, todas elas com o apoio do governador, para que a gente amenize essa situação”, concluiu o secretário.

 

Reunião alinha cronograma de execução do ”Águas de Sergipe”

Reunião alinha cronograma de execução do ”Águas de Sergipe”. – Fotos: Ascom/Semarh

Em reunião realizada nesta quarta-feira, 25, gestores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) alinharam o planejamento para execução de ações previstas no programa “Águas de Sergipe”.

“Enviaremos para aprovação as propostas de mudança, que incluem realocação de recurso e a inserção de um componente voltado para a saúde, mais especificamente para ações de prevenção e enfrentamento ao Aedes aegypti”, comenta Everton Teixeira, coordenador da Unidade Técnica de Administração do programa “Águas de Sergipe”.

“Buscamos cumprir as metas. Estamos fazendo as modificações do texto e o interesse é nosso”, destaca o secretário de Estado do Meio Ambiente, Olivier Chagas.

O documento final deverá ser submetido até o fim deste mês à direção do Banco Mundial, em Brasília. Com aprovação, haverá o cumprimento de outras etapas, que inclui o envio para o Governo Federal, que é o avalista do empréstimo, e ao Conselho do Banco, em Washington.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Jackson Barreto recebe missão do Banco Mundial para Programa Águas de Sergipe

missão do Banco Mundial está no estado para inspecionar as ações do Programa Águas de Sergipe, que é financiado pela instituição internacional. Projetos de Sergipe estão com um bom andamento, as licitações estão avançadas e os editais encontram-se próximos de contratar os serviços

A missão do Banco Mundial está no estado para inspecionar as ações do Programa Águas de Sergipe, que é financiado pela instituição internacional. O governador Jackson Barreto ouviu dos técnicos que os projetos de Sergipe estão com um bom andamento, as licitações estão avançadas e os editais encontram-se próximos de contratar os serviços.

O Banco Mundial está investindo U$ 70 milhões, o equivalente a quase R$ 200 milhões, em obras estruturantes na Bacia do Rio Sergipe. O programa prevê a construção do sistema de esgotamento sanitário de Itabaiana e Nossa Senhora das Dores; macrodrenagem de Itabaiana; revitalização dos perímetros irrigados de Jacarecica I e II e Ribeira; e reflorestamento de matas ciliares dos afluentes do Rio Sergipe.

Combate ao Aedes aegypti em Sergipe
Em reunião com o governador, nessa quarta-feira, 4, o representante da missão do Banco Mundial para o Programa Águas de Sergipe, Tadeu Habicallin, informou a intenção da instituição bancária internacional de patrocinar ações na área da saúde. De acordo com Habicallin, o banco vai disponibilizar U$ 8 milhões, o equivalente a R$ 25 milhões, do Águas de Sergipe para serem aplicados na prevenção, combate e acompanhamento das vítimas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do Zika vírus, que provocou microcefalia em centenas de recém-nascidos no país.

 

 

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Fonte: Agência Sergipe de Notícias

 

Em reunião com o Banco Mundial, Jackson garante investimentos para Águas de Sergipe

Foto: Ascom-Cohidro

O programa ‘Águas de Sergipe’ foi tema de audiência entre o governador Jackson Barreto e o diretor do Banco Mundial no Brasil, Martin Raiser, na manhã desta terça-feira, dia 1°, na sede da Instituição em Brasília. Na ocasião, foi discutida também a viabilidade de uma nova operação de crédito para investimentos (DPL II). O governador demonstrou o cumprimento das metas relacionadas aos projetos de saneamento básico e pediu a prorrogação de alguns prazos.

Foto: Ascom-Cohidro

Somente em ações que visam restringir o uso abusivo de água na irrigação, com a adoção de equipamentos de ponta e automação, serão investidos R$ 12 milhões nos três perímetros irrigados da Cohidro inseridos na ba

cia hidrográfica do Rio Sergipe (Ribeira, Jacarecica I e II). Assim, o percentual dos recursos hídricos utilizado pela agricultura será reduzido, fazendo sobrar água para os momentos de maior precisão, tanto no campo quanto na cidade.

 

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Fonte: AGÊNCIA SERGIPE DE NOTÍCIAS

Governo do Estado discute com Banco Mundial andamento do projeto Águas de Sergipe

Jackson discutiu melhorias nas bacias hidrográficas de Sergipe com representantes do Bird e o secretário de Meio Ambiente, Olivier Chagas/ Fotos: Marcos Rodrigues/ASN

No Perímetro Irrigado Jacarecica II estão inseridas no Projeto do PAS, ações de recuperação das matas ciliares de sua barragem. E nos perímetros Jacarecica I e Ribeira, administrados pela Cohidro, o Programa vai promover a substituição de todo sistema de irrigação para microaspersão automatizada, em todos os 592 lotes.

Até sexta-feira, 18, os representantes do banco permanecem em Sergipe avaliando o programa que será concluído em 2017. Ao fim da missão, um relatório será construído e novos ajustes serão discutidos na próxima visita, marcada para março de 2016.

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Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Última atualização: 6 de maio de 2021 19:06.

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